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O Camiño dos Faros: ETAPA 2/8 - NIÑÓNS A PONTECESO (27,8 KM)

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Author

Trail stats

Distance
17.29 mi
Elevation gain
2,388 ft
Technical difficulty
Difficult
Elevation loss
2,395 ft
Max elevation
521 ft
TrailRank 
71 5
Min elevation
0 ft
Trail type
One Way
Time
10 hours 3 minutes
Coordinates
2982
Uploaded
August 9, 2020
Recorded
August 2020
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near Niñóns, Galicia (España)

Viewed 483 times, downloaded 18 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.

ETAPA 2/8: NIÑÓNS – PONTECESO (27,8 KMS)
Esta etapa caracteriza-se pela diversidade de paisagens que atravessa. Desde as terras altas e solitárias do Roncudo, descendo ao farol, local onde se apanham os melhores percebes do mundo. Daí, percorre-se todo o interior da ria e das praias de Corme até se chegar às Dunas de la Barra e ao Estuário del Anllóns, paraíso ornitológico da Costa da Morte.


CRUZEIRO

- Trilho linear pela denominada Costa da Morte, Galiza, dividido em oito etapas. Nesta segunda etapa percorreram-se 27,8 kms, entre a praia de Niñóns e a vila de Ponteceso;
- Esta é uma etapa fisicamente exigente, quer pela sua extensão, quer pelo constante sobe e desce sobre as falésias. Acrescem ainda a dura subida ao Alto do Roncudo e a consequente descida (por sinal bastante íngreme), o longo troço por estrada alcatroada e a travessia das dunas do Monte Branco;
- Começando na praia de Niñóns, percorrem-se primeiro as falésias sobre as praias do Morro e de Santa Mariña, para então começar a subir o Monte Meán;
- Após descer para as praias da Barda, o percurso continua pelas falésias, contornando a Punta Espiñeira, Punta do Castro e Punta Percebellosa, por caminhos de pé posto num constante carrossel, com paisagens de tirar o fôlego;
- Após a Punta Percebellosa, o trilho ruma para o interior, subindo o Monte Roncudo em direção à aldeia homónima;
- A aldeia de O Roncudo é um bom ponto para descansar e abastecer água, pois a subida até ao Alto do Roncudo ainda está a meio;
- Após cruzar o Alto do Roncudo, surge a descida mais pronunciada desta etapa, com um declive extremamente pronunciado, que requer cuidados acrescidos e atenção redobrada, e que termina na Punta do Mouzón. Daqui continua-se pelas falésias até ao farol do Roncudo, o local ideal para uma pausa;
- Do farol do Roncudo até ao Porto de Corme, o caminho costeiro prossegue por estrada alcatroada, durante 3 kms. Pode ser bom para caminhar sem a preocupação e atenção que as falésias exigem, no entanto é uma distância que pode deixar "marcas" nos pés, pelo pisar continuamente igual e sobre solo duro;
- Depois de atravessar a vila de Corme e cruzar as praias de Arnela e do Osmo, o trilho continua no já característico sobe e desce pelas falésias, passando pela praia da Ermida e pela praia do rio Covo, de onde se volta a subir, desta vez o Monte da Facha, até ao miradouro natural A Parede, local cujas panorâmicas excecionais exigem uma paragem relaxante;
- A descida do miradouro para as praias de Valarés também é fisicamente exigente. Mas chegados à praia de Valarés Grande, a existência de vários serviços tais como café com esplanada e um pequeno quiosque de gelados e bebidas frescas, faz desta um oásis, bem necessário antes da dura travessia das dunas do Monte Branco;
- Depois de atravessar as praias de Valarés, entra-se nas dunas de Valarés e a seguir nas dunas da Barra. Este é um percurso de 3 kms, em ritmo lento, penoso, pois caminhar sobre areia fina não é fácil, sobretudo quando já se tem nas pernas cerca de 22 kms de travessia de falésias com desníveis constantes. Além disso, por ser um local protegido, ambientalmente frágil, não se pode sair do trilho definido, que nem sempre é evidente;
- Os últimos 2 kms desta etapa são finalmente tranquilos, embora fique a sensação de que esta nunca mais termina, pois ao atravessar o Malecón do Couto não se tem bem a noção da distância a que se está de Ponteceso. E o cansaço, típico do segundo dia, já se faz sentir há algum tempo...;
- Este trilho desenvolve-se por caminhos de terra, estreitos trilhos pé posto (junto às falésias), areais e alcatrão;
- Trilho costeiro fisicamente exigente, duro, com desníveis constantes e alguns bem acentuados, algumas passagens técnicas (não necessitam de material técnico mas sim de destreza física), onde se deve caminhar com a atenção e cuidado necessários;
- Ao longo de todo o percurso a paisagem continua deslumbrante, com destaque para o farol do Roncudo, o miradouro natural A Parede, as paradisíacas praias que se atravessa, protegidas naturalmente da afluência turística, o impressionante Monte Branco com as suas dunas ao longo do estuário do Anllóns e o incrível perfil desta Costa da Morte, agreste e selvagem, como é o caso da Furna do Fuxisaca ou a Punta Percebellosa;
- Sem dúvida, um trilho mítico e fabuloso mas que requer boa preparação física.

