PR19 ALJ - Trilho de Vale de Mendiz a Casal de Loivos + PR20 ALJ - Trilho do Pinhão (combinados e adaptados)
near Vale de Mendiz, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
PANORÂMICA DO RIO DOURO E VILA DO PINHÃO
PANORÂMICA DOS SOCALCOS NAS ENCOSTAS VINHATEIRAS
- Este percurso reúne, de forma combinada, dois trilhos do concelho de Alijó: o PR19 ALJ - Trilho de Vale de Mendiz a Casal de Loivos e o PR20 ALJ - Trilho do Pinhão. A informação acerca dos mesmos pode ser consultada na página oficial da Turismo de Alijó;
- Embora independentes um do outro, partilham um pequeno troço comum pela rua do Cabo, em Casal de Loivos, que permite esta opção, proporcionando assim um percurso mais extenso e mais completo;
- Trilho circular com marcações nos dois sentidos, com início e fim em Vale de Mendiz, no miradouro junto à estátua "A vindimadeira", concelho de Alijó (oficial);
- Por opção iniciou-se o percurso pelo PR19, no sentido horário (contrário ao recomendado), subindo as encostas vinhateiras na direção da Portela da Serra e do seu Vértice Geodésico (onde efetuamos um pequeno desvio de forma a passar junto deste). Deste ponto o trilho desce, de forma gradual, até à aldeia de Vilarinho de Cotas, primeiro, e Casal de Loivos a seguir. Nesta última aldeia faz-se a ligação com o PR20, continuando-se a descer, agora na direção da vila do Pinhão (a direção tomada corresponde à oficialmente recomendada para este PR). Sensivelmente aos 10,2 kms, novamente por opção fez-se um desvio, evitando assim passar-se pela Quinta do Bonfim (embora o percurso oficial a atravesse) e retomou-se o trilho junto da Capela do Espírito Santo. Pouco depois, aos 11,6 kms, efetuou-se um troço linear até próximo da ponte do Pinhão, para permitir almoçar no Café Pão com Sabor (opcional). De novo no trilho, inicia-se a longa subida de regresso que passa novamente por Casal de Loivos, terminando aí o PR20 e reentrando-se no PR19. Daí segue-se na direção do Castelo de Vilarinho de Cotas, passando-se pelos socalcos vinhateiros da Quinta do Noval. Neste local, de novo por opção pessoal, desviou-se o trilho do caminho entre vinhas e subiu-se pelos degraus entre os socalcos, opção esta que se revelou bem mais interessante, pois as vistas sobre o vale são deveras impressionantes. Retomado o percurso, entra-se na etapa final deste trilho que passa, mais uma vez, por Vilarinho de Cotas, descendo finalmente para Vale de Mendiz onde, após se percorrerem algumas vielas do troço linear inicial chega-se, por fim, ao largo junto ao miradouro e à estátua "A vindimadeira", local onde se iniciou e termina este percurso combinado;
- Ao longo do trajeto existem vários pontos de referência, com destaque para o casario das aldeias de Vale de Mendiz, Vilarinho de Cotas e Casal de Loivos, a vila do Pinhão, as igrejas Paroquiais de Vale de Mendiz, Vilarinho de Cotas e de Casal de Loivos, as capela de Nossa Senhora do Couto, Nossa Senhora da Fonte Santa e do Espírito Santo, a Escola Cantina Teresa Maria da Silva Vasconcellos Porto (Vale de Mendiz) e a Escola Cantina de Casal de Loivos, os miradouros de Vale de Mendiz, de Casal de Loivos, Urgeiras e de Além da Fonte, a estátua "A vindimadeira" (Casal de Mendiz), o VG da Portela da Serra, o espaço D'Origem - Museu do Azeite, os vestígios do povoado fortificado CIRCA, os degraus entre socalcos da Quinta do Noval, o Castelo de Vilarinho de Cotas e, sobretudo, as excecionais e únicas vistas panorâmicas sobre as encostas vinhateiras do território duriense e do rio Douro;
- É importante referir que este percurso se divide numa longa descida e idêntica subida, o que, na região do Douro, significa considerável esforço físico. Assim sendo, aconselha-se percorrer este trilho no outono ou primavera, pois no inverno e com chuva tornar-se-á bastante penoso e escorregadio e, no verão, devido à sua total exposição solar, as elevadas temperaturas que se registam nesse período constituem uma enorme condicionante;
- A junção destes dois trilhos originou um percurso de média distância mais abrangente, uma vez que o desenho destes PRs permite juntá-los. Por conseguinte, torna-se assim uma boa alternativa para quem gosta de caminhadas mais longas, sem ser fisicamente demasiado exigente;
- Misto de caminhos entre vinhedos, estradões de terra e alguns arruamentos;
- Percurso acessível mas com características moderadas, tendo em conta a distância percorrida, assim como os declives mais acentuados que exigem esforço físico. Se chover e com vento, as dificuldades serão acrescidas, pelo que botas e bastões são fundamentais. O uso de GPS constitui sempre uma boa opção;
- No seu todo é um percurso muito bonito, com excelentes vistas panorâmicas sobre as encostas do Alto Douro Vinhateiro e que passa por locais com bastante interesse cultural e etnográfico. Além disso, a junção destes dois trilhos resulta muito bem pois proporciona uma boa experiência de caminhada, que permite usufruir da excecional paisagem duriense, assim como de um bom conjunto de pontos de interesse. Sem dúvida, uma proposta bem interessante para se fazer!
