FRECHA DA MIZARELA (PR7) E PEDRAS PARIDEIRAS (PR15)
near Merujal, Aveiro (Portugal)
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Itinerary description
A Serra da Freita, constitui, com a da Arada e do Arestal, o maciço da Gralheira. Com picos que ultrapassam os 1000 metros de altitude é dominantemente recoberta por um manto de plantas e arbustos rasteiros entrecortados, que conferem às encostas da Serra, durante a Primavera, um intenso colorido amarelo, primeiro, e multicor, depois, transformando o belo agreste serrano numa paisagem de sonho.
Foi neste cenário de excecional beleza que fizemos este percurso, ao longo de aproximadamente 20Kms. Partindo do Parque de Campismo do Merujal seguimos o PR7 em direção a Aldeia da Mizarela que tem o seu principal atrativo, para além do Rio Caima, a Frecha da Mizarela, que aí se forma. Lá seguimos percurso, iniciamos a descida das suas escarpas, mas rapidamente fazemos um desvio, decidimos descer até ao Rio Caima para observar de perto a cascata da Frecha da Mizarela. Valeu a pena, simplesmente fantástico. Nem as fotos conseguem descrever.
Depois das fotos da "praxe" toca a subir de regresso ao trilho. De novo no PR7, continuámos o percurso sempre com a Mizarela ao nosso lado até à secular, recôndita e bela aldeia da Ribeira. Nesta pequena aldeia é possível contemplar ainda alguns moinhos de água, que no passado trabalhavam dia e noite para dar alimento a todos os habitantes do planalto que, por falta de água na época estival, se viam impedidos de moer o seu pão. Passada a aldeia, atravessa-mos o rio num pequeno pontão, subindo até à crista da escarpa leste onde fizemos a interseção com o PR15. Rapidamente chegamos aldeia de Cabaços seguindo até à aldeia da Castanheira para visitar as "Pedras Parideiras". Fenómeno de granitização único no país e raríssimo no mundo inteiro. Trata-se de um afloramento granítico que tem incrustados nódulos envolvidos por uma capa de biotite em forma de disco biconvexo os quais, por efeito da erosão, se soltam da pedra-mãe - daí a denominação de "parideiras".
Depois da visita à “Casa das Pedras Parideiras” - centro de exposição e interpretação das pedras parideiras, seguimos pelo Monte Calvo, onde podemos observar a Mamoa 2 de Monte Calvo (monumento funerário da idade do Bronze, II milénio antes de Cristo). Atravessada a estrada municipal seguimos para o lugar de Portela da Anta, onde podemos observar a sua Mamoa e restos de um dólmen de corredor de planta poligonal, aqui cortamos à direita seguindo o PR15 até ao lugar do Vidoeiro e depois para Junqueiro onde podemos observar as Pedras Boroas. O PR segue então paralelo ao lindíssimo rio Caima, onde aproveitamos uma das suas lagoas para ir a banhos neste dia quente de verão. Já mais frescos continuamos até Albergaria da Serra, terminado a atividade no Parque de Campismo do Merujal.
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GEOSSÍTIOS DO TRILHO (G)
Lugares de particular interesse para o estudo da geologia, notável sob o ponto de vista científico, didático ou turístico, seja pela singularidade de suas formações geológicas ou da natureza mineral do subsolo seja por seu valor paleontológico.
G.6 CASCATA DA FRECHA DA MIZERELA
Esta cascata localiza-se em pleno rochedo granítico do planalto da Serra da Freita, a uma altitude de cerca de 97 metros. É alimentada pelas águas do rio Caima e apresenta uma altura que ronda os 75 metros, sendo desta forma uma das mais altas da Europa, fora da Escandinávia e dos Alpes. Como o granito é mais resistente à erosão fluvial do rio Caima do que a generalidade dos xistos e grauvaques, ao longo do tempo formou-se um assinalável desnível, tendo-se originado a queda de água. Todavia, além da erosão diferencial, considera-se ainda que a orientação dos sistemas de falhas que afectam todo o bloco da Serra da Freita tiveram influência directa na formação desta escarpa singular. Esta cascata localiza-se numa paisagem serena rodeada por uma atmosfera campestre e bucólica onde a natureza se encontra num estado puro.
