Passadiços do Mondego Circular
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Trail stats
- Distance
- 14.46 mi
- Elevation gain
- 2,402 ft
- Technical difficulty
- Easy
- Elevation loss
- 2,402 ft
- Max elevation
- 3,197 ft
- TrailRank
-
87
4.4
- Min elevation
- 1,714 ft
- Trail type
- Loop
- Moving time
- 4 hours 54 minutes
- Time
- 8 hours 6 minutes
- Coordinates
- 3937
- Uploaded
- March 27, 2023
- Recorded
- March 2023
near Vila Soeiro, Guarda (Portugal)
Viewed 717 times, downloaded 54 times
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Itinerary description
Queríamos conhecer os tão falados e recém inaugurados Passadiços do Mondego, na região da Guarda, em pleno Parque Natural da Serra da Estrela. Foram construídos nas margens do Rio Mondego e dos seus afluentes. Fazem parte de uma caminhada linear de 12 km (24kms, ida e volta) em que cerca de 7kms são passadiços em madeira e 3 pontes suspensas e os restantes kms são caminhos que já existiam de pé posto ou empedrados para este efeito. Começa junto á Barragem do Caldeirão e passa por Pêro Soares, Mizarela, Vila Soeiro, Trinta e Videmonte. Tem um desnível de 600 metros e o site estipula uma duração de 5 horas e dificuldade moderada.
É possível fazer-se no sentido que se quiser. Tem troços exigentes na subida/descida (consoante o sentido que se fizer) das escadarias junto às entradas dos passadiços na Barragem do Caldeirão e na aldeia de Videmonte.
Para entrar é preciso bilhete que custa 1 euro. É aconselhável reservar previamente o bilhete porque existe um limite diário de entradas, acredito que seja para minimizar o impacto no parque e para permitir às pessoas usufruir calmamente, sem multidões, dos passadiços e da paisagem envolvente.
A nossa ideia era fazer um percurso circular e para isso tínhamos que transformar o linear num trilho circular. Voltando pelo mesmo caminho (pelos passadiços, novamente) ou encontrar uma alternativa. E assim foi. Na volta, saímos dos passadiços e andamos a uma cota superior, passando pela aldeia de Trinta sempre acompanhando ao longe e embaixo os passadiços.
O que a maior parte das pessoas faz é percorrer os 12kms lineares e ter no final, à sua espera, um meio de transporte (taxi ou o 2º carro do grupo) que o leve para o início do caminho onde terão deixado o seu carro. Em ambas as pontas do percurso tem bons parque de estacionamento (com casas de banho) para deixar o carro. Talvez seja mais fácil de fazer o percurso Videmonte-- Barragem do Caldeirão, se se fizer apenas o trajecto linear e depois usar uma solução de transfer porque o desnível positivo é menor do que no sentido contrário mas não se livra de subir uma escadaria considerável nas pontas do percurso qualquer que seja o sentido que fizer.
Tenho a consciência que o tema "passadiços" é polémico. Eu própria prefiro caminhar num carreiro de pé posto numa paisagem sem intervenção humana mas ao longo daqueles 12 kms de extensão vi-me a reconhecer que aquelas centenas de pessoas vieram pelos passadiços. Se não fossem os passadiços não teriam vindo a esta zona da Guarda. Ou teriam usado o domingo para ir ao shopping ou para ver no sofá uma série da Netflix. Estes passadiços vieram trazer um atrativo e um chamariz que de outra forma não existiria. E ao mesmo tempo, muita gente beneficiou e continuará a beneficiar desta obra. Desde as empresas chamadas para a construção, os taxistas que andam o dia todo entre uma ponta e outra do percurso, os funcionários que hoje têm trabalho de apoio e manutenção dos passadiços, os café, os restaurantes, os hotéis, as gasolineiras... toda uma nova dimensão que trouxe dinamismo à economia local. Por outro lado, reconheci algum cuidado em intervir o menos possível na paisagem, exceção na comprida e intrincada escadaria no início/fim de ambos os lados. Fazendo um balanço entre o deve e o haver, concluí que não estava mal. Mas cada um tem a sua opinião.
Certo é que têm muitos pontos de interesses naturais, históricos e culturais:
Desde logo ao início o miradouro do Mocho que nos dá logo ao começar uma visão da Garganta Fluvial do Caldeirão,
Cascata da Ribeira do Caldeirão: https://passadicosdomondego.net/
Ponte medieval da Mizarela sobre o Rio do Mondego,
Calçada Medieval Romana antes de chegar à ponte,
Bosque de Carvalhos e Castanheiros,
Açude e Levada do Pateiro,
Ruínas de antigas fábricas,
Central hidroelétrica do Pateiro,
Engenhos da indústria de lã
Ribeiro dos Moínhos com as sua quedas de água e ruínas de moínhos perto da entrada de Videmonte
e evidentemente o próprio enquadramento paisagístico dado pelo Vale do Mondego.
