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CIRCUITO DOS CASTELOS # 03: Sacaparte, Penamacor, Monsanto e Penha Garcia

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Trail stats

Distance
106.39 mi
Elevation gain
7,897 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
7,897 ft
Max elevation
2,920 ft
TrailRank 
66 5
Min elevation
1,379 ft
Trail type
Loop
Time
8 hours 33 minutes
Coordinates
4417
Uploaded
August 6, 2021
Recorded
August 2021
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near Alfaiates, Guarda (Portugal)

Viewed 370 times, downloaded 11 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


ALDEIA DE ALFAIATES (RUA DIREITA)

- ROTA DOS CASTELOS
Na Beira Interior, pelas aldeias históricas de Portugal, e mais concretamente de castelo em castelo, pretendeu-se realizar um conjunto de rotas tendo entre elas um ponto comum: o lugar de partida e de chegada.
Juntando referências várias, nomeadamente as Rotas oficiais dos Castelos da Beira Interior e Serra da Estrela, assim como o circuito das Aldeias Históricas de Portugal, escolheu-se a aldeia de Alfaiates como centro estratégico a partir do qual se desenharam 4 rotas diferentes, passíveis de serem realizadas num só dia (cada uma), contemplando cada rota a paragem em povoações com castelos e respetivos percursos pedestres.
As propostas aqui apresentadas resultam de opções pessoais, cujos critérios obedeceram apenas a uma lógica de relação entre tempo de visita e distância percorrida de automóvel, de forma a permitir desfrutar, com um mínimo de qualidade, de cada paragem e consequente visita ao castelo aí edificado, assim como à povoação / aldeia envolvente.
Pela sua localização geográfica (e oferta de alojamento), a aldeia de Alfaiates foi a escolha concertada. Obviamente que outras haverá com idêntica oferta e provável localização mais central e equidistante. Mas esta foi a escolha que se fez, e que aqui fica apenas como indicação (ou sugestão), tendo em conta que este é um site de partilha de experiências. E apenas isso!
Relativamente às 4 rotas percorridas (de carro), estas passaram por um total de 15 castelos (e respetivas povoações / aldeias). Em cada localidade que se visitou, percorreu-se a pé um pequeno circuito que permitiu conhecer a localidade (essencialmente a zona histórica ou a zona urbana dentro de muralhas) e o respetivo castelo, principal motivo da visita.
A titulo de curiosidade, refira-se que nem sempre as expetativas corresponderam à imagem que se tinha do castelo. Umas vezes este desiludia, mas a aldeia revelou-se uma agradável surpresa. Outra vezes aconteceu o oposto. E num ou noutro caso, aldeia e castelo complementaram-se de forma tão harmoniosa, que resultou em experiências deveras gratificantes (casos de Monsanto, Sortelha e Castelo Mendo).
Refira-se, por último, que nos sítios de referência abaixo listados encontra-se variadíssima informação acerca destas rotas (castelos e aldeias históricas). O ideal será cada um desenhar a sua, à medida dos seus interesses e do tempo disponível para a percorrer. E esta partilha pretende apenas ser uma troca de informação. Bom passeio!

Distância total percorrida de carro (aproximada): 572 km
Distância total percorrida a pé (aproximada): 21,4 km
Duração (aproximada): 4 dias
Nº de rotas: 4
Castelos visitados: 15
Aldeias históricas visitadas: 6
Outras povoações visitadas: 9


- SÍTIOS DE REFERÊNCIA:
GR22 - GRANDE ROTA DAS ALDEIAS
BEM VINDO ÀS ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL
ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL
ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL - Center of Portugal
ROTA DOS CASTELOS

- ROTAS:
ROTA DOS CASTELOS # 01: Castelo Rodrigo, Almeida, Castelo Mendo, Castelo Bom e Vilar Maior
ROTA DOS CASTELOS # 02: Belmonte, Sortelha, Sabugal e Vila do Touro
ROTA DOS CASTELOS # 03: Sacaparte, Penamacor, Monsanto e Penha Garcia
ROTA DOS CASTELOS # 04: Alfaiates, Pinhel e Celorico da Beira


CONVENTO DE SACAPARTE (PORTA DO RECINTO EXTERIOR)

