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Lagoa Comprida - Vale do Rossim - Covão dos Conchos - Lagoa Comprida

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Trail stats

Distance
14.61 mi
Elevation gain
1,509 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,509 ft
Max elevation
5,404 ft
TrailRank 
83 4.2
Min elevation
4,439 ft
Trail type
Loop
Time
5 hours 37 minutes
Coordinates
6217
Uploaded
October 5, 2014
Recorded
October 2014
  • Rating

  •   4.2 8 Reviews

near Sabugueiro, Guarda (Portugal)

Viewed 38893 times, downloaded 715 times

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Itinerary description

De regresso à Serra da Estrela, lá saímos(eu, Botas e Jota) às 6:30 da manhã para começarmos cedo. Saímos ainda o sol não tinha nascido e chegámos à Lagoa comprida por volta das 7:15 e com 7ºC demos início à nossa caminhada.

Lagoa Comprida - Covão do Forno - Cãmara de craga da conduta - Lagoacho
A saída foi na Lagoa Comprida a quase 1600 metros de altitude. Percorremos um pouco de estrada e cortámos à direita em direção ao Covão do Forno. Ainda com o Sol desaparecido e com aquelas cores características do nascer do sol, vimos pela 1ª vez o Covão do Curral. Pouco depois estávamos no Covão do Forno e continuámos por esse percurso até à Câmara de carga da conduta. Neste trajeto consegue observar-se o Covão do Curral muitas vezes, bem como o Covão do Forno, a Lagoa Comprida(barragem) e outras magnificas paisagens. Da câmara de carga da conduta descemos até à estrada nacional e seguimos para o estradão(junto aos ciprestes após a cortada para a Senhora do Desterro) que nos iria levar à barragem do Lagoacho. Neste trajeto podemos observar a aldeia do Sabugueiro. No lagoacho aproveitámos para contemplar as vistas, para o Covão do Urso e ainda para fazer uma cache que existe na barragem do Lagoacho.

Lagoacho - Vale do Rossim
O estado do tempo ia alternando(assim se manteve toda a caminhada) entre momentos de sol e nevoeiro. O que não mudou aqui foi o percurso. Estradão chato de brita até ao Vale do Rossim. Já próximo do Vale do Rossim passámos ao lado da Barragem do Covão da Malhada. No Vale do Rossim contemplámos a beleza da paisagem e tal como na caminhada anterior fizemos uma pausa para lanchar. Uma vez que lanchámos precisamente no mesmo local, deu para perceber que a albufeira tinha muito menos água desta vez. Na caminhada Sabugueiro - VAle do Rossim - Sabugueiro almoçámos com os pés quase na água e desta vez a mesma estava longe.

Vale do Rossim - Vale do Conde
Depois da pequena paragem para lanchar lá seguimos caminho. Depois de um percurso fácil até ao vale do Rossim, daqui para a frente tivemos sempre um caminho mais duro e mais técnico. O tempo foi-se agravando e o sol quase já não aparecia, o que por um lado nos foi dando imagens fantásticas do Vale do Rossim e dos Fragões. Pelo caminho ainda tivemos a companhia de 2 cães que nos acompanharam até à travessia da Ribeira das Nateiras em pleno Vale do Conde. Infelizmente não deu para apreciar devidamente esta zona, umas vez que o nevoeiro estava mais cerrado.

Vale do Conde - Covão dos Conchos
O tempo lá melhorou um bocadinho e conseguimos mesmo vislumbrar a Torre. As constantes mudanças do estado do tempo permitiram-nos ver "imagens" engraçadas do nevoeiro a deslocar-se, o que tornava as paisagens muito bonitas e diferentes das de um dia de sol. Lá chegámos ao Covão dos conchos, um dos locais mais bonitos da nossa Serra, e hoje ainda mais. O efeito do nevoeiro na Barragem do Covão dos Conchos, criava um ambiente que associamos geralmente à Escócia ou à zona dos Fjords. Naturalmente tirámos as nossas fotos, junto ao funil dos conchos antes de iniciarmos a última parte do percurso.

