PNPG / Xurês: das Poças do Malho à Ameijoeira, pelas Fechas do Malho
near Illa, A Galiza (Espanha)
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Trail photos
Itinerary description
CAMINHO POR BOSQUE JUNTO AO RIO LABOREIRO
PANORÂMICA DAS FECHAS DO MALHO (DESDE O MIRADOURO)
- Este trilho teve por base o desenho percorrido por Bruno_Rodrigues (a quem desde já agradeço a partilha) e que o testou no terreno em agosto de 2022;
- Trilho circular sem marcações (os primeiros / últimos 4,2 kms são lineares), com início e fim junto às Poças do Malho (Pozas do Mallón), no final da estrada que liga à aldeia galega de Olelas, concelho de Entrimo, Ourense (opcional). Pontualmente coincide com outros percursos, oficiais, nomeadamente o "Sendero y ruta de RNF - Pozas de Mallón" (no troço linear), a "Grande Rota Transfronteiriça Gerês-Xurés" (no troço pelo planalto) e o "Trilho XV - Curro da Velha" (no troço entre Pousios e Ribeiro de Baixo);
- Seguindo no sentido contrário ao dos dos ponteiros do relógio, este percurso divide-se em duas partes: uma longa subida de 13 kms até à CM-1160 (que liga Castro Laboreiro a Ribeiro de Baixo), passando pela aldeia fronteiriça de Ameijoeira e consequente descida, também longa, até ao ponto inicial. Este primeiro troço, linear, começa em território espanhol e percorre bosques frondosos na margem direita do rio Laboreiro, entre as Poças do Malho (ou Pozas do Mallón) e o miradouro das Fechas do Malho, uma impressionante sequência de quedas de água (AVISO: o acesso a estas cascatas pelas margens do rio é EXTREMAMENTE difícil, requer a utilização de material técnico e implica conhecimentos e cuidados especiais para se evitarem acidentes graves. A melhor forma para lá se chegar será através de Canyoning ou, no verão e com o caudal do rio bastante reduzido, subir pelas rochas no seu leito. Em qualquer das situações, os perigos existem pelo que é necessário avaliar-se bem a situação e condições em que se efetua esta aproximação. Outro situação a ter em conta é o mau estado de conservação da ponte de madeira que permite atravessar o rio Laboreiro e seguir até ao miradouro da Mistura das Águas, entre os rio Peneda e Laboreiro. Com efeito, esta ponte encontra-se temporariamente encerrada pois as tábuas transversais que formam o piso de passagem encontram-se em muito mau estado, algumas podres e outras que já desapareceram, estando a estrutura sem condições de segurança para ser utilizada.) Após passar-se o miradouro, o trilho continua até à aldeia de Ribeiro de Baixo, onde se encontra uma ponte de fronteira (com marcos fronteiriços nas duas margens), local esse onde o percurso se bifurca, passando a tomar a forma circular. Prosseguindo agora a meia encosta, com soberbas vistas panorâmicas sobre o vale do Rio Laboreiro, o trilho leva-nos até ao planalto onde se encontra a aldeia de Ameijoeira, com a sua passagem de fronteira pela OU-1212. Após cruzar a ponte sobre o rio e passar a aldeia de Mareco, empreende-se ainda uma última subida até ao ponto mais elevado deste trajeto, precisamente quando se chega à estrada CM-1160. A partir daqui inicia-se a segunda parte do percurso, a longa descida de regresso por antigos caminhos de pastores, velhas calçadas e arruamentos de acesso às povoações. Primeiro atravessando a aldeia de Ribeiro de Cima, depois Pousios e, após mais um belíssimo troço junto ao rio Laboreiro (desta vez pela sua margem direita), chega-se a Ribeiro de Baixo onde se atravessa a ponte de fronteira para voltarmos a entrar no troço linear que, ao longo dos últimos 4,2 kms nos levará de regresso ao ponto de início e término deste trilho;
