Cachoeira Campainha Via Vale do Quilombo ⛺
near Paranapiacaba, São Paulo (Brazil)
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Trail photos
Itinerary description
Cachoeira Campainha - Rota da Gentalha ⛺
Mais uma cachoeira que entrou para minha seleta lista de "Frações do Paraiso", essa é a cachoeira do Campainha e qualquer dia voltarei.
Era apenas um pontinho no mapa, até que um grupo realmente conseguiu chegar, mas não tinha treklog ou relato, só algumas fotos legais que comprovaram que o role não era furado (agradecido pelas fotos 🙏❤️).
Pois bem, não tinha Trek mas foi bem fácil deduzir a rota até a bendita, porem aparentemente era fácil demais ai resolvemos apimentar com um roteiro mais divertido e cheio de cachoeiras no caminho (que até então também era incerto e duvidoso).
Já tínhamos o Trek desenhado no olho, a data com a janela de tempo perfeita apareceu, infelizmente muitos do grupo não demonstraram interesse (agora o choro é livre).
Fomos em 5 doidos nesta jornada (Yara /A. Barros / Flavio / Debora / E eu), curiosamente tínhamos a mesma pegada e mesmo ritmo, que deixou a caminhada mais agradável e forte.
Iniciamos a caminhada pela capital das trilhas paulistanas (que não tem trilha legalizada), sim a famigerada, majestosa, charmosa e mentirosa Paranapiacaba.
Já era por volta das 00:30, iniciamos a caminhada em meio a neblina sentido cachoeira do Anhangabaú (ou perdidos), pegamos a trilha que já era super manjada para nos, e mesmo a noite avançamos rapidamente, porem como somos todos assalariados que batem ponto na firma, o cansaço pegou por volta das 02:30 e acampamos antes do rio que era nosso objetivo.
No dia seguinte as 07:00hs todos de pé, conversa boa vai e vem + cafezinho agradável, só saímos por volta das 08:30 rs, novamente em ritmo forte e já estávamos na Cachoeira do Anhangabaú (nem paramos nela), metemos o pé no morro e já estamos no meio das encostas com pedras soltas e desfarelentas, mas com muita atenção superamos até que rápido todos os obstáculos, lá estávamos no cume da cachoeira do Anhangabaú pela primeira vez, não tem onde acampar, mas que lugar interessante viu.... (vai virar meu novo cantinho de paz).
Após um pitstop voltamos na caminhada forte no meio das pedras, nada demais e nem esperávamos muito, tínhamos ouvido falar de uma tal cachoeira da rampa e nada mais (particularmente estava curtindo o rio, pra mim era muito agradável e cheio de vida, do jeito que gosto), e para nossa surpresa estávamos em um rodizio de cachoeiras sem saber, adrenalina no talo a cada cachoeirassa no caminho! Que role!
(não darei detalhes, quem quiser saber que vá)
Logo estávamos no topo da serra e o rio se acalmou, cheiro forte de animais pra todo lado, junto com rastros e pegadas de não muito tempo atras (típico de lugar protegido).
Após sair do riacho pegamos uma velha estrada abandonada (já assistiram o filme A Estrada? Pois bem, não assistam), visivelmente todo topo da serra tinha sido mexido, deveria ter sido muito usado por alguma fazenda e agora estava todo abandonado (os animais agradecem).
Também não vi ou identifiquei rastros de caçadores ou palmiteiros, a não ser marcas de pneus não muito antigas (provável ronda da PA que protegem a região), andamos muito nessas antigas estradas de filmes pós apocalípticos, até encontrar nosso bendito afluente que nos jogou direto em um imenso campo de Lírios d’água, decidimos voltar pro rio (grande erro, varar lírio era mais rápido, só que menos divertido rs), após algumas horas pedidas no rio, voltamos a bendita estradinha pós apocalíptica, só que naquele trecho estava muito bem cuidada, significando que constantemente passava carros ali (sim, ser pego ali não deve ser agradável e prepare o bolso pra multinha no cpf).
Infelizmente a noite caiu, e estávamos cansados depois de varar muito mato (deus abençoe as antas que felicitaram nosso vara mato), paramos literalmente ao lado do nosso objetivo resolvemos acampar em um cantinho que julgamos ser “seguro”, a noite foi perfeita, mega estrelada, conversa agradável com direito a strogonoff caprichado (melhor que muito restaurante por ai), logo estávamos todos roncando para acordar cedinho.
