Cavalls del Vent 2. Prat d'Aguiló-Gresolet
near Víllec, Catalunya (España)
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Trail photos
Itinerary description
Segunda de seis etapas de uma deliciosa aventura pelo Parque Natural del Cadí-Moixeró, no pré-Pirenéu Catalão, em Junho de 2017
A etapa não apresenta dificuldades, apenas na descida pelo meio da floresta desde o refúgio de Lluís Estasen até perto de Gresolet, onde, dependendo das condições do solo, há que avançar com mais cuidado pois a inclinação é razoável, é um trilho estreito pelo meio das árvores, forrado de um tapete de folhas que se pode tornar escorregadio. Há água no percurso, na Font Tordera, perto do Pas dels Gosolans, e no refúgio Lluís Estasen. A fonte, a mais de 2400 metros, é a mais alta do parque de Cadí-Moixeiró, e fica uns metros a leste do percurso.
Esta é, por outro lado, uma rota histórica: desde que saímos do refúgio de Prat d'Aguiló até quase passar ao de Estasen, seguimos a rota que os habitantes de Gósol percorriam para vir desde a sua terra até aos férteis campos de Bellver de Cerdanya, para aí trabalhar nas colheitas do cereal. E, no Verão de 1906, Pablo Ruiz Picasso, depois da sua criativa estadia em Gósol, também vai percorrer o trilho. E pelo que vimos, muita inspiração deve ter colhido nesse dia!
Também o refúgio de destino, Gresolet, é parte integrante do GR Camí dels Bons Homes, uma recriação do exílio dos Cátaros Occitanos.
Mas as razões para celebrar não terminam aí: esta é a etapa que melhores vistas nos permite do maciço da Pedraforca, nas suas vertentes Leste e Norte. E acabamos por seguir aos seus pés numa parte do trajecto. E assim temos a percepção da majestade desta serra que é um pouco o emblema do Parque.
Deixamos o refúgio de Prat d'Aguiló e subimos, rumo a sul, toda a encosta em direcção ao Pas dels Gosolans. Na parte final, já em selvagem terreno rochoso, as vistas são de cortar a respiração, compensa fazer este trajecto compassadamente. Durante toda a subida são as marcas brancas e amarelas que nos guiam, e não as alaranjadas que normalmente sinalizam o Cavalls del Vent.
Finalmente lá em cima, no Passo dos Gosolenses, permitam-me esta tradução livre, ficamos um pouco, comemos um snack e contemplamos as paisagens, tão diferentes mas igualmente fascinantes, de um lado e do outro da aresta montanhosa.
Depois iniciamos o passeio pela meseta, o cenário é idílico, suave, oposto à "rudeza" da vertente que acabáramos de subir. Dispersos pelo imenso prado, uma manada de rebecos saltita e observa-nos, sempre de muito mais longe do que gostaríamos. No final atravessamos uma crista rochosa (Clot Palomar) e começamos definitivamente a baixar, inicialmente em direcção ao poente. Foi a meio desta encosta, mirando todo este fantástico cenário que fizemos uma paragem para almoço. A amplitude do cenário não tem limites, e vemos claramente o lado Norte da Pedraforca, e lá em baixo, seguindo a meia encosta, o estradão que nos levará até junto do refúgio Estasen.
Uma vez lá em baixo, e ao seguir essa bela estrada de terra batida, vamos descobrir que toda a face Norte da Pedraforca é cortada por imensas torrentes que descem, em cascatas sucessivas, passam sob a estrada e seguem pelo meio do bosque até ao fundo da ravina. É um cenário imponente.
Mais adiante deixamos o estradão para subir à direita até junto do refúgio, onde paramos para beber uma cerveja, descansar um pouco na sombra, e voltamos ao caminho. O trilho agora desce por entre os pinheiros, atravessa a estrada e interna-se no bosque. É o frondoso bosque da Fosca, cheio de pinheiro silvestre, abetos, faias, carvalhos e buxo, que me deixa a pensar como toda esta parte da etapa, desde que chegamos junto da "parede" da Pedraforca, deve ser um encanto no Outono.
Temos agor pela frente um longo single-track que desce bastante, sobre um coberto escorregadio de folhagem das árvores. Num dia em que faz cada vez mais calor, o ambiente sob a canopia da floresta está quente e abafado. E como baixamos mais e mais, os dois factores juntos começam a dificultar a nossa progressão, estamos em pleno clima Mediterrânico. Por isso é bem vindo lá em baixo, antes de se recomeçar a subir, a torrente de Cal Castella, onde nos descalçamos e refrescamos os pés, enquanto comemos um snack.
Subimos e ao atingir a zona de Els Pollegrons percebemos que estamos perto: dali vê-se o refúgio, o santuário de Gresolet, e por detrás as montanhas de Els Terrers, el Comabona e el Bosfred. São mais 15 minutos de descida, inicialmente por uns degraus de pedra onde temos que nos ajudar com as mãos, e estamos no nosso destino.
Eis os links para todas as etapas:
Cavalls del Vent 1. Serrat de les Esposes-Prat d'Aguiló
Cavalls del Vent 2. Prat d'Aguiló-Gresolet
Cavalls del Vent 3. Gresolet-Sant Jordi
Cavalls del Vent 4. Sant Jordi-Rebost
Cavalls del Vent 5. Rebost-Niu de l'Àliga
Cavalls del Vent 6. Niu de l'Àliga-Serrat de les Esposes
A etapa não apresenta dificuldades, apenas na descida pelo meio da floresta desde o refúgio de Lluís Estasen até perto de Gresolet, onde, dependendo das condições do solo, há que avançar com mais cuidado pois a inclinação é razoável, é um trilho estreito pelo meio das árvores, forrado de um tapete de folhas que se pode tornar escorregadio. Há água no percurso, na Font Tordera, perto do Pas dels Gosolans, e no refúgio Lluís Estasen. A fonte, a mais de 2400 metros, é a mais alta do parque de Cadí-Moixeiró, e fica uns metros a leste do percurso.