- Ao longo do trajeto existem vários pontos de referência, com destaque para os frondosos bosques nas encostas do rio Laboreiro e respetiva vegetação ripícola nas suas margens, as impressionantes quedas de água das Fechas do Malho e o respetivo miradouro, o casario rural das aldeias de Ameijoeira, Mareco, Pousios, Ribeiro de Cima e Ribeiro de Baixo, os lameiros murados e a ponte de fronteira em Ribeiro de Baixo, a capela do Senhor da Boa Morte na Ameijoeira, as velhas calçadas rurais entre as povoações, as excecionais vistas panorâmicas sobre o vale do rio Laboreiro e o planalto de Castro Laboreiro, onde sobressaem a Fraga de Anamão e o Pedroso e, por fim, todo o entorno natural e rural que esta magnifica região do PNPG / PNBL - Serra do Xurés nos proporciona;
- Conforme acima referi, este percurso não apresenta marcações (exceto nos troços comuns aos percursos oficiais enunciados, mas que não servem de orientação para este desenho). Por conseguinte, de forma a evitar enganos ou acrescentar kms desnecessários, o uso do GPS é fundamental;
- Misto de caminhos de pé posto, caminhos rurais, estradão florestal e arruamentos;
- Trilho com características moderadas, tendo em conta a longa subida e descida e que deve ser percorrido, preferencialmente, com tempo seco;
- Este é um trilho longo e com troços de alguma complexidade, pois convém ter em conta o respetivo declive que exige boa capacidade física (algumas partes requerem mais atenção e cuidado), assim como alguns troços cuja vegetação dificulta a passagem. Se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão muito acrescidas. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo é um percurso belíssimo por uma região que ainda conserva uma excelente simbiose entre o mundo rural e selvagem. Altamente recomendado!!
GADO OVINO (ALDEIA DE RIBEIRO DE BAIXO)
PANORÂMICA DA ALDEIA DE RIBEIRO DE BAIXO
Outros percursos realizados nesta região:
PNPG - Trilho das pontes de Castro Laboreiro
PNPG - PR8 AVV: Trilho da Mistura das Águas
PNPG - Rota entre Brandas da Peneda (parcialmente encurtada)
PNPG - Por Brandas da Gavieira
PNPG - Do Lindoso aos Moinhos de Parada, Poço da Gola e Penedo do Encanto
PR5 MLG - Trilho do Megalitismo (alterado)
PNPG - Do Santuário da Peneda à Fraga da Nédia
PNPG - Trilhos do Soajo
PNPG - Da vila do Soajo à Branda da Cova
PNPG - Trilho dos Portos (Lamas de Mouro)
PNPG - Trilho das Fragas da Peneda
PNPG - Trilho das Fragas da Peneda (2ª versão)
PNPG - Travessia da Peneda (1º dia)
PNPG - Travessia da Peneda (2º dia)
PNPG - Travessia da Peneda (3º dia)
BOSQUE JUNTO AO RIO LABOREIRO (PORMENOR DO PERCURSO)
LÍQUENE CLADONIA (PORMENOR DO PERCURSO)
- CASTRO LABOREIRO
Castro Laboreiro é uma antiga freguesia portuguesa do concelho de Melgaço, situada na Serra da Peneda, em pleno planalto de Castro Laboreiro. A antiga localidade, com cerca de 540 habitantes situa-se na vertente nordeste da Serra da Peneda e na vertente oeste da Serra de Laboreiro. Castro Laboreiro sofreu do fluxo migratório que foi mais marcante a partir da segunda metade do século XX. As condições precárias de vida, o clima rigoroso da montanha, a escassez de recursos financeiros e a ausência do Estado, formavam o conjunto de motivações que impulsionaram os processos migratórios, na década de 60. A diminuição da população na década de 80 e 90 terá resultado mais do envelhecimento da população do que com