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Finis Terrae - 5ª etapa (Muxía - Fisterra)

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Trail stats

Distance
18.07 mi
Elevation gain
2,041 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,978 ft
Max elevation
824 ft
TrailRank 
57
Min elevation
-57 ft
Trail type
One Way
Moving time
6 hours 35 minutes
Time
8 hours 2 minutes
Coordinates
5173
Uploaded
September 25, 2022
Recorded
September 2022
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near Mugia, Galicia (España)

Viewed 230 times, downloaded 36 times

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Itinerary description

Depois de uma noite em que o ronco de um motor de escape roto, deitado na cama ao lado, nos não deixou dormir, decidimos erguer-nos cedo e deixar o albergue quando a manhã ainda tardaria a acordar.
Iluminados pela ténue luz dos candeeiros de rua nos dirigimos para a marginal DP-5201.
Já de frontais postos e ligados vamos penetrando no breu desta madrugada. Seguimos perto do mar mas mal se ouve o marujar das ondas. Passámos a Langosteira e a Playa da Arliña. As luzes do Parador Costa da Morte refletem-se na baía da Embarrada. A praia de Lourido está tão escura que nos lembra o quão preta ficou aquando do naufrágio do Prestige. Meditando na corrente de solidariedade que então se criou pensamos que quando necessário o melhor que o homem tem se manifesta.
Passamos a "Fonte do Bico". Entendemos que assim se chame. "Bico" em galego traduz-se por beijo em português. Quando nestas fontes se bebe água "biquinho" com os lábios é o que sempre se faz.
Subimos já pelas faldas do Monte do Facho. Este monte, à semelhança de outros na costa atlântica da Ibéria, foi antepassado dos faróis que guiam marinheiros na faina do mar. Aqui se acendia a fogueira sinalizadora da proximidade da costa.
Na escuridão, a luz do frontal reflete dois "faróis" à beira do caminho. Um gato aninhado ali está, longe de tudo, caçando. Sem assustar o "caçador" continuamos nós caçando quilómetros.
Chegamos a Xurarantes na "hora azul" da madrugada. Caminhamos...A bruma sobe.
Do solo a frescura da alma térrea envolve e embala nosso ser. A luz desperta em sonhos de silêncio e cor. Ressoam passos cuidados na rudeza de um caminho cimentado sobre terra antiga. Os anciãos que as espigas secaram sentem que passamos alheios às dores que o tempo levou.  Caminhamos...Até onde nos leva o caminho?... envelhece o tempo mas as pedras duras, talhadas pela rudez de vidas de suor e sonho, perenes permanecem na beira dos caminhos.
Marcos de história labutada na míngua do ter e do ser. Caminhemos!
Outros madrugadores peregrinos seguem o mesmo caminho. Uns passando por nós em mais apressado passo, outros que vamos deixando para trás. Os geradores, eólicos ali em cima, na penumbra do alvorecer, turbinam ventos para gerar energia. Que luta desigual teria o "Cavaleiro da Triste Figura" contra estes gigantes!
Do alto deste planalto vemos a manhã despertar numa paleta de cor diluída que nos aquece o coração e, felizes pela bênção de podermos usufruir destes momentos, continuamos serra além.
Descemos a Morquintián. Terras de Nemancos, mistério e lendas. Por estas terras passaram povos que deixaram marcas indeléveis no ADN do povo galego e na fisionomia da paisagem que os lucrativos eucaliptos vão descaracterizando. Da igreja de Santa Maria vemos o cimo do campanário lá em baixo. Equacionamos descer mas a certeza de que o templo se encontra encerrado tira-nos o ensejo. Sabemos que foi originalmente românico mas também sabemos que a arquitetura original foi sendo descaracterizada so longo dos séculos. Com uma leve sensação de culpa seguimos em frente por onde nos leva a sinalização do caminho.
O Cruceiro de Morquintián para-nos por breves instantes. É mais uma relíquia tradicional galega de que não encontro memória da data e porquê da sua construção. São monumentos de fé e ação de graças. Ao lado está a Fonte do Cruceiro. Matavam nela a sede física animais e pessoas sob a bênção de "O Crucificado" e da "Nai Dolorosa". Enquanto bebiam as bestas oravam as pessoas. Levantamos o olhar para a Cruz e neste olhar vai a nossa prece.