Covão dos Conchos - Lagoa Comprida
A subida do Covão dos Conchos ainda se fez com algum sol, assim como a zona dos charcos, mas infelizmente junto à Lagoa Comprida o nevoeiro estava muito cerrado e quase não a conseguimos ver. Também a desejada vista para o Covão do Forno e o Covão do Curral ficou para outro dia. Limitámo-nos a seguir o chatinho percurso de pedra solta até à Lagoa Comprida e quase a chegar, e mesmo conhecendo o percurso, um engano e quando demos por ela estávamos quase com os pés na água da Lagoa :)
Chegámos ao carro com 10ºC e com um nevoeiro que não deixava ver nada.

Informação:
Lagoa Comprida:

É a maior das lagoas serranas. A sua enorme massa foi aproveitada desde o início do século para a produção de electricidade, tendo o paredão conhecido múltiplos alteamentos para aumento de capacidade. Na margem norte existe um caminho que segue pela sua orla, excelente acesso para um pequeno percurso que nos permite apreciar um meio aquático, a uma altitude onde os cursos de água não abundam. Este era um antigo glaciar com um quilómetro de extensão. Aproveitando o covão, iniciou-se em 1912 a construção da barragem. Em 1914 tinha uma altura de seis metros e em 1934 atingia os 15 metros. Actualmente, desde 1965, tem uma altura de 28 metros. É uma barragem do tipo gravidade, formada por três arcos de alvenaria de granito com 1200 metros de desenvolvimento. A albufeira tem a capacidade de cerca de 12 milhões de m3 de água e inunda uma área de 800.000 m2. Aí desaguam dois túneis: o do Covão do Meio, com 2354 metros que desvia a água das encostas da Torre e o do Covão dos Conchos com 1519 metros que desvia as águas da Ribeira das Naves.

Barragem do Lagoacho
espelho de água de 480.000 m2 situado a cerca de 1430 m de altitude

Vale do Rossim
Funciona como espaço de recreio e lazer nos meses de Verão. Esta Barragem serve as centrais da EDP e inunda uma área de 371.000 m2. Junto à casa do guarda da EDP

Vale do Conde
1590 m.
Este pequeno vale glaciário é coberto por um imenso cervunal que, no Verão, alimenta o gado transumante do Sabugueiro. Em solos de turfa, esta associação vegetal, em que o cervum domina, é formada por espécies próprias de zonas frias. Encontra-se em todo o planalto acima dos 1600 m, entre rochedos, em profundos covões ou em extensos vales. São sítios muito sensíveis e raros, com uma expressão única no país. Merecem todo o cuidado, quando percorridos.

Covão dos Conchos
Esta pequena barragem desvia as águas para a Barragem da Lagoa Comprida através de um túnel com 1519 m de comprimento.

Charcos
Pequeno planalto semeado de charcos (lagoas glaciárias), que na Primavera se cobrem de ramúsculos de flor branca, e no Verão servem de bebedouro aos gados transumantes. As águas paradas e as temperaturas baixas destes locais, permitem uma decomposição lenta e imperfeita de espécies de flora e fauna, que se vão depositando no fundo, em camadas de sedimentos que se sucedem no tempo. As lagoas vão desaparecendo e os cervunais ocuparão o seu espaço.

Quando se faz este percurso é preciso ter em conta o estado do tempo e a facilidade com que o mesmo se latera. Convém levar o percurso no gps ou telemóvel, pois nalguns locais não é fácil(pelo menos com o tempo que tivemos hoje) de dar com as marcações ou com as mariolas.

Veja mais percursos que fizemos por aqui:
- Covão dos Conchos com Neve: http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=8737971
http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=8223490
- Entre o Vale do Rossim e as Penhas: http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=8361029
- Into the frozen wild: http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=8409810
- Nave da Mestra: http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=6302841

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Waypoints

PictographLake Altitude 5,008 ft
Photo ofLagoa Comprida Photo ofLagoa Comprida

Lagoa Comprida

Lagoa Comprida: É a maior das lagoas serranas. A sua enorme massa foi aproveitada desde o início do século para a produção de electricidade, tendo o paredão conhecido múltiplos alteamentos para aumento de capacidade. Na margem norte existe um caminho que segue pela sua orla, excelente acesso para um pequeno percurso que nos permite apreciar um meio aquático, a uma altitude onde os cursos de água não abundam. Este era um antigo glaciar com um quilómetro de extensão. Aproveitando o covão, iniciou-se em 1912 a construção da barragem. Em 1914 tinha uma altura de seis metros e em 1934 atingia os 15 metros. Actualmente, desde 1965, tem uma altura de 28 metros. É uma barragem do tipo gravidade, formada por três arcos de alvenaria de granito com 1200 metros de desenvolvimento. A albufeira tem a capacidade de cerca de 12 milhões de m3 de água e inunda uma área de 800.000 m2. Aí desaguam dois túneis: o do Covão do Meio, com 2354 metros que desvia a água das encostas da Torre e o do Covão dos Conchos com 1519 metros que desvia as águas da Ribeira das Naves.