- ROTA DOS CASTELOS # 03:
Sacaparte, Penamacor, Monsanto e Penha Garcia
- Partindo da aldeia de Alfaiates, fez-se um pequeno desvio (2,8 kms) na direção oposta è pretendida para fazer uma visita às ruínas do Convento de Sacaparte. A Igreja de Nossa Senhora de Sacaparte tem vindo a ser muito bem recuperada, estando ainda a decorrer os trabalhos de restauro do seu precioso interior. Por coincidência, tivemos uma inesperada oportunidade para visitar esta belíssima igreja, e assim o fizemos. Mas com marcação (em Alfaiates) é possível agendar uma visita. Ao lado do templo estão as ruínas do antigo convento, que ostentam ainda alguns pormenores deveras curiosos. Este conjunto arquitetónico está rodeado por um amplo terreiro, com infra-estruturas preparadas para receber as romarias e as feiras temáticas da região. Muito próximo, encontram-se ainda vestígios arqueológicos de referência, nomeadamente o Dólmen de Sacaparte. Uma visita a todo este conjunto é fundamental, quer pela beleza do interior da igreja, quer pelo valor histórico e patrimonial. Uma excelente surpresa logo ao começar o dia!;
- Após a visita, rumou-se direto a Penamacor, numa viagem de cerca de 55 kms. Entrando na povoação, estacionou-se a viatura no Largo da Biblioteca Municipal e deu-se início a um percurso pedestre, livre e intuitivo, de forma a conhecer esta povoação e o respetivo castelo, também denominado de fortaleza, que na verdade consiste numa Torre de Menagem e alguns troços de muralha, antigos baluartes seiscentistas, com a respetiva porta de entrada para a antiga vila;
- Após percorrerem-se umas tantas ruas e vielas desta povoação, retomou-se a estrada em direção à preciosa e deslumbrante aldeia de Monsanto, uma das aldeias históricas de Portugal, a cerca de 23 kms de distância;
- Aí chegados, tendo em conta que esta aldeia atrai muitos visitantes, para não complicar estacionou-se o carro algures na Avenida Fernando Ramos Rocha, a rua de acesso à aldeia, relativamente próximo da Igreja da Misericórdia / Matriz de Monsanto e, a partir daí, deu-se início a novo percurso pedestre pelas vielas desta deslumbrante aldeia, excecionalmente bem recuperada, plena de edifícios com referências históricas que requerem bastante tempo para serem devidamente apreciados. É um prazer enorme deixarmo-nos "perder" por entre o casario medieval, deambularmos ao acaso, numa constante surpresa e fascínio por esta velha urbe que, à semelhança de Sortelha, continua mágica, misteriosa e sublime! Monsanto é um encanto para os sentidos. O seu emaranhado de ruelas e vielas fazem-nos perder a noção das horas. E isso é muito bom, pois visitá-la leva-nos para uma experiência difícil de explicar por palavras, de tão sensorial e apelativa... é uma experiência para se ter in loco, da qual não nos esqueceremos mais. Um deslumbre! E as ruínas do seu castelo, cujo acesso requer disposição física, remetem-nos para outra época, outro espaço temporal. Pelo caminho mais longo, pode-se ainda passar por vários lugares incríveis, onde ruínas ancestrais e vestígios da passagem humana deixaram marcas profundas, aliadas ao misticismo medieval e lendas locais. Já no alto do enorme afloramento granítico, as imponentes muralhas vigiam a aldeia que se espraia pela encosta sobre os vales circundantes. Percorre-las é testemunhar a história de Portugal. Sentir o seu peso, a sua importância. Tal deleite deve ser "degustado" sem pressa, com tempo e calma, pois todo este lugar conserva a aura mágica e misteriosa que se espera de um castelo e aldeia medievais. Monsanto é delicioso, é uma memória viva da qual trazemos as melhores recordações, um dos lugares a que apetece voltar... e voltar. E sabermos que a cada novo regresso, algo nos irá surpreender outra vez. E não há muitos sítios assim!;
- Penha Garcia, o próximo destino, dista de Monsanto cerca de 11,5 kms, pelo que a viagem foi rápida. Aí chegados, estacionou-se o carro no Parque de Estacionamento no fim da Avenida 25 de abril, junto ao "Tanque de Guerra", uma memória da revolução dos cravos e deu-se início ao último percurso desta 3ª etapa. Deambulando pelas estreitas artérias da aldeia, subimos na direção do castelo, passando por vários pontos de interesse. Para aceder a este é necessário empreender uma subida mais acentuada, que felizmente é aliviada por alguns degraus, muitos deles escavados na própria rocha. O castelo resume-se a uma torre e alguma muralha circundante, assemelhando-se mais a uma pequena fortificação de vigia. Mas as vistas de 360º são qualquer coisa de incrível e o esforço para aí chegar é amplamente compensado;
- Após esta última paragem, retoma-se o trajeto de regresso ao ponto de partida. Foi mais um bom conjunto de castelos e povoações, nesta terceira rota, depois de outro cansativo e quente dia de viagem, com várias paragens e quatro percursos pedonais. O regresso a Alfaiates, a nossa base logística, estava a 79 kms de distância. Mas quando trazemos a alma cheia, sobretudo com Monsanto na memória, a viagem, mesmo num dia muito quente, passa a correr. E o merecido descanso, na excelente unidade de alojamento local, as "Casas do Torreão", cuja informação pode ser adquirida AQUI fará toda a diferença.

