Gerês: Abelheira- Biduiça- Curral das Negras-Pico da Nevosa-Minas dos Carris-Prado Lamalonga-Curral da Matança-Abelheira
near Sela, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Trilha circular a partir de Sela, com passagem por:
- Pico da Nevosa (7.2 km)
- Lagoa dos Carris (8.9 km)
- Cabana da Biduiça (13.1 km)
Deixamos os carros um bocadinho á frente da Fonte da Abelheira, na conduta da água. Subimos a Corga da Abelheira com a Ribeira da Abelheira sempre a acompanhar-nos nesta subida. Chegados á Portela de EntreCaminhos tomámos a direção do Curral da Biduiça, numa cota mediana, onde tomamos o pequeno almoço e pusemos a conversa em dia. Dali avançando para o Curral Rochas da Matança, atravessamos aquela explosão de rochas e guinamos para a esquerda a seguir a Ribeira da Biduiça. Subindo cada vez mais, ficamos mais perto da linha de água, contornámo-la por uma zona de vegetação alta mas que se passa bem. Subimos á esquerda, uma subidita íngreme até chegarmos a um alto em que temos a visão do alto rochoso das Minas dos Carris com o Curral das Negras muito verdinho à nossa frente. Estas "traseiras" das minas são muito interessantes de chegar. Mais ao lado esquerdo e mais para sul dessa parede rochosa é Lamalonga. É esta área que se vê quem lá em cima vai á entrada da mina. Avançamos para o prado onde descansamos e arranjamos forças para avançar ao Pico da Nevosa. Virados para as minas subimos á direita. Chegamos a uma parte de caminhar por cima de lages até dar com o Pico da Nevosa(1548 metros) à nossa frente, à direita. Contornámos o alto pela esquerda para ascender pela face norte. O dia estava espectacular para subir! Soalheiro e sem vento. Depois da sessão interminável de fotos, descemos para almoçar na base do cume. Contrariados retomámos o andamento para fazer uma visita ás Minas dos Carris. Passamos a linha de fronteira e subimos em direção à Lagoa das Minas dos Carris. É sempre inesperado descer e dar com aquela lagoa ali no meio daquele ambiente agreste de tanta pedra. Contornámo-la a fotografar e a galhofar. E avançamos para as minas.
E o que dizer das Minas dos Carris? É um espanto, um pouco perturbador encontrar tantos edifícios abandonados... Intui-se o muito que se viveu por aquelas paragens. E é inevitável resgatar o passado para se perceber o que aconteceu.
O complexo industrial/mineiro de extração e exploração de volfrâmio foi criado em meados dos anos 40, com a presença da Alemanha nazi, até ao seu apogeu nos anos 50, com a formação de um complexo mineiro bastante avançado até ao seu fecho no final da década de 50. Hoje em dia esta área é composta por uma série de edifícios abandonados, em ruínas que desfeiam a paisagem. Embora façam parte da nossa história e do nosso passado coletivo, estão degradadas e não honram o passado que foram e que afetaram tantas vidas daquele concelho e do mundo em geral.
No nosso grupo havia várias opiniões do que fazer aquelas ruínas. Havia quem achasse que o melhor era limpar tudo e restituir à natureza aquela área como se nunca tivesse existido nada. A minha humilde opinião era aproveitar o que se ergueu, lembrar o que aquilo foi (preservando a História) e adaptar aos nossos dias. Eventualmente ir ao encontro das necessidades e ao gosto cada vez maior de pessoas que gostam de caminhar por sítios assim. Mas de fato deixar como está não é o melhor.
Esta área está inserida numa zona protegida (não é Proteção Total), é uma zona de acesso limitado.
Deixamos as minas pelos degraus das lavandarias e descemos ao Prado e Curral da Lamalonga. Depois em vez de ir pelo alto das Eiras para descer à Portela de Entrecaminhos, subimos antes um morro depois do Curral da Matança e viemos ter a um alto que descemos do outro lado para o vale até à Biduiça e dali para descer outra vez à Abelheira.
Foi um trilho que fizemos muito calmamemte, com várias paragens como atesta o tempo decorrido, mas ainda chegamos com dia! É um trilho que exige alguma preparação física para enfrentar tanta subida e descida.
Aconselho a usar GPS para seguir este nosso traçado porque o que mais há é caminhos para chegar à Nevosa e às Minas dos Carris e a outros destinos desde este ponto, naturalmente.
