Gerês: Cascata do Arado, Poço Azul, Estreito do Laço, Alto do Pradolã, Cabana do Pinhô

Trilha circular a partir do Arado, com passagem por:
- Poço Azul (3.3 km)
- Cabana de Entre Águas (4.0 km)
- Estreito (5.4 km)
- Cabana de Pinhô (8.0 km)
- Ponte das Servas (8.3 km)
- Fonte do Curral dos Portos (9.1 km)
- Fonte da Malhadoura (9.6 km)
O nosso propósito era almoçar no Alto do Pradolã, numa varanda que tinha sido reservada para este grande grupo de amigos nesse sábado ensolarado.
Deixamos os carros no parque de estacionamento da Cascata do Arado e começamos a subir, sempre evitando o estradão. Passámos pela Fonte das letras, pelo curral e fonte da Malhadoura, pelo abrigo dos Portos, pelo cruzamento da Tribela, pela Ponte das Servas. Indo pelo vale formado pelo Rio do Conho começamos a ver ao longe alguns picos. Depressa chegamos ao Poço Azul ou ao Poço "Verdul" onde uma colega já se banhou.
Continuámos a seguir a linha de água até ao momento em que subimos o carreiro que se usa para chegar à Rocalva. Só que desta vez, chegados ao alto, viramos á direita para o Pradolã em vez de para a esquerda para a Rocalva.
Neste entroncamento, olhámos para trás e trocamos impressões de outras caminhadas. De quando subimos a corta mato pela encosta á direita (olhando para trás) para a Rocalva, ou quando descemos do Alto da Arrucela para o Poço Azul pela encosta em frente.
Pouco depois dessa viragem á direita, no Estreito do Laço, temos uma visão ampla do Vale do Laço lá ao fundo, uma visão que nos fez parar a marcha e a conversa, fascinados com tanta perfeição. Se fossemos mais para a esquerda íamos ter ao Prado dos Bicos Altos, guinamos mais á direita. Entusiasmados, aceleramos e subimos aquelas lajes compactas de pedra até chegar ao nosso restaurante no Alto do Pradolã. Quando chegámos á varanda conseguimos reconhecer lá embaixo todo o caminho que fizemos junto á linha de água. Se nos virássemos para o outro lado tínhamos várias localidades aos nossos pés.
A temperatura estava perfeita, a companhia perfeita, a comida perfeita.
Estivemos 3 horas a almoçar e a conversar sem parar. E não foi suficiente.
Foi difícil voltar a calçar as botas e empreender o caminho de volta. Uma longa descida até a Cabana do Pinhô onde tornámos a recordar aventuras passadas. Dali até ao carro no Arado é um saltinho.
Foi um dia perfeito.