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PP07 - Trilho de Raiva

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Trail stats

Distance
9.35 mi
Elevation gain
1,936 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,936 ft
Max elevation
1,370 ft
TrailRank 
77 5
Min elevation
52 ft
Trail type
Loop
Time
6 hours 7 minutes
Coordinates
1239
Uploaded
February 24, 2024
Recorded
February 2024
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near Raiva, Aveiro (Portugal)

Viewed 359 times, downloaded 7 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


CAPELA DE SÃO DOMINGOS


PANORÂMICA DO RIO DOURO

- Trilho circular com marcações nos dois sentidos, com início e fim junto da Igreja Matriz de Raiva (oficial). De forma a facilitar a orientação, optamos por seguir o percurso publicado por Carlos Batalha, a quem agradeço a partilha;
- Seguindo o percurso no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (recomendado), começou-se por visitar a bonita igreja de São João Batista, Matriz de Raiva. Posteriormente, o percurso leva-nos pela Travessa do Outeiro até ao Caminho das Fontainhas, onde fizemos um pequeno desvio linear até à margem esquerda do rio Douro para admirar a beleza deste imponente curso fluvial. Após usufruirmos destas paisagens ímpares, prosseguimos na direção do Hotel Douro 41, uma referência na região e daí subimos até à Ponte de Rabuças, uma estrutura de uma altura considerável, a qual se atravessa por um estreito carreiro pedonal. Cerca de 1 km depois chega-se a Oliveira do Arda, onde se encontra a Igreja de Nossa Senhora das Amoras, um local religioso associado a uma história ancestral de fé e crença popular. Deixando o lugar para trás, segue-se novamente por piso asfaltado até ao lugar de Alveda e deste até Folgoso, onde se encontra um conhecido Lagar de Azeite e, um pouco à frente, a Capela de São Lourenço. O troço seguinte contorna a povoação e os seus lameiros agrícolas e segue pelo Caminho do Bairro Velho na direção das antigas Minas do Pejão Velho, onde se encontra o Cavalete do Fojo, uma interessante estrutura mineira recuperada e restaurada. A partir daqui inicia-se a subida de cerca de 4 kms que nos levará até ao Alto de São Domingos. Pelo meio passa-se pela bonita calçada da Gardunha, em xisto, e atravessa-se o lugar de Serradelo, tomando-se a seguir a estrada que nos leva até ao Santuário de São Domingos (existe uma alternativa em terra, paralela e não oficial, mas que evita o asfalto). No topo desta "rampa" chega-se ao ponto mais elevado do trajeto, onde se encontra a Capela de São Domingos com o seu espetacular carrilhão (uma estrutura em ferro, com um desenho arrojado e um vasto conjunto de sinos). As vistas de 360º neste promontório são deslumbrantes, sobre o rio Douro, as serras da Boneca e do Camouco e povoações a perder de vista. Após usufruir-se da espetacularidade das paisagens circundantes, inicia-se a descida de regresso a Raiva, que passa ainda pelo lugar de Pereiro. Já no troço final, entra-se na rua do Cruzeiro de Raiva, passa-se ao lado do referido marco religioso e, poucos metros à frente, encontra-se o Pelourinho de Raiva, um monumento do séc. XVI, que marca a independência da honra da Raiva em relação ao concelho de Castelo de Paiva. Logo a seguir chega-se o ponto de partida e término deste percurso, a igreja Matriz de Raiva;
- Ao longo do trilho passa-se por vários pontos de interesse, tais como a Igreja Matriz de Raiva, a Igreja de Nossa Senhora das Amoras, a Capela de São Lourenço e o Santuário de São Domingos, o Pelourinho e o Cruzeiro de Raiva, a Ponte de Rabuças, o Lagar de Azeite de Folgoso, o Cavalete do Fojo (Minas do Pejão Velho), a Calçada da Gardunha e, sem dúvida, as excecionais vistas panorâmicas sobre o rio Douro, os belíssimos vales circundantes com os seus lameiros agrícolas dispersos pelas povoações nas encostas das serras da Boneca e do Camouco e toda a envolvente desta bonita região duriense;
- Este percurso, conforme já referi, apresenta marcações nos dois sentidos. No entanto, o uso do GPS será uma ferramenta auxiliar extremamente útil, de forma a evitar enganos ou acrescentar kms desnecessários;
- Misto de caminhos de terra, calçadas, arruamentos e piso asfaltado;
- Trilho com características moderadas, essencialmente tendo em conta alguns declives mais acentuados. Não é um trilho longo, nem tão pouco é um percurso complexo. No entanto, é necessária a capacidade física suficiente para subir ao Alto de São Domingos (embora não seja complicado). Se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão acrescidas. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo é um percurso com excelentes vistas panorâmicas, que percorre uma bonita zona do concelho de Castelo de Paiva, com passagem por locais de reconhecido valor patrimonial, histórico e religioso. O ponto negativo deste percurso reside apenas no facto de uma grande percentagem do mesmo decorrer em piso asfaltado ou arruamentos urbanos, tornando-o cansativo e pouco atrativo nesses troços. Mas as magnificas vistas do Alto de São Domingos compensam este senão, assim como o esforço para lá chegar!