PLACA INDICATIVA DA QUINTA DO BONFIM (PORMENOR DO PERCURSO)
ALOE BREVIFOLIA (PORMENOR DO PERCURSO)
Outros percursos realizados nesta região:
PR1 ALJ - Trilho das Fragas Más
PR3 ALJ - Trilho de Carlão + PR4 ALJ - Trilho de Sta. Eugénia (parcial e adaptados)
PR4 ALJ - Trilho de Sta. Eugénia / Carlão (incompleto)
PR5 ALJ - Trilho de Pegarinhos - Castorigo - Vale de Mir
PR6 ALJ - Trilho das Muralhas + PR7 ALJ - Trilho do Alto do Pópulo / Perafita (combinados)
PR8 ALJ - Trilho de Vila Verde (Forno dos Mouros)
PR9 ALJ - Trilho de Vilar de Maçada / Rio Pinhão
PR10 ALJ - Trilho de Vila Chã / Carvalho + PR11 ALJ - Trilho da Barragem de Vila Chã (combinados)
PR13 ALJ - Trilho de Sanfins do Douro a Favaios (alargado)
PR3 MUR - Trilho dos Passadiços do Tinhela (parcial)
PR3.1 MUR - Passadiços do Tinhela (versão curta)
PR11 VRL - Terras de Maria Boa: do Neolítico aos dias de hoje
Ao redor de Vila Verde (Alijó)
De Vila Verde a Perafita (Alijó)
À volta do Freixo (Alijó)
PR2 CRZ - Trilho do Senhor da Boa Morte
PR2 SJP - Rota das Vinhas (completo)
PR2 SJP - Rota das Vinhas (parcial)
Pelas encostas do Douro
ANTIGOS DEGRAUS DE XISTO ENTRE SOCALCOS
DEGRAUS ENTRE SOCALCOS VINHATEIROS (QUINTA DO NOVAL)
- PR19 ALJ - TRILHO DE CASAL DE LOIVOS / VILARINHO DE COTAS / VALE DE MENDIZ (Descrição oficial)
A Pequena Rota “Trilho de Casal de Loivos - Vilarinho de Cotas - Vale de Mendiz” é um percurso pedestre circular, com uma derivação para o Castelo de Vilarinho de Cotas, em Orgueiras. Com o seu início e fim em Vale de Mendiz, o trilho está inserido na paisagem do Alto Douro Vinhateiro, uma paisagem classificada pela UNESCO como paisagem cultural evolutiva viva, privilegiando a passagem por caminhos tradicionais e antigos, e ligando- se, em Casal de Loivos, à Pequena Rota PR20 ALJ “Trilho do Pinhão - Casal de Loivos”. O percurso afasta-se da aldeia de Vale de Mendiz em direção à aldeia de Vilarinho de Cotas, onde se pode tomar uma curta derivação para o Castelo de Vilarinho de Cotas. Retomando o percurso, este segue em direção à aldeia de Casal de Loivos, passa junto à Capela de Nossa Senhora da Fonte Santa e regressa ao ponto de partida pela cumeada de Portela da Serra. Esta rota passa por várias quintas históricas do Douro, cujos vinhedos, em socalcos esculpidos pelas gentes locais nas vertentes íngremes e bravias das encostas do vale do rio Douro e seus principais afluentes, se destinam quase exclusivamente à produção de vinho do Porto. Subsistem ainda, dispersos pela paisagem, alguns dos primitivos socalcos de vinha, conhecidos localmente por “mortórios”, cujo cultivo foi abandonado no final do século XIX, após um ataque de filoxera que dizimou as vinhas do Douro, e que atualmente se encontram ocupados por matos que constituem bolsas de grande valor florístico e faunístico com enorme importância ecológica. Em termos climáticos e geológicos, esta é uma região de extremos, com Verões abrasadores e Invernos muito frios, e vales encaixados e profundos, conferindo à paisagem uma enorme diversidade cromática e uma luminosidade única que mudam ao longo das estações, provocando nos seus visitantes um conjunto de impressões sublimes e grandiosas.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: ambiental, paisagístico e cultural
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Vale de Mendiz (Pinhão), Alijó
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Largo do miradouro, Vale de Mendiz
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 05h10
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 12,8 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio / alto
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +640m / -640m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 232m / 535m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano
- PR20 ALJ - TRILHO DE PINHÃO - CASAL DE LOIVOS (Descrição oficial)
A Pequena Rota “Trilho do Pinhão - Casal de Loivos” é um percurso pedestre circular, com o seu início e fim no Pinhão, e com uma curta derivação para o Miradouro de Casal de Loivos, onde se liga à Pequena Rota PR19 ALJ “Trilho de Casal de Loivos - Vilarinho de Cotas - Vale de Mendiz”. Inserido na região do Cima Corgo, bem no coração da Região Demarcada do Douro e do Alto Douro Vinhateiro, uma paisagem vinhateira classificada pela UNESCO como paisagem cultural evolutiva viva, o percurso inicia-se junto à Estação Ferroviária do Pinhão, construída
