Palas de Rey - Arzúa
near Palas de Rey, Galicia (España)
Viewed 95 times, downloaded 8 times
Trail photos
Itinerary description
Se ontem, a experiência do almoço em Palas de Rey esteve longe do aceitável, já o jantar, ligeiro por sinal, esteve bem.
Quão ligeiro? Uma tábua de queijos e “pulpo a la feria”, tudo regado com uma garrafita de “Ribeiro”. Gelado e café. Onde? Na pulperia “A Nosa Terra”. Uma coisa minúscula, com uma decoração e ambiente intimista e com um serviço simpático e expedito. Brilhante!
Mas antes, bem antes, desci a rua até ao Quinto Carallo para tomar uma Cuba Libre.
Ainda antes, acontecera o ritual dos duches, das massagens e das roupas. No caso destas últimas, a “dona do Castelo” (sítio onde aterráramos) ofereceu-nos “pro bono” essa experiência quase esotérica das máquinas de lavar e secar. Claro que lavámos tudo, mesmo o que lavado estava!
Às 05:30, rabo fora da cama. Ás 05:55 pé na estrada. Às 05:58 descobri que deixara o telemóvel no quarto. Não havia como reentrar. Mente preparada para esperar o tempo necessário até que alguém saia (não há porteiro). A sorte, aparentemente também protege os tolos. Às 06:12 consegui entrar e às 06:15 estávamos novamente a caminho.
Os cerca 31 kms de hoje foram em dente de serra, num sobe e desce alucinante que deixa as pernas de um cristão em papas. Pelo menos as minhas. Subi bem, mas as descidas deram cabo de mim.
Seja como for, houve tempo para um pequeno almoço efeminado: torradas com café!
Céu encoberto quase tudo o percurso com o sol a dizer olá na ponta final. Muito menos alcatrão do que ontem e com alguns segmentos em terra batida por bosques de carvalhos e ocasionais eucaliptos. O fedor da bosta ficou para trás. Não deixou saudades.
Sem problemas de aprovisionamento, uma que outra fonte e bastantes bares/albergues. A quantidade de peregrinos não só continua grande como tem vindo a crescer etapa a etapa.
Na última descida, as pernas queixaram-se ruidosamente. Breve paragem para hidratação, descanso e engolir qualquer coisa e zás! Subida até Arzúa.
Com albergues esgotados tínhamos reserva na Pensión Carballeira. Nota negativa. Para quase tudo, as pessoas e as instalações.
Feito o que precisava ser feito, há que sair para almoçar. Rejeitámos três opções. Pelo trato sobretudo. Num dos casos pela forma como o “chefe” falou com uma das funcionárias. Há coisas que ninguém deveria aceitar.
Terminámos no restaurante “Encontro”. Abaixo já terão visto que tal correu a coisa. No Encontro, marcámos para mais logo, encontro com um arroz que é suposto encontrar-se com um lavagante mais ou menos ao mesmo tempo em que se encontrar connosco.
Havendo sobreviventes, logo direi como correu o encontro.
Agora tenho que ir porque tenho um encontro marcado. Com uma Cuba Libre, claro!
PS: na cama aqui ao lado o LZ ronca e assobia. A melhor decisão desta saída foi trazer tampões … de silicone!
Quão ligeiro? Uma tábua de queijos e “pulpo a la feria”, tudo regado com uma garrafita de “Ribeiro”. Gelado e café. Onde? Na pulperia “A Nosa Terra”. Uma coisa minúscula, com uma decoração e ambiente intimista e com um serviço simpático e expedito. Brilhante!
Mas antes, bem antes, desci a rua até ao Quinto Carallo para tomar uma Cuba Libre.
Ainda antes, acontecera o ritual dos duches, das massagens e das roupas. No caso destas últimas, a “dona do Castelo” (sítio onde aterráramos) ofereceu-nos “pro bono” essa experiência quase esotérica das máquinas de lavar e secar. Claro que lavámos tudo, mesmo o que lavado estava!
Às 05:30, rabo fora da cama. Ás 05:55 pé na estrada. Às 05:58 descobri que deixara o telemóvel no quarto. Não havia como reentrar. Mente preparada para esperar o tempo necessário até que alguém saia (não há porteiro). A sorte, aparentemente também protege os tolos. Às 06:12 consegui entrar e às 06:15 estávamos novamente a caminho.
Os cerca 31 kms de hoje foram em dente de serra, num sobe e desce alucinante que deixa as pernas de um cristão em papas. Pelo menos as minhas. Subi bem, mas as descidas deram cabo de mim.
Seja como for, houve tempo para um pequeno almoço efeminado: torradas com café!
Céu encoberto quase tudo o percurso com o sol a dizer olá na ponta final. Muito menos alcatrão do que ontem e com alguns segmentos em terra batida por bosques de carvalhos e ocasionais eucaliptos. O fedor da bosta ficou para trás. Não deixou saudades.
Sem problemas de aprovisionamento, uma que outra fonte e bastantes bares/albergues. A quantidade de peregrinos não só continua grande como tem vindo a crescer etapa a etapa.
Na última descida, as pernas queixaram-se ruidosamente. Breve paragem para hidratação, descanso e engolir qualquer coisa e zás! Subida até Arzúa.
Com albergues esgotados tínhamos reserva na Pensión Carballeira. Nota negativa. Para quase tudo, as pessoas e as instalações.
Feito o que precisava ser feito, há que sair para almoçar. Rejeitámos três opções. Pelo trato sobretudo. Num dos casos pela forma como o “chefe” falou com uma das funcionárias. Há coisas que ninguém deveria aceitar.
Terminámos no restaurante “Encontro”. Abaixo já terão visto que tal correu a coisa. No Encontro, marcámos para mais logo, encontro com um arroz que é suposto encontrar-se com um lavagante mais ou menos ao mesmo tempo em que se encontrar connosco.
Havendo sobreviventes, logo direi como correu o encontro.
Agora tenho que ir porque tenho um encontro marcado. Com uma Cuba Libre, claro!
PS: na cama aqui ao lado o LZ ronca e assobia. A melhor decisão desta saída foi trazer tampões … de silicone!
Waypoints
You can add a comment or review this trail
Comments