G.7 PEDRAS PARIDEIRAS
São um fenómeno geológico raro, estão situadas na Serra da Freita em Portugal e na Rússia, perto de S. Petersburgo. É um tipo de pedras que brotam de uma rocha-mãe, um bloco nodular de origem granítica com 1000 x 600 m, daí se chamarem Parideiras. Os nódulos de 1 a 12 cm de diâmetro com formas discóides e biconvexas são compostos pelos mesmos elementos mineralógica do granito, a camada externa é composta por biotite e a interna possui um núcleo de quartzo e feldspato potássico. Estes nódulos ao se desincrustarem dos núcleos da rocha-mãe por termoclastia/crioclastia deixam uma camada externa em baixo relevo nos núcleos da rocha-mãe e espalham-se à volta desta. As Pedras Parideiras simbolizam a fertilidade na tradição ancestral da região, esta tradição está ainda presente nas populações locais. Acredita-se que dormir com uma pedra parideira debaixo da almofada aumenta a fertilidade.
MAMOA 2 DE MONTE CALVO
Mamoa é um montículo de terra e pedras, também designados por "tumuli" por encerrarem no seu interior espaços funerários de tipologias e cronologias diversificadas. A mamoa 2 de Monte Calvo pertence ao grupo de sepulturas não megalíticas, ou de tradição megalítica. No seu interior foi construída uma sepultura em fossa - designação atribuída às sepulturas escavadas no subsolo - coberta com uma laje megalítica. A cronologia atribuída a estes monumentos posiciona-os no II millénio A.C., durante a chamada Idade do Bronze.
MAMOA DA PORTELA DA ANTA
Mamoa de planta sub-elíptica e com cerca de 35 metros de diâmetro e uma potente carapaça de blocos graníticos que a impõem na paisagem, envolve os restos ainda monumentais de um dólmen de corredor de planta poligonal, com cerca de oito metros de comprimento, de que se vêm cerca de duas dezenas de esteios, muitos dos quais implantados no local original, enquanto os restos de algumas coberturas permanecem ainda nas proximidades. Trabalhos arqueológicos recentes revelaram que o grande dólmen hoje visível sucedeu a uma outra câmara funerária, de planta poligonal. Um curioso círculo lítico, de função provavelmente ritual, adossa-se à mamoa no lado oposto ao da câmara sepulcral, evidenciando ainda a grande colina funerária outros aspectos arquitectónicos notáveis, designadamente um átrio que se abria frente à entrada do corredor, delimitado por um murete e igualmente de carácter cerimonial.
Construída provavelmente em pleno período Neolítico, a grande mamoa da Portela da Anta continuaria num processo de necropolização e monumentalização durante cerca de 2000 anos...
G.11 PEDRAS BOROAS DO JUNQUEIRO
As Pedras Boroas são o resultado da erosão diferencial que o granito sofreu e que pôs em evidência a sua estrutura base. As Pedras Boroas do Junqueiro são um importante geossítio do Arouca Geopark que se enquadra num relevo residual de granito da serra da Freita, aflorando no planalto de Albergaria da Serra. Este fenómeno dá origem à formação de uma rede de fissuras poligonais nas partes da rocha mais erodidas que, à vista desarmada, lembra a superfície de uma boroa, pelo que a rocha foi assim batizada. A erosão que origina este padrão resultou do clima agreste com grandes amplitudes térmicas que se faz sentir no cimo da serra.
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A equipa Caminhantes
Foi neste cenário de excecional beleza que fizemos este percurso, ao longo de aproximadamente 20Kms. Partindo do Parque de Campismo do Merujal seguimos o PR7 em direção a Aldeia da Mizarela que tem o seu principal atrativo, para além do Rio Caima, a Frecha da Mizarela, que aí se forma. Lá seguimos percurso, iniciamos a descida das suas escarpas, mas rapidamente fazemos um desvio, decidimos descer até ao Rio Caima para observar de perto a cascata da Frecha da Mizarela. Valeu a pena, simplesmente fantástico. Nem as fotos conseguem descrever.