TRAVESSA DO OUTEIRO


CALÇADA DA GARDUNHA

Outros percursos realizados nesta região:
Trilho de Sardoura e Aldeias de Xisto (PP03 + PP10)
Viver o Douro: da praia fluvial do Choupal ao cais de Midões
PR5 PNF - A Boneca, o baloiço e o Douro
PR GDM - Trilho da Carqueja (Parque das Serras do Porto)
Trilho pelas Serras de Santa Iria e das Banjas


CAVALETE DO FOJO (MINAS DO PEJÃO VELHO)


CARRILHÃO DO SANTUÁRIO DE SÃO DOMINGOS

- PP07: TRILHO DE RAIVA (Descrição oficial)
Este é o percurso PP07 do PayváPé. Vai levar-te a lugares cheios de encanto e mostrar-te paisagens de tirar o fôlego. Inicia na Igreja Matriz da Raiva e deleita-te com a vista panorâmica para o Rio Douro e a Serra da Boneca. Desce a Travessa do Outeiro até ao Caminho das Fontaínhas e estarás junto a um dos locais de maior atividade piscatória da Raiva. Pouco acima, passa o Hotel Douro 41, ex-libris da região, olha ao alto e tens o Monte e a Capela de São Domingos.
Caminho estreito em terra batida, a Ponte de Rabuças convida-te a passar por um dos trilhos icónicos de Castelo de Paiva. O riacho, a envolvência da paisagem e a altura da ponte são os ingredientes deste local cheio de simbolismo.
Aproximas-te da Capela de Nossa Senhora das Amoras. Pela calçada estreita, com casas em Xisto e alminhas na beira do caminho, encontras a zona mais antiga de Oliveira do Arda, o Fundo do Lugar. Na Rua do Vale, o verde toma conta da paisagem e os campos são a tua estrada. A paisagem abre-se, aprecia o cenário, sente a natureza e recarrega baterias para o resto do caminho.
Em Alveda, segue, pelo monte, até Folgoso, terra que produz o “melhor pão de ló do universo”. Aqui, no vale de São Domingos, poderás conhecer também a Capela de São Lourenço e encontrar uma das fábricas de papel mais antigas do País.
Novamente pelo monte, pisas trilho onde, outrora, seguiam os carris da linha férrea de transporte do Carvão, das Minas do Pejão. Passando o Bairro Mineiro, construído pelos proprietários das minas, avistarás o Cavalete do Fojo. Memórias vivas da exploração mineira, que desenvolveu esta terra durante longas décadas. Encontras inúmeras informações sobre o legado Mineiro, um PR desenvolvido pela ADEP e a lagoa do Fojo. Existe, online, um grande espólio da associação ARCAF sobre o tema das minas, que merece consulta.
Pelos meandros das minas do Fojo, chegarás à Gardunha. A calçada tradicional faz-te viajar no tempo, ao lado do ribeiro da Gardunha e os filamentos rochosos que te levam a Serradelo. No centro da Aldeia, encontras a Capela de São Caetano e inicias a subida ao Monte de São Domingos. Estrada acima, entra no recinto do Santuário de São Domingos. Algum cansaço? Relaxa no Anfiteatro Panorâmico, sinónimo de selfie-zone. Sobe à capela, aproxima-te do Carrilhão, olha à tua volta e terás, talvez, uma das mais belas paisagens do norte de Portugal. Serras, penedos, rios ( Douro e Arda), aldeias, cidade (Porto), mar e céu definem o horizonte!
Maravilhado, desce à Aldeia do Pereiro até ao Lugar da Raiva, por entre campos, vinhas e linhas de água. O Pelourinho da Raiva, monumento histórico do século XVI, marca a independência da Honra de Raiva em relação a Castelo de Paiva, que vigorou, desde então, até ao século XIX. Finalmente, a Igreja da Raiva, ponto de partida desta jornada.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: cultural, ambiental e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Raiva, Castelo de Paiva
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Igreja Matriz de Raiva, Raiva
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 04h00
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 14,5 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +590m / -590m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 16m / 418m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano



LUGAR DE SERRADELO (PORMENOR DO PERCURSO)


LAMEIROS AGRÍCOLAS EM FOLGOSO

- RAIVA
Raiva é uma vila portuguesa que foi sede uma extinta Freguesia de Raiva do Município de Castelo de Paiva e foi elevada à categoria de vila em 1 de julho de 2003.
As inquirições de 1258 referem, pela primeira vez, a localidade da Raiva como " villa honorata ", isto é, com privilégios especiais perante a coroa portuguesa, e pertença de cavaleiros, sendo estes quem fazia a apresentação da igreja. Toda a honra da Raiva aparece, posteriormente, como de D. Gonçalo Viegas, segundo as inquirições de 1290, já citada como "Villa de Rabia".
Em tempos pré-históricos esta zona foi bastante povoada, conforme se depreende da existência de mamoas e de vestígios descobertos no sítio do Monte Grande, não sendo, todavia, possível determinar com segurança as suas datas precisas. Foi depois habitada pelos povos dominadores da Península Ibérica, de que se encontraram numerosos vestígios. Recorde-se que Raiva foi honra e concelho, a que D. Manuel pretendeu dar foral, facto comprovado pelo seu pelourinho, classificado como imóvel de interesse público, desde 11 de Outubro de 1933.
A exploração carbonífera marcou esta localidade que, ainda hoje, no Fôjo, próximo do lugar de Folgoso, apresenta importantes vestígios dos tempos áureos da actividade mineira. Desse tempo, ainda existem o Hospital das Minas, hoje Extensão do Centro de Saúde da sede do concelho, o edifício da Cooperativa de Consumo e o Cinema da Estação, estruturas que recordam os tempos de outrora, quando a indústria extractiva era o expoente da economia local. A tradição popular faz remontar essas antigas pesquisas mineiras ao tempo dos árabes.


PLACAS INFORMATIVAS NO LUGAR DE PEREIRO


PANORÂMICA DE FOLGOSO E SERRA DO CAMOUCO

- CASTELO DE PAIVA
Castelo de Paiva é uma vila do distrito de Aveiro, que se situa na sub-região do Tâmega, na margem esquerda do rio Douro e do rio Paiva.
As terras de “Paiva”, que eram assim chamadas até ao séc. XIX, aparecem referenciadas num documento logo em 883 e só passaram a denominar-se de “Castelo de Paiva”, segundo documento de 4 de março de 1852. O nome “Castelo de Paiva” advém da aldeia do castelo, situada em socalcos, perto da foz do rio Paiva, na qual se pensa ter origem uma fortificação luso-romana. Em 1513 recebeu foral do rei D. Manuel I.
A história do concelho está muito ligada a Martinho Pinto Montenegro, que foi o primeiro Conde de Castelo de Paiva, permanecendo o concelho comarca até 1927.
Em tempos este foi um concelho marcado pela agricultura e pela exploração de carvão nas Minas de Pejão, que eram ricas em antracite. Atualmente as vinhas do Enforcado, nas vertentes de socalco, assim como algumas pedreiras de granitos e xistos, têm um papel fundamental na economia local. A indústria do calçado, a têxtil, a da madeira e a de marroquinaria, também têm tido um papel preponderante em toda a região.
O artesanato tem crescido nos últimos tempos no concelho, dada a importância que têm vindo a adquirir a cultura e o lazer, que assim deste modo se têm mantido tradições e raízes culturais. De destacar os trabalhos em linho, em cobre, a manufatura de mantas e a cestaria.


