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PR1 AGN - Caminho do Xisto da Benfeita (c/desvio à Mata da Margaraça)

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Trail stats

Distance
11.02 mi
Elevation gain
2,907 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
2,907 ft
Max elevation
2,349 ft
TrailRank 
86 5
Min elevation
985 ft
Trail type
Loop
Time
7 hours 42 minutes
Coordinates
2141
Uploaded
December 12, 2021
Recorded
December 2021
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near Bemfeita, Coimbra (Portugal)

Viewed 1675 times, downloaded 80 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


QUEDA DE ÁGUA DA FRAGA DA PENA

- Trilho circular, com marcações (exceto na Mata da Margaraça), com início e fim na aldeia de Benfeita, uma das 24 incluídas na Rede das Aldeias do Xisto (opcional);
- Este trilho desenvolve-se por caminhos rurais, estradões florestais e caminhos de pé posto, entre as aldeias de Benfeita, Pardieiros e Sardal, no limite da Paisagem Protegida da Serra do Açor. Numa primeira parte, partindo de Benfeita, acompanha-se a ribeira da Mata da Margaraça através do Caminho do Xisto de Benfeita até à povoação de Pardieiros, com um pequeno desvio a meio (opcional) para visitar o Santuário de Nossa Senhora das Necessidades. Chegados a Pardieiros, faz-se novo desvio (opcional) para visitar a Mata da Margaraça. Esta segunda parte do percurso é belíssima, pelo que vale bem a pena fazer este desvio ao trilho oficial. Visitar o Centro de Interpretação e deambular pelos vários caminhos que aí existem é uma experiência deveras prazerosa. A última parte deste percurso leva-nos de regresso a Benfeita, mas sem antes passar pela inesquecível Fraga da Pena, um local deveras mágico mas cujo acesso requer especial cuidado, pois os terrenos ao redor estão sempre muito húmidos, logo muito escorregadios. Continuando pelo Caminho do Xisto da Benfeita ao longo do vale da ribeira de Sardal, chega-se a esta aldeia e inverte-se a direção tomada, agora na direção do ponto de partida. Pelo caminho, atravessa-se o vale da ribeira do Carcavão, cruzando inúmeros socalcos construídos pelo homem, num constante carrossel de escadarias em xisto, cujos degraus toscos cobertos de musgo obrigam a redobrada atenção para evitar acidentes. Mas a beleza deste troço é avassaladora! Já com Benfeita à nossa frente, o percurso ainda faz um curto desvio para se visitar a emblemática Torre da Paz, terminando logo depois no Largo Leonardo Gonçalo Mathias, ponto de partida e chegada para este excecional Caminho do Xisto;
- Trilho verde e sempre com água por companhia, com algum declive facilmente transposto através de degraus (xisto) e excelentes vistas sobre o vale da ribeira da Mata da Margaraça e o vale da ribeira do Carcavão. Destaque para a travessia da Mata da Margaraça e visita obrigatória ao parque de lazer da Fraga da Pena;
- Embora este percurso corresponda a um trilho oficial, por opção efetuamo-lo no sentido contrário ao aconselhado, tendo-se revelado fisicamente mais exigente. Além disso, de forma a evitar enganos ou acrescentar kms desnecessários, aconselha-se o uso do GPS;
- Após o primeiro km, fez-se uma derivação do trilho oficial, um pequeno desvio para subir ao Santuário de Nossa Senhora das Necessidades. O regresso ao trilho fez-se atravessando a Quinta da Folha Verde - Permacultura, um espaço privado mas onde se pode pedir autorização para se poder cruzar a ribeira pela ponte de madeira;
- Em Pardieiros fez-se novo desvio para atravessar a Mata da Margaraça, uma área protegida de enorme beleza que merece mesmo ser visitada. É importante referir que aos 7,7 kms há a necessidade de desviar do caminho subindo cerca de 100 metros de uma picada muito íngreme, pois este encontra-se completamente tapado por vegetação. Nesta data estavam a decorrer trabalhos de limpeza, pelo que esta situação poderá ficar resolvida brevemente. No entanto, fica aqui a informação. No final, regressa-se a Pardieiros;
- Misto de caminhos de terra, caminhos rurais, trilhos de pé posto e algum (pouco) piso alcatroado ou calçadas de paralelo;
- Trilho com características moderadas, tendo em conta a distância, assim como os vários declives mais acentuados e escorregadios (muitas escadarias entre socalcos), pelo que é um percurso relativamente acessível e que requer algum cuidado. É um bom trilho para ser realizado na primavera, verão ou no outono. No entanto, não é de todo aconselhável no inverno ou mesmo em dias de chuva, pois o xisto torna-se excessivamente escorregadio, conferindo-lhe um elevado grau de perigosidade, pelo que deve ser evitado. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo, é um percurso belíssimo, com muitos pontos de interesse, que nos leva através desta bela região da Paisagem Protegida da Serra do Açor e da Mata da Margaraça. Natureza, ruralidade e árduo trabalho humano em plena harmonia. Altamente recomendado!