Depois das fotos da "praxe" toca a subir de regresso ao trilho. De novo no PR7, continuámos o percurso sempre com a Mizarela ao nosso lado até à secular, recôndita e bela aldeia da Ribeira. Nesta pequena aldeia é possível contemplar ainda alguns moinhos de água, que no passado trabalhavam dia e noite para dar alimento a todos os habitantes do planalto que, por falta de água na época estival, se viam impedidos de moer o seu pão. Passada a aldeia, atravessa-mos o rio num pequeno pontão, subindo até à crista da escarpa leste onde fizemos a interseção com o PR15. Rapidamente chegamos aldeia de Cabaços seguindo até à aldeia da Castanheira para visitar as "Pedras Parideiras". Fenómeno de granitização único no país e raríssimo no mundo inteiro. Trata-se de um afloramento granítico que tem incrustados nódulos envolvidos por uma capa de biotite em forma de disco biconvexo os quais, por efeito da erosão, se soltam da pedra-mãe - daí a denominação de "parideiras".
Depois da visita à “Casa das Pedras Parideiras” - centro de exposição e interpretação das pedras parideiras, seguimos pelo Monte Calvo, onde podemos observar a Mamoa 2 de Monte Calvo (monumento funerário da idade do Bronze, II milénio antes de Cristo). Atravessada a estrada municipal seguimos para o lugar de Portela da Anta, onde podemos observar a sua Mamoa e restos de um dólmen de corredor de planta poligonal, aqui cortamos à direita seguindo o PR15 até ao lugar do Vidoeiro e depois para Junqueiro onde podemos observar as Pedras Boroas. O PR segue então paralelo ao lindíssimo rio Caima, onde aproveitamos uma das suas lagoas para ir a banhos neste dia quente de verão. Já mais frescos continuamos até Albergaria da Serra, terminado a atividade no Parque de Campismo do Merujal.
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GEOSSÍTIOS DO TRILHO (G)
Lugares de particular interesse para o estudo da geologia, notável sob o ponto de vista científico, didático ou turístico, seja pela singularidade de suas formações geológicas ou da natureza mineral do subsolo seja por seu valor paleontológico.
G.6 CASCATA DA FRECHA DA MIZERELA
Esta cascata localiza-se em pleno rochedo granítico do planalto da Serra da Freita, a uma altitude de cerca de 97 metros. É alimentada pelas águas do rio Caima e apresenta uma altura que ronda os 75 metros, sendo desta forma uma das mais altas da Europa, fora da Escandinávia e dos Alpes. Como o granito é mais resistente à erosão fluvial do rio Caima do que a generalidade dos xistos e grauvaques, ao longo do tempo formou-se um assinalável desnível, tendo-se originado a queda de água. Todavia, além da erosão diferencial, considera-se ainda que a orientação dos sistemas de falhas que afectam todo o bloco da Serra da Freita tiveram influência directa na formação desta escarpa singular. Esta cascata localiza-se numa paisagem serena rodeada por uma atmosfera campestre e bucólica onde a natureza se encontra num estado puro.
G.7 PEDRAS PARIDEIRAS
São um fenómeno geológico raro, estão situadas na Serra da Freita em Portugal e na Rússia, perto de S. Petersburgo. É um tipo de pedras que brotam de uma rocha-mãe, um bloco nodular de origem granítica com 1000 x 600 m, daí se chamarem Parideiras. Os nódulos de 1 a 12 cm de diâmetro com formas discóides e biconvexas são compostos pelos mesmos elementos mineralógica do granito, a camada externa é composta por biotite e a interna possui um núcleo de quartzo e feldspato potássico. Estes nódulos ao se desincrustarem dos núcleos da rocha-mãe por termoclastia/crioclastia deixam uma camada externa em baixo relevo nos núcleos da rocha-mãe e espalham-se à volta desta. As Pedras Parideiras simbolizam a fertilidade na tradição ancestral da região, esta tradição está ainda presente nas populações locais. Acredita-se que dormir com uma pedra parideira debaixo da almofada aumenta a fertilidade.
MAMOA 2 DE MONTE CALVO
Mamoa é um montículo de terra e pedras, também designados por "tumuli" por encerrarem no seu interior espaços funerários de tipologias e cronologias diversificadas. A mamoa 2 de Monte Calvo pertence ao grupo de sepulturas não megalíticas, ou de tradição megalítica. No seu interior foi construída uma sepultura em fossa - designação atribuída às sepulturas escavadas no subsolo - coberta com uma laje megalítica. A cronologia atribuída a estes monumentos posiciona-os no II millénio A.C., durante a chamada Idade do Bronze.
