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CIRCUITO DOS CASTELOS 04: Alfaiates, Pinhel e Celorico da Beira

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Trail stats

Distance
70.52 mi
Elevation gain
3,786 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
4,882 ft
Max elevation
2,886 ft
TrailRank 
52 5
Min elevation
1,374 ft
Trail type
One Way
Time
3 hours 14 minutes
Coordinates
1894
Uploaded
August 8, 2021
Recorded
August 2021
  • Rating

  •   5 2 Reviews
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near Alfaiates, Guarda (Portugal)

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


CASTELO DE ALFAIATES

- ROTA DOS CASTELOS
Na Beira Interior, pelas aldeias históricas de Portugal, e mais concretamente de castelo em castelo, pretendeu-se realizar um conjunto de rotas tendo entre elas um ponto comum: o lugar de partida e de chegada.
Juntando referências várias, nomeadamente as Rotas oficiais dos Castelos da Beira Interior e Serra da Estrela, assim como o circuito das Aldeias Históricas de Portugal, escolheu-se a aldeia de Alfaiates como centro estratégico a partir do qual se desenharam 4 rotas diferentes, passíveis de serem realizadas num só dia (cada uma), contemplando cada rota a paragem em povoações com castelos e respetivos percursos pedestres.
As propostas aqui apresentadas resultam de opções pessoais, cujos critérios obedeceram apenas a uma lógica de relação entre tempo de visita e distância percorrida de automóvel, de forma a permitir desfrutar, com um mínimo de qualidade, de cada paragem e consequente visita ao castelo aí edificado, assim como à povoação / aldeia envolvente.
Pela sua localização geográfica (e oferta de alojamento), a aldeia de Alfaiates foi a escolha concertada. Obviamente que outras haverá com idêntica oferta e provável localização mais central e equidistante. Mas esta foi a escolha que se fez, e que aqui fica apenas como indicação (ou sugestão), tendo em conta que este é um site de partilha de experiências. E apenas isso!
Relativamente às 4 rotas percorridas (de carro), estas passaram por um total de 15 castelos (e respetivas povoações / aldeias). Em cada localidade que se visitou, percorreu-se a pé um pequeno circuito que permitiu conhecer a localidade (essencialmente a zona histórica ou a zona urbana dentro de muralhas) e o respetivo castelo, principal motivo da visita.
A titulo de curiosidade, refira-se que nem sempre as expetativas corresponderam à imagem que se tinha do castelo. Umas vezes este desiludia, mas a aldeia revelou-se uma agradável surpresa. Outra vezes aconteceu o oposto. E num ou noutro caso, aldeia e castelo complementaram-se de forma tão harmoniosa, que resultou em experiências deveras gratificantes (casos de Monsanto, Sortelha e Castelo Mendo).
Refira-se, por último, que nos sítios de referência abaixo listados encontra-se variadíssima informação acerca destas rotas (castelos e aldeias históricas). O ideal será cada um desenhar a sua, à medida dos seus interesses e do tempo disponível para a percorrer. E esta partilha pretende apenas ser uma troca de informação. Bom passeio!

Distância total percorrida de carro (aproximada): 572 km
Distância total percorrida a pé (aproximada): 21,4 km
Duração (aproximada): 4 dias
Nº de rotas: 4
Castelos visitados: 15
Aldeias históricas visitadas: 6
Outras povoações visitadas: 9


- SÍTIOS DE REFERÊNCIA:
GR22 - GRANDE ROTA DAS ALDEIAS
BEM VINDO ÀS ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL
ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL
ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL - Center of Portugal
ROTA DOS CASTELOS

- ROTAS:
ROTA DOS CASTELOS # 01: Castelo Rodrigo, Almeida, Castelo Mendo, Castelo Bom e Vilar Maior
ROTA DOS CASTELOS # 02: Belmonte, Sortelha, Sabugal e Vila do Touro
ROTA DOS CASTELOS # 03: Sacaparte, Penamacor, Monsanto e Penha Garcia
ROTA DOS CASTELOS # 04: Alfaiates, Pinhel e Celorico da Beira