MATA DA MARGARAÇA

Outros percursos realizados nesta região:
PR1 AGN - Caminho do Xisto da Benfeita
PR2 AGN - Os povos das ribeiras de Piodam
PNSE - Trilho dos Poços da Broca


MATA DA MARGARAÇA (PANORÂMICA DA ALDEIA DE RELVA VELHA)

- PR1 AGN - CAMINHO DO XISTO DA BENFEITA
O Caminho do Xisto da Benfeita é um percurso circular, partindo do centro desta aldeia. O sentido aconselhável é o que sai em direcção ao vale da Ribeira do Carcavão (anti-horário). Entra-se num estreito trilho, ao longo da margem da ribeira, e toma-se contacto com pequenas mas fantásticas quedas de água, bem como com as transformações da paisagem, fruto da acção secular do Homem. Dado o forte declive desta zona, é necessário deixar as margens da Ribeira e subir por antigas veredas rurais, com inúmeras escadas em pedra, pelo que se deve ter atenção redobrada. A fase de subida termina pouco depois da passagem por zonas em que a água trilhou o seu percurso pela rocha. Uma vez no cimo da crista rochosa, a vista que se alcança sobre todo o vale é deslumbrante. Cruza-se uma estrada asfaltada e aborda-se a aldeia do Sardal por um trilho suave contornando a encosta. Após a passagem pelo interior da aldeia, onde se pode retemperar forças e energias, inicia-se a descida, utilizando caminhos e levadas estreitas mas bem definidas. Já em plena área de Paisagem Protegida da Serra do Açor encontra-se a derivação (opcional) para uma descida curta à Fraga da Pena, zona de cascatas impressionantes. Continuando em frente, atinge-se a aldeia de Pardieiros, onde existem serviços de apoio, sendo aconselhável a visita ao núcleo museológico de temática rural. A partir daqui, retoma-se a descida para a Ribeira da Mata, ao longo da qual se fará o regresso à Benfeita, num ambiente em que a prática agrícola e o aproveitamento dos campos marcam a envolvente do percurso. A Aldeia da Benfeita possui um conjunto de pontos de interesse únicos, como é o caso da Torre da Paz e o simbolismo que lhe está associado. Destacam-se também a Igreja Matriz, os seus arruamentos tradicionais e a praia fluvial. A Loja Aldeias do Xisto e a Casa-Museu Simões Dias permitem o contacto com o património cultural e histórico local, bem como com o artesanato produzido na Freguesia, de que as colheres de pau, o vestuário em feltro e as casinhas de xisto são a principal referência. O Núcleo Museológico dos Pardieiros, permite conhecer as vivências rurais desta população, representadas por um vasto conjunto de instrumentos utilizados antigamente nas práticas agrícolas e florestais. Nesta aldeia pode ainda saborear a gastronomia local, com destaque para o cabrito, a chanfana, o bucho de Vila Cova do Alva e a tigelada. Grande parte da área da Freguesia está inserida na Área de Paisagem Protegida da Serra do Açor, em que se destaca a Mata da Margaraça e a Fraga da Pena.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: natural, cultural e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Benfeita (serra do Açor)
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Largo Leonardo Gonçalves Mathias, Benfeita
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 05h00
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 10,4 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +594m / -300m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 484m / 866m
- ÉPOCA ACONSELHADA: primavera, verão e outono