MUITO IMPORTANTE: a menos que se tenha muita experiência de montanhismo, este trilho não deve ser realizado em dias de chuva ou vento forte, pois o mesmo tornar-se-á muito escorregadio e altamente perigoso.


ALDEIA DE O RONCUDO (FONTE)


PANORÂMICA DA FURNA DO FUXISACA

- TRASNO (ou Goblin): mascote do Camiño dos Faros
Um trasno (do latim "trans gradi") é um ser mitológico tradicional galego que, segundo a tradição, habita as casas e prega partidas. Diz-se que é um anão travesso e saltitante, de pele morena e barba. Veste-se de vermelho, é coxo e tem um buraco na mão esquerda. Atua à noite pelas casas, partindo a louça, remexendo na roupa, assustando o gado nos estábulos, fazendo barulho nos sótãos. Durante o dia, desaparece. Na Galiza é muito comum chamar "trasnos" às crianças quando estas são muito irrequietas ou indisciplinadas. Também se chama "trasno" aquele que anda sozinho pelos caminhos ou florestas.

- CAMIÑO DOS FAROS (Caminho dos Faróis)
O Camiño dos Faros é uma rota de caminhada de 200 quilômetros que liga Malpica a Finisterra pela costa, sempre junto ao mar. É um percurso que tem o mar como protagonista e que passa por todos os faróis e principais pontos de interesse da Costa da Morte.
É um percurso que percorre as mais variadas paisagens, sempre voltado para o mar e a oeste. Faróis, praias, dunas, rios, falésias, matas, estuários com grande quantidade de aves, mares de granito, castros, dólmens, vilas de pescadores, miradouros para o mar cujas ondas rebentam de todas as formas possíveis, crepúsculos deslumbrantes... e muita magia.
Um percurso pedestre como poucos, que levará o caminhante a um mundo de sensações únicas que só podem ser desfrutadas nesta Costa da Morte. Como sabemos que este percurso é único e que quem o fizer ficará surpreendido, nós, os "trasnos", estamos decididos a promovê-lo sem qualquer fim lucrativo. O nosso único objetivo é que este Camiño dos Faros exista e que muitas pessoas o façam com o maior respeito pela natureza.
O Camiño dos Faros, como os "trasnos" o conceberam, é dividido em 8 etapas com uma média de 9 horas por etapa. É um ritmo lento, um ritmo em que se pára em todos os pontos-chave, tiram-se fotos, faz-se uma pausa para comer e aproveita-se o passeio durante todo o dia. O facto de se tratar de um percurso junto ao mar não significa que se trate de um percurso junto à praia. O percurso é de dificuldade média / alta, visto que esta costa é muito íngreme e tanto se está a contornar falésias como já se está a subir a um monte de 100 metros. O percurso total tem um desnível de 4000 metros positivos e 4000 metros negativos, resultando num acumulado de 8000 metros!
Posto isto, consideramos que este é um caminho onde, aos poucos, se vai ganhando forma, uma vez que a dificuldade aumenta com a passagem das etapas. Mas não tenha medo disso pois, connosco, "Trasnos" de todas as idades e de todas as condições físicas fizeram o percurso completo. Daqui o convidamos a seguir-nos na aventura e a ajudar-nos na criação deste bem comum para os cidadãos. Divulgue estas informações, participe no nosso Facebook, Twitter ou Instagram, conte aos seus amigos e familiares sobre esta aventura, vá em frente e faça-a... qualquer sugestão pode ser muito válida para valorizar este caminho que temos tão perto e, às vezes, tão longe!!!


