Alto do Poio - Sarria
near Padornelo, Galicia (España)
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Trail photos
Itinerary description
Depois daquele último km endiabrado de ontem, a rampa final despejou-nos numa estrada de alcatrão. Do lado direito há um albergue. Do lado esquerdo um Hostal, dito de Santa Maria. Aí se assentou arraial em quarto duplo com casa de banho privativa e águas correntes quentes e frias. Um luxo. Luxo por o quarto não ser um forno.
Roupa tratada. Banho. Após breve descanso, baixo ao bar onde na esplanada, italianos e espanhóis tentam fazer o máximo de barulho que podem. Se pudesse terminava-lhes com a diversão declarando um empate.
Chegada a hora do jantar optámos, após um par de canhas, por calamares à romana de entrada, seguidos de coelho estufado. Os calamares eram tenros mas carregados de óleo. O coelho, a ser estufado, deve ter sido em outro planeta. Provei e desisiti! O LZ foi de outra opinião e comeu o dele e o meu. Fez cerimónia com as batatas fritas que, como eu, assistiram a tudo num silêncio espantado.
Depeniquei uma tarte de Santiago e o lambão arranjou ainda espaço para uma coisa qualquer que tinha umas pintas coloridas e natas.
O quarto, apesar de tudo, não dispensou uma janela aberta para dar passo ao fresco da noite. Às 05:45 tocou a alvorada e, às 06:05 de frontal ligado, saímos noite dentro, gola do casaco puxada ao queixo.
Se ontem se subiu até um pouco acima dos 1300 metros, hoje há que descer quase outro tanto. Só de pensar nisso os dedos dos pés esconderam-se adivinhando o mau bocado que iam passar. As suspeitas confirmaram-se.
Pequeno almoço aconteceu uns kms passados, no primeiro café que encontrámos aberto, em Biduedo. Pouco tínhamos andado quando o LZ se começou a queixar do estômago. Fosse da dose dupla do jantar, do vinho, das natas ou do que fosse, o LZ fez uns kms valentes com o estômago às avessas. Pelo caminho, a única farmácia possível era em Triacastela e, sendo feriado, estava fechada.
A coisa lá acabou por se compor (após descarga de estômago e intestino), a tempo de me dar uma lição sobre mecânica, tema “distribuição”, da qual não percebi grande coisa.
Entrámos em Sarria com música de uma banda (feriado na Galiza) e de música bem precisávamos porque até ao albergue foi mais uma subida danada.
Ménage feita, aqui estou eu a dar reporte e a beber uma Cuba Libre. O professor de botânica e mecânica está recolhido a criar apetite para o jantar. Prometo não o deixar enfardar. Como vai estar a águas vou pô-lo numa mesa ao lado!
Roupa tratada. Banho. Após breve descanso, baixo ao bar onde na esplanada, italianos e espanhóis tentam fazer o máximo de barulho que podem. Se pudesse terminava-lhes com a diversão declarando um empate.
Chegada a hora do jantar optámos, após um par de canhas, por calamares à romana de entrada, seguidos de coelho estufado. Os calamares eram tenros mas carregados de óleo. O coelho, a ser estufado, deve ter sido em outro planeta. Provei e desisiti! O LZ foi de outra opinião e comeu o dele e o meu. Fez cerimónia com as batatas fritas que, como eu, assistiram a tudo num silêncio espantado.
Depeniquei uma tarte de Santiago e o lambão arranjou ainda espaço para uma coisa qualquer que tinha umas pintas coloridas e natas.
O quarto, apesar de tudo, não dispensou uma janela aberta para dar passo ao fresco da noite. Às 05:45 tocou a alvorada e, às 06:05 de frontal ligado, saímos noite dentro, gola do casaco puxada ao queixo.
Se ontem se subiu até um pouco acima dos 1300 metros, hoje há que descer quase outro tanto. Só de pensar nisso os dedos dos pés esconderam-se adivinhando o mau bocado que iam passar. As suspeitas confirmaram-se.
Pequeno almoço aconteceu uns kms passados, no primeiro café que encontrámos aberto, em Biduedo. Pouco tínhamos andado quando o LZ se começou a queixar do estômago. Fosse da dose dupla do jantar, do vinho, das natas ou do que fosse, o LZ fez uns kms valentes com o estômago às avessas. Pelo caminho, a única farmácia possível era em Triacastela e, sendo feriado, estava fechada.
A coisa lá acabou por se compor (após descarga de estômago e intestino), a tempo de me dar uma lição sobre mecânica, tema “distribuição”, da qual não percebi grande coisa.
Entrámos em Sarria com música de uma banda (feriado na Galiza) e de música bem precisávamos porque até ao albergue foi mais uma subida danada.
Ménage feita, aqui estou eu a dar reporte e a beber uma Cuba Libre. O professor de botânica e mecânica está recolhido a criar apetite para o jantar. Prometo não o deixar enfardar. Como vai estar a águas vou pô-lo numa mesa ao lado!
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