PORMENOR DO PERCURSO

- SERRA DO AÇOR
A Serra do Açor - a quinta serra mais alta de Portugal continental - constitui o quadrante norte do território das Aldeias do Xisto, assegurando a continuidade da Cordilheira Central, a partir da Serra da Estrela. Nas suas cumeadas, torres eólicas geram electricidade que chega a todo o País. É a mãe do Rio Ceira, que parte dos seus cumes à procura do Mondego, que só encontra à entrada de Coimbra. Mas também dá um fortíssimo contributo para os caudais do Zêzere e do Alva. É uma serra que há mais de um século é esventrada pela exploração mineira, cujo centro principal são as Minas da Panasqueira. Mas também por mais de 10 km de túneis que transvasam para o Rio Zêzere as águas que alimentam a albufeira da Barragem de Santa Luzia. Esta é a formação montanhosa em xisto que atinge a maior altitude no território continental português: o Cebola, a 1438mts.

- PAISAGEM PROTEGIDA DA SERRA DO AÇOR - PPSA
A Paisagem Protegida da Serra do Açor (PPSA) está situada na serra do Açor, no concelho de Arganil, com altitudes que oscilam entre os 400 m e os 1016 m e alberga duas áreas de especial interesse: a Reserva natural Parcial da Mata da Margaraça e a Reserva de Recreio da Fraga da Pena.


PORMENOR DO PERCURSO (MATA DA MARGARAÇA)

- MATA DA MARGARAÇA
A Mata da Margaraça está documentalmente referenciada desde a segunda metade do século XIII. Dela saiu madeira para o retábulo da Igreja da Sé Nova (Coimbra) e para a construção de uma antiga ponte sobre o Mondego, em Coimbra. No início do século XVIII também forneceu madeira para a construção do Convento de Santo António na Aldeia do Xisto de Vila Cova do Alva. Atualmente é propriedade do ICNF- Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Esta Mata corresponde a uma das mais notáveis florestas caducifólias existentes em Portugal. Desenvolve-se numa encosta orientada a N-NO e em altitudes entre os 600 e os 850 metros. Carvalhos, castanheiros, cerejeiras, ulmeiros, azevinhos, freixos, azereiros, loureiros e outras, são algumas das espécies que constituem o seu estrato arbóreo. O estrato arbustivo conta com o folhado, medronheiro, aveleiras, aderno, gilbardeira. O Selo-de-Salomão, o Lírio-martagão, a Veronica micrantha, bem como algumas espécies de orquídeas, são raridades que se abrigam nesta mata.
A Mata da Margaraça pode ser visitada ao longo de todo o ano, mas na Primavera poderemos observar a floração das muitas espécies herbáceas e, nomeadamente, das mais raras. E no Outono as tonalidades das folhas das muitas espécies arbóreas dão ao espaço um ambiente de mudança em serenidade. As visitas são livres e gratuitas. Existem 5 percursos pedestres (não homologados) estabelecidos e geridos pelo ICNF, que possibilitam uma agradável e fácil visita a toda a Área Protegida. O ICNF disponibiliza serviço pago para visitas guiadas.