a sua saída. A freguesia foi extinta e agregada pela reorganização administrativa de 2012/2013, sendo o seu território integrado na União de Freguesias de Castro Laboreiro e Lamas de Mouro. Foi vila e sede de concelho entre 1134 e 1855. Era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha, em 1801, 1284 habitantes e, em 1849, 1512 habitantes. Foi novamente elevada a vila em 12 de Junho de 2009. Castro Laboreiro possui um dos mais homogéneos e interessantes núcleos de pontes históricas, cuja relevância é reforçada pelo facto de quase todas elas provarem como a Idade Média reutilizou as antigas estruturas da época romana, fazendo com que algumas apresentem um aspecto misto, fruto de duas fases distintas de utilização. No planalto de Castro Laboreiro, que se estende para leste até à fronteira com Espanha, está referênciado um conjunto de cerca de 62 monumentos funerários, constituídos na sua maioria por mamoa de terra, couraça lítica e câmara megalítica. A necrópole estende-se para o território galego onde estão referenciados cerca de 30 monumentos próximos da fronteira. Cerca de um quarto destes monumentos da freguesia são monumentos isolados, muitas vezes dominantes na paisagem. Os restantes monumentos organizam-se em grupos junto às principais portelas naturais e às nascentes do rio Castro Laboreiro e das corgas afluentes. No campo da divulgação da cultura castreja, Castro Laboreiro possui para além de vários estabelecimentos de hotelaria e turismo, outros equipamentos colectivos, podendo-se destacar. O aspecto religioso é muito marcante, havendo capelas em muitos lugares da freguesia, onde acontecem festas religiosas, significando um momento de fé e convivência. Para além da povoação da Vila, lugar mais central e sede da freguesia, Castro Laboreiro possui mais de 40 lugares distribuídos pelas brandas, no planalto a NE da Vila, e pelas inverneiras espalhadas ao longo das duas margens do rio Castro Laboreiro.
PORMENOR DA CAPELA DO SENHOR DA BOA MORTE (AMEIJOEIRA)
FORMAÇÃO GRANÍTICA ("CAPACETE" OU "ELMO")
- SERRA DO GERÊS
A serra do Gerês, que ocupa grande parte do concelho de Terras de Bouro e que se prolonga para lá da fronteira, prosseguindo para o território do Parque Natural da Baixa Limia – Serra do Xurês (Espanha), atinge no seu ponto máximo os 1548m (Pico da Nevosa) e representa a segunda maior elevação em Portugal Continental.
Esta serra não é apenas definida por picos, mas também pelas suas chãs e cursos de águas nos seus vales agudos, onde se destacam como principais rios, o Homem e o Cávado.
Do seu potencial geológico e geomorfológico destaca-se a falha do Gerês, responsável pela deslocação dos vales dos rios Cávado e Homem e pelas nascentes termais da Vila do Gerês e do rio Caldo (Espanha), bem como, de vales em U decorrentes das glaciações.
As variadas manchas florestais da serra do Gerês, constituídas por carvalho, azevinho, azereiro, vidoeiro, pinheiro, medronheiro e teixo, albergam em si um elevado património florístico, que é complementado por muitas outras espécies herbáceas, das quais se pode destacar, o lírio-do-Gerês, o feto-do-Gerês e o hipericão-do-Gerês.
A existência de múltiplos biótopos naturais ajudam a suportar uma fauna diversificada que vai muito além dos mais reconhecidos como o corço ou o lobo, que pela sua natureza esquiva se tornam de difícil avistamento. De índole selvagem, mas com propriedade doméstica, podem ser observadas a pastar nas montanhas, as raças autóctones de cavalos garranos e as vacas barrosã.
