Ilha de Ons, Galiza (circular por toda a ilha), isla de Ons

A Ilha de Ons é uma das ilhas que compõe o Parque Nacional Marítimo e Terrestre das Ilhas Atlânticas da Galicia. Está injustamente á sombra das ilhas Cies (que é mais popular e mais visitada) porque é igualmente uma ilha muito agradável de se visitar. Como diz o panfleto: uma jóia no coração das Rias Baixas e a natureza em estado puro.
Fomos num fim de semana de Julho dedicado áquela costa Galega. De manhã esteve enevoado, o que foi bom para podermos percorrer a ilha toda, que tem poucas árvores, mas não ajudou para as vistas que se poderiam ter para a Ria de Arousa ( para toda a costa da peninsula do Grove, para a ilha de Salvora), para a Ria de Pontevedra (para a costa de Sanxenxo e Bueu) e eventualmente para as Cies mais á frente. À tarde ensolarou e foi possível fazer praia e apanhar uma cor.
A ilha tem praias de grande beleza: As Dornas, Canexol, Area dos Cans, Melide e Pereiró. Tem pontos interessantes de se conhecer: O mirador de Fedorento onde se pode ver a Ilha de Onza que é desabitada, O Burato do Inferno onde diziam que se ouviam as almas que penavam entre os mundos, a vista para os ilhotes As Feitosas, a Punta Liñeiros, o Faro de Ons.
Nós compramos os bilhetes á empresa Mar de Ons e durante a compra tem que se pedir autorização á Junta de Galicia ( uma reserva de visita ás Ilhas Atlânticas) porque resulta um número que depois é necessário para comprar os bilhetes. Cada bilhete custou 14€ , ida e volta e saímos de Bueu mas pode-se sair de Sanxenxo, Vigo, Portonovo. A viagem de barco desde o porto de Bueu até Ons durou 45 minutos. A própria viagem de barco é muito agradável observando toda a costa galega circundante. Partimos ás 10:15h e só voltamos da ilha ás 18:15h, o último barco era ás 19:40. Ficamos com pena de não ficar até ao último barco (talvez fosse possível adiar a vinda mas também precisávamos voltar para casa e ainda tínhamos uma viagem de 2h de carro).
Achamos muito importante e necessária esta autorização para regular e reduzir o que se puder o impacto negativo do turismo no Parque Nacional ilhas Atlãnticas de Galicia. O limite diário é de 1300 pessoas (e já achamos muita gente!). Toda a ilha foi uma surpresa, é uma ilha habitada, há neste momento 62 pessoas permanentemente a habitar na ilha. Nos anos 50 havia meio milhar de pessoas!!!!
Logo no porto tem o posto de turismo e um placar com as 4 rotas pedestres que se podem fazer. Nós tentamos fazer uma conjugação de todas de forma a conhecermos a ilha toda. Tudo muito bem sinalizado e informação sobre pontos importantes. Há atalhos que unem as várias rutas.
Acabamos a caminhada da volta a toda a ilha mesmo a tempo de um polvinho á la Ons e á la Galega na Casa Acuña e a tempo de fazer uma prainha na Praia Area dos Cans.