MAMOA DA PORTELA DA ANTA
Mamoa de planta sub-elíptica e com cerca de 35 metros de diâmetro e uma potente carapaça de blocos graníticos que a impõem na paisagem, envolve os restos ainda monumentais de um dólmen de corredor de planta poligonal, com cerca de oito metros de comprimento, de que se vêm cerca de duas dezenas de esteios, muitos dos quais implantados no local original, enquanto os restos de algumas coberturas permanecem ainda nas proximidades. Trabalhos arqueológicos recentes revelaram que o grande dólmen hoje visível sucedeu a uma outra câmara funerária, de planta poligonal. Um curioso círculo lítico, de função provavelmente ritual, adossa-se à mamoa no lado oposto ao da câmara sepulcral, evidenciando ainda a grande colina funerária outros aspectos arquitectónicos notáveis, designadamente um átrio que se abria frente à entrada do corredor, delimitado por um murete e igualmente de carácter cerimonial.
Construída provavelmente em pleno período Neolítico, a grande mamoa da Portela da Anta continuaria num processo de necropolização e monumentalização durante cerca de 2000 anos...
G.11 PEDRAS BOROAS DO JUNQUEIRO
As Pedras Boroas são o resultado da erosão diferencial que o granito sofreu e que pôs em evidência a sua estrutura base. As Pedras Boroas do Junqueiro são um importante geossítio do Arouca Geopark que se enquadra num relevo residual de granito da serra da Freita, aflorando no planalto de Albergaria da Serra. Este fenómeno dá origem à formação de uma rede de fissuras poligonais nas partes da rocha mais erodidas que, à vista desarmada, lembra a superfície de uma boroa, pelo que a rocha foi assim batizada. A erosão que origina este padrão resultou do clima agreste com grandes amplitudes térmicas que se faz sentir no cimo da serra.
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Moderate
Já fiz este trilho e é simplesmente magnífico. Um sobe e desce, mas compensado pelas paisagens deslumbrantes, lagoas paradisíacas e Cascatas do rio Caima (Frecha da Mizarela) e da ribeira da Castanheira... Vários geossitios ao longo do percurso que tornam este trilho único, destaque para as Pedras Parideiras fenómeno raro no mundo...
Excelente descrição de um trilho que nos deixa um desejo enorme de voltar e apreciar. Recomendo!
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Trilho muito bonito e bem documentado. Obrigado.
Já fiz uma coisa aproximada a este trilho e é efectivamente lindissimo. Quero dar os parabens pela belissima descrição dos locais
Olá ArthurMig, obrigado pelo comentário.
Em 2013 fizemos um trilho praticamente igual http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=4242140 este ano voltamos porque de facto é lindissimo, recomendo vivamente!
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Simplesmente magnífico... paisagens deslumbrantes, lagoas paradisíacas, bonitas cascatas e vários geossitios.
Obrigado pela visita DiogoHiker!
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Moderado. Muito boas condições naturais, pois o rio tem muito caudal e a queda de água é fantástica. O restante percurso com alguma dificuldade, pois o declive é grande.
Bom meus amigos tenho uma história para vos contar, que de história não tem nada mas sim de factos reais, ocorridos com a minha pessoa, os quais ocorreram no dia 25/09/2016, pelas 12h30, no concelho de arouca, algures junto à aldeia da castanheira ...
Bom meus amigos tenho uma história para vos contar, que de história não tem nada mas sim de factos reais, ocorridos com a minha pessoa, os quais ocorreram no dia 25/09/2016, pelas 12h30, no concelho de Arouca, algures junto à aldeia da castanheira...
Estava eu a fazer o trilho pr7 e pr15, da Frecha de Mizarela, quando estando tudo a correr lindamente, ao chegar à Aldeia de Castanheira, onde podem ser vistas as "Pedras Parideiras" e sítio onde vai muito boa gente com as famílias, inclusive crianças e jovens, quando ao entrar na localidade sou recebido em apoteose, por um grupo de 4 cães (ponto 1) de porte médio que andavam ali à solta sem coleira, nem açaime, e donos nem vê-los e os quais se não fosse o engenho, me tinham trinchado.