Ainda há algumas coisas que é possível melhorar nomeadamente haver acesso às várias praiínhas que se formam ao longo do rio, necessidade de funcionários a gerir a maior ponte suspensa em dias de maior afluência para que as pessoas se mantenham cumpridoras e calmas ( apesar de haver sinalética a explicar o funcionamento, há sempre interpretações várias!!!!!!), mais casas de banho. Também acho que não é totalmente aceitável num projecto assim haver um troço de caminho a passar pela estrada nacional, a M556, apesar da Ponte da Mizarela ser lindíssima.
Gostei de conhecer os passadiços e aconselho a ir conhecer. Não gostei de ter guardado o domingo de bom tempo para o fazer porque estava cheio de gente, no acesso à 1ªponte suspensa esperamos 1h pela nossa vez. Talvez fosse boa ideia não ir aos domingos. Às 9:30h já tinham entrado 300 pessoas. Foi difícil não atropelar ninguém.
É possível fazer-se no sentido que se quiser. Tem troços exigentes na subida/descida (consoante o sentido que se fizer) das escadarias junto às entradas dos passadiços na Barragem do Caldeirão e na aldeia de Videmonte.
Para entrar é preciso bilhete que custa 1 euro. É aconselhável reservar previamente o bilhete porque existe um limite diário de entradas, acredito que seja para minimizar o impacto no parque e para permitir às pessoas usufruir calmamente, sem multidões, dos passadiços e da paisagem envolvente.
A nossa ideia era fazer um percurso circular e para isso tínhamos que transformar o linear num trilho circular. Voltando pelo mesmo caminho (pelos passadiços, novamente) ou encontrar uma alternativa. E assim foi. Na volta, saímos dos passadiços e andamos a uma cota superior, passando pela aldeia de Trinta sempre acompanhando ao longe e embaixo os passadiços.
O que a maior parte das pessoas faz é percorrer os 12kms lineares e ter no final, à sua espera, um meio de transporte (taxi ou o 2º carro do grupo) que o leve para o início do caminho onde terão deixado o seu carro. Em ambas as pontas do percurso tem bons parque de estacionamento (com casas de banho) para deixar o carro. Talvez seja mais fácil de fazer o percurso Videmonte-- Barragem do Caldeirão, se se fizer apenas o trajecto linear e depois usar uma solução de transfer porque o desnível positivo é menor do que no sentido contrário mas não se livra de subir uma escadaria considerável nas pontas do percurso qualquer que seja o sentido que fizer.
Tenho a consciência que o tema "passadiços" é polémico. Eu própria prefiro caminhar num carreiro de pé posto numa paisagem sem intervenção humana mas ao longo daqueles 12 kms de extensão vi-me a reconhecer que aquelas centenas de pessoas vieram pelos passadiços. Se não fossem os passadiços não teriam vindo a esta zona da Guarda. Ou teriam usado o domingo para ir ao shopping ou para ver no sofá uma série da Netflix. Estes passadiços vieram trazer um atrativo e um chamariz que de outra forma não existiria. E ao mesmo tempo, muita gente beneficiou e continuará a beneficiar desta obra. Desde as empresas chamadas para a construção, os taxistas que andam o dia todo entre uma ponta e outra do percurso, os funcionários que hoje têm trabalho de apoio e manutenção dos passadiços, os café, os restaurantes, os hotéis, as gasolineiras... toda uma nova dimensão que trouxe dinamismo à economia local. Por outro lado, reconheci algum cuidado em intervir o menos possível na paisagem, exceção na comprida e intrincada escadaria no início/fim de ambos os lados. Fazendo um balanço entre o deve e o haver, concluí que não estava mal. Mas cada um tem a sua opinião.
Certo é que têm muitos pontos de interesses naturais, históricos e culturais:
Desde logo ao início o miradouro do Mocho que nos dá logo ao começar uma visão da Garganta Fluvial do Caldeirão,
Cascata da Ribeira do Caldeirão: https://passadicosdomondego.net/
Ponte medieval da Mizarela sobre o Rio do Mondego,
Calçada Medieval Romana antes de chegar à ponte,
Bosque de Carvalhos e Castanheiros,
Açude e Levada do Pateiro,
Ruínas de antigas fábricas,
Central hidroelétrica do Pateiro,
Engenhos da indústria de lã
Ribeiro dos Moínhos com as sua quedas de água e ruínas de moínhos perto da entrada de Videmonte
e evidentemente o próprio enquadramento paisagístico dado pelo Vale do Mondego.