PORMENOR DO PERCURSO (MATA DA MARGARAÇA)

Waypoints

PictographBridge Altitude 994 ft
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Ponte sobre ribeira da Mata da Margaraça

PictographReligious site Altitude 1,005 ft
Photo ofCapela de Nossa Senhora da Assunção Photo ofCapela de Nossa Senhora da Assunção Photo ofCapela de Nossa Senhora da Assunção

Capela de Nossa Senhora da Assunção

Desconhece-se a data em que terá sido erguido o templo primitivo, que deverá ter sido o primeiro da povoação, ainda no período da primeira dinastia. Terá funcionado inicialmente como igreja paroquial, pois a igreja matriz foi edificada posteriormente e a padroeira da aldeia é a Nª Srª da Assunção. As obras ocorridas ao longo da sua existência correspondem a três estilos diferentes: manuelino, renascentista e barroco. Manuelinos são o arco de cruzeiro, os arcos de aresta quebrada e o portado principal. Também a imagem em pedra de Nª Srª do Rosário. Na renascença a capela terá sido ampliada. O altar-mor seria desse período, mas foi restaurado mais tarde. Do séc. XVIII é o campanário. O sino é de 1773 e tem inscrito as iniciais de Jesus, Maria e José. A data 1795, inscrita numa das pedras do arco cruzeiro, assinalará uma ampliação da capela. Aquando da proclamação da República foram destruídas a sacristia, a casa de despacho e várias dependências anexas, que deram lugar a um chafariz, também já desaparecido. Também no séc. XX sofreu grandes obras de remodelação, que tentaram conservar a parte mais antiga e manter o estilo manuelino. O campanário sofreu um adelgaçamento e foi deslocado para o enquadramento do altar. O templo expõe uma imagem de Nª Srª da Assunção a quem é dedicado, mas a imagem de feição mais antiga, em pedra, é de Nª Srª do Rosário.

PictographReligious site Altitude 1,269 ft
Photo ofCapela de Nossa Senhora das Necessidades Photo ofCapela de Nossa Senhora das Necessidades Photo ofCapela de Nossa Senhora das Necessidades

Capela de Nossa Senhora das Necessidades

O Santuário de Nossa Senhora das Necessidades é um espaço religioso mas que também serve de apoio e descanso ao visitante. É constituído pela Capela de Nossa Senhora das Necessidades; Capela de Senhora da Guia; Capela de São Bartolomeu, deslocado cerca de 100m; Alminha localizada junto à Capela de São Bartolomeu; Monumental Carvalho-alvarinho, que se encontra no centro do recinto; Zona de merendas, com água canalizada e assentos. A Capela de Nossa Senhora das Necessidades foi mandada construir em 1846 por alguém cujas iniciais do nome são "M. S.", tal como infere da pedra gravada que se encontra sobre o portal. Passados 118 anos, em 1964, recebeu obras de conservação devido ao seu estado de ruína. O portal encontra-se orientado a este. No interior da capela encontram-se, para além de uma imagem da Srª das Necessidades (séc. XIX), uma imagem de S. Sebastião e outra de Stº António. O tecto é decorado por um conjunto de 9 painéis com pinturas naif, datados de 1853.

PictographReligious site Altitude 1,286 ft
Photo ofIgreja de Nossa Senhora da Guia Photo ofIgreja de Nossa Senhora da Guia Photo ofIgreja de Nossa Senhora da Guia

Igreja de Nossa Senhora da Guia

PictographWaypoint Altitude 1,175 ft
Photo ofQuinta da Folha Verde - Permacultura Photo ofQuinta da Folha Verde - Permacultura Photo ofQuinta da Folha Verde - Permacultura

Quinta da Folha Verde - Permacultura

IMPORTANTE: esta propriedade é privada e deve-se pedir autorização para se ter acesso à ponte que permite atravessar para a outra margem e retomar o trilho oficial.