Não obstante escapo destes 4 e sou recebido pelo “maior” da localidade um outro cão de porte enorme, senão era, pelo menos parecido com o Castro Laboreiro, senão era vestia-lhe a pele, cerca de 80 a 90 quilos, que estava junto a uma casa (ponto 2) no meio da rua, ora tive de me fazer à vida de imediato pelo meio dos campos, qual Carlos Lopes com afinco para cortar a meta, sendo que a esta altura já tinha feito muito esforço a fazer o pr7 , para quem conhece sabe do que falo, mas lá me consegui esquivar ...
Pensando eu que de mares agrestes e tumultuosos já me tinha livrado, quando à saída da localidade Aldeia de Castanheira passando a linha de água, e ao subir a encosta em direcção à Mamoa 2 de Monte Calvo, estava gado a pastar, bonito de se ver, isto junto ao caminho (ponto 3) ai existente e que faz parte do trilho do pr15 ...
Não fosse qual "Cavalo” que sai do meio do gado a ladrar, que poderia ser muito bem irmão do que encontrei na Aldeia de Castanheira, ou da mesma raça, enorme, que me fez as pernas tremer e a alma me abandonar o ser, virado a mim mais uma vez sem açaime, nem dono por perto, e a minha sorte, sim que foi mesmo sorte, foi começar a caminhar no sentido de me afastar dele, mas sem dar indícios de medo, coisa que abundava no corpo naquele momento, a todo o custo consegui me afastar do mesmo, tendo este abrandado a corrida e ficado só a ladrar ...
Quando cheguei à Mamoa 2 do Monte Calvo, e ao olhar para o monumento senti-me sair de dentro dele...
Meus amigos e facebookianos, se assim podemos dizer, se fosse uma família com crianças que fosse no meu lugar, teria se dado uma fatalidade quase de certeza, e não tenho duvidas que não seria um adulto ai existente ou mais até que houvesse que iriam conseguir acalmar o animal, ou suster o seu ataque caso o fizesse.
Estamos a falar de um sitio turístico, além do mais onde os animais estavam na via publica sem vedações ou pessoas presentes, alem da minha claro, onde se deslocam montes de famílias, jovens, crianças e pessoas de mais idade, as quais por vezes fazem os trilhos pedestres, como eu aliás estava a fazer, os quais poderão não ter a mesma sorte, ou mesmo eu se lá voltar a passar...
Ora o cão que estava com o gado e foi treinado para estar, faz isso com certeza montes de vezes, a mando do pastor, que acaba por ser o culpado disto tudo, sim que o animal não tem culpa, como eu suspeito há-de ser prática corrente de mais pastores...
Se ainda tivesse o pastor à beira ou estivesse provido de açaime, os danos que o mesmo pudesse causar seriam de certeza mais moderados, o que poderá não acontecer sendo que ele tem os dentes à espera, e não está o dono presente para dominar ou tentar acalmar o cão caso ele reaja ...
Agora, fica a questão no ar, quando irão ser tomadas providências no sentido de punir, cessar, e fazer ver estas pessoas e pastores, que o País e via pública não é só deles...
A falar??!! Não será com certeza, pois um individuo que manda um cão destes para uma zona de trilh
Bom meus amigos tenho uma história para vos contar, que de história não tem nada mas sim de factos reais, ocorridos com a minha pessoa, os quais ocorreram no dia 25/09/2016, pelas 12h30, no concelho de arouca, algures junto à aldeia da castanheira ...
Bom meus amigos tenho uma história para vos contar, que de história não tem nada mas sim de factos reais, ocorridos com a minha pessoa, os quais ocorreram no dia 25/09/2016, pelas 12h30, no concelho de Arouca, algures junto à aldeia da castanheira...
Estava eu a fazer o trilho pr7 e pr15, da Frecha de Mizarela, quando estando tudo a correr lindamente, ao chegar à Aldeia de Castanheira, onde podem ser vistas as "Pedras Parideiras" e sítio onde vai muito boa gente com as famílias, inclusive crianças e jovens, quando ao entrar na localidade sou recebido em apoteose, por um grupo de 4 cães (ponto 1) de porte médio que andavam ali à solta sem coleira, nem açaime, e donos nem vê-los e os quais se não fosse o engenho, me tinham trinchado.
