Galiza, Galicia: PR-G 119 Ruta do Xabriña
near Paraños, Galicia (España)
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Trail photos
Itinerary description
O Rio Xabriña, afluente do Tea (que por sua vez é afluente do Rio Minho), é o protagonista deste trilho circular, muito bem marcado, com muita informação ao longo do caminho.
Começamos em Cotarel, Paraños no concelho de Covelo, Pontevedra. Passa pelas localidades de Prado de Canda, Corzós e por A Lamosa.
O trilho forma 2 anéis achatados que tem o seu ponto de encontro na Ponte Folon, podendo por isso só fazer um anel.
É um trilho com grande interesse natural e com muito património histórico e etnográfico. Grande parte do trilho é feito à volta do rio e dos ribeiros que vêm ter a ele, a acompanhar com uma frondosa vegetação que transformaram o cenário num local encantado do princípio ao fim. Acresce a isto a intervenção humana: as muitas pontes (sendo a mais importante a Ponte Folon entre Prado e A Lamosa), levadas, fontes e lavadouros, cruzeiros e alminhas, velhos caminhos históricos e até calçadas reais, lagares de cera e moínhos!!!
São mais de 30 moínhos espalhados ao longo do rio Xabriña, atestando toda uma economia, em tempos que já lá vão, ligada ao rio. Alguns recuperados e outros ao abandono cobertos de musgo. Com tantos moínhos compreende-se, depois, tantos espigueiros (para guardar o milho) que fomos encontrando nas localidades que passámos. Tudo isto mostra a importância que o rio teve para as gentes desta terra.
Há uma parte do trilho que se afasta do rio e vamos à parte mais alta, ao Miradouro de Cotos da Bouza (688 metros) situado entre Prado e os altos da Canda onde se tem uma vista priveligiada para o vale do rio Xabriña. Muito lindo. E mais lindo ao encontrarmos cavalos selvagens no alto.
Nas localidades tomamos contato com a arquitetura rural, nas casas e igrejas que passámos, nas calçadas antigas que ainda são úteis para passar, nos lagares e eiras usadas para se fazer a cera (atividade que nunca tinha ouvido falar, os cereiros!).
Em A Lamosa almoçamos muito bem, visitamos a igreja e encontramos os tais lagares de cera.
Na parte final do trilho tornámos a passar (de manhã tinhamos passado por ele na outra margem do rio) pelo Pozo do Demo. Está sinalizado mas pouca visão se tem dele porque está encaixado numas paredes profundas. O que se vê são as rochas esculpidas pela força da água a passar naquele ponto com grande velocidade por causa do desnível.
É um trilho adorável de se fazer em tempo de muito sol porque vamos cobertos pela vegetação frondosa, sempre rodeados de muita água. Mas imagino que seja deslumbrante em todas as estações do ano. Por todo o caminho há a vegetação que se encontra perto dos ribeiros, salgueiros, aveleiras, amieiros mas também encontramos carvalhos, loureiros. Tivemos muita dificuldade em avançar porque a todo momento paramos para fotografar. Todos os ângulos eram fotogénicos!
Colocando ainda mais encanto ao percurso, existe em vários pontos do caminho painéis com pequenos poemas de um poeta galego: Uxío Novoneyra.
Viémos muito contentes.
Começamos em Cotarel, Paraños no concelho de Covelo, Pontevedra. Passa pelas localidades de Prado de Canda, Corzós e por A Lamosa.
O trilho forma 2 anéis achatados que tem o seu ponto de encontro na Ponte Folon, podendo por isso só fazer um anel.
É um trilho com grande interesse natural e com muito património histórico e etnográfico. Grande parte do trilho é feito à volta do rio e dos ribeiros que vêm ter a ele, a acompanhar com uma frondosa vegetação que transformaram o cenário num local encantado do princípio ao fim. Acresce a isto a intervenção humana: as muitas pontes (sendo a mais importante a Ponte Folon entre Prado e A Lamosa), levadas, fontes e lavadouros, cruzeiros e alminhas, velhos caminhos históricos e até calçadas reais, lagares de cera e moínhos!!!
São mais de 30 moínhos espalhados ao longo do rio Xabriña, atestando toda uma economia, em tempos que já lá vão, ligada ao rio. Alguns recuperados e outros ao abandono cobertos de musgo. Com tantos moínhos compreende-se, depois, tantos espigueiros (para guardar o milho) que fomos encontrando nas localidades que passámos. Tudo isto mostra a importância que o rio teve para as gentes desta terra.
Há uma parte do trilho que se afasta do rio e vamos à parte mais alta, ao Miradouro de Cotos da Bouza (688 metros) situado entre Prado e os altos da Canda onde se tem uma vista priveligiada para o vale do rio Xabriña. Muito lindo. E mais lindo ao encontrarmos cavalos selvagens no alto.
Nas localidades tomamos contato com a arquitetura rural, nas casas e igrejas que passámos, nas calçadas antigas que ainda são úteis para passar, nos lagares e eiras usadas para se fazer a cera (atividade que nunca tinha ouvido falar, os cereiros!).
Em A Lamosa almoçamos muito bem, visitamos a igreja e encontramos os tais lagares de cera.
Na parte final do trilho tornámos a passar (de manhã tinhamos passado por ele na outra margem do rio) pelo Pozo do Demo. Está sinalizado mas pouca visão se tem dele porque está encaixado numas paredes profundas. O que se vê são as rochas esculpidas pela força da água a passar naquele ponto com grande velocidade por causa do desnível.
É um trilho adorável de se fazer em tempo de muito sol porque vamos cobertos pela vegetação frondosa, sempre rodeados de muita água. Mas imagino que seja deslumbrante em todas as estações do ano. Por todo o caminho há a vegetação que se encontra perto dos ribeiros, salgueiros, aveleiras, amieiros mas também encontramos carvalhos, loureiros. Tivemos muita dificuldade em avançar porque a todo momento paramos para fotografar. Todos os ângulos eram fotogénicos!
Colocando ainda mais encanto ao percurso, existe em vários pontos do caminho painéis com pequenos poemas de um poeta galego: Uxío Novoneyra.
Viémos muito contentes.
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