FARO DO RONCUDO

LINKS PARA AS VÁRIAS ETAPAS:

Camiño dos Faros - ETAPA 1/8


Camiño dos Faros - ETAPA 3/8


Camiño dos Faros - ETAPA 4/8


Camiño dos Faros - ETAPA 5/8


Camiño dos Faros - ETAPA 6/8


Camiño dos Faros - ETAPA 7/8


Camiño dos Faros - ETAPA 8/8




PANORÂMICA DE A PAREDE

Informações mais detalhadas podem ser consultadas no endereço oficial:
www.caminodosfaros.com

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Waypoints

PictographBeach Altitude 38 ft
Photo ofPraia do Morro Photo ofPraia do Morro Photo ofPraia do Morro

Praia do Morro

PictographBeach Altitude 18 ft
Photo ofPraia de Santa Mariña Photo ofPraia de Santa Mariña Photo ofPraia de Santa Mariña

Praia de Santa Mariña

PictographMooring point Altitude 46 ft
Photo ofPorto de Santa Mariña de Ponteceso Photo ofPorto de Santa Mariña de Ponteceso Photo ofPorto de Santa Mariña de Ponteceso

Porto de Santa Mariña de Ponteceso

A Punta de Santa Mariña é como uma pequena ilha, formando a saliência que fecha toda esta enseada. Aí se encontram as cabanas do porto, pequenas construções que guardam os equipamentos e outras ferramentas para a pesca artesanal dos seus habitantes.

PictographWaypoint Altitude 62 ft
Photo ofCruzeiro Photo ofCruzeiro Photo ofCruzeiro

Cruzeiro

Ao longo da Costa da Morte são muitas as cruzes que se encontram pelas falésias, aí erigidas em memória dos marinheiros e pescadores que perderam as suas vidas nos muitos naufrágios e acidentes provocados pelo mar impiedoso contra as formações rochosas, na maioria das vezes submersas pelas ondas revoltosas.

PictographBeach Altitude 10 ft
Photo ofPraia de Area Grande da Barda Photo ofPraia de Area Grande da Barda Photo ofPraia de Area Grande da Barda

Praia de Area Grande da Barda

Num ambiente totalmente virgem que merece uma paragem para admirar, surge a Enseada da Barda. A Praia da Barda fica ao fundo da pequena enseada. Tem o charme de ser uma praia isolada e pouco frequentada e de estar rodeada de montanhas, num anfiteatro natural. Na primavera, o amarelo dos tojos e das giestas cobre tudo. Embora tenha ondulação moderada, ainda está em mar aberto e não há salva-vidas, por isso é preciso tomar muito cuidado ao tomar banho.