A veiga de Guisamonde vai ficando para trás e eis que uma manada de vacas surge na nossa direção. Assusta-se a minha companheira porque o gado ocupa toda a largura do caminho. Mas estão os animais educados pois que, à voz da pastora, enfilam para por nós passar.
Num prado à direita já pasta o gado que por nós passou ali atrás. Subimos o Monte Serradoiro ladeados de eucaliptos e pinheiros que nos limitam a vista.
A descer e na conversa vamos vencendo quilómetros desta derradeira etapa. Entramos em Frixe, frixe meu?... Disseram-me que existe aqui um templo românico dedicado a Santa Leocádia mas não está cerca e a sinalização leva-nos a abandonar a povoação quando ainda mal entrámos.
Seguimos em asfalto e medito na fé dos Santos Mártires que, sujeitos a medonhos suplícios, não negavam o Deus em que acreditavam. Santa Leocádia de Toledo foi martirizada até à morte a mando do pretor Publio Daciano, prefeito romano da Hispânia e governador da Bética, que fez  aplicar na Hispania o decreto de Diocleciano, ordenando a perseguição dos cristãos. Que seria eu capaz de aguentar para me manter firme nas minhas convicções?... não tenho medo da morte mas a possibilidade do sofrimento esvai de mim toda a coragem.
Afasto estes pensamentos quando nos aproximamos da Ponte sobre o Rio Castro. A ponte é de pedra mas nova. Olhamos as águas tranquilas do rio que, com a languidez de quem tem o fim do caminho próximo, se espraia refletindo as árvores que emblezam as margens e o azul de um céu brilhante. Pertinho da ponte alinha-se uma fiada de blocos de granito distanciados de um passo uns dos outros. Em Portugal chama-se a estas pedras, que permitiam passar o rio a pé enxuto, poldras, pondras ou alpondras e lembro-me daquelas que atravessam o Paiva e o Paivô no Caminho Português do Interior. Diz-me a Xacopedia, em busca por "vao silveiro", local em que nos encontramos, que "poldras" também por aqui se chamam. E elas ali estão, testemunhas de tempos passados. Eram conhecidas por "poldras do pazo de Vao Silveiro" e são muitos os relatos de peregrinos que não chegaram ao outro lado com os pés enxutos e de outros que atrás voltaram em busca de melhor e mais segura passagem.
Chegamos a Lires. A velha bomba à entrada já não tira água. O tempo é de seca. Seguimos em busca de sítio onde possamos "almorzar". Passamos por hórreos e belas varandas em ferro forjado de casas com bom gosto mas o que queríamos mesmo era degustar outra coisa.
Cá estamos. O LiresCa Lodge Bar foi o nosso poiso. Muitos são os peregrinos que aqui param. Uns a caminho de Muxía outros, como nós, em sentido inverso. Alguns já nos conhecemos de anteriores encontros. Outros nos encontramos pela 1ª vez.
Reconfortados seguimos caminho. Com guarda de honra de majestosos e anciãos hórreos chegamos à Igrexa de Santo Estevo. Construída no séc.XVII veio substituir o velho templo românico que se diz ter existido em Lires mas mais perto da Ria e que era invadido pelas águas nas épocas de marés vivas.
À nossa frente seguem duas peregrinas que quando era suposto cortar à esquerda seguiram em frente. Constatamos então, por informação em painel, que existe uma alternativa ao Camiño Oficial seguindo ao lado da Ria de Lires. Optamos nós pelo caminho sinalizado que tínhamos programado pois queremos chegar cedo a Fisterra para regressar hoje ainda a Santiago. E porquê a pressa?... porque amanhã é dia muito especial para este casal de peregrinos: quarenta serão os anos que juntos iniciámos um projecto de vida a dois e isso queremos agradecer ao Senhor num local especial - a Catedral de Santiago.
Aqui vamos pois, por carreiro junto ao Rego da Carbaliza, revisitando na nossa memória tempos felizes e de plena realização como casal unido com a bênção de Deus. Difíceis momentos também os houve mas juntos os ultrapassámos e hoje consideramo-nos abençoados porquanto unidos e felizes.
São assim os "caminhos": visitamos terras e memórias; calcorreamos estradas e sendas da vida; apreciamos paisagens e momentos que nos marcaram; olhamos para trás ansiando o que adiante iremos encontrar; vivemos intensamente o que cada curva do caminho e da vida nos vai desvendando. Por tudo damos graças.
