PICO YORDAS - CIRCULAR POR COLLADO BURÍN (DESDE LAS CONCHAS / LIEGOS)
near Liegos, Castilla y León (España)
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PICO YORDAS - CIRCULAR POR COLLADO BURÍN
O Pico Yordas (também chamado Burín ou Borín) é um dos picos emblemáticos da Montaña de Riaño, que tem uma altitude de 1967 metros acima do nível do mar e é um dos mais visitados de toda a montanha leonesa. Está localizado na Cordilheira Cantábrica, entre as localidades de Riaño e Liegos, na Montanha Oriental de Leão, nas margens do Embalse de Riaño. Geralmente é chamado de Yordas por suas faces S e E, e Borín ou Burín por sua face N.
O seu cume é um maravilhoso miradouro, de onde se pode admirar toda a montanha de Riaño, os bosques da zona de Sajambre, os cumes próximos do maciço de Mampodre e a Peña Ten, os vizinhos Picos de Europa e a montanha Palentina, com a soberba e espetacular imagem pontiaguda do Espigüete. Da cidade de Riaño, a sua aparência piramidal intimida e a sua silhueta apresenta-se altiva, emergindo das águas do Embalse de Riaño.
As vias de ascensão podem partir de Riaño, Burón ou de Liegos. A via mais usada é desde Liegos, considerando que de Riaño é preciso atravessar o Embalse de barco para fazer a clássica subida de Riaño na vertente S e de Burón só é possível se o nível de água do Embalse for muito baixo e se for possível atravessar a ponte sobre o Esla e depois a ponte Valberga, sobre o rio no vale de San Pelayo, geralmente coberta pelas águas. Desde Liegos a rota é tecnicamente simples, sem etapas complicadas, com vistas esplêndidas de toda a área. O pior é a estrada de terra batida, que se torna muito longa, que pode ser evitada levando o carro até a bifurcação de Las Conchas (Junto à Passagem Canadiense) para economizar 6km entre ida e volta.
DESCRIÇÃO DA TRILHA
Chegados a Liegos optamos por seguir de carro pelo caminho de terra batida que leva a Lois até à bifurcação de Las Conchas. O caminho embora não esteja nas melhores condições permite a circulação a carros de turismo desde que a velocidade seja reduzida devido a alguns buracos na estrada. Esta primeira seção, comum ao PR LE-32 Liegos-Acebedo, pode ser feita a pé, ida e volta, são aproximadamente 6kms.
Chegados a Las Conchas, passamos o passo canadiense e estacionamos o carro, apesar da chuva de morrinha e a nebulosidade do dia, começamos a rota às 15h. As previsões meteorológicas apontavam para abertas e melhoria da pluviosidade após a 16h, embora tal não se tenha vindo a verificar e tenhamos feito quase a totalidade do circuito em más condições de visibilidade, impedindo de desfrutar das magnificas panorâmicas. Percorremos cerca de 2,5kms do PR LE-32 Liegos-Acebedo, ainda pelo caminho de terra batida que leva a Lois, até encontrar a bifurcação à Izquierda que indica o sentido do Pico de Yordas.
O caminho que segue para a esquerda, atravessa imediatamente uma ponte e coloca-nos diante de uma cerca metálica com portão à direita, atravessando o portão entramos numa bela e espetacular floresta de faias, Hayedo de Tendeña. Seguimos o caminho florestal em ziguezagues e pouco a pouco vamos ganhando altura. Mais adiante, encontramos uma fonte à direita do caminho, Fuente La Tejal, pouco depois, e na próxima curva à direita, abandonamos o caminho florestal que segue para o Collado Tendeña e seguimos à esquerda por um caminho de pé posto que nos leva para o Collado Bahulloso ou Bagulloso em direção ao Pico Yordas. Se olharmos com atenção vemos uma placa de madeira pregada numa árvore que indica a Izquierda, "Para Pico Yordas ou Burín". O caminho leva-nos para uma zona mais densa e escura da floresta de faias, enquanto vira ligeiramente para a direita.