Não obstante escapo destes 4 e sou recebido pelo “maior” da localidade um outro cão de porte enorme, senão era, pelo menos parecido com o Castro Laboreiro, senão era vestia-lhe a pele, cerca de 80 a 90 quilos, que estava junto a uma casa (ponto 2) no meio da rua, ora tive de me fazer à vida de imediato pelo meio dos campos, qual Carlos Lopes com afinco para cortar a meta, sendo que a esta altura já tinha feito muito esforço a fazer o pr7 , para quem conhece sabe do que falo, mas lá me consegui esquivar ...
Pensando eu que de mares agrestes e tumultuosos já me tinha livrado, quando à saída da localidade Aldeia de Castanheira passando a linha de água, e ao subir a encosta em direcção à Mamoa 2 de Monte Calvo, estava gado a pastar, bonito de se ver, isto junto ao caminho (ponto 3) ai existente e que faz parte do trilho do pr15 ...
Não fosse qual "Cavalo” que sai do meio do gado a ladrar, que poderia ser muito bem irmão do que encontrei na Aldeia de Castanheira, ou da mesma raça, enorme, que me fez as pernas tremer e a alma me abandonar o ser, virado a mim mais uma vez sem açaime, nem dono por perto, e a minha sorte, sim que foi mesmo sorte, foi começar a caminhar no sentido de me afastar dele, mas sem dar indícios de medo, coisa que abundava no corpo naquele momento, a todo o custo consegui me afastar do mesmo, tendo este abrandado a corrida e ficado só a ladrar ...
Quando cheguei à Mamoa 2 do Monte Calvo, e ao olhar para o monumento senti-me sair de dentro dele...
Meus amigos e facebookianos, se assim podemos dizer, se fosse uma família com crianças que fosse no meu lugar, teria se dado uma fatalidade quase de certeza, e não
Bom meus amigos tenho uma história para vos contar, que de história não tem nada mas sim de factos reais, ocorridos com a minha pessoa, os quais ocorreram no dia 25/09/2016, pelas 12h30, no concelho de arouca, algures junto à aldeia da castanheira ...
Bom meus amigos tenho uma história para vos contar, que de história não tem nada mas sim de factos reais, ocorridos com a minha pessoa, os quais ocorreram no dia 25/09/2016, pelas 12h30, no concelho de Arouca, algures junto à aldeia da castanheira...
Estava eu a fazer o trilho pr7 e pr15, da Frecha de Mizarela, quando estando tudo a correr lindamente, ao chegar à Aldeia de Castanheira, onde podem ser vistas as "Pedras Parideiras" e sítio onde vai muito boa gente com as famílias, inclusive crianças e jovens, quando ao entrar na localidade sou recebido em apoteose, por um grupo de 4 cães (ponto 1) de porte médio que andavam ali à solta sem coleira, nem açaime, e donos nem vê-los e os quais se não fosse o engenho, me tinham trinchado.
Não obstante escapo destes 4 e sou recebido pelo “maior” da localidade um outro cão de porte enorme, senão era, pelo menos parecido com o Castro Laboreiro, senão era vestia-lhe a pele, cerca de 80 a 90 quilos, que estava junto a uma casa (ponto 2) no meio da rua, ora tive de me fazer à vida de imediato pelo meio dos campos, qual Carlos Lopes com afinco para cortar a meta, sendo que a esta altura já tinha feito muito esforço a fazer o pr7 , para quem conhece sabe do que falo, mas lá me consegui esquivar ...
Pensando eu que de mares agrestes e tumultuosos já me tinha livrado, quando à saída da localidade Aldeia de Castanheira passando a linha de água, e ao subir a encosta em direcção à Mamoa 2 de Monte Calvo, estava gado a pastar, bonito de se ver, isto junto ao caminho (ponto 3) ai existente e que faz parte do trilho do pr15 ...