Ainda há algumas coisas que é possível melhorar nomeadamente haver acesso às várias praiínhas que se formam ao longo do rio, necessidade de funcionários a gerir a maior ponte suspensa em dias de maior afluência para que as pessoas se mantenham cumpridoras e calmas ( apesar de haver sinalética a explicar o funcionamento, há sempre interpretações várias!!!!!!), mais casas de banho. Também acho que não é totalmente aceitável num projecto assim haver um troço de caminho a passar pela estrada nacional, a M556, apesar da Ponte da Mizarela ser lindíssima.
Gostei de conhecer os passadiços e aconselho a ir conhecer. Não gostei de ter guardado o domingo de bom tempo para o fazer porque estava cheio de gente, no acesso à 1ªponte suspensa esperamos 1h pela nossa vez. Talvez fosse boa ideia não ir aos domingos. Às 9:30h já tinham entrado 300 pessoas. Foi difícil não atropelar ninguém.
Waypoints
Waypoint
2,329 ft
Waterfall
River
Religious site
Comments (11)
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Information
Easy to follow
Scenery
Easy
Alô Filipe! Obrigado pela partilha e descrição do trilho, foi-me bastante útil. Só não fiz a volta circular porque estava muito calor e preferi almoçar calmamente em Videmonte. No fim ainda consegui encontrar uma queijaria artesanal na aldeia e não resisti, claro está! A solução foi mesmo um táxi de regresso ao ponto de partida. Mas gostei, pois embora passadiços não sejam a minha "cena", estes estão bem desenhados e bem implantados. Grande abraço e até breve!!
Olá João.
Fico contente que tenhas gostado e que te tenha sido útil.
Espero que tenhas caminhado mais calmamente do que nós. No dia que fomos parecia uma romaria.
Abraço para ti e boas caminhadas!
Boa noite, hoje fiz este trilho e apenas dou o alerta que a zona onde supostamente se faz a descida para a barragem, o trilho pura e simplesmente não se vê. Demasiada mata. Como preferir não arriscar, virei no ponto alto a direita tendo andado um pouco para traz para ir dar a estrada nacional, uns 2km antes da barragem. De resto o trilho top. Obrigado.
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Bom trilho, com apenas um senão, na zona que desce para a barragem pura e simplesmente não há trilho (demasiada mata, não se vê qualquer trilho) preferi não arriscar e fazer mais uns km contornado e indo sair a estrada nacional. De resto tudo ok.
Obrigado Victor pelo seu comentário, é sempre importante esta atualização para quem queira fazer o trilho. Fico satisfeito que ainda assim tenha gostado e desfrutado da natureza. Boas caminhadas!
Obrigado eu :)
Hello, we walked the entire route today. It was breathtakingly beautiful. This really makes me happy. Long live Mother Nature and all her splendors. As Mr. Pinheiro Viktor already wrote, after the "Passadiços" we decided to follow the very difficult to recognize path. This was full of brambles and thorn bushes. But we love an adventure😅. So we take this with a smile😁. We had a nice lunch in Trinta. Our trip lasted just under 8 hours and we covered a distance of just under 25K with an elevation gain of 1100 meters. We thank you very much for sharing this super fun adventurous trip👌. Greetings from a Belgian👍.
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Hello, we walked the entire route today. It was breathtakingly beautiful. This really makes me happy. Long live Mother Nature and all her splendors. As Mr. Pinheiro Viktor already wrote, after the "Passadiços" we decided to follow the very difficult to recognize path. This was full of brambles and thorn bushes. But we love an adventure😅. So we take this with a smile😁. We had a nice lunch in Trinta. Our trip lasted just under 8 hours and we covered a distance of just under 25K with an elevation gain of 1100 meters. We thank you very much for sharing this super fun adventurous trip👌. Greetings from a Belgian👍.
Hello Sandro, many thanks for you kindly reply! For me is a pleasure and motive to be proud in share my trails! I think this is the great magic of the Mother Nature and the propose of Wikiloc! Enjoy our country during your stay in Portugal, and if you have time do some trails in Gerês. 🙏
Thank you sir, Gerês, we were there in 2018🙏, we are speechless. Of course there is still so much to discover. Starting tomorrow we are going to Marvão👌 for a week🙂. We've been there too🙈. We cannot do without the nature of Portugal 🙏. The beautiful people and super delicious food. Life can be so simple with a pair of good shoes☺️.
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Scenery
Moderate
Decidimos seguir a trilha, na ida a trilha foi bem explícita e fácil de seguir..
No regresso a trilha levou-nos para o meio dos arbustos e silvas onde sem catana era impossível de caminhar, tínhamos que voltar e conseguimos atravessar o riu pela ponte pequena e subir para os passadiços, pelos quais finalizamos o nosso caminho do regresso (no regresso não seguimos a sua trilha)