PictographBridge Altitude 1,136 ft
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Ponte sobre ribeira da Mata da Margaraça

PictographPanorama Altitude 1,264 ft
Photo ofPanorâmica do vale da ribeira da Mata da Margaraça Photo ofPanorâmica do vale da ribeira da Mata da Margaraça Photo ofPanorâmica do vale da ribeira da Mata da Margaraça

Panorâmica do vale da ribeira da Mata da Margaraça

PictographBridge Altitude 1,266 ft
Photo ofPontelha sobre ribeira da Mata da Margaraça Photo ofPontelha sobre ribeira da Mata da Margaraça Photo ofPontelha sobre ribeira da Mata da Margaraça

Pontelha sobre ribeira da Mata da Margaraça

PictographFountain Altitude 1,550 ft
Photo ofFonte / Alminhas Photo ofFonte / Alminhas

Fonte / Alminhas

PictographPanorama Altitude 1,652 ft
Photo ofPanorâmica da Mata da Margaraça Photo ofPanorâmica da Mata da Margaraça Photo ofPanorâmica da Mata da Margaraça

Panorâmica da Mata da Margaraça

PictographWaypoint Altitude 1,783 ft
Photo ofEntrada da Mata da Margaraça Photo ofEntrada da Mata da Margaraça Photo ofEntrada da Mata da Margaraça

Entrada da Mata da Margaraça

PictographInformation point Altitude 1,824 ft
Photo ofCentro Interpretativo da Mata da Margaraça Photo ofCentro Interpretativo da Mata da Margaraça Photo ofCentro Interpretativo da Mata da Margaraça

Centro Interpretativo da Mata da Margaraça

Ao visitar a exposição permanente patente neste Centro de Interpretação, terá ao seu dispor uma visão global da região da serra do Açor. Um espaço de loja disponibiliza um conjunto de informação publicada sobre esta área protegida, complementando a informação patente na exposição. A Mata da Margaraça é uma floresta antiga e intocada, cheia de espécies raras. Situada em plena Área Protegida da Serra do Açor, constitui um raro testemunho de vegetação espontânea de paisagem serrana, uma importante Reserva Biogenética, considerada como o último reduto de vegetação original do Centro do País. Abrangendo 68 hectares, a Mata da Margaraça constitui uma área que vale a pena ficar a conhecer pela sua frescura e biodiversidade. O carvalho, o medronheiro, a aveleira, a cerejeira, a madressilva, o martagão, o ulmeiro e a urze (cujo pólen dá um paladar tão característico ao mel da Serra do Açor), a par de uma elevada cobertura de musgos, líquenes e fungos, são espécies em abundância que por lá se podem observar No que toca à fauna, é de salientar o açor, a coruja do mato, o gavião, a águia de asa redonda, a gralha preta, o pombo torcaz, a rola e o dom-fafe que fazem da Mata a sua casa.

PictographWaypoint Altitude 1,621 ft
Photo ofMoinho Photo ofMoinho

Moinho

PictographRiver Altitude 1,614 ft
Photo ofRibeira da Mata da Margaraça Photo ofRibeira da Mata da Margaraça Photo ofRibeira da Mata da Margaraça

Ribeira da Mata da Margaraça

PictographFountain Altitude 1,858 ft
Photo ofFonte Photo ofFonte

Fonte

PictographPanorama Altitude 1,855 ft
Photo ofPanorâmica da aldeia Relva Velha Photo ofPanorâmica da aldeia Relva Velha

Panorâmica da aldeia Relva Velha

PictographRisk Altitude 2,154 ft
Photo ofDesvio do trilho Photo ofDesvio do trilho Photo ofDesvio do trilho

Desvio do trilho

Neste ponto é necessário fazer um desvio do trilho pois, nesta data, o caminho está completamente tapado. Este desvio implica subir 100 metros de uma picada com declive extremamente acentuado.