5 da manhã, todos de pé desmontando acampamento e tomando café, logo estávamos de volta no afluente e descemos babando ao nosso destino e em menos de 1 hora andando enfim chegamos Poção ou Cachoeira do Campainha, não importa pra mim.
Belo lugar preservado e misterioso, após descansar resolvemos descer um pouco já que no mapa mostrava algumas quedas abaixo, que para nossa surpresa era outro rodizio de cachoeiras ou apenas uma cachoeira Enorme com 4 patamares, um mais bonito que o outro (Cachoeira dos Patamares??? Talvez).
Enfim após muito curtir e aproveitar o local, metemos o pé para ir embora (Observem bem nossa rota de saída pq foi muito melhor e mais rápida que nossa entrada), porem mesmo tentando ficar na estrada, foi necessário varar mato em vários trechos (principalmente nos lírios rs).
Finalizamos a pernada no Simplão, onde resolvemos fazer a comida que restava, a Cris super gente fina deixou usar a cozinha comunitária do camping, fechando role com chave de ouro.
Dificuldades:
Técnica: Difícil (necessário escalar pedras e cachoeiras rs).
Orientação / navegação: Difícil (mesmo com estradas tem muito vara mato e pegadinha).
Física: Difícil e cansativo, recomendado para que esta com saúde em dia.
Obs. Em nenhum momento foi usado facão no vara mato, não fizemos fogueiras para cozinhar, não deixamos lixo ou fitinhas para marcar caminho.
Quem for por favor faça o mesmo, ajude a preservar.
Mais uma cachoeira que entrou para minha seleta lista de "Frações do Paraiso", essa é a cachoeira do Campainha e qualquer dia voltarei.
Era apenas um pontinho no mapa, até que um grupo realmente conseguiu chegar, mas não tinha treklog ou relato, só algumas fotos legais que comprovaram que o role não era furado (agradecido pelas fotos 🙏❤️).
Pois bem, não tinha Trek mas foi bem fácil deduzir a rota até a bendita, porem aparentemente era fácil demais ai resolvemos apimentar com um roteiro mais divertido e cheio de cachoeiras no caminho (que até então também era incerto e duvidoso).
Já tínhamos o Trek desenhado no olho, a data com a janela de tempo perfeita apareceu, infelizmente muitos do grupo não demonstraram interesse (agora o choro é livre).
Fomos em 5 doidos nesta jornada (Yara /A. Barros / Flavio / Debora / E eu), curiosamente tínhamos a mesma pegada e mesmo ritmo, que deixou a caminhada mais agradável e forte.
Iniciamos a caminhada pela capital das trilhas paulistanas (que não tem trilha legalizada), sim a famigerada, majestosa, charmosa e mentirosa Paranapiacaba.
Já era por volta das 00:30, iniciamos a caminhada em meio a neblina sentido cachoeira do Anhangabaú (ou perdidos), pegamos a trilha que já era super manjada para nos, e mesmo a noite avançamos rapidamente, porem como somos todos assalariados que batem ponto na firma, o cansaço pegou por volta das 02:30 e acampamos antes do rio que era nosso objetivo.
No dia seguinte as 07:00hs todos de pé, conversa boa vai e vem + cafezinho agradável, só saímos por volta das 08:30 rs, novamente em ritmo forte e já estávamos na Cachoeira do Anhangabaú (nem paramos nela), metemos o pé no morro e já estamos no meio das encostas com pedras soltas e desfarelentas, mas com muita atenção superamos até que rápido todos os obstáculos, lá estávamos no cume da cachoeira do Anhangabaú pela primeira vez, não tem onde acampar, mas que lugar interessante viu.... (vai virar meu novo cantinho de paz).
Após um pitstop voltamos na caminhada forte no meio das pedras, nada demais e nem esperávamos muito, tínhamos ouvido falar de uma tal cachoeira da rampa e nada mais (particularmente estava curtindo o rio, pra mim era muito agradável e cheio de vida, do jeito que gosto), e para nossa surpresa estávamos em um rodizio de cachoeiras sem saber, adrenalina no talo a cada cachoeirassa no caminho! Que role!
(não darei detalhes, quem quiser saber que vá)
Logo estávamos no topo da serra e o rio se acalmou, cheiro forte de animais pra todo lado, junto com rastros e pegadas de não muito tempo atras (típico de lugar protegido).
Após sair do riacho pegamos uma velha estrada abandonada (já assistiram o filme A Estrada? Pois bem, não assistam), visivelmente todo topo da serra tinha sido mexido, deveria ter sido muito usado por alguma fazenda e agora estava todo abandonado (os animais agradecem).