RETÁBULO DA IGREJA MATRIZ DE RAIVA


PANORÂMICA DO RIO DOURO

Waypoints

PictographRiver Altitude 54 ft
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Rio Douro

Com quase 900 quilómetros de extensão, o rio Douro, o segundo maior de Portugal e o terceiro maior da Península Ibérica, é considerado um dos mais bonitos do mundo. É na Serra de Urbión, no Norte de Espanha, a cerca de dois mil metros de altitude, que nasce este rio, que desagua, depois, no mar, junto às cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, sendo um símbolo incontornável das duas cidades e da vida dos nortenhos. Há quem o admire pela sua profundidade, outros pelas variadas paisagens envolventes e há até quem se deixe apaixonar pela sua história. É que, em tempos, era através do Rio Douro, na altura com um canal bastante estreito e de difícil navegação, que se fazia o transporte de vinho do Porto, chegando à cidade nos emblemáticos barcos rabelos. Mas, afinal porque é que o rio foi apelidado com o nome “Douro”? Parecem existir muitas teorias, com três, em particular, a agregarem o maior número de entusiastas … A primeira indica que o nome deriva do latim “Durius”, que significa “Duro”, uma tese que tem por base “os contornos tortuosos de escarpas altas e rochosas”. Por sua vez, há também os que defendem que a designação “Douro” surgiu devido a uma lenda que contava que era costume “ver-se rolar [no rio] umas pedritas pequenas e brilhantes, que se veio a descobrir serem de ouro”. E, por último, e não menos importante, há ainda quem assegure que o nome do rio Douro se deve à “cor barrenta das águas do rio, consequência das grandes quantidades de detritos que as enxurradas arrastavam encostas abaixo e que por serem de um amarelo vivo lhe davam uma cor de ouro”.

PictographBridge Altitude 365 ft
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Ponte de Rabuças

Por um caminho estreito em terra batida, a Ponte de Rabuças convida a passar por um dos trilhos icónicos de Castelo de Paiva. O riacho, a envolvência da paisagem e a altura da ponte são os ingredientes deste local cheio de simbolismo.

PictographPanorama Altitude 356 ft
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Panorâmica do rio Douro

PictographReligious site Altitude 480 ft
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Igreja de Nossa Senhora das Amoras

Em 1450, uma imagem de Nossa Senhora aparece no topo de um sobreiro carregado de amoras. A população tenta transferir a imagem para a igreja, mas esta regressa sempre ao seu ponto de origem; um dos habitantes tenta então cortar a árvore, para com ela fazer um altar para a imagem, mas acaba por fazer um corte na perna. Entende a população que a Senhora desejava ser venerada no local e edificam-lhe uma pequena ermida. Transferem-na para a nova construção, mas esta volta a aparecer no sobreiro. A ermida é então ampliada até ao local onde a árvore se situava, cortando-se o tronco e mantendo-se a base do sobreiro como pedestal para a imagem. A festa em honra desta padroeira realiza-se nos dias 6,7e 8 de Setembro.

PictographWaypoint Altitude 638 ft
Photo ofTanque público (Alveda) Photo ofTanque público (Alveda)

Tanque público (Alveda)

PictographWaypoint Altitude 493 ft
Photo ofLagar de Azeite de Folgoso

Lagar de Azeite de Folgoso

O lagar de azeite de Folgoso é já muito conhecido no concelho de Castelo de Paiva e fora dele, tendo já inclusive sido alvo de reportagem televisiva. O Sr. José António é a pessoa ideal para explicar o processo de fabrico tradicional do azeite. Se vier na altura do Natal, talvez possa levar um azeite tradicional para regar o bacalhau no dia da consoada.

PictographReligious site Altitude 374 ft
Photo ofCapela de São Lourenço Photo ofCapela de São Lourenço

Capela de São Lourenço

PictographMine Altitude 398 ft
Photo ofCavalete do Fojo (Minas do Pejão Velho) Photo ofCavalete do Fojo (Minas do Pejão Velho) Photo ofCavalete do Fojo (Minas do Pejão Velho)

Cavalete do Fojo (Minas do Pejão Velho)

O Cavalete do Fôjo foi uma estrutura mineira, desativada em 1968, localizada em Folgoso, na União de Freguesias do Couto Mineiro do Pejão. Foi inaugurado em outubro de 1952 para dar “melhor resposta à atividade da exploração do carvão nesta zona do território municipal”. Na região de Pedorido, onde desagua o rio Arda, o território de Pejão Velho é o que se descreveria o perfeito retrato bucólico dos afluentes do Douro. Pejão Velho é uma antiga freguesia portuguesa conhecida pela densa exploração mineira que desde os anos 20 do século XX tem caracterizado este território. A intensa extração de carvão e de uma variedade compacta do mesmo, o Antracite, foi durante 100 anos a principal fonte de retorno económico de Castelo de Paiva, resultado da sobre-exploração de Pejão Velho e do Fojo.

