2/2 GRANDE ROTA DO PARQUE NATURAL DO ALVÃO 2024
near Lamas de Olo, Coimbra (Portugal)
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GRANDE ROTA DO PARQUE NATURAL DO ALVÃO 2024
Decorridos quatro anos, voltamos ao Parque Natural do Alvão para a quinta edição da Grande Rota criada pelos “Caminhantes” em 2015 neste magnifico Parque Natural. Nesta edição, realizado na sua totalidade dentro do Parque Natural, introduzimos profundas alterações ao percurso, principalmente na segunda etapa, evitando assim a descida do Alto do Vaqueiro até à EN304, troço mais difícil das edições anteriores, devido à densa vegetação de carqueja e giestas e sem qualquer trilho definido.
Trata-se de um percurso circular, com início e fim em Ermelo (Rua Principal), NÃO SINALIZADO, com a extensão de aproximadamente 40Km, realizado em dois dias, com pernoita em Lamas de Olo. Está inserido no Parque Natural do Alvão que oferece paisagens de rara beleza, permitindo o contacto com o mundo rural e um vasto património natural e cultural.
O Parque Natural do Alvão é uma área predominantemente natural, com um grande valor paisagístico, para o qual contribui a diversidade e riqueza do seu património natural. Esta área possui encantos naturais de grande valor, com destaque para as cascatas, que se podem encontrar ao longo do rio e numerosas lagoas e ribeiros de água límpida, as formas geológicas resultantes da erosão dos granitos.
Ao longo do trilho, podem observar-se paisagens de montanha: baldios rochosos e agrestes utilizados normalmente para pastagens do gado, grandes prados naturais de abundante riqueza florística e faunística, uma paisagem humanizada, onde é possível observar os campos agrícolas utilizados pelo Homem, normalmente localizados próximo das aldeias e linhas de água.
2ª ETAPA
GRANDE ROTA DO PARQUE NATURAL DO ALVÃO 2024 (LAMAS DE OLO - ERMELO)
Pela manhã, com os primeiros raios de sol, é hora de levantar, preparar as mochilas e seguir até ao café da aldeia para tomar o pequeno almoço. Por volta das 9 horas iniciamos a jornada em direção às Barragens do Alvão pela estrada municipal M313. A primeira barragem que nos aparece é a Fundeira, mais pequena, segue-se a Cimeira, de maior dimensão, construídas na década de 40, destinadas ao regadio dos campos de cultura. Este local tornou-se, ao longo dos anos, um ponto de atração do Parque Natural do Alvão.
Seguindo o percurso, por caminho florestal, é nítida a fraturação dos granitos que evidenciam perfeitamente a sua erosão ao longo dos tempos. Aqui, a paisagem é, sem dúvida, influenciada pelas formas do relevo resultante das caraterísticas das rochas granitoides locais. Chegando à zona florestal observa-se uma grande variedade de pinheiros, aqui cortamos à esquerda por caminho de pé posto, muito mal definido, mas marcado com algumas mariolas e começamos a descer. Há medida que vamos descendo o caminho vai ganhando maior definição. Provavelmente este caminho outrora serviu de ligação a estas povoações e ao pastoreio do gado pelas encostas da serra. Já começamos a ter belas panorâmicas das serras longínquas e do lado direito, no fundo do vale, a aldeia de Arnal, nosso próximo objetivo.
Pouco depois da segunda estação de águas, seguimos o caminho à nossa direita em direção à Aldeia de Arnal. O amplo caminho florestal leva-nos aos campos verdejantes das margens da Ribeira de Arnal. Atravessamos a ribeira pela ponte da estrada municipal e pouco depois cortamos à nossa esquerda para seguir encosta acima, primeiro em caminho de terra e depois por trilho serrano (trilho de pastores) na direção da aldeia de Arnal. Pelo caminho desfruta-se de belíssimas vistas panorâmicas sobre as encostas da serra e as aldeias que se espraiam nas suas vertentes. À entrada da aldeia encontra-se o Refúgio do Arnal do GMVR.
Arnal, escondida dentro do Parque Natural do Alvão, desde cedo se tornou uma das suas pérolas mais preservadas, quer pela sua riqueza em tradições e lendas, como pelas suas magnificas paisagens e tesouros naturais. Os seus habitantes viveram em tempos da exploração do minério e da exploração florestal, atualmente subsistem maioritariamente da agricultura e pastorícia.
Atravessada a aldeia pelas suas vielas, entra-se agora terrenos mais agrestes, graníticos. Temos uma longa subida até ao estradão do Alto dos Vidoais, no lugar da Ranhadouro. Nas nossas costas magnificas panorâmicas, que vamos desfrutando sempre que paramos para breves pausas.