À medida que ganhamos altura, a floresta vai desaparecendo e o caminho leva-nos para um pequeno prado. Continuamos e uma bela vista panoramica abre-se à esquerda sobre o vale e os vizinhos Picos de Europa ao fundo. Não conseguimos desfrutar das vistas devido à nebulosidade, mas poderíamos ver as montanhas mais próximas de Mampodre e os Maciços Ocidental (El Cornión) e Central (Los Urrieles) dos Picos de Europa, ao fundo.
O caminho leva-nos a um passo entre dois grandes rochedos por onde acedemos a um largo canal que sobe em direção do Collado Bahulloso ou Bagulloso. Em frente vemos um antecima que pode nos enganar e confundi-lo com o cume do Pico de Yordas, mas este está escondido logo atrás. Subimos o canal pelo lado esquerdo, seguindo o caminho óbvio e sinalizado com mariolas, até alcançar o Collado Bahulloso ou Bagulloso (1660m), onde em dias limpos podemos ver claramente o cume de Yordas. Resta-nos uma subida de 300 metros de desnível em pouco mais de um quilómetro.
Aqui, o caminho bifurca-se, seguimos à esquerda as mariolas (Hitos) que sobem diagonalmente pela encosta rochosa até chegarmos a uma Colladina que antecede o cume. Agora enfrentamos a subida final que nos leva ao cume num último esforço. Chegamos! Pico Yordas o Burín (1967m), onde encontramos uma cruz com uma caixa de correio (Buzón). Só lamentamos as condições meteorológicas, infelizmente não melhoraram como previsto e a nebulosidade impede-nos de desfrutar das magnificas panorâmicas do cume, que em dias claros pode ser considerado um autêntico miradouro da Cordilheira Cantábrica, onde podemos ver claramente El Gilbo, Peñas Pintas, Montaña de Mampobre, Montaña Palentina, com o Pico Murcia e o Espigüete e ainda os Picos de Europa, onde se destaca a Peña Santa, teto de Castilla. São também visíveis as pequenas e típicas localidades da região deste canto da Cordilheira Cantábrica da Montanha de León. Mas talvez a vista mais espetacular seja a do próprio Embalse de Riaño, com a ponte no centro da paisagem, que pode ser vista na sua totalidade.
O regresso fizemos no sentido inverso até ao Collado Bahulloso ou Bagulloso (1660m), aqui seguimos pela esquerda, em direção à encosta sul, contornando todo o maciço calcário por um caminho de pé posto mal definido. Entretanto parou a morrinha e o sol começa timidamente a espreitar, proporcionando algumas panorâmicas sobre o Embalse de Riaño. O caminho segue por alguns arbustos de giestas e por uma zona de mato. Existem pontos de referência dispersos, mas às vezes é difícil vê-los de longe, vamos procurando manter a altura até encontrar uma passagem na rocha que permita descer facilmente a parede rochosa.
Seguindo o trilho chegamos ao Collado de Burin (1689m). Agora, seguimos por uma área de pastagens sem trilho definido, vamos baixando tendo como referência a Cabana da Majada de Yordas para intersetarmos o caminho florestal que segue para Vega de Villacienzo. O caminho volta a entrar no Hayedo de Tendeña e com algum ziguezague pela frondosa floresta chegamos à bifurcação de Las Conchas, local de inicio e termino desta subida ao Pico Yordas.