- CASTELOS:
PERCURSO DO CASTELO DE PENAMACOR
PERCURSO DO CASTELO DE MONSANTO
PERCURSO DO CASTELO DE PENHA GARCIA


CASTELO DE PENAMACOR

- ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL
Podem ser pontos ínfimos no mapa-mundo, mas graças a elas mudou-se o destino de Portugal. Com localizações estratégicas junto da fronteira espanhola, as aldeias históricas são fruto do trabalho de diversas gerações de reis que se encarregaram de povoar e fortificar aquela região.
Com destaque para D. Afonso Henriques, fundador do Condado Portucalense, e para D. Dinis, o rei que assinou o tratado que viria a fixar a fronteira com Espanha, hoje a mais antiga da Europa, foram muitos os governantes que construíram castelos e muralhas, outorgaram cartas de foral e ofereceram privilégios a quem ali se fixasse. Porque em terra sem povo é fácil instalar-se o inimigo, mas não nestas terras onde tantas batalhas tiveram lugar. Em cada vitória adivinhava o povo um milagre, logo dando origem à construção de uma capela ou igreja. Em cada episódio nascia uma lenda, envolvendo numa aura mágica a Beira portuguesa. E assim século após século se foi construindo, destruindo e voltando a construir um património que hoje continua a invocar toda a História de Portugal. Venha descobri-lo em Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso.
Tal como no Portugal medieval estas aldeias se aliavam para combater o inimigo, hoje aliam-se para combater os efeitos da passagem do tempo e da desertificação. A Rede das Aldeias Históricas veio dar ao interior da região centro de Portugal uma estratégia de desenvolvimento e valorização centrada nos valores da História, Cultura e Património. O que começou por parecer um mero conjunto de obras públicas – com a recuperação de fachadas e de telhados das habitações, arranjos urbanísticos, melhoria de acessos e beneficiação de monumentos – acabou por se revelar uma recuperação das aldeias, não apenas enquanto espaços físicos mas enquanto conjuntos simbólicos, capaz de promover a economia, dando oportunidades de intervenção a actores locais, mas também de estimular socialmente a região. As caras tantas vezes envelhecidas da gente que permaneceu na aldeia cruzam-se hoje com as de milhares de visitantes que vêm à procura de uma aventura pelo passado e da alma da Beira portuguesa.
Fundadas numa região repleta de valores naturais, a Beira portuguesa, as Aldeias Históricas gozam da proximidade da Serra da Marofa, do Parque Natural da Serra da Estrela, da Gardunha e da Reserva Natural da Malcata. Com um enquadramento assim, ninguém resiste a explorar os inúmeros percursos entre aldeias, aproveitando para um passeio a pé, de bicicleta ou de automóvel. Deixe-se inspirar pela paisagem de cortar a respiração e aproveite para provar alguns dos mais característicos produtos regionais. Também nos queijos, no vinho, no cabrito, no borrego, nos enchidos e no azeite típicos da região centro de Portugal se encontram vestígios da história. Depois, visite os centros históricos e o seu património religioso, arquitectura popular, palácios e casas senhoriais, castelos, muralhas e fossos, pelourinhos, prisões e casas de câmara. Deixe-se transportar ao Portugal Medieval, mas também aos Descobrimentos, à Restauração, às Invasões Francesas ou até à pré-história. E não pretenda ver tudo de uma vez. Um dia, é certo que vai querer voltar às Aldeias Históricas de Portugal.