"PODENGO" EM RIBEIRO DE BAIXO
GADO BOVINO EM RIBEIRO DE BAIXO
- PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) abrange território de 22 freguesias distribuídas pelos concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço, Montalegre, Ponte da Barca e Terras de Bouro. Esta Área Protegida forma um conjunto com o parque natural espanhol da Baixa Limia - serra do Xurés, constituindo com este, desde 1997, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e a Reserva da Biosfera com o mesmo nome. O PNPG fica no norte de Portugal, perto da fronteira espanhola. As suas colinas acidentadas albergam veados, lobos e águias-reais. Os trilhos incluem uma estrada romana repleta de marcos. A estância termal do Gerês, do século VII, fica nas proximidades. Lindoso é uma freguesia tradicional com um castelo medieval e espigueiros em pedra. A norte, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, do século XIX, fica no topo de uma enorme escadaria. O PNPG é constituído por quatro serras principais: Serra da Peneda, Serra do Soajo, Serra Amarela e Serra do Gerês. Os pontos de maior altitude localizam-se na Serra do Gerês e são: o Pico da Nevosa (1545 m) e o Altar dos Cabrões (1538 m) localizados junto à separação entre o território português e o espanhol. Nesta mesma zona localizam-se as abandonadas Minas de Carris (1440 m), onde no auge da década de 50 se exploraram Importantes filões de volfrâmio. A Mata de Albergaria, junto à fronteira da Portela do Homem, representa o coração da Serra do Gerês e um ex-libris natural da região e do país. As origens da constituição do Parque Nacional Peneda Gerês remontam ao ano de 1971 quando o Decreto-Lei 187/71, de 8 de maio, determinou a constituição oficial do único parque com estatuto de parque nacional em Portugal: o Parque Nacional Peneda Gerês (PNPG). A constituição do Parque Nacional da Peneda Gerês teve como objetivo a criação de um sistema de planeamento capaz de valorizar as atividades humanas, salvaguardando a conservação dos solos, águas, a flora e a fauna, assim como a preservação da paisagem nessa vasta região montanhosa do Noroeste português bem como o planeamento científico a longo prazo.
PANORÂMICA DAS ENCOSTAS SOBRE O VALE DO RIO LABOREIRO
PALHEIRO JUNTO AO RIO LABOREIRO (PORMENOR DO PERCURSO)
Waypoints
Capela do Senhor da Boa Morte (Ameijoeira)
A capela do Senhor da Boa Morte localiza-se na Inverneira da Ameijoeira e é onde o povo se reúne para celebrar a festa do lugar, no início do mês de Setembro. Esta é uma das muitas capelas espalhadas pelas várias Brandas e Inverneiras que constituem a freguesia de Castro Laboreiro. O território montanhoso do Norte de Portugal é marcado pela presença constante da fé. Igrejas, capelas, alminhas, cruzeiros, calvários e santuários são elementos marcantes da paisagem e materializações da fé dos habitantes destas terras agrestes. O lugar da Ameijoeira marca a fronteira entre Portugal e as terras galegas, tendo sido posto da Guarda Fiscal, na época em que as fronteiras representavam o limite rígido da nação, onde se controlava quem entrava e saía e o que entrava e saía do país, e onde muitos viram confiscadas as suas mercadorias. Outros optavam por contornar a fronteira, passando a salto para a Galiza pelos caminhos do contrabando. Ameijoeira é uma aldeia muito pacata, com muito poucos habitantes, sendo evidentes os sinais do despovoamento e do relativo abandono da atividade agrícola. Outrora, este lugar era basicamente habitado durante os meses de inverno, altura em que a população se deslocava dos lugares mais altos (brandas), situados no planalto de Castro Laboreiro, para se abrigarem nos lugares do vale (inverneiras), como é o caso da Ameijoeira. Serviços aqui não existem, sendo obrigatório a deslocação ao lugar da Vila, Castro Laboreiro, para ter acesso a um café ou a um minimercado. Contudo, podemos ainda apreciar o antigo forno comunitário, construído de forma arcaica em lajes e blocos graníticos, onde antigamente a comunidade cozia o pão.
Miradouro das Fechas do Malho
Também conhecidas como Poças do Malho, estas 4 cascatas e 4 lagoas proporcionam uma paisagem incrível e formam uma fronteira entre Portugal e Espanha. Este miradouro permite vislumbrar a sua beleza e tirar fotografias. Não são cascatas boas para mergulhos mas valem a visita pela beleza do local. Esta sequência de fantásticas quedas de água no Rio Laboreiro, fica a cerca de 6km a pé da Aldeia de Pontes, no lugar do Ribeiro de Baixo.
