BRG-GMR: Do Santuário do Sameiro ao Santuário da Penha

Trilho entre o Santuário do Sameiro, em Braga, e o Santuário da Penha, em Guimarães. Com passagem por São Torcato.

Este trilho já estava pensado por mim há algum tempo e andei a estudar a hipótese de ligar três dos pontos mais emblemáticos das cidades de Braga e Guimarães: o Santuário do Sameiro, o Santuário de São Torcato e o Santuário da Penha. Com a ajuda do Google Maps, foi traçada uma rota e editei algumas passagens para fugir o mais possível (o que nem sempre deu) de estradas nacionais muito movimentadas. Algumas das mudanças foram feitas durante a própria caminhada quando verifiquei que era possível passar em pontos mais seguros ou de mais interesse. A passagem pelo Santuário de São Torcato pode assumir um papel facultativo, não sendo obrigatório o que, possivelmente, pode tirar alguns quilómetros ao trilho. No entanto, aconselho a visita.

Depois de traçada a rota, pés ao caminho. Acabou por ser uma trilha bastante agradável, com passagens em vários pontos de interesse de relevo como aldeias, igrejas, pontos naturais e outros. Uma manhã enevoada e fresca permitiu que o calor não fosse impedimento mas em alguns pontos não permitiu visualizar as paisagens em todo o seu esplendor. Como exemplo, é possível ver a Penha do Sameiro mas só foi possível ver o Sameiro na Penha.

O trilho tem variados pontos de dificuldade: a descida do Sameiro é extensa e há variadas subidas de dificuldade elevado. O ponto mais difícil será a partir de Aldão onde a subida para a Penha começa sendo vários os quilómetros onde apenas se sobe.

Diria que o ponto menos positivo da trilha é que é feito, na sua grande maioria, por estrada. Apesar de ter tentado, sempre que possível, sair da estrada a verdade é que as opções para o fazer eram escassas. Claro que a trilha ter sido baseada nas indicações do Google Maps pode não ter ajudado e, por isso, poderá haver troços onde possam existir alternativas mais interessantes ou seguras. Como por exemplo, uma das partes mais desinteressantes, a saída de Briteiros até à travessia do Rio Ave que é feita por estrada nacional com bastante movimento e, em várias partes, sem passeio. Posto isto, agradeço que caso conheçam outras alternativas possam até partilha-las nos comentários no sentido de a enriquecer.

Tendo em conta toda a estrada que se passa, as altimetrias atingidas assim como os pontos de subida bastante exigentes, classifiquei o trilho como Muito Difícil.

Calçado aconselhado: sapatilhas de caminhada

Calçado: Bestard Trotter II
Meias: Lurbel B-Max