Caminhos do Contrabando - Rota de Ribeira de Feces

Caminhos do Contrabando - Rota de Ribeira de Feces
Ao longo da história, a fronteira criou formas de vida genuínas. As aldeias próximas à 'Raia' mantêm relações entre si que lhes conferem uma cultura própria, com costumes e tradições únicas. Uma delas é o contrabando, esse comércio à margem da lei que, em muitos casos, representava o único meio de subsistência. O Caminho do Contrabando percorre algumas das populações 'raianas' cujos habitantes contam histórias sobre saídas noturnas através dos montes, para levar café, cereais e todo o tipo de mercadorias. O tráfego de mercadorias fazia-se em ambas as direções, dependendo do momento histórico e das dificuldades, que de um ou outro país, as pessoas estivessem a passar. Para além de um fenómeno local, este comércio foi também uma política de Estado, como foi o caso da exportação de estanho, de interesse militar, proibida aos países que se declaravam não-beligerantes. E, além das mercadorias, refugiados políticos e emigrantes cruzavam a fronteira, com a cumplicidade dos habitantes.

Caminos del Contrabando - Ruta de Ribeira de Feces
A lo largo de la historia, la frontera ha creado formas de vida genuinas. Los pueblos cercanos a 'Raia' mantienen relaciones entre sí que les dan su propia cultura, con costumbres y tradiciones únicas. Uno de ellos es el contrabando, este comercio al margen de la ley que, en muchos casos, representó el único medio de subsistencia. La ruta del Contrabando atraviesa algunas de las poblaciones 'Raiana' cuyos habitantes cuentan historias de salir de noche por los cerros para traficar café, cereales y todo tipo de mercancías. El intercambio de bienes se hacían en ambos sentidos, según el momento histórico y las dificultades que atravesaban las personas de un país u otro.
Además de un fenómeno local, este comercio también era una política de Estado, como era el caso de la exportación de estaño, de interés militar, prohibida a países que se declararan neutrales en la segunda guerra mundial y, además de mercancías, cruzaban la frontera refugiados políticos y emigrantes, con la complicidad de los habitantes.