Esta é, por outro lado, uma rota histórica: desde que saímos do refúgio de Prat d'Aguiló até quase passar ao de Estasen, seguimos a rota que os habitantes de Gósol percorriam para vir desde a sua terra até aos férteis campos de Bellver de Cerdanya, para aí trabalhar nas colheitas do cereal. E, no Verão de 1906, Pablo Ruiz Picasso, depois da sua criativa estadia em Gósol, também vai percorrer o trilho. E pelo que vimos, muita inspiração deve ter colhido nesse dia!
Também o refúgio de destino, Gresolet, é parte integrante do GR Camí dels Bons Homes, uma recriação do exílio dos Cátaros Occitanos.
Mas as razões para celebrar não terminam aí: esta é a etapa que melhores vistas nos permite do maciço da Pedraforca, nas suas vertentes Leste e Norte. E acabamos por seguir aos seus pés numa parte do trajecto. E assim temos a percepção da majestade desta serra que é um pouco o emblema do Parque.
Deixamos o refúgio de Prat d'Aguiló e subimos, rumo a sul, toda a encosta em direcção ao Pas dels Gosolans. Na parte final, já em selvagem terreno rochoso, as vistas são de cortar a respiração, compensa fazer este trajecto compassadamente. Durante toda a subida são as marcas brancas e amarelas que nos guiam, e não as alaranjadas que normalmente sinalizam o Cavalls del Vent.
Finalmente lá em cima, no Passo dos Gosolenses, permitam-me esta tradução livre, ficamos um pouco, comemos um snack e contemplamos as paisagens, tão diferentes mas igualmente fascinantes, de um lado e do outro da aresta montanhosa.
Depois iniciamos o passeio pela meseta, o cenário é idílico, suave, oposto à "rudeza" da vertente que acabáramos de subir. Dispersos pelo imenso prado, uma manada de rebecos saltita e observa-nos, sempre de muito mais longe do que gostaríamos. No final atravessamos uma crista rochosa (Clot Palomar) e começamos definitivamente a baixar, inicialmente em direcção ao poente. Foi a meio desta encosta, mirando todo este fantástico cenário que fizemos uma paragem para almoço. A amplitude do cenário não tem limites, e vemos claramente o lado Norte da Pedraforca, e lá em baixo, seguindo a meia encosta, o estradão que nos levará até junto do refúgio Estasen.
Uma vez lá em baixo, e ao seguir essa bela estrada de terra batida, vamos descobrir que toda a face Norte da Pedraforca é cortada por imensas torrentes que descem, em cascatas sucessivas, passam sob a estrada e seguem pelo meio do bosque até ao fundo da ravina. É um cenário imponente.
Mais adiante deixamos o estradão para subir à direita até junto do refúgio, onde paramos para beber uma cerveja, descansar um pouco na sombra, e voltamos ao caminho. O trilho agora desce por entre os pinheiros, atravessa a estrada e interna-se no bosque. É o frondoso bosque da Fosca, cheio de pinheiro silvestre, abetos, faias, carvalhos e buxo, que me deixa a pensar como toda esta parte da etapa, desde que chegamos junto da "parede" da Pedraforca, deve ser um encanto no Outono.
Temos agor pela frente um longo single-track que desce bastante, sobre um coberto escorregadio de folhagem das árvores. Num dia em que faz cada vez mais calor, o ambiente sob a canopia da floresta está quente e abafado. E como baixamos mais e mais, os dois factores juntos começam a dificultar a nossa progressão, estamos em pleno clima Mediterrânico. Por isso é bem vindo lá em baixo, antes de se recomeçar a subir, a torrente de Cal Castella, onde nos descalçamos e refrescamos os pés, enquanto comemos um snack.
Subimos e ao atingir a zona de Els Pollegrons percebemos que estamos perto: dali vê-se o refúgio, o santuário de Gresolet, e por detrás as montanhas de Els Terrers, el Comabona e el Bosfred. São mais 15 minutos de descida, inicialmente por uns degraus de pedra onde temos que nos ajudar com as mãos, e estamos no nosso destino.
Eis os links para todas as etapas:
Cavalls del Vent 1. Serrat de les Esposes-Prat d'Aguiló
Cavalls del Vent 2. Prat d'Aguiló-Gresolet
Cavalls del Vent 3. Gresolet-Sant Jordi
Cavalls del Vent 4. Sant Jordi-Rebost
Cavalls del Vent 5. Rebost-Niu de l'Àliga
Cavalls del Vent 6. Niu de l'Àliga-Serrat de les Esposes
Waypoints
Intersection
4,283 ft
Bifurcação GR 104 / GR 109
Intersection
4,199 ft
Bifurcação GR 104 / GR 116
Intersection
5,477 ft
Bifurcação PRC-124 com GR109
Information point
5,663 ft
Cartel de Itineraris
Fountain
0 ft
Font Tordera
Parc Natural Del Cadí-Moixeró
River
4,247 ft
Torrente
River
4,212 ft
Torrente de Cal Castella
Torrente
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