PictographPanorama Altitude 4,967 ft
Photo ofVista para o Covão do Curral Photo ofVista para o Covão do Curral Photo ofVista para o Covão do Curral

Vista para o Covão do Curral

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PictographLake Altitude 4,967 ft
Photo ofCovão do Forno Photo ofCovão do Forno Photo ofCovão do Forno

Covão do Forno

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PictographPanorama Altitude 4,967 ft
Photo ofVista Lagoa Comprida

Vista Lagoa Comprida

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PictographWaypoint Altitude 4,953 ft
Photo ofCãmara de carga da conduta Photo ofCãmara de carga da conduta Photo ofCãmara de carga da conduta

Cãmara de carga da conduta

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PictographPanorama Altitude 4,465 ft
Photo ofVista para a aldeia do Sabugueiro Photo ofVista para a aldeia do Sabugueiro Photo ofVista para a aldeia do Sabugueiro

Vista para a aldeia do Sabugueiro

HISTORIAL Reza a história que esta freguesia surgiu a partir de um aglomerado de cabanas de pastores que aproveitavam os pastos para as suas ovelhas e cabras. Em antigos documentos aparece chamada de "Vila de Sabugária". É por isso, povoação muito antiga, de que dão notícias as Inquirições de D. Afonso II, em 1296, onde se chama "Sambugueiro", Sabugário e Sabugueiro (Bigotte, 1992). O Capitão Dr. António Dias, na sua "Monografia do Sabugueiro" insere uma inquirição em que D. Pascoal respondeu que nesta povoação eram possuidores de terras Mendo Carneiro, Pedro Viegas e Domingos Gonçalves, que não pagavam foro ao "Senhor Rei". O Cadastro da população do Reino, mandado organizar por D. João III, em 1527, dava a Seia 1.168 moradores e ao Sabugueiro 19. O Sabugueiro era freguesia independente, pelo menos em 1757 e assim o confirma o código Administrativo de 1836. Porém, em 1936, foi anexada à de Seia, pelo que os seus habitantes fizeram esforços para obterem a devida autonomia e assim o conseguiram em 1946. Nos fins do século 19, a penetração da Serra da Estrela começou a verificar-se através de excursões cientificamente organizadas. O Sabugueiro tornou-se estação obrigatória ou ponto de apoio e de passagem para os exploradores. De aldeia ignorada, tornou-se muito conhecida. DEMOGRAFIA Segundo os Censos de 2011, a população residente no Sabugueiro é de 478 pessoas, das quais 247 homens e 231 mulheres. Os mesmos Censos registaram 178 famílias clássicas e 333 alojamentos familiares. TURISMO O Sabugueiro é uma das mais extensas freguesias de todo o Parque Natural da Serra da Estrela e localiza-se a 1.100 metros de altitude, sendo por isso, conhecida como a "Aldeia mais alta de Portugal". Localizada a meio caminho do ponto mais alto, no Planalto Central, a Torre, a aldeia é conhecida pelos seus recursos naturais, entre os quais as quedas de água e pelas vistas de uma vegetação serra única. Precisamente pela sua localização, o Sabugueiro constitui um dos melhores pontos de partida para conhecer algumas das estruturas do aproveitamento hidroeléctrico da serra da Estrela, de que são exemplo as barragens do Lagoacho, do Vale do Rossim e da Lagoa Comprida, o maior reservatório de água em toda a serra. Embora o turismo e o comércio constituam as principais actividades económicas das suas gentes, os usos e costumes de antigamente marcam, ainda, o ritmo diário da aldeia. Outrora terra de centeio e de pastorícia, o Sabugueiro oferece ao visitante paisagens vislumbrantes e locais pitorescos de curiosidades múltiplas. Os moinhos de água e o forno comunitário são exemplos de memórias de um passado que não quer ser esquecido. A cascata da Fervença e o covão do Urso, ampla depressão de origem glaciária, constituem exemplos de valores paisagísticos que merecem uma visita. Pela sua localização, o Sabugueiro constitui um dos melhores pontos de partida para conhecer algumas das estruturas do aproveitamento hidroeléctrico da serra da Estrela, de que são exemplo as barragens do Lagoacho, do Vale do Rossim e da Lagoa Comprida, o maior reservatório de água em toda a serra. COMÉRCIO Ao longo da Estrada Nacional 339, o Sabugueiro dispõe de 12 Restaurantes, que de há 5 anos para cá promovem, em conjunto com as entidades locais, uma Mostra Gastronómica, como forma de promover a gastronomia local. Em termos de hotelaria, possui mais de 10 unidades, entre elas uma Albergaria, Turismo Rural, Turismo de Habitação e Alojamento Local, num total de mais de 100 camas registadas. Contabilizam-se ainda 30 casas de comércio local, vocacionadas para o turismo, com venda de produtos artesanais. ENTIDADES / COLETIVIDADES - Junta de Freguesia - Associação de Beneficência do Sabugueiro - Associação Juvenil da Serra da Estrela - 4ª Secção dos Bombeiros Voluntários do Sabugueiro - Futebol Clube Montanha Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia do Sabugueiro EQUIPAMENTOS - Residência Sénior - Centro Social - Central Hidroeléctrica do Sabugueiro - Escola Primária - Praia Fluvial - Museu Etnográfico - Forno Comunitário - Polidesportivo - Campo de futebol In Sabugueiro.pt