TORRE DE MENAGEM (CASTELO DE PINHEL)

- ROTA DOS CASTELOS # 04:
Alfaiates, Pinhel e Celorico da Beira
- Este foi o último circuito realizado. Numa segunda fase, efetuar-se-ão os restantes, de forma a completar a Rota dos Castelos previamente desenhada;
- Como Alfaiates foi a nossa residência e base logística durante este breve período de tempo, optamos por não realizar um percurso exclusivamente na aldeia, mas antes conjuga-lo com um PR local, mais concretamente o PR4 SBG - Percurso de Vilares. Por conseguinte, o Percurso do Castelo de Alfaiates pode ser consultado AQUI;
- Partindo da aldeia de Alfaiates, rumou-se direto a Pinhel, numa viagem de cerca de 68 kms. Entrando na povoação, estacionou-se a viatura no parque de estacionamento da rua Tenente Valadim e deu-se início a um percurso pedestre, livre e intuitivo, de forma a conhecer esta povoação e o respetivo castelo, nomeadamente as suas Torres de Menagem, e alguns troços de muralha, com as respetivas portas de entrada para a antiga vila;
- Após percorrerem-se umas tantas ruas e vielas desta povoação, retomou-se a estrada em direção a Celorico da Beira, a cerca de 45 kms de distância;
- Aí chegados, estacionou-se o carro no Largo do Tabulado e, a partir daí, deu-se início ao último percurso pedestre deste circuito pelas vielas desta povoação, onde se encontram vários edifícios com referências históricas que requerem algum tempo para serem devidamente apreciados. Deambulando pelas suas artérias, subimos na direção do castelo, passando por vários pontos de interesse. O castelo apresenta uma muralha circundante, com uma Torre de Menagem muito bem conservada. Dentro do seu espaço, é possível realizar um belo passeio, subindo às muralhas e percorrendo-as, de forma a usufruir das vistas privilegiadas;
- Após esta última paragem, regressou-se à estrada, desta vez em direção ao norte, mais propriamente de regresso a casa. A segunda parte deste circuito ficará para outra altura!

- CASTELOS:
PERCURSO DO CASTELO DE ALFAIATES
PERCURSO DO CASTELO DE PINHEL
PERCURSO DO CASTELO DE CELORICO DA BEIRA


CASTELO DE CELORICO DA BEIRA

- ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL
Podem ser pontos ínfimos no mapa-mundo, mas graças a elas mudou-se o destino de Portugal. Com localizações estratégicas junto da fronteira espanhola, as aldeias históricas são fruto do trabalho de diversas gerações de reis que se encarregaram de povoar e fortificar aquela região.
Com destaque para D. Afonso Henriques, fundador do Condado Portucalense, e para D. Dinis, o rei que assinou o tratado que viria a fixar a fronteira com Espanha, hoje a mais antiga da Europa, foram muitos os governantes que construíram castelos e muralhas, outorgaram cartas de foral e ofereceram privilégios a quem ali se fixasse. Porque em terra sem povo é fácil instalar-se o inimigo, mas não nestas terras onde tantas batalhas tiveram lugar. Em cada vitória adivinhava o povo um milagre, logo dando origem à construção de uma capela ou igreja. Em cada episódio nascia uma lenda, envolvendo numa aura mágica a Beira portuguesa. E assim século após século se foi construindo, destruindo e voltando a construir um património que hoje continua a invocar toda a História de Portugal. Venha descobri-lo em Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso.
Tal como no Portugal medieval estas aldeias se aliavam para combater o inimigo, hoje aliam-se para combater os efeitos da passagem do tempo e da desertificação. A Rede das Aldeias Históricas veio dar ao interior da região centro de Portugal uma estratégia de desenvolvimento e valorização centrada nos valores da História, Cultura e Património. O que começou por parecer um mero conjunto de obras públicas – com a recuperação de fachadas e de telhados das habitações, arranjos urbanísticos, melhoria de acessos e beneficiação de monumentos – acabou por se revelar uma recuperação das aldeias, não apenas enquanto espaços físicos mas enquanto conjuntos simbólicos, capaz de promover a economia, dando oportunidades de intervenção a actores locais, mas também de estimular socialmente a região. As caras tantas vezes envelhecidas da gente que permaneceu na aldeia cruzam-se hoje com as de milhares de visitantes que vêm à procura de uma aventura pelo passado e da alma da Beira portuguesa.
Fundadas numa região repleta de valores naturais, a Beira portuguesa, as Aldeias Históricas gozam da proximidade da Serra da Marofa, do Parque Natural da Serra da Estrela, da Gardunha e da Reserva Natural da Malcata. Com um enquadramento assim, ninguém resiste a explorar os inúmeros percursos entre aldeias, aproveitando para um passeio a pé, de bicicleta ou de automóvel. Deixe-se inspirar pela paisagem de cortar a respiração e aproveite para provar alguns dos mais característicos produtos regionais. Também nos queijos, no vinho, no cabrito, no borrego, nos enchidos e no azeite típicos da região centro de Portugal se encontram vestígios da história. Depois, visite os centros históricos e o seu património religioso, arquitectura popular, palácios e casas senhoriais, castelos, muralhas e fossos, pelourinhos, prisões e casas de câmara. Deixe-se transportar ao Portugal Medieval, mas também aos Descobrimentos, à Restauração, às Invasões Francesas ou até à pré-história. E não pretenda ver tudo de uma vez. Um dia, é certo que vai querer voltar às Aldeias Históricas de Portugal.