Subimos a A Canosa e continuámos subindo. Agora pisando chão de terra, por entre pinheiros e eucaliptos, somos engolidos pela floresta e pelo silêncio. Já há algum tempo que só escutamos o ruído dos nossos passos e o matraquear dos bastões no solo seco. As carumas e folhas secas estalam debaixo das botas e até os pensamentos secam.
Saímos da floresta em Padris. Cortamos à direita e, à nossa frente, uma isolada mas alegre vivenda com o oceano por fundo capta a atenção da câmara do telemóvel.
À nossa frente abre-se uma longa reta em suave descida que nos levará a Castrexe.
Entramos na povoação. À nossa esquerda os campos agrícolas em baldio estendem-se até ao mar. A meio deste descampado, alguns velhos hórreos despertam a nossa curiosidade porque o normal seria guardar o grão perto da habitação e não ali no meio do campo. Ali estão como a guarda avançada de um verdadeiro exército de hórreos que se espalham por toda a Galiza. Um exército contra a fome.
Outro reto tapete se estende à nossa frente. Agora subimos. Em contrário sentido se sentem as pernas dos peregrinos que por nós passam. Vão a Muxía. "Buen camino", "Ultreya".
Arriba subimos e Suarriba ficou atrás. Olhamos o mar. A areia branca da Praia do Rostro aqui tão perto e lá longe a Punta do Cusiñadoiro fecha a enseada de Nemiña, ponto de referência dos antigos povos.
Os "fitos" vão indicando o sentido a seguir mas não informam da distância a percorrer. Vamos lá, cada passo mais será um passo a menos.
Entramos em terras de Duio. Duas paróquias: San Vicenzo e San Martiño. O topónimo herdaram-no de Dugium, a lendária e perdida cidade que, segundo a tradição local, Santiago fez submergir por continuar na idolatria após infrutífera pregação da doutrina de Cristo por parte do Apóstolo. Dugium é, no entanto, citada no Codex Calixtino ligada à "translatio" como sendo a cidade a que a rainha Lupa enviou os discípulos Teodoro e Atanásio para que pedissem ao rei, que ali morava, um terreno para enterrar o Santo. 
Seja como seja Dubium afundou-se... no tempo e hoje busca-se na memória das pedras o lugar onde existiu.
As pedras de hórreos e muros, velhíssimas em aspeto, sabe-se lá se escavadas não foram dos afogados edifícios da Atlântida galega. E é ainda com este pensamento estapafúrdio que dou por mim, incrédulo, a olhar para um necrólogo anúncio afixado num cruzeiro. Quem será o segundo crucificado?... o povo aqui de certeza que o conhece. Será que conhece o Primeiro?...
Continuo com o espírito entre cidades desaparecidas e crucifixos anunciantes de mortes recentes. Sem por isso ter dado encontro-me defronte à velha igrexa de San Martiño de Duio. O campanário, sendo mais alto que o corpo barroco da igreja, atrai a atenção e relega para segundo plano o resto do conjunto. A imagem de São Martinho ocupa lugar central em nicho da fachada. Em Portugal e outros países da Europa a expressão "verão de São Martinho" está ligada à crença de que entre o dia da morte (8 de Novembro) e o dia do enterro em Tours (11 de Novembro) o sol brilhou e isso repetir-se-á para sempre. O ditado popular ligado ao dia de São Martinho, em Portugal, "no São Martinho vai à adega e prova o vinho" não tem significado em Espanha já que a tradição aqui é que nesse dia se mate o porco, daí o ditado “a cada cerdo le llega su San Martín”, decerto que os porcos não serão aqui devotos deste Santo.
Com o santo ainda a prencher o nosso pensamento chegamos a Fisterra. Adeus São Martinho.
Entramos por San Roque. No passado aqui existiu uma capela dedicada a este santo com a intenção de manter a peste afastada da povoação. A capela desapareceu ficou o belo cruzeiro "Cruz de Baixar". Barroco com Cristo no anverso e Nossa Senhora,  sobre um crescente lunar, com o Menino ao colo e o pedestal embutido numa rocha sobre a arriba da Langosteira, uma relíquia da cultura cristã galega. A minha curiosidade levou-me a querer saber o porquê do "de Baixar" no nome do cruzeiro e... encontrei: diz-se que as vendedeiras de antigamente que transportavam peixe e legumes na cesta à cabeça, aqui chegadas paravam para orar junto ao cruzeiro e, para o fazer em descanso e respeito "baixavam" da cabeça a cesta. Pronto, está descodificado, se baixavam a cesta esta era a "Cruz de Baixar".