no séc. XIX e considerada como uma das mais belas estações do país. Percorrendo as ruas da vila, o percurso segue para norte até à aldeia de Casal de Loivos. Nas meias encostas que marginam o rio Pinhão e o rio Douro, entre a vila do Pinhão e Casal de Loivos, podem encontrar-se, harmoniosamente inseridas na paisagem, muitas das quintas históricas do Douro e as principais casas produtoras de vinhos do Porto, que convidam os turistas a provar os seus vinhos e, na época das vindimas, a participar nas suas “lagaradas”. Já em Casal de Loivos, existe uma derivação até ao seu miradouro, permitindo apreciar aquela que foi considerada, por um jornal inglês, como a terceira mais bela paisagem do mundo, podendo-se, também, visitar a capela de Senhora da Fonte Santa, uma singela construção que alberga um retábulo de talha dourada e policroma maneirista. Retomando o percurso, este segue em direção à Circa, um antigo povoado fortificado, e, por entre o recortado das cumeadas do vale do Douro, que conduzem o olhar para um horizonte alto e vasto a perder de vista, regressa à vila do Pinhão.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: ambiental, paisagístico e cultural
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Pinhão, Alijó
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Pinhão, Alijó
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 03h30
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 9,8 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio / alto
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +401m / -401m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 75m / 420m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano
PANORÂMICA DE VALE DE MENDIZ E SOCALCOS VINHATEIROS
MORADIA EM CASAL DE LOIVOS (PORMENOR DO PERCURSO)
- ALIJÓ
A vila de Alijó, situada a cerca de 45 quilómetros da capital do Distrito - Vila Real - localiza-se numa vasta área de cultura castreja. É sede de um concelho essencialmente agrícola que se estende desde a margem direita do rio Douro até aos limites do Concelho de Murça e, ainda, entre os rios Tinhela, Tua e Pinhão. Rios, montanhas e vales, são a essência da paisagem de Alijó, a que as vinhas dão um toque final de requinte estético, oferecendo a quem as contempla um espectáculo inesquecível. Pelo Concelho, existem dispersas várias manifestações do seu povoamento antigo, desde castros a pinturas rupestres e a vestígios de estradas romanas. A presença humana dentro da área do concelho de Alijó, data de há muito tempo atrás. No campo da arte primitiva, (Neolítico e Idade do Bronze), existem as Pinturas Rupestres da Pala Pinta - Carlão, um dos três únicos exemplares actualmente conhecidos no país. Regista-se também a existência de Gravuras Rupestres: Igreijinha e Botelhinha em Pegarinhos a que se podem acrescentar as Gravuras (fossetes e pegadas), do Castro do Castelo em Carlão, em cuja área se encontra igualmente um curioso exemplar de incultura. Um berrão. Da cultura Megalítica, destaca-se o Dólmen ou Anta da Fonte Coberta, a cerca de um quilómetro para noroeste da povoação de Vila Chã. O conjunto de arquitectura religiosa nesta vila, completa-se com as capelas do Senhor do Andor ou dos Passos; a capela de Nossa Senhora dos Prazeres, no monte da Cunha, a de Santo António, no monte do Vilarelho; A arquitectura civil, com excepção do pelourinho, está praticamente circunscrita à existência do edifício da Câmara Municipal - Paços do Concelho - parte do qual construído no século XVIII e outra parte no século XIX. O brasão que coroa este edifício encontra-se picado, feito levado a cabo pelos soldados franceses na Guerra Peninsular e no qual, em vez das armas do concelho, mandaram pintar as águias napoleónicas, então ainda triunfantes. Destaque para a excelente gastronomia regional e excelente vinho da região, em especial o célebre Moscatel de Favaios. Á mesa em Alijó reinam o cabrito assado, o cozido à portuguesa, as tripas à transmontana, as carnes fumadas, a célebre bola de carne, e os milhos (da zona da montanha). É de salientar também o famoso pão de Favaios muito apreciado e procurado por toda a região. Na doçaria, o destaque vai para as célebres cavacas e amêndoas cobertas de Santa Eugénia, quinzinhos, pudim de amêndoa, pão-de-ló de água, bolo borrachão e muitos outros de reminiscência conventual. No que diz respeito ao lazer, Alijó tem imensas propostas a oferecer aos visitantes, como o turismo fluvial no rio Douro, o turismo ecológico na foz do rio Tua, local privilegiado para a pesca desportiva e uma riqueza imensa de miradouros e paisagens.