PINHEL (PORMENOR DO PERCURSO)

- CASTELOS DE PORTUGAL
Falar em castelos e fortalezas é sempre um convite à imaginação e a viagens ao passado. Estas construções lembram outras eras, histórias de cavaleiros e princesas encantadas, lendas e episódios da História de Portugal.
Locais estratégicos para a defesa do território, cenários de lendas e episódios de grande relevância histórica ou espaços privilegiados para contemplar a paisagem, os castelos e as respetivas povoações merecem ser visitados não apenas uma vez, mas em muitas ocasiões, já que há sempre algo novo para descobrir.
Os castelos em Portugal estão espalhados por várias regiões do país e são verdadeiros monumentos. Entrar neles é uma forma de voltar no tempo e imaginar como era viver ali, além das batalhas que já foram disputadas nas suas muralhas.
A maioria dos castelos em Portugal não eram residências, mas sim fortificações, com grandes torres, feitas com a função de vigiar e também de proteger nas batalhas para defender as fronteiras.
Ao longo da história, muitos foram completamente destruídos. Mas felizmente ainda existem muitos castelos em Portugal que se podem visitar. É ver os seus muros, as altas torres, as suas alamedas e evocar uma era diferente: cheia de batalhas, linhagens antigas e lendas. Os castelos são uma das construções históricas que despertam mais paixões, pela sua arquitetura espetacular, mas também pelos enclaves onde foram construídos, a maioria com vistas esplêndidas. Esses castelos são o cenário perfeito para improvisar uma viagem medieval por Portugal.


CELORICO DA BEIRA (PORMENOR DO PERCURSO)

- BEIRA INTERIOR (ALTA E BAIXA)
A Beira Interior é uma das regiões incluídas na proposta de sete regiões para a Regionalização de Portugal. De modo informal, é desde há muito uma designação habitual para a parte interior das Beiras, ao ponto de ter sido empregue no nome oficial de uma universidade pública portuguesa sediada na cidade da Covilhã, a Universidade da Beira Interior. Resulta da moderna união da antiga província da Beira Baixa, com a Beira Trasmontana (parte da antiga província da Beira Alta correspondente, grosso modo, ao distrito da Guarda (excetuando o concelho de Vila Nova de Foz Côa pertencente à antiga província de Trás-os-Montes e Alto Douro).