FICHA TÉCNICA DA ETAPA
Realização: 17 agosto de 2022
Percurso: Las Conchas - Valle de San Pelayo - Bosque de Tendeña - Collado Bahulloso ou Bagulloso (1660m) - Pico Yordas ou Burín (1967m) - Collado Bahulloso ou Bagulloso - Collado de Burin - Majada Yordas - Vega de Villacienzo - Las Conchas
Distancia: 13,2kms
Duração: 3h:56min
Tempo em movimento: 3h06min
Tempo parado: 0h50min
Movimento médio: 4,3km/h
Acumulado positivo: 967m
Acumulado negativo: 967m
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PICO YORDAS - CIRCULAR POR COLLADO BURÍN
O Pico Yordas (também chamado Burín ou Borín) é um dos picos emblemáticos da Montaña de Riaño, que tem uma altitude de 1967 metros acima do nível do mar e é um dos mais visitados de toda a montanha leonesa. Está localizado na Cordilheira Cantábrica, entre as localidades de Riaño e Liegos, na Montanha Oriental de Leão, nas margens do Embalse de Riaño. Geralmente é chamado de Yordas por suas faces S e E, e Borín ou Burín por sua face N.
O seu cume é um maravilhoso miradouro, de onde se pode admirar toda a montanha de Riaño, os bosques da zona de Sajambre, os cumes próximos do maciço de Mampodre e a Peña Ten, os vizinhos Picos de Europa e a montanha Palentina, com a soberba e espetacular imagem pontiaguda do Espigüete. Da cidade de Riaño, a sua aparência piramidal intimida e a sua silhueta apresenta-se altiva, emergindo das águas do Embalse de Riaño.
As vias de ascensão podem partir de Riaño, Burón ou de Liegos. A via mais usada é desde Liegos, considerando que de Riaño é preciso atravessar o Embalse de barco para fazer a clássica subida de Riaño na vertente S e de Burón só é possível se o nível de água do Embalse for muito baixo e se for possível atravessar a ponte sobre o Esla e depois a ponte Valberga, sobre o rio no vale de San Pelayo, geralmente coberta pelas águas. Desde Liegos a rota é tecnicamente simples, sem etapas complicadas, com vistas esplêndidas de toda a área. O pior é a estrada de terra batida, que se torna muito longa, que pode ser evitada levando o carro até a bifurcação de Las Conchas (Junto à Passagem Canadiense) para economizar 6km entre ida e volta.
DESCRIÇÃO DA TRILHA
Chegados a Liegos optamos por seguir de carro pelo caminho de terra batida que leva a Lois até à bifurcação de Las Conchas. O caminho embora não esteja nas melhores condições permite a circulação a carros de turismo desde que a velocidade seja reduzida devido a alguns buracos na estrada. Esta primeira seção, comum ao PR LE-32 Liegos-Acebedo, pode ser feita a pé, ida e volta, são aproximadamente 6kms.
Chegados a Las Conchas, passamos o passo canadiense e estacionamos o carro, apesar da chuva de morrinha e a nebulosidade do dia, começamos a rota às 15h. As previsões meteorológicas apontavam para abertas e melhoria da pluviosidade após a 16h, embora tal não se tenha vindo a verificar e tenhamos feito quase a totalidade do circuito em más condições de visibilidade, impedindo de desfrutar das magnificas panorâmicas. Percorremos cerca de 2,5kms do PR LE-32 Liegos-Acebedo, ainda pelo caminho de terra batida que leva a Lois, até encontrar a bifurcação à Izquierda que indica o sentido do Pico de Yordas.
O caminho que segue para a esquerda, atravessa imediatamente uma ponte e coloca-nos diante de uma cerca metálica com portão à direita, atravessando o portão entramos numa bela e espetacular floresta de faias, Hayedo de Tendeña. Seguimos o caminho florestal em ziguezagues e pouco a pouco vamos ganhando altura. Mais adiante, encontramos uma fonte à direita do caminho, Fuente La Tejal, pouco depois, e na próxima curva à direita, abandonamos o caminho florestal que segue para o Collado Tendeña e seguimos à esquerda por um caminho de pé posto que nos leva para o Collado Bahulloso ou Bagulloso em direção ao Pico Yordas. Se olharmos com atenção vemos uma placa de madeira pregada numa árvore que indica a Izquierda, "Para Pico Yordas ou Burín". O caminho leva-nos para uma zona mais densa e escura da floresta de faias, enquanto vira ligeiramente para a direita.