Olhamos a Langosteira de água turquesa  cristalina e ao fundo coroa esta bela paisagem o redondinho e mitológico Monte Pindo, lugar de lendas e história. Lá em baixo alguns peregrinos poisaram mochilas e foram ao banho nas águas calmas da enseada. Nós continuamos para o centro de Fisterra. Aceleramos o passo. Não percebo porquê mas sempre que estamos perto  do fim de uma etapa o passo acelera e o cansaço esquece-se. Seguimos pelo passeio da Av. da Coruña, agora a Rúa de S.ta Catalina e chegamos à Praza homónima. Aqui está o Monumento ao Emigrante. Inaugurado em 1993 é obra do escultor Agustín de la Herrán Matorras. Olho aquele homem plasmado numa figura labrega que parte, de olhos fixos no horizonte onde mora a esperança, esperando encontrar alívio para a dor que lhe corrói a alma de futuro não ter para a família que deixa agora desamparada. Um dia virá e recompensará o sofrimento sentido. Causa-me inquietação aquela moldura tranportada debaixo do braço esquerdo com um farrapo pendurado. Que queria transmitir o autor?... e é por acaso que dou com o seguinte texto, tirado da página 211 do livro "Dun Finisterre a outro": "contaba el finado de mi padre que le dijo a mi madre, tráeta una hamaca y consiguela como sea!... una hamaca, que era como un tipo de cabalete de madera con una lona para poder ponerte al menos en cubierta, por lo menos te acostabas en la hamaca porque en aquellos tiempos, sentados... en fin...pasando 20.000 calamidades..." aí está portanto a explicação.: o que o emigrante leva debaixo do braço é uma "hamaca" para se poder recostar nos longos dias passados a bordo na viagem para as Américas.
Foi a obra paga com a verba que um grupo de emigrantes enviou a Fisterra para que se construisse um relógio. Achou o alcaide ou a "xunta" que melhor seria que se construisse um monumento ao emigrante. No entanto, como sobrou dinheiro lá se comprou o relógio que foi instalado "en la lonja do pescado".
Seguimos pela Rúa Real muito frequentada por peregrinos. Uns que vão outros que vêm. Chegamos à Praza da Constitución e dirigimo-nos ao Punto de Información" para obter a Finisterrana.
Pela Rúa da Praza chegamos à Praza de Ara-Solís. Não subimos à capela de Nosa Señora do Bo Suceso. Desta vez pecamos por não entrar já que a porta aberta convida a que o façamos, mas temos intenção de chegar à Igrexa de Santa María das Areas, terminar a etapa e regressar a Santiago. Um dia havemos de voltar, assim Deus o permita.
E cá estamos. Santa Maria das Areas mora num templo originalmente românico do séc. XII, remoçado ao longo e sabor dos séculos resultando numa mistura do original românico com gótico e barroco. Esperança tinha de ali entrar mas ficamos mesmo pela esperança porque, contrariamente à igreja do Bo Suceso, esta está, para mim incompreensivelmente, fechada. Olho à volta procurando outra relíquia, o Cruceiro da Igrexa. Ali está o "derradeiro fito das peregrinacións santiaguistas” como escreveu Alfonso R. Castelao. Obra gótica magnífica em granito. Data do séc XV, século em que se verificou a difusão das denominadas "cruces góticas" na Galiza, e esta, dizem, é a mais bela de todas. Cristo crucificado e a seus pés a Virgem e São João, o discípulo amado. "Mulher, eis aí o teu filho".
Volto à igreja na esperança de me ter enganado e encontrar a porta aberta. Em vão. Lá dentro estará dolorosamente só o Santo Cristo sem alguém que o vele já morto na cruz. Esculpida em madeira coberta de linho e pele de camelo, a imagem gótica, de autor desconhecido, diz-se apresentar um realismo impressionante. Imagino a cabeça descaída, olhos fechados e braços estirados na posição post mortem, de quem morreu em sofrimento pregado na cruz, as manchas de sangue na pele das sevícias que suportou na paixão...
E é com esta imagem de um Cristo morto, que acabamos esta etapa ao Finis Terrae.
Elevo a minha ação de graças a um Cristo Ressuscitado e glorioso que nos deu a bênção de percorrer os caminhos do Santo Apóstolo.
Consummatum est. Deo gratias