PictographWaypoint Altitude 931 ft
Photo ofCalçada da Gardunha Photo ofCalçada da Gardunha Photo ofCalçada da Gardunha

Calçada da Gardunha

PictographFountain Altitude 1,062 ft
Photo ofFonte (Serradelo)

Fonte (Serradelo)

PictographReligious site Altitude 1,363 ft
Photo ofSantuário de São Domingos Photo ofSantuário de São Domingos Photo ofSantuário de São Domingos

Santuário de São Domingos

O Monte de São Domingos, com quase 500 metros de altitude é, assim, chamado, pelo facto de existir, no cimo do mesmo, uma pequena capela, cujo padroeiro é São Domingos, um santo muito venerado e que atrai muitos devotos. Deste local, com espaços destinados ao convívio e ao repouso, e onde está localizado um enorme carrilhão, o visitante pode admirar uma das mais belas paisagens sobre o vale do Douro.

PictographProvisioning Altitude 1,331 ft
Photo ofBar de São Domingos

Bar de São Domingos

PictographReligious site Altitude 341 ft
Photo ofCruzeiro de Raiva Photo ofCruzeiro de Raiva

Cruzeiro de Raiva

PictographMonument Altitude 249 ft
Photo ofPelourinho de Raiva Photo ofPelourinho de Raiva Photo ofPelourinho de Raiva

Pelourinho de Raiva

Monumento do séc. XVI, que marca a independência da honra da Raiva em relação ao concelho de Castelo de Paiva, situação em que se manteve até às primeiras décadas do séc. XIX. Um pelourinho é uma coluna de pedra, colocado em local público, de cidade ou vila, e no qual os municípios exerciam a sua justiça. Era o distintivo da jurisdição de um concelho e da sua autonomia municipal. Raiva tem pelourinho, pois já teve jurisdição própria independente do concelho de Castelo de Paiva. A Raiva é referida nas Inquirições de 1258 pela primeira vez como Villa Honorata.

PictographReligious site Altitude 210 ft
Photo ofIgreja de São João Batista (Igreja Matriz de Raiva) Photo ofIgreja de São João Batista (Igreja Matriz de Raiva) Photo ofIgreja de São João Batista (Igreja Matriz de Raiva)

Igreja de São João Batista (Igreja Matriz de Raiva)

A Igreja Matriz de Raiva ou Igreja de S. João Batista está implantada numa encosta inclinada, dominada por floresta e socalcos agrícolas, beneficiando de uma excelente vista sobre o rio Douro. A mais antiga referência que se lhe conhece data de 1062, num documento de doação ao Mosteiro de Paço de Sousa. Edifício de arquitetura religiosa do estilo barroco apresenta planta longitudinal, com uma só nave, capela-mor e sacristia do lado direito e uma torre sineira quadrada, adossada à frontaria também do lado direito. Os retábulos são em talha joanina. Os retábulos laterais apresentam também boa talha dourada.

Comments  (4)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Mar 2, 2024

    I have followed this trail  View more

    O trilho tem pormenores bonitos e vistas sobre o Douro fantásticas, mas é pena ter que se percorrer tanto asfalto! Mas deu para conhecer melhor parte desta região. Abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 2, 2024

    Olá, Aiguille du Midi! Sim, concordo, o trilho tem pormenores interessantes mas o alcatrão é um pouco demais... mas deu para esticar as pernas! Abraço

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Mar 2, 2024

    As vistas em redor do Santuário de São Domingos são realmente excecionais! O Douro nunca desilude. Abraço

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 2, 2024

    Sem dívida, _BIO_RAIA_, o Douro é sempre magnifico! Grande abraço.

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