À medida que ganhamos altura, a floresta vai desaparecendo e o caminho leva-nos para um pequeno prado. Continuamos e uma bela vista panoramica abre-se à esquerda sobre o vale e os vizinhos Picos de Europa ao fundo. Não conseguimos desfrutar das vistas devido à nebulosidade, mas poderíamos ver as montanhas mais próximas de Mampodre e os Maciços Ocidental (El Cornión) e Central (Los Urrieles) dos Picos de Europa, ao fundo.
O caminho leva-nos a um passo entre dois grandes rochedos por onde acedemos a um largo canal que sobe em direção do Collado Bahulloso ou Bagulloso. Em frente vemos um antecima que pode nos enganar e confundi-lo com o cume do Pico de Yordas, mas este está escondido logo atrás. Subimos o canal pelo lado esquerdo, seguindo o caminho óbvio e sinalizado com mariolas, até alcançar o Collado Bahulloso ou Bagulloso (1660m), onde em dias limpos podemos ver claramente o cume de Yordas. Resta-nos uma subida de 300 metros de desnível em pouco mais de um quilómetro.
Aqui, o caminho bifurca-se, seguimos à esquerda as mariolas (Hitos) que sobem diagonalmente pela encosta rochosa até chegarmos a uma Colladina que antecede o cume. Agora enfrentamos a subida final que nos leva ao cume num último esforço. Chegamos! Pico Yordas o Burín (1967m), onde encontramos uma cruz com uma caixa de correio (Buzón). Só lamentamos as condições meteorológicas, infelizmente não melhoraram como previsto e a nebulosidade impede-nos de desfrutar das magnificas panorâmicas do cume, que em dias claros pode ser considerado um autêntico miradouro da Cordilheira Cantábrica, onde podemos ver claramente El Gilbo, Peñas Pintas, Montaña de Mampobre, Montaña Palentina, com o Pico Murcia e o Espigüete e ainda os Picos de Europa, onde se destaca a Peña Santa, teto de Castilla. São também visíveis as pequenas e típicas localidades da região deste canto da Cordilheira Cantábrica da Montanha de León. Mas talvez a vista mais espetacular seja a do próprio Embalse de Riaño, com a ponte no centro da paisagem, que pode ser vista na sua totalidade.
O regresso fizemos no sentido inverso até ao Collado Bahulloso ou Bagulloso (1660m), aqui seguimos pela esquerda, em direção à encosta sul, contornando todo o maciço calcário por um caminho de pé posto mal definido. Entretanto parou a morrinha e o sol começa timidamente a espreitar, proporcionando algumas panorâmicas sobre o Embalse de Riaño. O caminho segue por alguns arbustos de giestas e por uma zona de mato. Existem pontos de referência dispersos, mas às vezes é difícil vê-los de longe, vamos procurando manter a altura até encontrar uma passagem na rocha que permita descer facilmente a parede rochosa.
Seguindo o trilho chegamos ao Collado de Burin (1689m). Agora, seguimos por uma área de pastagens sem trilho definido, vamos baixando tendo como referência a Cabana da Majada de Yordas para intersetarmos o caminho florestal que segue para Vega de Villacienzo. O caminho volta a entrar no Hayedo de Tendeña e com algum ziguezague pela frondosa floresta chegamos à bifurcação de Las Conchas, local de inicio e termino desta subida ao Pico Yordas.
FICHA TÉCNICA DA ETAPA
Realização: 17 agosto de 2022
Percurso: Las Conchas - Valle de San Pelayo - Bosque de Tendeña - Collado Bahulloso ou Bagulloso (1660m) - Pico Yordas ou Burín (1967m) - Collado Bahulloso ou Bagulloso - Collado de Burin - Majada Yordas - Vega de Villacienzo - Las Conchas
Distancia: 13,2kms
Duração: 3h:56min
Tempo em movimento: 3h06min
Tempo parado: 0h50min
Movimento médio: 4,3km/h
Acumulado positivo: 967m
Acumulado negativo: 967m
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