PR1 FEC - Vale da Ribeira do Mosteiro
near San Martín, Castilla y León (España)
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Trail photos
Itinerary description
O Parque Natural do Douro Internacional é um parque natural com cerca de 87.000 hectares que se encontra junto ao Rio Douro, separando Portugal e Espanha.
O trilho do Vale da Ribeira do Mosteiro encontra-se na zona sul deste parque e tem como ponto de partida a Foz da Ribeira. Com uma extensão de oito quilómetros, este percurso circular percorre antigos trilhos e caminhos públicos.
Ao longo do caminho os visitantes passam por alguns pontos de interesse da região, como o Muro do Abalona, o Local de São Paulito, a Calçada de Alpajares e os Quartzitos.
Entre caminhos rurais e de montanha, os visitantes podem contemplar diversas linhas de água e um grande leque de espécies de árvores, como é exemplo o amieiro, as laranjeiras, limoeiros, nespereiras, diospireiros, amendoais e olivais.
Para além disso, é possível observar uma grande variedade de espécies animais, especialmente aves de grande porte, como o Abutre do Egipto, o Grifo, a Águia-real e o Bufo-real, nesta região. Junto à Ribeira podem ainda ser observados o Melro-de-água, a Lavadeira e o Guarda-rios.
A Calçada do Diabo... o nome é bem sugestivo e deixa no imaginário de cada um a ideia de um local agreste e associado a lendas e histórias populares, essa é uma das facetas da Calçada de Alpajares. Bem a propósito, eis a lenda da Calçada de Alpajares ou Calçada do Diabo:
Diz a lenda que "Em tempos antigos era tudo por este sítios barrancos e precipícios medonhos, um cavaleiro vindo dos lados de Barca d'Alva em noite de tempestade, chegou à margem da Ribeira do Mosteiro que ia de mar a monte. Dada a necessidade impiedosa de atravessar o bravo curso de água, pois tinha a sua amada à espera, suspirou aflito: Valha-me Deus ou o Diabo. Foi Satanás que apareceu ao chamamento e disse: Se me deres a tua alma, antes que o galo preto cante, te darei uma ponte e uma estrada para que possas seguir a tua cavalgada sem perigo. O Cavaleiro aceitou e o infernal pedreiro e seus acólitos atarefaram-se na arrojada construção de uma calçada entre os fraguedos, distribuindo 18 elegantes lancetes em gogos da ribeira, ao som estridentes cantares de Bruxas que no terreiro se reuniram para festejar a conquista de mais uma alma. Eis que canta o galo três vezes quando apenas faltava colocar as duas últimas pedras da ponte. O cavaleiro liberto do seu compromisso prosseguido a sua viagem e o Diabo enraivecido, desapareceu com os seus acólitos através de uma bocarra que se abriu entre os penhascos".
Waypoints
Interseção de Percurso
Decidiu-se seguir pela direita mas pode ser feito em ambos os sentidos.
Calçada de Alpajares
Caminho medieval, talvez da 1ª dinastia, importante até ao início do séc. XX (antes das estradas do Estado Novo). Ligaria as terras de Miranda, a norte, à zona de Ribacôa, a sul. O traçado seria mais próximo do rio Douro, até Freixo de Espada à Cinta. Daqui, orientava-se em direção à serra de Poiares e à aldeia com o mesmo nome. De Poiares seguiria a direção este-oeste e depois norte-sul, grosso-modo, até atingir o Monte de São Paulo. Daqui faria a descida em ziguezague até atingir a ribeira do Brita e continuaria até entrar no vale da ribeira do Mosteiro, seguindo pela sua margem esquerda até atravessar uma antiga ponte mais abaixo, a ponte do Diabo. Pela margem direita da ribeira, iria afastando-se progressivamente da sua foz e seguiria um caminho na margem do Douro até chegar em frente a Barca de Alva, onde a travessia se faria por uma antiga barca. Também conhecida como calçada dos Mouros ou do Diabo, atualmente, só resta um pequeno troço, com cerca de 1 km, empedrado com seixos do rio e pedaços de xisto, que liga o Monte de São Paulo à ribeira do Brita, e que corresponde a um dos sectores do percurso pedestre do vale da ribeira do Mosteiro
Intervenção artistica(?)
Não consegui encontrar o significado deste objecto neste local.
Baloiço de Alpajares
Baloiço que dispõe de vista panorâmica e ainda de um painel informativo referente ao trilho.
Pombal Tradicional
Um Pombal Tradicional é uma pequena casa que pode ser vista amiúde nas serranias transmontanas e na faixa norte da Beira mais interior, que tinha a função primordial de abrigar pombas e daí se tirarem proveitos múltiplos.
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