VINHEDOS NA PORTELA DA SERRA
SOCALCOS VINHATEIROS (PORMENOR DO PERCURSO)
- DOURO
O Douro é uma sub-região portuguesa situada no nordeste do país, pertencendo à região do Norte, com uma extensão total de 4.032 km2.
Está composta por 19 municípios e 217 freguesias, sendo a cidade de Vila Real a cidade administrativa e o principal núcleo urbano da sub-região. É a maior cidade e o maior município do Douro, sendo limitada a noroeste com o Ave, a norte com o Alto Tâmega, a nordeste com as Terras de Trás-os-Montes, a leste com a região espanhola de Castela e Leão, a sul com as Beiras e Serra da Estrela, a sudoeste com Viseu Dão-Lafões e a oeste com o Tâmega e Sousa.
Corresponde basicamente à região natural do Alto Douro, e grande parte do seu território está integrado na Região Vinhateira do Alto Douro, marcada pela produção de Vinho do Porto e declarada Património da Humanidade pela UNESCO.
O seu principal centro urbano é a cidade de Vila Real, que em conjunto com Peso da Régua e Lamego forma um eixo urbano que concentra mais de 95 mil habitantes.
PANORÂMICA DOS SOCALCOS NAS ENCOSTAS VINHATEIRAS
PANORÂMICA DO RIO DOURO E VINHEDOS
Waypoints
Café Pão com Sabor (desvio opcional)
Capela de Nossa Senhora da Fonte Santa
Está incluída no Alto Douro Vinhateiro - Região Demarcada do Douro. Capela de arquitetura maneirista com interior com cobertura em falsa abóbada de estuque. Alberga retábulo de talha dourada e policroma maneirista, inspirado nos tratados de Vignola.
Capela de Nossa Senhora do Couto
Capela com arquitetura maneirista que apresenta, no interior, azulejos seiscentistas formando um padrão de camélias, um retábulo maneirista e cobertura de madeira.
Castelo de Vilarinho de Cotas
Povoado fortificado no alto de um cabeço, no vale do rio Pinhão. Actualmente, torna-se muito difícil aferir da formas e dimensões do povoado, pois a intensa agricultura e os socalcos alteraram profundamente o terreno. Ricardo Severo efectuou escavações no princípio do século, tendo posto a descoberto uma estrutura rectangular e diverso espólio. Fala também na memória de ter existido pelo menos uma linha de muralha, protegida com fosso, que hoje não é detectável. O espólio apresenta uma cronologia estritamente romana, entre os séculos I e IV, não havendo registos de materiais datáveis da Idade do Ferro, que também não se encontram à superfície. Assim, embora este sítio seja normalmente classificado como povoado romanizado, e apresente as características normais de implantação para este tipo de sítios, não é de excluir que se trate de uma fundação de época romana.
CIRCA (povoado fortificado)
Povoado fortificado localizado em Casal de Loivos, com o topónimo CIRCA. Situa-se num morro xistoso enquadrado no vale do Douro, com uma posição sobranceira a este rio. Na área envolvente é ainda possível visualizar diversas quintas históricas e a vila do Pinhão. Este sítio, cronologicamente enquadrável no período da Idade do Ferro, encontra-se em elevado estado de degradação devido à intensa ocupação do solo com vinha durante o período pré-filoxérico que deixou ao abandono numerosos mortórios, hoje ocupados com vegetação mediterrânica autóctone (giestas, carrascos, silvas e sobreiros). É na parte superior destes socalcos, voltados à vila do Pinhão, que se desenvolve uma plataforma onde ainda se podem observar restos de uma fortificação edificada à base de pedra de xisto que foi alvo de uma ação destruidora nos finais do séc. XX.