Não fosse qual "Cavalo” que sai do meio do gado a ladrar, que poderia ser muito bem irmão do que encontrei na Aldeia de Castanheira, ou da mesma raça, enorme, que me fez as pernas tremer e a alma me abandonar o ser, virado a mim mais uma vez sem açaime, nem dono por perto, e a minha sorte, sim que foi mesmo sorte, foi começar a caminhar no sentido de me afastar dele, mas sem dar indícios de medo, coisa que abundava no corpo naquele momento, a todo o custo consegui me afastar do mesmo, tendo este abrandado a corrida e ficado só a ladrar ...
Quando cheguei à Mamoa 2 do Monte Calvo, e ao olhar para o monumento senti-me sair de dentro dele...
Meus amigos e facebookianos, se assim podemos dizer, se fosse uma família com crianças que fosse no meu lugar, teria se dado uma fatalidade quase de certeza, e não tenho duvidas que não seria um adulto ai existente ou mais até que houvesse que iriam conseguir acalmar o animal, ou suster o seu ataque caso o fizesse.
Estamos a falar de um sitio turístico, além do mais onde os animais estavam na via publica sem vedações ou pessoas presentes, alem da minha claro, onde se deslocam montes de famílias, jovens, crianças e pessoas de mais idade, as quais por vezes fazem os trilhos pedestres, como eu aliás estava a fazer, os quais poderão não ter a mesma sorte, ou mesmo eu se lá voltar a passar...
Ora o cão que estava com o gado e foi treinado para estar, faz isso com certeza montes de vezes, a mando do pastor, que acaba por ser o culpado disto tudo, sim que o animal não tem culpa, como eu suspeito há-de ser prática corrente de mais pastores...
Se ainda tivesse o pastor à beira ou estivesse provido de açaime, os danos que o mesmo pudesse causar seriam de certeza mais moderados, o que poderá não acontecer sendo que ele tem os dentes à espera, e não está o dono presente para dominar ou tentar acalmar o cão caso ele reaja ...
Agora, fica a questão no ar, quando irão ser tomadas providências no sentido de punir, cessar, e fazer ver estas pessoas e pastores, que o País e via pública não é só deles...
A falar??!! Não será com certeza, pois um individuo que manda um cão destes para uma z
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Bom meus amigos tenho uma história para vos contar, que de história não tem nada mas sim de factos reais, ocorridos com a minha pessoa, os quais ocorreram no dia 25/09/2016, pelas 12h30, no concelho de Arouca, algures junto à aldeia da castanheira...
Estava eu a fazer o trilho pr7 e pr15, da Frecha de Mizarela, quando estando tudo a correr lindamente, ao chegar à Aldeia de Castanheira, onde podem ser vistas as "Pedras Parideiras" e sítio onde vai muito boa gente com as famílias, inclusive crianças e jovens, quando ao entrar na localidade sou recebido em apoteose, por um grupo de 4 cães (ponto 1) de porte médio que andavam ali à solta sem coleira, nem açaime, e donos nem vê-los e os quais se não fosse o engenho, me tinham trinchado.
Não obstante escapo destes 4 e sou recebido pelo “maior” da localidade um outro cão de porte enorme, senão era, pelo menos parecido com o Castro Laboreiro, senão era vestia-lhe a pele, cerca de 80 a 90 quilos, que estava junto a uma casa (ponto 2) no meio da rua, ora tive de me fazer à vida de imediato pelo meio dos campos, qual Carlos Lopes com afinco para cortar a meta, sendo que a esta altura já tinha feito muito esforço a fazer o pr7 , para quem conhece sabe do que falo, mas lá me consegui esquivar ...
Pensando eu que de mares agrestes e tumultuosos já me tinha livrado, quando à saída da localidade Aldeia de Castanheira passando a linha de água, e ao subir a encosta em direcção à Mamoa 2 de Monte Calvo, estava gado a pastar, bonito de se ver, isto junto ao caminho (ponto 3) ai existente e que faz parte do trilho do pr15 ...
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Quando cheguei à Mamoa 2 do Monte Calvo, e ao olhar para o monumento senti-me sair de dentro dele...
Meus amigos e facebookianos, se assim podemos dizer, se fosse uma família com crianças que fosse no meu lugar, teria se dado uma fatalidade quase de certeza, e não tenho duvidas que não seria um adulto ai existente ou mais até que houvesse que iriam conseguir acalmar o animal, ou suster o seu ataque caso o fizesse.