CASTELO DE MONSANTO

- CASTELOS DE PORTUGAL
Falar em castelos e fortalezas é sempre um convite à imaginação e a viagens ao passado. Estas construções lembram outras eras, histórias de cavaleiros e princesas encantadas, lendas e episódios da História de Portugal.
Locais estratégicos para a defesa do território, cenários de lendas e episódios de grande relevância histórica ou espaços privilegiados para contemplar a paisagem, os castelos e as respetivas povoações merecem ser visitados não apenas uma vez, mas em muitas ocasiões, já que há sempre algo novo para descobrir.
Os castelos em Portugal estão espalhados por várias regiões do país e são verdadeiros monumentos. Entrar neles é uma forma de voltar no tempo e imaginar como era viver ali, além das batalhas que já foram disputadas nas suas muralhas.
A maioria dos castelos em Portugal não eram residências, mas sim fortificações, com grandes torres, feitas com a função de vigiar e também de proteger nas batalhas para defender as fronteiras.
Ao longo da história, muitos foram completamente destruídos. Mas felizmente ainda existem muitos castelos em Portugal que se podem visitar. É ver os seus muros, as altas torres, as suas alamedas e evocar uma era diferente: cheia de batalhas, linhagens antigas e lendas. Os castelos são uma das construções históricas que despertam mais paixões, pela sua arquitetura espetacular, mas também pelos enclaves onde foram construídos, a maioria com vistas esplêndidas. Esses castelos são o cenário perfeito para improvisar uma viagem medieval por Portugal.


CASTELO DE PENHA GARCIA

- BEIRA INTERIOR (ALTA E BAIXA)
A Beira Interior é uma das regiões incluídas na proposta de sete regiões para a Regionalização de Portugal. De modo informal, é desde há muito uma designação habitual para a parte interior das Beiras, ao ponto de ter sido empregue no nome oficial de uma universidade pública portuguesa sediada na cidade da Covilhã, a Universidade da Beira Interior. Resulta da moderna união da antiga província da Beira Baixa, com a Beira Trasmontana (parte da antiga província da Beira Alta correspondente, grosso modo, ao distrito da Guarda (excetuando o concelho de Vila Nova de Foz Côa pertencente à antiga província de Trás-os-Montes e Alto Douro).

A Beira Alta é uma província histórica (ou região natural) situada na região do Centro de Portugal. Foi criada, em 1832, por subdivisão da antiga província da Beira, passando a ser constituída pelas comarcas de Viseu, Lamego e Trancoso. A província dispunha de um representante do governo central - o prefeito - e de um órgão eleito localmente - a junta geral de província. Nas comarcas que não eram sede de província, existiam subprefeitos, que representavam o prefeito. A sua capital é Viseu.
Pela reforma administrativa de 1835, o país, passou a ser dividido em distritos. A Província da Beira Alta manteve-se, mas apenas como unidade estatística e de referência regional. Os seus limites correspondiam aos do distrito de Viseu.
A Província da Beira Alta foi restaurada, como unidade administrativa, em 1936, agora incluindo, além do distrito de Viseu, o distrito da Guarda. Esta nova divisão em províncias baseou-se numa estudo geográfico que dividia, Portugal Continental, em 13 "regiões naturais", entre as quais, a Beira Alta e a Beira Transmontana. A nova província da Beira Alta foi criada pela reunião daquelas duas regiões naturais, embora para a maioria dos geógrafos, esta união artificial se tratasse de um erro crasso. A reacção das populações da Beira Transmontana (que englobava todo o distrito da Guarda excepto o concelho de Vila Nova de Foz Côa) não se fez esperar, tendo estas inclusive produzido e enviado um abaixo-assinado com mais de 50 mil assinaturas, em pleno Estado Novo, ao próprio António Oliveira Salazar, reivindicando a criação de uma província diferente da Beira Alta, a que chamavam Beira Serra. As províncias de 1936 praticamente nunca tiveram qualquer atribuição prática, e desapareceram do vocabulário administrativo (mas não do vocabulário quotidiano dos portugueses) com a entrada em vigor da Constituição de 1976. Atualmente é uma das 11 províncias históricas de Portugal. O seu território encontra-se repartido pelas regiões Norte e Centro, pertencendo a parte da sub-região do Douro e à totalidade das sub-regiões das Beiras e Serra da Estrela (antiga Beira Interior Norte), Viseu Dão-Lafões, bem como ainda uma pequena parte da CIM Região de Coimbra, em tempos subdividida na região do Pinhal Interior Norte.