PictographBeach Altitude 29 ft
Photo ofPraia de Area Pequena da Barda Photo ofPraia de Area Pequena da Barda Photo ofPraia de Area Pequena da Barda

Praia de Area Pequena da Barda

PictographPanorama Altitude 297 ft
Photo ofpanorâmica da Enseada da Barda Photo ofpanorâmica da Enseada da Barda Photo ofpanorâmica da Enseada da Barda

panorâmica da Enseada da Barda

PictographPanorama Altitude 300 ft
Photo ofPunta Espiñeira Photo ofPunta Espiñeira

Punta Espiñeira

PictographPanorama Altitude 137 ft
Photo ofPunta do Castro Photo ofPunta do Castro Photo ofPunta do Castro

Punta do Castro

PictographPanorama Altitude 222 ft
Photo ofPunta Percebellosa Photo ofPunta Percebellosa Photo ofPunta Percebellosa

Punta Percebellosa

PictographFountain Altitude 418 ft
Photo ofaldeia de O Roncudo (fonte) Photo ofaldeia de O Roncudo (fonte) Photo ofaldeia de O Roncudo (fonte)

aldeia de O Roncudo (fonte)

A pequena aldeia de O Roncudo mostra-nos uma arquitectura assente na pedra granítica e totalmente adaptada ao vento e às tempestades, com grandes muros de pedra que têm de proteger esta gente do rigoroso inverno. Pequenos agrupamentos de casas no mais difícil e isolado destas Finisterras, um modo de vida que nos faz imaginar como seria há décadas, sem luz, sem comunicações, no meio de tempestades... O grande número de espigueiros e uns ocasionais palheiros testemunham que a economia era, e continua a ser, inteiramente de subsistência. É uma bela aldeia que, generosamente, surpreende o caminhante, logo à entrada, com uma fonte para seu livre uso.

PictographSummit Altitude 520 ft
Photo ofAlto do Roncudo Photo ofAlto do Roncudo Photo ofAlto do Roncudo

Alto do Roncudo

PictographRisk Altitude 405 ft
Photo ofdescida do Roncudo Photo ofdescida do Roncudo Photo ofdescida do Roncudo

descida do Roncudo

Descida muito íngreme, que requer muita atenção.

PictographPanorama Altitude 134 ft
Photo ofPunta do Mouzón Photo ofPunta do Mouzón Photo ofPunta do Mouzón

Punta do Mouzón

PictographCave Altitude 42 ft
Photo ofFurna do Fuxisaca Photo ofFurna do Fuxisaca Photo ofFurna do Fuxisaca

Furna do Fuxisaca

O nome "Roncudo" vem do barulho rouco que as ondas do mar fazem ao rebentar nestas falésias. Algumas grutas, por elas escavadas, intensificam esse som, como é o caso da Furna do Fuxisaca.

PictographMonument Altitude 64 ft
Photo ofFaro do Roncudo Photo ofFaro do Roncudo Photo ofFaro do Roncudo

Faro do Roncudo

A simplicidade do farol do Roncudo, construído em 1920 com 11 metros de altura, rodeado por pedras de granito e uma paisagem acidentada, tornam-no ainda mais misterioso. Vistas panorâmicas da Ria de Corme e Laxe completam o conjunto. A força do mar e as características das águas fazem destas rochas o local ideal para a famosa percebe do Roncudo, considerada a mais saborosa da Galiza e que é apanhada pelos corajosos percebeiros, que lutam nestas condições extremas, onde por vezes as coisas correm mal, como indicam as duas cruzes que são vistas ao lado do farol. É aqui, no Roncudo, o local onde muitos navios que navegaram por estas águas terminaram os seus dias, não sobrevivendo à Costa da Morte. E muitos desses naufrágios deram nomes às pedras que circundam o farol: abaixo das cruzes está o Petón do Millo, porque um navio carregado de milho naufragou ali e alimentou toda a população durante meses.

