13ª etapa: 05/10 – Ponte de Ulla / Santiago - CAMINHO SANTIAGO: GEIRA ROMANA; CAMIÑO MIÑOTO RIBEIRO; CAMIÑO VREEIRO

GEIRA ROMANA: Geira é o nome pela qual é conhecida a via de comunicação, construída pelo império romano, na dinastia dos flávios, que ligava Braga a Astorga e que passa no concelho de Terras de Bouro numa extensão de cerca de 30 km (milhas XIV e XXXIV). Estas vias, cujo traçado era muitíssimo bem estruturado, não tinham descidas/ subidas acentuadas e o seu uso foi mantido muito para além da queda do império romano, tendo sido integrados nos caminhos de Santiago e percorrida por milhares de romeiros e utilizada até cerca do início do séc. XX. Assinalamos a existência de um magnífico espólio de marcos miliários no concelho, distribuídos ao longo da via. Estes marcos miliários serviam para indicar a distância, em milhas, à capital da província, mas também para homenagearem os imperadores romanos. A construção destas vias era de extrema importância para o império romano, pois, para além dos variados usos para que serviam, o mais importante era, sem dúvida, a passagem dos seus exércitos, numa altura em que as conquistas eram de importância máxima para o crescimento e manutenção do império. CAMIÑO MIÑOTO RIBEIRO El Camino Xacobeo Miñoto-Ribeiro es uno de los caminos más antiguos que iban hacia Santiago de Compostela. Peregrinos y comerciantes se servían de él, tal y como se resalta en abundantes documentos históricos. La ruta aglutina los principales recursos de la provincia de Ourense, paisajes, historia, termalismo... A su paso por la provincia de Ourense transcurre por los ayuntamientos de Padrenda, Pontedeva, Cortegada, Arnoia, Ribadavia, Beade, Cenlle, Leiro, Boborás e Beariz. CAMIÑO VREEIRO O camiño denominado tautoloxicamente Vreeiro era unha ruta medieval utilizada polos arrieiros para levar o viño do Ribeiro a Compostela, pero na súa orixe está ademais unha das rutas de peregrinación máis utilizada polos camiñantes que do norte de Portugal se dirixían tamén á cidade do Apóstolo. Por Terra de Montes e Tabeirós deixa unha interesante pegada do enorme significado e trascendencia que tiñan tanto o comercio coma a relixión na Idade Media e na Idade Moderna por estas terras.