PictographRisk Altitude 2,348 ft
Photo ofFim de desvio Photo ofFim de desvio

Fim de desvio

PictographWaterfall Altitude 1,480 ft
Photo ofCascata (Ribeira da Barroca de Degraínhos) Photo ofCascata (Ribeira da Barroca de Degraínhos)

Cascata (Ribeira da Barroca de Degraínhos)

PictographWaterfall Altitude 1,439 ft
Photo ofCascata da Fraga da Pena Photo ofCascata da Fraga da Pena Photo ofCascata da Fraga da Pena

Cascata da Fraga da Pena

A Fraga da Pena é uma zona de recreio e lazer, com quedas de água originadas por um acidente geológico, possuindo igualmente um conjunto florístico de elevado interesse, conferindo um carácter singular à paisagem. Situada em plena Paisagem Protegida da Serra do Açor, corresponde a um acidente geológico atravessado pela Barroca de Degraínhos, originando um conjunto de quedas de água sucessivas. A queda de água maior tem uma altura de 19 metros. Nas suas margens existem alguns antigos exemplares de carvalho-alvarinho Quercus robur e de castanheiro Castanea sativa, para além do medronheiro Arbutus unedo, do trovisco Daphne gnidium e dos adernos Phillyrea latifolia e P. Angustifolia.

PictographWaypoint Altitude 1,519 ft
Photo ofQuinta da Mizarela Photo ofQuinta da Mizarela Photo ofQuinta da Mizarela

Quinta da Mizarela

PictographBridge Altitude 1,556 ft
Photo ofPontelha (Ribeira de Sardal) Photo ofPontelha (Ribeira de Sardal) Photo ofPontelha (Ribeira de Sardal)

Pontelha (Ribeira de Sardal)

PictographFountain Altitude 1,929 ft
Photo ofSardal (fonte) Photo ofSardal (fonte) Photo ofSardal (fonte)

Sardal (fonte)

Neste local existe o Café "Largo dos Unidos". Sardal é uma típica aldeia escondida em plena Serra do Açor, conhecida pela sua piscina pública de águas aquecidas, convidativa ao descanso.

PictographPanorama Altitude 1,889 ft
Photo ofPanorâmica de Benfeita Photo ofPanorâmica de Benfeita

Panorâmica de Benfeita

Benfeita é uma das "aldeias brancas" da Rede das Aldeias do Xisto. E é única aldeia no Mundo que exalta a paz com uma torre, um sino e um relógio. Fica próxima da Fraga da Pena e a Mata da Margaraça, que é uma das mais importantes florestas caducifólias do País. Aqui tudo é Benfeita. Percorra as ruas e sinta a frescura no encontro de duas ribeiras, a do Carcavão e a da Mata. No recuperado moinho do Figueiral e alambique ainda é possível ver como antigamente se aproveitava a força da água. Do outro lado da rua descubra a Igreja Paroquial e o atelier da Feltrosofia, onde se fazem artesanalmente peças de feltro com um design inovador. Não se esqueça de visitar também a Loja das Aldeias do Xisto e Centro Documental, na recuperada Casa Simões Dias. É obrigatório subir à Fonte das Moscas e apreciar o conjunto de casario branco com as suas ruelas e passadiços característicos, nas quais se destaca a Torre da Paz, de alvenaria de xisto, com uma interessante história para contar. Situada entre Côja e a Paisagem Protegida da Serra do Açor, a Benfeita leva-nos a seguir a Ribeira da Mata, a encontrar a frescura da Fraga da Pena e o arvoredo da Mata da Margaraça.

PictographRiver Altitude 1,634 ft
Photo ofLinha de água (ribeira do Carcavão) Photo ofLinha de água (ribeira do Carcavão) Photo ofLinha de água (ribeira do Carcavão)

Linha de água (ribeira do Carcavão)

PictographBridge Altitude 1,541 ft
Photo ofPonte sobre ribeira do Carcavão Photo ofPonte sobre ribeira do Carcavão

Ponte sobre ribeira do Carcavão

PictographWaterfall Altitude 1,473 ft
Photo ofCascata (ribeira do Carcavão)

Cascata (ribeira do Carcavão)

PictographFountain Altitude 1,385 ft
Photo ofFonte Photo ofFonte Photo ofFonte

Fonte

PictographBridge Altitude 1,226 ft
Photo ofPontelha (ribeira do Carcavão) Photo ofPontelha (ribeira do Carcavão) Photo ofPontelha (ribeira do Carcavão)

Pontelha (ribeira do Carcavão)