PictographMooring point Altitude 36 ft
Photo ofPorto de Corme Photo ofPorto de Corme Photo ofPorto de Corme

Porto de Corme

A tranquilidade atual do porto de Corme contrasta com a atividade que existia no início do século XX, quando Corme foi considerado o primeiro porto da Espanha na exportação de madeira. Corme é terra de marinheiros, que navegaram por todos os mares do mundo. Corme é talvez a vila que, em proporção ao seu número de habitantes, tem dado mais patronos à história da navegação espanhola. Além do comércio de madeira, a frota contava com inúmeros mercadores e alguns barcos de pesca costeira. Naqueles anos existiam também várias fábricas de conservas e o aumento populacional foi notável, com 2.978 habitantes de acordo com o censo de 1920. Com a chegada da guerra civil e outros fatores complementares, ocorreu uma crise na pesca e a consequente diminuição da população. Os habitantes de Corme sabem muito bem o que é o mar e em todos os mares do mundo conhecem estes marinheiros trabalhadores.

PictographProvisioning Altitude 33 ft
Photo ofCafé-Bar A Torriña

Café-Bar A Torriña

PictographBeach Altitude 15 ft
Photo ofPraia de Arnela Photo ofPraia de Arnela Photo ofPraia de Arnela

Praia de Arnela

PictographBeach Altitude 23 ft
Photo ofPraia do Osmo Photo ofPraia do Osmo Photo ofPraia do Osmo

Praia do Osmo

A praia do Osmo é a mais utilizada nos verões de Corme por turistas e famílias que procuram tranquilidade e banhos nestas águas bastante frescas, como todo o resto da ria. Possui chuveiros, serviço de salva-vidas e fonte. No extremo da praia fica a furna, que é utilizada pelos jovens locais para celebrarem uma das mais curiosas festas da região, a Noite dos Encantos, na Furna do Osmo.

PictographBeach Altitude 24 ft
Photo ofPraia da Ermida Photo ofPraia da Ermida Photo ofPraia da Ermida

Praia da Ermida

A praia da Ermida é a maior praia de Corme. Localizada a 1 km do centro da vila, na estrada que leva a Gondomil, tem parque de estacionamento e serviços de salva-vidas. Para além do seu complexo dunar, podemos observar a pequena Illa da Estrela, cenário de múltiplas lendas e onde se encontram os vestígios de um pequeno forte e de uma antiga capela dedicada à Virgem da Estrela.

PictographBeach Altitude 39 ft
Photo ofPraia do Rio Covo Photo ofPraia do Rio Covo Photo ofPraia do Rio Covo

Praia do Rio Covo

PictographPanorama Altitude 96 ft
Photo ofPunta do Canteiro Photo ofPunta do Canteiro Photo ofPunta do Canteiro

Punta do Canteiro

PictographPanorama Altitude 304 ft
Photo ofA Parede Photo ofA Parede Photo ofA Parede

A Parede

Na varanda formada pela enorme rocha A Parede pode-se desfrutar de uma maravilhosa vista panorâmica. A paragem é obrigatória. À direita, Corme, à frente Laxe e a costa de Camariñas até ao Monte Branco, equador deste Camiño dos Faros. À esquerda, Cabana e a foz do Rio Anllóns... e todo o caminho que nos espera. Simplesmente espetacular!

PictographBeach Altitude 48 ft
Photo ofPraia de Valarés Grande Photo ofPraia de Valarés Grande Photo ofPraia de Valarés Grande

Praia de Valarés Grande

A praia de Valarés, situada no estuário no sopé do Monte Blanco, é uma das mais visitadas da Costa da Morte. Esta praia divide-se em duas pequenas enseadas, Valarés Grande e Valarés Pequena. Durante muito tempo, até à proibição do campismo selvagem, este foi o local de estadia para famílias inteiras que aqui passavam todo o verão. O pinhal que rodeia este areal, muito cuidado e preservado, é o local ideal para fazer um piquenique e uma paragem neste Camiño dos Faros. A história de Valarés é também a história da Titania S.A., empresa mineira galega criada em 1936 e extinta na década de 1960, que se dedicava à exploração do titânio em Valarés. A mina foi descoberta em 1935 pelo geógrafo Isidro Parga Pondal, e na empresa participaram os irmãos Fernández López, poderosos industriais da época. Titânia foi a exceção à febre de tungstênio de outras minas da região. Esta mina foi um grande suporte económico para a vida da região de Corme e Laxe no duro período do pós-guerra espanhol. Os trabalhadores dispunham de um bom salário, para a época, e condições de trabalho decentes. Hoje, os restos do porto estão preservados e dificilmente se avistam as piscinas onde o rutilo (óxido de titânio) foi separado da areia da praia. Além do titânio, foi feita uma tentativa de tratar o enxofre trazido de outras minas, mas rapidamente foi interrompido porque muitos trabalhadores perderam o cabelo e surgiram-lhes manchas na pele. Ao fim de algum tempo, o veio de titânio acabou e em 1960 a mina foi fechada.