Desvio (não passa pela Quinta do Bonfim)
Igreja Paroquial de Casal de Loivos
Igreja de arquitetura maneirista, barroca e rococó. É composta de nave única e capela-mor mais estreita. Nas fachadas laterais adossa a torre sineira, datada do século XVIII e a sacristia. Apresenta, no interior, coro-alto, púlpito no lado do Evangelho, retábulos colaterais maneiristas integrados em estrutura posterior e retábulo-mor rococó, tal como as pinturas da cobertura da nave, em madeira, e as da capela-mor.
Igreja Paroquial de Vale de Mendiz
Igreja de arquitetura maneirista e rococó com nave única e capela-mor e sacristia adossada à fachada lateral esquerda. Apresenta interior com coro-alto, existência de púlpito, cobertura em falsa abóbada de berço de madeira, pintada lateralmente com quadraturas e os doze Apóstolos, tardo-barrocos, retábulo lateral da Epístola neoclássico e o do Evangelho e retábulo-mor rococó.
Igreja Paroquial de Vilarinho de Cotas
A igreja paroquial data de 1568, é de estilo maneirista, rococó e tardo-barroca. Tem nave e capela-mor e sacristia adossada. Segue a tipologia regional das Matrizes mais simples. Apresenta no interior coberturas de madeira, coro-alto, púlpito no lado do Evangelho, retábulos colaterais maneiristas e retábulo-mor tardo-barroca com mesa de altar rococó.
Miradouro de Casal de Loivos
Da aldeia de Casal de Loivos, onde se avista o vale do Douro e a vila de Pinhão, o visitante tem a oportunidade de defrontar-se com uma das mais belas e únicas paisagens do mundo. O Miradouro de Casal de Loivos, considerado um dos mais impressionantes da paisagem duriense, oferece uma vista panorâmica sobre as encostas repletas de vinhas em socalcos que rodeiam a vila do Pinhão e o rio Douro. Os sentidos ficam inebriados com os aromas, os sons e a panorâmica que se depara com o nosso olhar. Caminhos serpenteados, aldeias semeadas pelas encostas. Quintas onde os vinhos envelhecem nos tonéis e lá em baixo, calmo, manso, o rio esse magnífico espelho que reflecte todo este mundo de encanto e de sonho.
D'Origem - Museu do Azeite
A D’Origem, com sede em Casal de Loivos, foi fundada em 2001. Produz e comercializa vinhos e produtos da região do Douro. Esta empresa prima pela qualidade dos produtos que tem para oferecer: vinhos tintos, brancos, rosé, sumo de uva, azeite e mel. Em Casal de Loivos, a 6 km da vila do Pinhão, pode-se desfrutar da magnífica paisagem sobre o rio Douro, visitar a adega e degustar os vinhos Velha Geração ou Herança, rodeados pelas vinhas que atravessaram gerações, cujas uvas são a alma do precioso néctar.
Comments (6)
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
É um trilho muito bonito pelo Douro! Gostei. E como não podia deixar de ser nesta região, as subidas são boas!!! E com calor, então, upa, upa! Mas as paisagens espetaculares compensam bem o esforço. Abraço!
Alô, Aiguille du Midi! O dia estava ótimo para caminhar, ainda que um pouco quente para o meu gosto (sentimos isso na subida, certo?). Mas é como dizes, as vistas compensam todo o esforço. Ainda temos mais uns trilhos para conhecer na zona do Pinhão... até breve!
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Não conhecia esta zona (aliás, conheço mal o Alto Douro Vinhateiro) e gostei mesmo muito. Quando lá voltamos? : ) Grande abraço.
Boas, _BIO_RAIA_, pois será para breve, assim o espero. E de novo com a tua companhia, preferencialmente! Grande abraço e obrigado pela avaliação do trilho.
Pela descrição e ilustração, este é um percurso que vou seguramente fazer. Agradeço a partilha. Abraço.
Viva, João. O percurso é realmente interessante mas ainda estou a estudar uma forma de juntar o melhor deste com o melhor de outro muito próximo e que brevemente vou percorrer. Logo que tenha desenhado a junção dos dois aviso-te, ok? Abraço