Estamos a falar de um sitio turístico, além do mais onde os animais estavam na via publica sem vedações ou pessoas presentes, alem da minha claro, onde se deslocam montes de famílias, jovens, crianças e pessoas de mais idade, as quais por vezes fazem os trilhos pedestres, como eu aliás estava a fazer, os quais poderão não ter a mesma sorte, ou mesmo eu se lá voltar a passar...
Ora o cão que estava com o gado e foi treinado para estar, faz isso com certeza montes de vezes, a mando do pastor, que acaba por ser o culpado disto tudo, sim que o animal não tem culpa, como eu suspeito há-de ser prática corrente de mais pastores...
Se ainda tivesse o pastor à beira ou estivesse provido de açaime, os danos que o mesmo pudesse causar seriam de certeza mais moderados, o que poderá não acontecer sendo que ele tem os dentes à espera, e não está o dono presente para dominar ou tentar acalmar o cão caso ele reaja ...
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Scenery
Difficult
La ruta es recomendable. Pero la dificultad del terreno en los primeros km es elevada, tener esto en cuenta a la hora de estimar el tiempo necesario para realizar la ruta
Olá rlomba!
Gracias pela valoracion!
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Easy to follow
Scenery
Difficult
O trilho é exigente ao nível de algumas passagens, mas não existe nenhum passo de escalada. As subidas são íngremes. Em passo de corrida moderado demora 90 minutos. Com o piso molhado existem zonas escorregadias. A paisagem é muito bonita. Percorrido em Dezembro.
Obrigado pelo comentário e avaliação Hugo Brito.
Pr7 de beleza incrível segunda parte pr 15 mais para rolar e dar uma distância considerável ao percurso. No entanto bom track.
Olá Imrp2020
Obrigado pelo comentário. Saudações
Foi um dia espectacular passado com amigos no meio da natureza pela serra da freita. Iniciamos e terminamos no parque de campismo do merujal. Percurso bem sinalizado e quase no final um banho refrescante nas lagoas do Rio Caima, maravilha.
Boas o trilho está marcado ?
Na altura estava, mas esta trilha é o resultado da junção de dois trilhos, será melhor usar GPS.
Ok muito obrigado.
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Scenery
Moderate
Vivam Caminhantes! Muito obrigado por esta sugestão de combinação destes dois PRs, complementam-se na perfeição. O trilho nesta altura estava bem marcado e em boas condições. Façam o trilho neste sentido, não deixem o PR7 para o fim, bem mais difícil! Nesta altura as cascatas estavam espetaculares! Atenção tb ao nevoeiro que pode estragar tudo!
Para finalizar, respondendo à observação do colega miguelapferreira, tive sorte, pois não encontrei nem um cão menos amistoso pelo caminho, só umas vacas pachorrentas e cabras saltitantes :).
Um bem haja à comunidade dos Caminhantes!
Olá Carlos Batalha!
Obrigado pelo comentário e avaliação da trilha. Saudações.
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Scenery
Moderate
Espetacular, com banho nas lagoas do rio caima.
Olá António Sousa
Obrigado pelo comentário e avaliação da trilha. Boas caminhadas.
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Scenery
Moderate
Isto é que foi um treino de pernas!!
Um excelente exercício mesmo com umas vistas do melhor, mesmo do melhor.
O PR7 deu cabo de nós, aquele terreno não é fácil, bastante exigente tecnicamente, mas vale a pena sem dúvida.
O PR15 sem grandes surpresas por parte do terreno ( era conveniente depois da "coça" que foi o PR5 ) mas com umas excelentes vistas, algum gado, mas bastante amistoso.
Ainda queríamos dar um mergulho no rio mas infelizmente o rio está com um nível de água bastante abaixo do normal.
Fica para uma próxima..
OBS: Não levem crianças/ jovens adolescentes que não estejam acostumados com caminhadas, tem algumas partes no PR5 que podem ser bastante perigosas para
eles.
Obrigado pela partilha deste trilho.
Excelente trilho, paisagem fabulosa !
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Scenery
Moderate
Trilho incrível, paisagens e sítios deslumbrantes.
Os primeiros 5kms são bem puxadinhos com subidas e descidas acentuadas, mas depois de convergir com o PR15 fica mais fácil.