No Alto dos Vidoais, intersetamos o Trilho das Barragens que vamos seguir por alguns metros. Agora o trilho é praticamente todo descendente até Ermelo. Seguimos por caminho florestal até abandonar o Trilho das Barragens na bifurcação. Seguimos à esquerda por entre um denso bosque de pinhal. O trilho continua por estradão florestal, passa pela Casa de Guarda Florestal abandonada e em estado de alguma degradação.
Continuando pelo caminho começamos a ter a Vista de Fervença, aldeia também ela encaixada na encosta sul da serra. Agora o caminho começa a subir ligeiramente a meia encosta da serra com bastante exposição solar e começamos a ter vistas de Varzigueto.
Voltamos a descer e alcançamos uma Portela, onde temos uma encruzilhada de caminhos. Seguimos pelo caminho à nossa direita, com vista sobre o Monte Farinha. Progressivamente, à medida que se aproxima de Ermelo, o caminho torna-se mais ingreme. Entramos na aldeia, atravessando o casario do cimo da vila. A progressão é feita por ruas estreitas e ingremes da aldeia, passando pela Capela de S. José. Agora, seguimos à direita pela Quelha da Igreja até à Rua Principal, onde deixamos o carro junto ao Café Restaurante Sabores do Alvão, ponto de inicio e término desta Grande Rota do Parque Natural do Alvão 2024.
FICHA TÉCNICA
Realização: 14 abril de 2024
Percurso: Lamas de Olo - Barragens do Alvão - Arnal - Alto dos Vidoais - Ermelo
Distancia: 20,7km
Duração: 8h:08min
Tempo em movimento: 5h00min
Tempo parado: 3h08min
Movimento médio: 4,1km/h
Acumulado positivo: 670m
Acumulado negativo: 1267m
TRILHA DAS ETAPAS
1/2 GRANDE ROTA PARQUE NATURAL DO ALVÃO 2024 (ERMELO - LAMAS DE OLO)
2/2 GRANDE ROTA PARQUE NATURAL DO ALVÃO 2024 (LAMAS DE OLO - ERMELO)
TRILHA COMPLETA
GRANDE ROTA PARQUE NATURAL DO ALVÃO 2024
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A equipa Caminhantes
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Decorridos quatro anos, voltamos ao Parque Natural do Alvão para a quinta edição da Grande Rota criada pelos “Caminhantes” em 2015 neste magnifico Parque Natural. Nesta edição, realizado na sua totalidade dentro do Parque Natural, introduzimos profundas alterações ao percurso, principalmente na segunda etapa, evitando assim a descida do Alto do Vaqueiro até à EN304, troço mais difícil das edições anteriores, devido à densa vegetação de carqueja e giestas e sem qualquer trilho definido.
Trata-se de um percurso circular, com início e fim em Ermelo (Rua Principal), NÃO SINALIZADO, com a extensão de aproximadamente 40Km, realizado em dois dias, com pernoita em Lamas de Olo. Está inserido no Parque Natural do Alvão que oferece paisagens de rara beleza, permitindo o contacto com o mundo rural e um vasto património natural e cultural.
O Parque Natural do Alvão é uma área predominantemente natural, com um grande valor paisagístico, para o qual contribui a diversidade e riqueza do seu património natural. Esta área possui encantos naturais de grande valor, com destaque para as cascatas, que se podem encontrar ao longo do rio e numerosas lagoas e ribeiros de água límpida, as formas geológicas resultantes da erosão dos granitos.
Ao longo do trilho, podem observar-se paisagens de montanha: baldios rochosos e agrestes utilizados normalmente para pastagens do gado, grandes prados naturais de abundante riqueza florística e faunística, uma paisagem humanizada, onde é possível observar os campos agrícolas utilizados pelo Homem, normalmente localizados próximo das aldeias e linhas de água.
2ª ETAPA
GRANDE ROTA DO PARQUE NATURAL DO ALVÃO 2024 (LAMAS DE OLO - ERMELO)
Pela manhã, com os primeiros raios de sol, é hora de levantar, preparar as mochilas e seguir até ao café da aldeia para tomar o pequeno almoço. Por volta das 9 horas iniciamos a jornada em direção às Barragens do Alvão pela estrada municipal M313. A primeira barragem que nos aparece é a Fundeira, mais pequena, segue-se a Cimeira, de maior dimensão, construídas na década de 40, destinadas ao regadio dos campos de cultura. Este local tornou-se, ao longo dos anos, um ponto de atração do Parque Natural do Alvão.