A Beira Baixa é uma província histórica (ou região natural) situada na região do Centro de Portugal, originalmente criada no século XIX a partir de parte do território da anterior Província da Beira. A Beira Baixa abrange as sub-regiões da Beira Interior Sul e da Beira Interior Norte, da Cova da Beira e parcialmente do Pinhal Interior Sul e Pinhal Interior Norte, englobando grande parte do Distrito de Castelo Branco. Na reforma administrativa de 1936 foi novamente criada uma divisão chamada Província da Beira Baixa. Esta nova província abrange agora só a parte interior sul da antiga Província da Beira, ou seja, aproximadamente o actual Distrito de Castelo Branco. No entanto, as províncias de 1936 praticamente nunca tiveram qualquer atribuição mas são utilizadas diariamente no quotidiano dos portugueses e compreendem uma província histórica de Portugal.
Para alguns geógrafos, esta província, em conjunto com a Beira Transmontana, formava uma unidade geográfica maior: a Beira Interior.

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 2,724 ft
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Alfaiates

PictographReligious site Altitude 2,804 ft
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Convento de Sacaparte

A vocação religiosa deste local tem, segundo diversas lendas alusivas à invocação de Sacaparte, origens muito remotas. Na sua génese estão, invariavelmente, as disputas entre portugueses e castelhanos. A igreja existia, com certeza, em 1332, tendo sido edificada, muito possivelmente, sobre as ruínas de uma outra, de época anterior. O templo conheceu um novo impulso no reinado de D. João V, quando, em 1726, este monarca doou a ermida aos Padres da Congregação de S. Camilo de Lelis, também conhecidos por Congregados de Tomina, onde nasceu a primeira casa da congregação. Já existiam as hospedarias e o hospital, pelo que os religiosos apenas edificaram o convento e reformaram a igreja. Em 1752 abria o seminário. A romaria a Nossa Senhora de Sacaparte era muito conhecida e da devoção das populações limítrofes e de outras zonas mais afastadas. A igreja, com fachada em empena, é aberta por portal de verga recta, ladeado por pilastras e encimado por entablamento e frontão de volutas interrompido pelo nicho central. Este, de volta perfeita, é enquadrado por motivos vegetalistas. No mesmo eixo, a janela do coro, com base assente sobre mísulas, exibe remate de enrolamentos que coincidem com a empena. No seu interior, três naves de quatro tramos, assentes em pilares de secção quadrada e octogonal, acolhiam os peregrinos. As ruínas do antigo convento deixam adivinhar um espaço de planta rectangular, com ritmo de vãos simétrico. A albergaria apresenta planimetria longitudinal, com fachada principal seccionada por pilastras, destacando-se, no interior, a abóbada de arestas de tijolo. O cruzeiro, com capitel rematado por querubins, termina em cruz com a representação de Cristo sobre o crânio de Adão e a inscrição INRI. O recinto é delimitado, a Sul, pelos alpendres da feira.

PictographWaypoint Altitude 2,069 ft
Photo ofMonsanto

Monsanto

PictographWaypoint Altitude 1,866 ft
Photo ofPenamacor

Penamacor

PictographWaypoint Altitude 1,701 ft
Photo ofPenha Garcia

Penha Garcia

Comments  (4)

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Dec 7, 2021

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    Que etapa fantástica! Visitar Sacaparte foi uma oportunidade excelente. E Monsanto é simplesmente incrível!! Tenho que lá voltar. Incrível, mesmo.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 7, 2021

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Sacaparte e Monsanto foram, sem dúvida, os pontos altos desta etapa. Abraço!

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Dec 14, 2021

    I have followed this trail  View more

    Esta etapa foi fantástica. Sobretudo pela excelente surpresa de poder visitar Sacaparte e a inolvidável Monsanto, uma jóia muito bem preservada! Gostei!!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 15, 2021

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho. Foi uma excelente etapa. E a visita a Sacaparte foi mesmo uma ótima oportunidade. Abraço!

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