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Epílogo de Finisterra - Santiago de Compostela - Negreira a Oliveiroa

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Trail stats

Distance
21.63 mi
Elevation gain
2,080 ft
Technical difficulty
Difficult
Elevation loss
1,726 ft
Max elevation
1,753 ft
TrailRank 
36
Min elevation
642 ft
Trail type
One Way
Moving time
7 hours 41 minutes
Time
9 hours 7 minutes
Coordinates
6200
Uploaded
August 22, 2021
Recorded
August 2021
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near Logrosa, Galicia (España)

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Itinerary description

Décima quinta etapa
Negreira a Oliveiroa 34,38km
Acumulado: 374,52km
Foi daquelas noites que parece que o descanso não rendeu, a etapa de Santiago a Negreira embora só de 21km tinha deixado marcas que ainda se sentiam. Também estávamos apreensivos por ser a etapa mais longa do percurso, embora o gráfico de altimetria não desse para assustar, também depois de atravessar as Astúrias pouca coisa nos assusta em altimetria, mas a longa distância associada ao cansaço acumulado dos últimos dias podia causar algum problema.
Começamos por tomar o pequeno almoço no albergue como manda a tradição, o céu estava sem nuvens o que nos encorajou a sair de manga curta. Nem duzentos metros tínhamos andado já estávamos a parar para vestir mais roupa, isto por aqui na Galiza engana muito no que respeita à temperatura.
Não sei se por ser domingo, havia um mercado na terra, estavam a montar as tendas quando passámos. Também por ser domingo a mochila ia mais pesada, porque sabemos que não vai haver nada aberto quando chegamos e temos de ter comida para hoje e pequeno almoço de amanhã.
Mal saímos da localidade uma subida, sem anestesia que é para aquecer mais depressa. Primeiro por asfalto mas que depressa passou para caminho florestal, um bosque antigo com árvores cobertas de musgo e heras.
No fim deste bosque uma pequena estrada levamos até São Mamede de Zas, local onde voltamos a entrar em caminhos de areia, continuamos num misto de campos agrícolas, floresta nativa e faixas de eucalipto. A subida tem sido dominante até junto do parque eólico do Rapote a uma cota de 360m. Voltamos a entrar em caminhos de terra batida sem grande desnível até à igreja de San Mamede de A Pena a 353m de cota. Daqui para a frente sempre a subir até aos 433m, passando ao lado de outro parque eólico. Estávamos num dos pontos mais altos do percurso. Durante a subida aproveitamos para comer umas barritas porque a energia hoje não era muita. Daqui para a frente não parecia haver grande desafio, apenas caminhar, mas nem tudo corre como queremos. O caminho continua num misto de terra batida e estrada florestal, apenas numa zona de caminha ao longo de uma estrada principal, mas com berma que permite caminhar. Por volta do quilómetro 13 uma dor no gémeo direito começa de uma forma subtil mas rapidamente se intensifica. Paro para fazer alongamentos, diminui um pouco mas com o caminhar volta.
Ao passar no bar/albergue O Rueiro paramos para o café com leite e um bolinho. Aproveito para fazer massagem no músculo e Reiki. Pensei que se não fosse as condicionantes actuais que nos obrigam a ter tudo marcado antecipadamente, ficava já ali para não arriscar piorar o músculo, nas ainda faltava mais de vinte quilómetros para o albergue que tinha marcação em Oliveiroa.
Após o tratamento que lhe fiz a dor diminuiu significativamente e após recomeçar a andar praticamente passou. Passamos por várias localidades como o Cornado, Marronas, Santa Marina, onde a ocupação predominante e a criação de gado, mas de uma forma diferente das que víamos nas Astúrias, onde as vacas pastavam livremente nos campos. Aqui também há algumas nos campos, mas a maior parte em estábulos. Acho que o cheiro assim ainda é pior...
Iniciamos a subida para o ponto mais elevado do percurso, mas antes paragem para uma merenda mais reforçada e tratar dos pés, porque como tenho dito é algo que nunca podemos descuidar. Convém estar sempre limpos e lubrificados com vaselina. Continuamos a subida que nos levou até às cota de 532m. O dia estava quente, portanto com um consumo de água elevado, mas as nossas reservas começavam a nos preocupar, já tínhamos ficado uma etapa sem água, não queríamos repetir. Por sorte aqui há mais localidades e na povoação de Lago foi possível comprar água. Sempre em descida durante uns quilómetros a etapa ia progredindo mas o cansaço já se fazia sentir. O músculo continuava bem, com uma pequena dor mas fácil de suportar. Após a descida uma zona praticamente plana até Oliveiroa por alcatrão quente, começa a massacrar as pernas, passamos a ponte de Oliveiroa e a minha esperança era que logo ali fosse a localidade, nas esta não queria aparecer assim tão facilmente, foram necessários percorrer mais dois quilómetros para lá chegar. Mas praticamente após a passagem da ponte o músculo recordou que vinha avariado e começou a reclamar, até porque já tinham passado os 30km de marcha. Foi penosa a última parte do caminho, com a dor a intensificar, mas chegamos.
Depois foram as tarefas habituais e ir procurar jantar, visto hoje com 9h de marcha não ter sobrado tempo para muito mais.
Estive a tratar do músculo e nestas situações é aplicar tudo o que se tem, massagem, reflexologia e Reiki.
Falta duas etapas para Finisterra, bem mais pequenas que a de hoje, vamos aguardar para ver como ele se porta. Também só tem duas hipóteses, ou vai sem dor ou vai com dor 😁 porque eu não cedo a chantagem de músculos mimados.

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