Seguindo o percurso, por caminho florestal, é nítida a fraturação dos granitos que evidenciam perfeitamente a sua erosão ao longo dos tempos. Aqui, a paisagem é, sem dúvida, influenciada pelas formas do relevo resultante das caraterísticas das rochas granitoides locais. Chegando à zona florestal observa-se uma grande variedade de pinheiros, aqui cortamos à esquerda por caminho de pé posto, muito mal definido, mas marcado com algumas mariolas e começamos a descer. Há medida que vamos descendo o caminho vai ganhando maior definição. Provavelmente este caminho outrora serviu de ligação a estas povoações e ao pastoreio do gado pelas encostas da serra. Já começamos a ter belas panorâmicas das serras longínquas e do lado direito, no fundo do vale, a aldeia de Arnal, nosso próximo objetivo.
Pouco depois da segunda estação de águas, seguimos o caminho à nossa direita em direção à Aldeia de Arnal. O amplo caminho florestal leva-nos aos campos verdejantes das margens da Ribeira de Arnal. Atravessamos a ribeira pela ponte da estrada municipal e pouco depois cortamos à nossa esquerda para seguir encosta acima, primeiro em caminho de terra e depois por trilho serrano (trilho de pastores) na direção da aldeia de Arnal. Pelo caminho desfruta-se de belíssimas vistas panorâmicas sobre as encostas da serra e as aldeias que se espraiam nas suas vertentes. À entrada da aldeia encontra-se o Refúgio do Arnal do GMVR.
Arnal, escondida dentro do Parque Natural do Alvão, desde cedo se tornou uma das suas pérolas mais preservadas, quer pela sua riqueza em tradições e lendas, como pelas suas magnificas paisagens e tesouros naturais. Os seus habitantes viveram em tempos da exploração do minério e da exploração florestal, atualmente subsistem maioritariamente da agricultura e pastorícia.
Atravessada a aldeia pelas suas vielas, entra-se agora terrenos mais agrestes, graníticos. Temos uma longa subida até ao estradão do Alto dos Vidoais, no lugar da Ranhadouro. Nas nossas costas magnificas panorâmicas, que vamos desfrutando sempre que paramos para breves pausas.
No Alto dos Vidoais, intersetamos o Trilho das Barragens que vamos seguir por alguns metros. Agora o trilho é praticamente todo descendente até Ermelo. Seguimos por caminho florestal até abandonar o Trilho das Barragens na bifurcação. Seguimos à esquerda por entre um denso bosque de pinhal. O trilho continua por estradão florestal, passa pela Casa de Guarda Florestal abandonada e em estado de alguma degradação.
Continuando pelo caminho começamos a ter a Vista de Fervença, aldeia também ela encaixada na encosta sul da serra. Agora o caminho começa a subir ligeiramente a meia encosta da serra com bastante exposição solar e começamos a ter vistas de Varzigueto.
Voltamos a descer e alcançamos uma Portela, onde temos uma encruzilhada de caminhos. Seguimos pelo caminho à nossa direita, com vista sobre o Monte Farinha. Progressivamente, à medida que se aproxima de Ermelo, o caminho torna-se mais ingreme. Entramos na aldeia, atravessando o casario do cimo da vila. A progressão é feita por ruas estreitas e ingremes da aldeia, passando pela Capela de S. José. Agora, seguimos à direita pela Quelha da Igreja até à Rua Principal, onde deixamos o carro junto ao Café Restaurante Sabores do Alvão, ponto de inicio e término desta Grande Rota do Parque Natural do Alvão 2024.
FICHA TÉCNICA
Realização: 14 abril de 2024
Percurso: Lamas de Olo - Barragens do Alvão - Arnal - Alto dos Vidoais - Ermelo
Distancia: 20,7km
Duração: 8h:08min
Tempo em movimento: 5h00min
Tempo parado: 3h08min
Movimento médio: 4,1km/h
Acumulado positivo: 670m
Acumulado negativo: 1267m
TRILHA DAS ETAPAS
1/2 GRANDE ROTA PARQUE NATURAL DO ALVÃO 2024 (ERMELO - LAMAS DE OLO)
2/2 GRANDE ROTA PARQUE NATURAL DO ALVÃO 2024 (LAMAS DE OLO - ERMELO)
TRILHA COMPLETA
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Comments (1)
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O Alvão "veste-se" de magnificas com cores da primavera!
Logo que possa vou fazer esta nova versão da Grande Rota.
Obrigado pela partilha e, como sempre, pela magnifica descrição.
Boas caminhadas!