Também não vi ou identifiquei rastros de caçadores ou palmiteiros, a não ser marcas de pneus não muito antigas (provável ronda da PA que protegem a região), andamos muito nessas antigas estradas de filmes pós apocalípticos, até encontrar nosso bendito afluente que nos jogou direto em um imenso campo de Lírios d’água, decidimos voltar pro rio (grande erro, varar lírio era mais rápido, só que menos divertido rs), após algumas horas pedidas no rio, voltamos a bendita estradinha pós apocalíptica, só que naquele trecho estava muito bem cuidada, significando que constantemente passava carros ali (sim, ser pego ali não deve ser agradável e prepare o bolso pra multinha no cpf).
Infelizmente a noite caiu, e estávamos cansados depois de varar muito mato (deus abençoe as antas que felicitaram nosso vara mato), paramos literalmente ao lado do nosso objetivo resolvemos acampar em um cantinho que julgamos ser “seguro”, a noite foi perfeita, mega estrelada, conversa agradável com direito a strogonoff caprichado (melhor que muito restaurante por ai), logo estávamos todos roncando para acordar cedinho.
5 da manhã, todos de pé desmontando acampamento e tomando café, logo estávamos de volta no afluente e descemos babando ao nosso destino e em menos de 1 hora andando enfim chegamos Poção ou Cachoeira do Campainha, não importa pra mim.
Belo lugar preservado e misterioso, após descansar resolvemos descer um pouco já que no mapa mostrava algumas quedas abaixo, que para nossa surpresa era outro rodizio de cachoeiras ou apenas uma cachoeira Enorme com 4 patamares, um mais bonito que o outro (Cachoeira dos Patamares??? Talvez).
Enfim após muito curtir e aproveitar o local, metemos o pé para ir embora (Observem bem nossa rota de saída pq foi muito melhor e mais rápida que nossa entrada), porem mesmo tentando ficar na estrada, foi necessário varar mato em vários trechos (principalmente nos lírios rs).
Finalizamos a pernada no Simplão, onde resolvemos fazer a comida que restava, a Cris super gente fina deixou usar a cozinha comunitária do camping, fechando role com chave de ouro.
Dificuldades:
Técnica: Difícil (necessário escalar pedras e cachoeiras rs).
Orientação / navegação: Difícil (mesmo com estradas tem muito vara mato e pegadinha).
Física: Difícil e cansativo, recomendado para que esta com saúde em dia.
Obs. Em nenhum momento foi usado facão no vara mato, não fizemos fogueiras para cozinhar, não deixamos lixo ou fitinhas para marcar caminho.
Quem for por favor faça o mesmo, ajude a preservar.
Waypoints
Comments (13)
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Information
Easy to follow
Scenery
Experts only
Melhor do rolê do ano! Um baita time. Foi foda! Já quero mais 😎
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Easy to follow
Scenery
Experts only
Melhor relato. Muito vara mato, brejo e rio. Perfeito.
Só consegui pq vcs estavam comigo
👊🔥🔥🔥🔥
Gentalha Trips
Trilheiros de verdade e sabemos quem é de mentira hahahahah
Showwww!
Vou conhecer!!!
Tá certinho o trek?
Vou baixar...
Achei que vc já tinha ido, então só vai 👍
@lucas, janeirão vou colar novamente só que pelo caminho fácil, se quiser colar conois.
A gente não tem ciúmes de trilha.
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Easy to follow
Scenery
Very difficult
Fiz no bate-volta não recomendo kkkk, parabéns pela track obrigado por ter mapeado.
Parabéns 👏👏👏👏👏
Bate volta deve ter sido bem puxado 😂😂😂
Fala Rodrigo, td bom maninho?
Obrigado pelos relatos, são sensacionais! Obrigado por compartilhar e por cuidar, sem deixar lixo, parabéns amigo.
Cara, vc tem a trilha direta? A que vc chamou de "caminho fácil".
Curti as fotos e quero visitar, mas esse nosso mês de Janeiro/22 esta zuado heim, muitas chuvas e tempestades, não ta rolando uma janela legal pra ir.
Abçs
@leoponcio, o caminho fácil é basicamente seguir este Trek ao contrário, fazendo apenas a linha superior, entendeu?
Tô pra voltar lá, se quiser ir durante a semana
Esse rolê que vcs fizeram,foi um tapa na cara do egoísmo, parabéns 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Que inveja de vocês... puta, passeio. Consigo imaginar o perrengue que foi mas mesmo assim a mão coça!!!
Realmente vocês chegaram além do fim do mundo nesse pedaço!