Waypoints

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Photo ofAs luzes do Parador Costa da Morte refletindo nas águas calmas da Embarrada Photo ofAs luzes do Parador Costa da Morte refletindo nas águas calmas da Embarrada Photo ofAs luzes do Parador Costa da Morte refletindo nas águas calmas da Embarrada

As luzes do Parador Costa da Morte refletindo nas águas calmas da Embarrada

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Photo ofGuiando-nos o 'camiño'

Guiando-nos o 'camiño'

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Photo ofUm caçador noturno

Um caçador noturno

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Photo ofEntrando em Xurarantes na hora azul Photo ofEntrando em Xurarantes na hora azul Photo ofEntrando em Xurarantes na hora azul

Entrando em Xurarantes na hora azul

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Photo ofOutros peregrinos madrugadores

Outros peregrinos madrugadores

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Photo ofA manhã desperta na subida para o Monte Facho de Lourido

A manhã desperta na subida para o Monte Facho de Lourido

PictographPhoto Altitude 687 ft
Photo ofO parque eólico e o final da grande subida Photo ofO parque eólico e o final da grande subida

O parque eólico e o final da grande subida

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No sentido certo

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Desfrutando do alvorecer

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Chegando a Morquintián

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Photo ofO Cruceiro e a Fonte do Cruceiro Photo ofO Cruceiro e a Fonte do Cruceiro

O Cruceiro e a Fonte do Cruceiro

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Photo ofCenas rurais em Morquintián Photo ofCenas rurais em Morquintián Photo ofCenas rurais em Morquintián

Cenas rurais em Morquintián

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Photo ofE a manada passa por nós Photo ofE a manada passa por nós Photo ofE a manada passa por nós

E a manada passa por nós

PictographPhoto Altitude 350 ft
Photo ofe vai pastar no prado à frente

e vai pastar no prado à frente

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Photo ofA ponte e as poldras no rio Castro Photo ofA ponte e as poldras no rio Castro Photo ofA ponte e as poldras no rio Castro

A ponte e as poldras no rio Castro

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Photo ofA velha fonte secou

A velha fonte secou

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Photo of2 hórreos e varandas em ferro forjado Photo of2 hórreos e varandas em ferro forjado Photo of2 hórreos e varandas em ferro forjado

2 hórreos e varandas em ferro forjado

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Em Lires

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Photo ofIgrexa de Santo Estevo de Lires Photo ofIgrexa de Santo Estevo de Lires Photo ofIgrexa de Santo Estevo de Lires

Igrexa de Santo Estevo de Lires

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Photo ofNo silêncio entre pinheiros e eucaliptos

No silêncio entre pinheiros e eucaliptos

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Photo ofJá perto do Fim da Terra

Já perto do Fim da Terra

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Em Castrexe

PictographPhoto Altitude 206 ft
Photo ofCom o mar tão perto e o fim também Photo ofCom o mar tão perto e o fim também

Com o mar tão perto e o fim também

PictographPhoto Altitude 51 ft
Photo ofEm terras de Duio Photo ofEm terras de Duio Photo ofEm terras de Duio

Em terras de Duio

PictographPhoto Altitude 31 ft
Photo ofUm cruzeiro onde se afixa cartaz fúnebre

Um cruzeiro onde se afixa cartaz fúnebre

PictographPhoto Altitude 83 ft
Photo ofIgrexa de San Martiño de Duio Photo ofIgrexa de San Martiño de Duio Photo ofIgrexa de San Martiño de Duio

Igrexa de San Martiño de Duio

PictographPhoto Altitude 17 ft
Photo ofNa Cruz de Baixar entramos em Fisterra Photo ofNa Cruz de Baixar entramos em Fisterra Photo ofNa Cruz de Baixar entramos em Fisterra

Na Cruz de Baixar entramos em Fisterra

PictographReligious site Altitude 217 ft
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Capela da Nosa Señora do Bo Suceso

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Igrexa de Santa María das Areas

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