A Beira Alta é uma província histórica (ou região natural) situada na região do Centro de Portugal. Foi criada, em 1832, por subdivisão da antiga província da Beira, passando a ser constituída pelas comarcas de Viseu, Lamego e Trancoso. A província dispunha de um representante do governo central - o prefeito - e de um órgão eleito localmente - a junta geral de província. Nas comarcas que não eram sede de província, existiam subprefeitos, que representavam o prefeito. A sua capital é Viseu.
Pela reforma administrativa de 1835, o país, passou a ser dividido em distritos. A Província da Beira Alta manteve-se, mas apenas como unidade estatística e de referência regional. Os seus limites correspondiam aos do distrito de Viseu.
A Província da Beira Alta foi restaurada, como unidade administrativa, em 1936, agora incluindo, além do distrito de Viseu, o distrito da Guarda. Esta nova divisão em províncias baseou-se numa estudo geográfico que dividia, Portugal Continental, em 13 "regiões naturais", entre as quais, a Beira Alta e a Beira Transmontana. A nova província da Beira Alta foi criada pela reunião daquelas duas regiões naturais, embora para a maioria dos geógrafos, esta união artificial se tratasse de um erro crasso. A reacção das populações da Beira Transmontana (que englobava todo o distrito da Guarda excepto o concelho de Vila Nova de Foz Côa) não se fez esperar, tendo estas inclusive produzido e enviado um abaixo-assinado com mais de 50 mil assinaturas, em pleno Estado Novo, ao próprio António Oliveira Salazar, reivindicando a criação de uma província diferente da Beira Alta, a que chamavam Beira Serra. As províncias de 1936 praticamente nunca tiveram qualquer atribuição prática, e desapareceram do vocabulário administrativo (mas não do vocabulário quotidiano dos portugueses) com a entrada em vigor da Constituição de 1976. Atualmente é uma das 11 províncias históricas de Portugal. O seu território encontra-se repartido pelas regiões Norte e Centro, pertencendo a parte da sub-região do Douro e à totalidade das sub-regiões das Beiras e Serra da Estrela (antiga Beira Interior Norte), Viseu Dão-Lafões, bem como ainda uma pequena parte da CIM Região de Coimbra, em tempos subdividida na região do Pinhal Interior Norte.

A Beira Baixa é uma província histórica (ou região natural) situada na região do Centro de Portugal, originalmente criada no século XIX a partir de parte do território da anterior Província da Beira. A Beira Baixa abrange as sub-regiões da Beira Interior Sul e da Beira Interior Norte, da Cova da Beira e parcialmente do Pinhal Interior Sul e Pinhal Interior Norte, englobando grande parte do Distrito de Castelo Branco. Na reforma administrativa de 1936 foi novamente criada uma divisão chamada Província da Beira Baixa. Esta nova província abrange agora só a parte interior sul da antiga Província da Beira, ou seja, aproximadamente o actual Distrito de Castelo Branco. No entanto, as províncias de 1936 praticamente nunca tiveram qualquer atribuição mas são utilizadas diariamente no quotidiano dos portugueses e compreendem uma província histórica de Portugal.
Para alguns geógrafos, esta província, em conjunto com a Beira Transmontana, formava uma unidade geográfica maior: a Beira Interior.

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 2,723 ft
Photo ofAlfaiates

Alfaiates

PictographWaypoint Altitude 1,623 ft
Photo ofCelorico da Beira

Celorico da Beira

PictographWaypoint Altitude 2,072 ft
Photo ofPinhel

Pinhel

Comments  (4)

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Dec 7, 2021

    I have followed this trail  View more

    A última etapa desta rota, pelo menos para já... Pinhel foi uma surpresa ótima!
    Depois desta primeira ronda, fico com grandes expetativas para a próxima, pois esta foi uma excelente forma de conhecer e visitar alguns dos nossos castelos. Grande abraço!!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 7, 2021

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Esta rota serviu para aguçar o apetite... venha a próxima! Um grande abraço!

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Dec 14, 2021

    I have followed this trail  View more

    A última etapa desta rota dos castelos, um bom projeto para dar continuidade. E alguns locais para revisitar!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 14, 2021

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho. Espero que seja para breve a próxima rota, pois ainda ficaram muitos castelos fantásticos por visitar! Grande abraço!

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