PictographRiver Altitude 1,137 ft
Photo ofLinha de água (ribeira do Carcavão) Photo ofLinha de água (ribeira do Carcavão)

Linha de água (ribeira do Carcavão)

PictographReligious site Altitude 1,019 ft
Photo ofTorre da Paz e Capelas de Santa Rita / Senhor dos Passos Photo ofTorre da Paz e Capelas de Santa Rita / Senhor dos Passos Photo ofTorre da Paz e Capelas de Santa Rita / Senhor dos Passos

Torre da Paz e Capelas de Santa Rita / Senhor dos Passos

Começou por se chamar "Torre Salazar". Após o 25 de Abril a sua designação passou para "Torre da Paz". Mas na aldeia, até à intervenção de requalificação que recebeu em 2002, era meramente identificada por "Torre do relógio". Agora assume a sua singularidade porque, neste mundo, torres para promover a paz devem ser raras. Classificado como Imóvel de Interesse Municipal, é um edifício de planta quadrada com três metros de lado e 11 metros de altura. Na parte superior duas ventanas servem para alojar os seus dois sinos. A cúpula é em granito. Foi construída, em 1945, por iniciativa de Mário Mathias, um "ilustre benfeitense", com um objectivo porventura único no mundo: o de anunciar e celebrar o fim da II Guerra Mundial, tocando o seu sino. Foi o que sucedeu às 14h do dia 07 de Maio de 1945. O denominado “Sino da Paz” possui a seguinte inscrição "MANDOU FAZER DR. MÁRIO MATHIAS NO ANO DE 1945". Foi fabricado em Almada na firma "Manoel F. Couzinha". Pesa 6 kg e foi colocado na Torre da Paz em Abril de 1945. O seu destino ficou nele gravado sob a forma de uma inscrição: "ESTE SINO TOCOU PELA PRIMEIRA VEZ A ANUNCIAR O FIM DA GUERRA DA EUROPA EM 1945". O relógio é uma máquina, no seu todo, extraordinária. Várias peças do mecanismo exibem frases que enaltecem a Paz. Numa está gravado “BENDIGAMOS A PAZ”. Noutra “A PAZ SEJA COMNOSCO”. Construído por Manuel Francisco Cousinha, natural de Pomares - freguesia próxima de Benfeita - afamado relojoeiro da época, proprietário da casa "A BOA CONSTRUTORA", localizada em Almada. Em 1945 o desfecho da guerra estava decidido. Todos esperavam o dia da rendição nazi, mas na aldeia e para todos os que a ela estavam ligados, a esse desejo juntava-se a ânsia de a torre e o sino cumprirem o seu objetivo. Nesta cumplicidade coletiva, um funcionário duma empresa inglesa, marido duma habitante da aldeia, soube da assinatura do armistício e logo telefonou para a Benfeita a dar a boa nova. Badaladas ecoaram por estes montes e vales e de imediato todos ficaram a saber que a Paz chegara.

PictographProvisioning Altitude 1,494 ft
Photo ofPardieiros (Café / Restaurante) Photo ofPardieiros (Café / Restaurante) Photo ofPardieiros (Café / Restaurante)

Pardieiros (Café / Restaurante)

As referências a esta aldeia, na freguesia de Benfeita e concelho de Arganil, remontam a 1527. Consta que, em tempos, se chamava Valverde, tomando apenas o nome de Pardieiros (i.e. casas em ruínas), após uma epidemia de febre tifóide. A aldeia é conhecida pelo fabrico manual de colheres de pau, sendo ainda possível observar artesãos a esculpir pedaços de madeira. No passado, a localidade chegou a ter 30- 35 colhereiros a tempo inteiro, sendo uma importante atividade económica a que se dedicavam os homens. O fabrico de tamancos e tamancas, de gamelas e de cestos e a tecelagem também aqui existiram, estando hoje extintos.

PictographWaypoint Altitude 1,104 ft

Desvio para as capelas

Neste ponto efetuou-se um desvio (opcional) para passar pelo Santuário de Nossa Senhora das Necessidades.