PictographBeach Altitude 56 ft
Photo ofPraia de Valarés pequena Photo ofPraia de Valarés pequena Photo ofPraia de Valarés pequena

Praia de Valarés pequena

PictographWaypoint Altitude 51 ft
Photo ofDunas de Valarés Photo ofDunas de Valarés Photo ofDunas de Valarés

Dunas de Valarés

PictographBeach Altitude 75 ft
Photo ofPraia do Medio (A Barra) Photo ofPraia do Medio (A Barra) Photo ofPraia do Medio (A Barra)

Praia do Medio (A Barra)

PictographWaypoint Altitude 59 ft
Photo ofDunas da Barra (Monte Branco) Photo ofDunas da Barra (Monte Branco) Photo ofDunas da Barra (Monte Branco)

Dunas da Barra (Monte Branco)

O Rio Anllóns, no seu trajeto para o mar, forma um meandro que, por sua vez, forma estas imensas Dunas da Barra, de areia muito fina e continuamente moldadas pela ação do vento que move os grãos à vontade, desenhando uma paisagem espetacular. É o deserto do Camiño dos Faros. Ao longo de 600 metros, o caminho atravessa uma área cujo meio ambiente é extremamente sensível. Embora este seja o caminho que sempre se usou para aceder às praias, o seu uso tem-se multiplicado nos últimos anos. Daí que a sua conservação e o futuro deste troço dependem de quem por ele passa. Por conseguinte, é fundamental seguir algumas regras: trilhar apenas o caminho de areia assinalado, sem dele se desviar nem descer às dunas ou pisar a vegetação. Por ser também um local de nidificação de aves, durante os meses de reprodução (março e julho) deve-se caminhar com a máxima discrição e silêncio possível. Os cães devem ter trela de forma a não se afastarem dos respetivos donos.

PictographBirding spot Altitude 37 ft
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Observatório Ornitológico Eduardo Pondal

O Estuario do Río Anllóns é um importante ecossistema formado pelo Monte Branco, o complexo de dunas e a Enseada da Insua com a foz do rio. Este estuário é o habitat escolhido por uma multidão de aves, como a tarambola, o "porrón" de tufos ou o pato selvagem para passarem longos períodos de tempo. Recomenda-se fazer esta seção com binóculos e usar a cabine de observação de aves.

PictographWaypoint Altitude 38 ft
Photo ofPassadiço de A Xunqueira Photo ofPassadiço de A Xunqueira Photo ofPassadiço de A Xunqueira

Passadiço de A Xunqueira

PictographWaypoint Altitude 44 ft
Photo ofMalecón do Couto Photo ofMalecón do Couto Photo ofMalecón do Couto

Malecón do Couto

O Malecón do Couto separa as águas do rio Anllóns do pântano, evitando que este se inunde, o que poria em perigo a sua existência, bem como de todos os seus habitats.

Comments  (3)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Nov 17, 2021

    I have followed this trail  View more

    Uma etapa daquelas bem duras, mesmo! Mas maravilhosa. Um grande trilho. Adorei!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Nov 17, 2021

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    A segunda etapa desta fantástica rota é bem dura. Mas tem tanto de duro como de belo, e isso faz toda a diferença. Continuação de boas caminhadas.

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Dec 21, 2022

    Etapa longa e dura, mas sempre com paisagens maravilhosas! Excelente.

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