À volta da Caldeira
near Joana Alves, Açores (Portugal)
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Itinerary description
Sem preparação para o que íamos encontrar recorri ao Google para me documentar como tento sempre fazer. O texto que mais me agradou encontrei-o em parquesnaturais.azores.gov.pt e, para facilitar, transcrevo-o a seguir.
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Localizada na freguesia dos Cedros, esta área protegida, com 313 hectares, engloba a totalidade da Caldeira do Faial, implantada no topo do vulcão central da ilha, um edifício vulcânico com cerca de 400 mil anos.
Constitui uma caldeira de colapso, com cerca de 2 quilómetros de diâmetro, e é a mais jovem caldeira dos Açores, com cerca de 1000 anos. No seu interior, alberga dois terços da flora vascular endémica dos Açores, em perfeito estado de conservação, bem como fauna endémica do Faial e do Arquipélago.
A Caldeira exibe um pequeno cone de escórias no seu interior e um domo lávico de natureza traquítica junto à parede sudoeste, a Rocha do Altar. Junto ao bordo sul encontra-se o ponto mais alto da ilha, o Cabeço Gordo, com 1043 metros. No interior da caldeira existiu outrora uma lagoa permanente, resultante da acumulação de água das chuvas, a qual se infiltrou na sequência da crise sísmica de maio de 1958 associada à erupção do Vulcão dos Capelinhos (1957/58), dando origem a uma pequena explosão freática no interior da caldeira.
A nível da flora destacam-se as espécies cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), trovisco-macho (Euphorbia stygiana subsp. stygiana), Sanicula azorica, alfacinha (Lactuca watsoniana) e labaça das-ilhas (Rumex azoricus). A avifauna integra subespécies endémicas dos Açores como o tentilhão (Fringilla coelebs moreletti), a toutinegra dos Açores (Sylvia atricapilla atlantis) e o milhafre (Buteo buteo rothschildi). Salienta-se ainda a presença do artrópode gorgulho (Calacalles azoricus), endémico exclusivo da Caldeira do Faial.
O acesso ao interior da Caldeira do Faial está condicionado pela Portaria n.º 68/2018, de 21 de junho, mas é possível percorrer o perímetro desta reserva através do trilho da Caldeira (PRC04FAI).
Esta área integra a Zona Especial de Conservação (ZEC) e a Zona de Proteção Especial (ZPE) da da Caldeira e Capelinhos no âmbito da Rede Natura 2000, está classificada como Sítio Ramsar ao abrigo da Convenção Ramsar e constitui um geossítio do Geoparque Açores – Geoparque Mundial da UNESCO.
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Agora a caminhada:
Tínhamos almoçado há pouco no Rumar. Entrada: um queijo fresco (fresquíssimo) com pimenta da terra; prato principal: Encharéu grelhado com batata, batata doce e salada. O que bebemos nem vos digo... havia que digerir isto tudo e o tempo limpo convidava - Vamos à Caldeira.
E fomos. Por decisão unânime a estrada florestal secundária foi o nosso caminho. Decisão acertada. Ocarro sofreu mas não se negou.
Chegámos, entramos pelo túnel aberto na aba da caldeira e deslumbrámo-nos no miradouro. - Vamos dar a volta à Caldeira?... nova decisão unânime.
Fomos. Que maravilha! Um percurso em carreiro de pé posto que contorna a cratera mesmo pela bordinha. Percurso fácil mas algo técnico pelo escesso de passagem de caminheiros. Escolhemos o sentido anti-horário porque nos pareceu que as descidas seriam menos acentuadas. Acho que acertámos.
Valeu a pena. A digestão está feita. -onde vamos merendar?...
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Localizada na freguesia dos Cedros, esta área protegida, com 313 hectares, engloba a totalidade da Caldeira do Faial, implantada no topo do vulcão central da ilha, um edifício vulcânico com cerca de 400 mil anos.
Constitui uma caldeira de colapso, com cerca de 2 quilómetros de diâmetro, e é a mais jovem caldeira dos Açores, com cerca de 1000 anos. No seu interior, alberga dois terços da flora vascular endémica dos Açores, em perfeito estado de conservação, bem como fauna endémica do Faial e do Arquipélago.
A Caldeira exibe um pequeno cone de escórias no seu interior e um domo lávico de natureza traquítica junto à parede sudoeste, a Rocha do Altar. Junto ao bordo sul encontra-se o ponto mais alto da ilha, o Cabeço Gordo, com 1043 metros. No interior da caldeira existiu outrora uma lagoa permanente, resultante da acumulação de água das chuvas, a qual se infiltrou na sequência da crise sísmica de maio de 1958 associada à erupção do Vulcão dos Capelinhos (1957/58), dando origem a uma pequena explosão freática no interior da caldeira.
A nível da flora destacam-se as espécies cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), trovisco-macho (Euphorbia stygiana subsp. stygiana), Sanicula azorica, alfacinha (Lactuca watsoniana) e labaça das-ilhas (Rumex azoricus). A avifauna integra subespécies endémicas dos Açores como o tentilhão (Fringilla coelebs moreletti), a toutinegra dos Açores (Sylvia atricapilla atlantis) e o milhafre (Buteo buteo rothschildi). Salienta-se ainda a presença do artrópode gorgulho (Calacalles azoricus), endémico exclusivo da Caldeira do Faial.
O acesso ao interior da Caldeira do Faial está condicionado pela Portaria n.º 68/2018, de 21 de junho, mas é possível percorrer o perímetro desta reserva através do trilho da Caldeira (PRC04FAI).
Esta área integra a Zona Especial de Conservação (ZEC) e a Zona de Proteção Especial (ZPE) da da Caldeira e Capelinhos no âmbito da Rede Natura 2000, está classificada como Sítio Ramsar ao abrigo da Convenção Ramsar e constitui um geossítio do Geoparque Açores – Geoparque Mundial da UNESCO.
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Agora a caminhada:
Tínhamos almoçado há pouco no Rumar. Entrada: um queijo fresco (fresquíssimo) com pimenta da terra; prato principal: Encharéu grelhado com batata, batata doce e salada. O que bebemos nem vos digo... havia que digerir isto tudo e o tempo limpo convidava - Vamos à Caldeira.
E fomos. Por decisão unânime a estrada florestal secundária foi o nosso caminho. Decisão acertada. Ocarro sofreu mas não se negou.
Chegámos, entramos pelo túnel aberto na aba da caldeira e deslumbrámo-nos no miradouro. - Vamos dar a volta à Caldeira?... nova decisão unânime.
Fomos. Que maravilha! Um percurso em carreiro de pé posto que contorna a cratera mesmo pela bordinha. Percurso fácil mas algo técnico pelo escesso de passagem de caminheiros. Escolhemos o sentido anti-horário porque nos pareceu que as descidas seriam menos acentuadas. Acho que acertámos.
Valeu a pena. A digestão está feita. -onde vamos merendar?...
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