Panorâmica Fraga de Anamão e Pedroso
A toponímia desta mole granitica tem por vezes gerado uma fugaz controversia. Uns defendem que o seu nome é Fraga de Anamão, outros Fraga de Numão. De facto, o nome mais generalizado e comum é Fraga de Anamão. Também a carta topografica do Serviço Cartográfico do Exército faz referencia ao cruzeiro de Anamão e à ermida de Anamão ambos nas imediações deste monolito. Crê-se que a Fraga de Anamão poderá ter servido em dado momento de atalaia, a avaliar pelos entalhes na rocha criando um conjunto de pequenos e irregulares degraus que conduzem ao topo. Daí abarca-se uma vasta área em território galego até ao vale do Lima, e os montes sobranceiros ao Lindoso. A Fraga de Anamão é uma massa granítica que irrompe abruptamente do solo e constitui referência visual obrigatória. Reza a história que neste sítio agreste tinha o salteador Tomás das Quingostas o seu reduto instalado num edifício “misto de construção humana e da natureza, constituído por duas partes ou salas divididas por um muro atravessado por uma porta ou padieira em forma de arco de construção antiquíssima. Ainda está na mente dos castrejos uma quadra que Tomás e os seus sequazes cantavam como ordinário de marcha em forma de combate: «Os pobres não o teem / Os ricos não o dão / Quem quer assentar praça / Vem à fraga de Anamão»” (Jornal ‘A Neve’, 1921). Segundo um residente de Castro Laboreiro, a Lapa do Tomás das Quingostas situa-se por detrás da Fraga de Anamão e em frente ao marco fronteiriço n.º 45.
Ponte de madeira sobre rio Laboreiro (encerrada)
NOTA: esta ponte apresenta-se em mau estado de conservação e foi encerrada com fitas (entretanto arrancadas). É possível atravessá-la mas com muito cuidado, pois muitas das tábuas transversais estão podres, partidas ou em vias de quebrar.
Rio Laboreiro
O rio Castro Laboreiro acompanha grande parte do percurso entre Ameijoeira e o lugar da Vila. Nasce no Planalto de Castro Laboreiro, bem próximo da fronteira com a Galiza, correndo para sul na direção do rio Lima, onde desagua, em plena Albufeira do Alto Lindoso. É o principal curso de água nesta zona noroeste do Parque Nacional e o principal responsável pela paisagem que aqui encontramos, separando a serra da Peneda dos “montes” do Laboreiro (planalto). Foi também determinante no modelo de organização do povoamento em Castro Laboreiro, influenciando o assentamento dos lugares e da rede de caminhos, bem como a construção de inúmeras pontes que possibilitam a ligação entre as margens do rio. O Laboreiro é um rio internacional, marcando, no seu troço inferior, a fronteira entre Portugal e Espanha, mais precisamente a partir do marco de fronteira n.º 53 (próximo das inverneiras de Mareco e Ameijoeira) e até à albufeira do Alto Lindoso, cujas águas também são partilhadas pelos dois países. À semelhança de outros cursos de água de montanha, o rio Laboreiro forma pequenas lagoas naturais, de águas verdadeiramente cristalinas. Ao longo do seu curso, sobretudo junto ao principal núcleo populacional (Castro Laboreiro), foram construídos vários moinhos, atualmente desativados ou convertidos para outros usos. O rio Laboreiro e o seu entorno ribeirinho são suporte de comunidades biológicas importantes, salientando-se os bosques ripícolas e as suas espécies faunísticas associadas, como o lagarto-de-água, a lontra, o melro-d’água e a boga-comum.
Comments (4)
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Trilho muito, muito bonito!! As Poças e as Fechas do Malho são realmente selvagens (felizmente que o acesso é bem difícil) tornando esta paisagem ainda mais arrebatadora. Gosto bastante desta região e ainda não conhecia esta parte do vale do rio Laboreiro. Pena a ponte para a Mistura das Águas estar em mau estado, espero que brevemente a recuperem. Foi uma bela jornada, sem dúvida! Grande abraço e até breve.
Obrigado, Aiguille du Midi, pela excelente avaliação e simpático comentário atribuídos ao trilho.
Espero poder regressar a este trilho e explorar mais algumas possibilidades por estas encostas, de forma a evitar alguns dos arruamentos que percorremos. Veremos o que se pode descobrir! Grande abraço e até breve.
Deve ser um trilho com magnificas vistas panorâmicas. Também não conheço esta zona do rio Laboreiro, só mesmo da aldeia de Pontes para montante. Muito bom, grande abraço!
Viva, _BIO_RAIA_! Sem dúvida que merece a visita. Quando lá voltar digo algo, abraço.