PictographWaypoint Altitude 1,156 ft

Fim de desvio

Neste ponto retomou-se o percurso oficial.

Comments  (9)

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Dec 27, 2021

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    Este trilho é muito interessante. A Fraga da Pena é impressionante, assim como os socalcos do vale do Carcavão. Como não conheço a Mata da Margaraça, a opção de acrescentar a passagem pelo seu Centro Interpretativo parece-me excelente. Acho que o trilho fica assim mais completo! Obrigado pela partilha. Abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 28, 2021

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Quando por aqui passamos da primeira vez, faltou mesmo atravessar a Mata da Margaraça, um local belíssimo!
    Grande abraço e continuação de boas caminhadas.

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Dec 28, 2021

    I have followed this trail  View more

    Este trilho é muito bonito. Quando o fiz da primeira vez não passei pela Mata da Margaraça, o que foi pena, pois é um local excecional, pelo que acho que este desvio acrescenta interesse ao trilho oficial. Além disso, desta vez fizemos o trilho no sentido contrário ao aconselhado, e deu para perceber que neste sentido é fisicamente mais exigente... mas mesmo assim perfeitamente acessível! Resumindo, é um trilho belíssimo, numa região também ela muito bonita. Abraço!!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 29, 2021

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Também partilho da ideia que este percurso ganharia ainda mais interesse se passasse pela Mata da Margaraça. Quem sabe tal hipótese não possa vir a ser considerada... continuação de boas caminhadas!

  • Photo of Poldorilla
    Poldorilla Jan 13, 2022

    Olá João. Obrigada pela partilha. Estou interessada em fazer o trilho, parece-me duma grande beleza é muito bem documentado. Mas gostava de saber, se soubesse, se a água das diversas fontes que aparecem no caminho são de água potável ou não. Muito obrigada.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Jan 13, 2022

    Olá, Poldorilla! Existem fontes de água potável nas aldeias de Pardieiros e Sardal, assim como junto ao Centro Interpretativo da Mata da Margaraça. Quanto ao trilho, este é mesmo muito bonito, particularmente os troços pela Mata da Margaraça, pela Fraga da Pena e pelos vales da ribeira da Mata da Margaraça e da ribeira do Carcavão. Relativamente a este último vale, também aqui há uma fonte, mas esta não posso confirmar se é potável. Espero ter sido útil. Boa caminhada!!

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    Poldorilla Jan 13, 2022

    Muito útil. Mais uma vez obrigada.

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    Catarina Camilo Mar 15, 2023

    Boa tarde João,
    Vou passar uns dias na zona do Bussaco e vamos ficar lá alojados. Vi este trilho e confesso que fiquei com muita vontade de o fazer mas ainda fica a 1h de carro do nosso alojamento e penso que possa ficar pesado...
    Vocês fizeram-no em 7h 42min. Esse tempo foi todo a andar ou inclui paragens?
    Obrigada.

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    João Marques Fernandes Mar 15, 2023

    Olá Catarina! Este trilho é realmente muito bonito na primavera ou no outono. Nesta altura está tudo ainda muito seco do inverno... além disso, é um trilho com alguma exigência física pois apresenta um desnível positivo de quase 900 metros, ou seja, sobe e desce bastante. E as 7h42m foram efetivamente de caminhada, pois normalmente desligo o GPS quando faço pausas mais prolongadas. Se apanhar um dia com boa luz solar, mesmo com as viagens de ida e volta, consegue fazer o trilho todo sem grandes problemas. Mas isso também depende se está habituada a fazer caminhadas longas, com desníveis acentuados e ao longo de várias horas. Essa parte deixo ao seu critério... em todo o caso, considero que este percurso resulta numa excelente experiência na época certa, tal como referi, primavera e outono. Mas, mesmo nesta altura, a beleza da região é sempre surpreendente! Espero ter sido útil... Boa caminhada!!

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