- Pico da Nevosa (7.2 km)
- Lagoa dos Carris (8.9 km)
- Cabana da Biduiça (13.1 km)
Deixamos os carros um bocadinho á frente da Fonte da Abelheira, na conduta da água. Subimos a Corga da Abelheira com a Ribeira da Abelheira sempre a acompanhar-nos nesta subida. Chegados á Portela de EntreCaminhos tomámos a direção do Curral da Biduiça, numa cota mediana, onde tomamos o pequeno almoço e pusemos a conversa em dia. Dali avançando para o Curral Rochas da Matança, atravessamos aquela explosão de rochas e guinamos para a esquerda a seguir a Ribeira da Biduiça. Subindo cada vez mais, ficamos mais perto da linha de água, contornámo-la por uma zona de vegetação alta mas que se passa bem. Subimos á esquerda, uma subidita íngreme até chegarmos a um alto em que temos a visão do alto rochoso das Minas dos Carris com o Curral das Negras muito verdinho à nossa frente. Estas "traseiras" das minas são muito interessantes de chegar. Mais ao lado esquerdo e mais para sul dessa parede rochosa é Lamalonga. É esta área que se vê quem lá em cima vai á entrada da mina. Avançamos para o prado onde descansamos e arranjamos forças para avançar ao Pico da Nevosa. Virados para as minas subimos á direita. Chegamos a uma parte de caminhar por cima de lages até dar com o Pico da Nevosa(1548 metros) à nossa frente, à direita. Contornámos o alto pela esquerda para ascender pela face norte. O dia estava espectacular para subir! Soalheiro e sem vento. Depois da sessão interminável de fotos, descemos para almoçar na base do cume. Contrariados retomámos o andamento para fazer uma visita ás Minas dos Carris. Passamos a linha de fronteira e subimos em direção à Lagoa das Minas dos Carris. É sempre inesperado descer e dar com aquela lagoa ali no meio daquele ambiente agreste de tanta pedra. Contornámo-la a fotografar e a galhofar. E avançamos para as minas.
E o que dizer das Minas dos Carris? É um espanto, um pouco perturbador encontrar tantos edifícios abandonados... Intui-se o muito que se viveu por aquelas paragens. E é inevitável resgatar o passado para se perceber o que aconteceu.
O complexo industrial/mineiro de extração e exploração de volfrâmio foi criado em meados dos anos 40, com a presença da Alemanha nazi, até ao seu apogeu nos anos 50, com a formação de um complexo mineiro bastante avançado até ao seu fecho no final da década de 50. Hoje em dia esta área é composta por uma série de edifícios abandonados, em ruínas que desfeiam a paisagem. Embora façam parte da nossa história e do nosso passado coletivo, estão degradadas e não honram o passado que foram e que afetaram tantas vidas daquele concelho e do mundo em geral.
No nosso grupo havia várias opiniões do que fazer aquelas ruínas. Havia quem achasse que o melhor era limpar tudo e restituir à natureza aquela área como se nunca tivesse existido nada. A minha humilde opinião era aproveitar o que se ergueu, lembrar o que aquilo foi (preservando a História) e adaptar aos nossos dias. Eventualmente ir ao encontro das necessidades e ao gosto cada vez maior de pessoas que gostam de caminhar por sítios assim. Mas de fato deixar como está não é o melhor.
Esta área está inserida numa zona protegida (não é Proteção Total), é uma zona de acesso limitado.
Deixamos as minas pelos degraus das lavandarias e descemos ao Prado e Curral da Lamalonga. Depois em vez de ir pelo alto das Eiras para descer à Portela de Entrecaminhos, subimos antes um morro depois do Curral da Matança e viemos ter a um alto que descemos do outro lado para o vale até à Biduiça e dali para descer outra vez à Abelheira.
Foi um trilho que fizemos muito calmamemte, com várias paragens como atesta o tempo decorrido, mas ainda chegamos com dia! É um trilho que exige alguma preparação física para enfrentar tanta subida e descida.
Aconselho a usar GPS para seguir este nosso traçado porque o que mais há é caminhos para chegar à Nevosa e às Minas dos Carris e a outros destinos desde este ponto, naturalmente.
Waypoints
Photo
2,438 ft
Foto
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