PictographWaypoint Altitude 4,465 ft

Lomba

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PictographLake Altitude 4,529 ft
Photo ofBarragem do Lagoacho Photo ofBarragem do Lagoacho Photo ofBarragem do Lagoacho

Barragem do Lagoacho

espelho de água de 480.000 m2 situado a cerca de 1430 m de altitude

PictographPanorama Altitude 4,457 ft
Photo ofPaisagem no estradão Photo ofPaisagem no estradão Photo ofPaisagem no estradão

Paisagem no estradão

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PictographLake Altitude 4,537 ft
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Vale do Rossim

Vale do Rossim funciona como espaço de recreio e lazer nos meses de Verão. Esta Barragem serve as centrais da EDP e inunda uma área de 371.000 m2. Junto à casa do guarda da EDP

PictographPanorama Altitude 4,804 ft
Photo ofVista para o Vale do Rossim Photo ofVista para o Vale do Rossim

Vista para o Vale do Rossim

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PictographPhoto Altitude 5,018 ft
Photo ofFragões das Penhas Douradas Photo ofFragões das Penhas Douradas Photo ofFragões das Penhas Douradas

Fragões das Penhas Douradas

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PictographRiver Altitude 5,033 ft
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Vale do Conde e Ribeira Nateiras

1590 m. Este pequeno vale glaciário é coberto por um imenso cervunal que, no Verão, alimenta o gado transumante do Sabugueiro. Em solos de turfa, esta associação vegetal, em que o cervum domina, é formada por espécies próprias de zonas frias. Encontra-se em todo o planalto acima dos 1600 m, entre rochedos, em profundos covões ou em extensos vales. São sítios muito sensíveis e raros, com uma expressão única no país. Merecem todo o cuidado, quando percorridos.

PictographPanorama Altitude 5,304 ft
Photo ofVista para a Torre e Cântaros Photo ofVista para a Torre e Cântaros Photo ofVista para a Torre e Cântaros

Vista para a Torre e Cântaros

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PictographLake Altitude 5,169 ft
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Covão dos Conchos

Esta pequena barragem desvia as águas para a Barragem da Lagoa Comprida através de um túnel com 1519 m de comprimento.

PictographLake Altitude 5,404 ft
Photo ofCharcos

Charcos

Pequeno planalto semeado de charcos (lagoas glaciárias), que na Primavera se cobrem de ramúsculos de flor branca, e no Verão servem de bebedouro aos gados transumantes. As águas paradas e as temperaturas baixas destes locais, permitem uma decomposição lenta e imperfeita de espécies de flora e fauna, que se vão depositando no fundo, em camadas de sedimentos que se sucedem no tempo. As lagoas vão desaparecendo e os cervunais ocuparão o seu espaço.

PictographPanorama Altitude 5,383 ft
Photo ofVista para o Covão grande

Vista para o Covão grande

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