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PR2 CDN - Rota do Sicó + GR26 - Grande Rota das Terras de Sicó (adaptados)

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Author

Trail stats

Distance
13.37 mi
Elevation gain
2,434 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
2,434 ft
Max elevation
1,322 ft
TrailRank 
83 5
Min elevation
326 ft
Trail type
Loop
Time
8 hours 37 minutes
Coordinates
1916
Uploaded
September 30, 2023
Recorded
September 2023
  • Rating

  •   5 3 Reviews

near Condeixa-a-Velha, Coimbra (Portugal)

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


BURACAS DE CASMILO (CONJUNTO II)


CORREDOR VERDE (PORMENOR DO PERCURSO)

- Este trilho percorre, maioritariamente, o PR2 CDN: ROTA DO SICÓ. No entanto, ao longo do traçado vai coincidindo com a GR26: GRANDE ROTA TERRAS DE SICÓ, mais concretamente com a etapa ROTA DO LAPIÁS (Redinha - Condeixa). Por conseguinte, para manter o conjunto circular, fizeram-se algumas adaptações e respetivas ligações entre os 2 trilhos, suprimindo alguns troços de forma a que o percurso total não ficasse demasiado extenso;
- NOTA: na data em que percorri este percurso, 30 de setembro, a meteorologia apresentou níveis de temperatura absurdamente elevados para a época (35º), o que dificultou imenso a progressão no terreno. Além disso, com ausência de precipitação atmosférica e temperaturas tão elevadas, o rio de Mouros encontrava-se completamente seco. Por conseguinte, embora tenha percorrido todo o traçado previamente delineado, em alguns pontos não foi possível usufruir da respetiva beleza, como foi o caso da Cascata de Rio de Mouros, pelo que espero poder voltar a esta região numa altura mais propícia para poder desfrutar destas belas paisagens em condições climatéricas bem mais confortáveis;
- Trilho circular, com marcações nos dois sentidos nos troços coincidentes com o PR2 e a GR26, acima referidos. Tem início e fim no parque de estacionamento do Museu Monográfico de Conímbriga (opcional);
- Partindo do parque de estacionamento do Museu Monográfico de Conímbriga, no sentido dos ponteiros do relógio, começou-se por seguir na direção da Mata da Bufarda (ou Alfarda). Após percorrido sensivelmente 1 km, chegamos a uma encruzilhada onde um pequeno desvio linear nos leva a visitar a Cascata de rio de Mouros (que infelizmente apresentava o rio completamente seco). De regresso ao trilho principal, passamos a acompanhar o rio de Mouros pela sua margem direita, atravessando um denso corredor verde de enorme beleza. NOTA: neste troço, aos 1,7 kms surge uma passagem que requer especial cuidado, pois trata-se de uma descida com um grande declive, escorregadia, que requer particular atenção. No local existe equipamento auxiliar: cadeados e cabos de aço de apoio. Continuando sempre junto ao rio, o percurso prossegue na direção do lugar de Poço, onde existe um pequeno espaço para merendas (com árvores) e uma fonte. A partir daqui empreende-se uma longa subida (3,5 kms) até à aldeia de Janeanes e, mais precisamente, ao seu Moinho de Vento do Outeiro, em cujo local nos são oferecidas espetaculares vistas panorâmicas. Atravessada a aldeia, junto à sua capela existe mais uma fonte, preciosa em dias tão quentes como foi o caso deste em que aqui passamos. Continuando pela serra, ora por caminhos de terra, ora por trilhos de pastores, seguimos na direção do Vale dos Covões, o qual começamos a avistar à medida em que para ele vamos descendo, passando primeiro por um Campo de Lapiás, um dos muitos vestígios do património geomorfológico da região Calcária do Maciço de Sicó. O local onde se encontram as Buracas de Casmilo é realmente impressionante pelas suas características. Este enormes buracos testemunham a história viva desta região e são o que resta de uma ou várias salas de uma gruta existente no monte. São visitáveis e, inclusive, muito procuradas por amantes de escalada que aí desenvolvem treinos. Pelas suas características intrínsecas, a sombra proporcionada foi a ideal para nela fazermos uma pausa para almoço e admirar tão singular local. Retomada a atividade, rumou-se agora na direção da aldeia de Casmilo, de novo por estreitos trilhos através de densos corredores verdes que são um constante estimulo aos sentidos. Chegados à aldeia, junto a uma capelinha com cruz Templária, encontra-se mais uma fonte, essencial para uma pausa antes de encetarmos a penosa subida até à Capela e Marco geodésico da Senhora do Círculo, a 405 m de altitude, com soberbas vistas panorâmicas de 360º sobre toda a região. Após visita ao local, o percurso levou-nos encosta abaixo até à aldeia de Furadouro onde, mesmo à entrada desta, existe outra fonte, um último "oásis" antes dos 5 kms finais, por sinal os mais duros, tendo em conta as elevadas temperaturas que nessa altura se faziam sentir. Já nas últimas centenas de metros cruza-se o rio de Mouros sobre ponte de cimento, junto à qual tem início os novos Passadiços do Rio dos Mouros, e pouco depois surgem as ruínas de Conímbriga, devidamente protegidas por gradeamento delimitador da área onde se encontram implantadas. Junto a estas encontra-se o Museu Monográfico de Conímbriga e o respetivo parque de estacionamento, ponto de partida e término deste percurso combinado;
- Ao longo do trajeto existem vários pontos de referência, com destaque para as típicas aldeias e lugares de Poço, Janeanes, Casmilo e Furadouro, a capela da Senhora da Expectação de Janeanes, a capelinha com cruz Templária de Casmilo e a Capela da Senhora do Círculo com o seu Marco geodésico, o Moinho de Vento do Outeiro ou de Janeanes, a cascata do rio de Mouros com a sua ponte tibetana, os vários corredores verdes e os velhos caminhos entre "moroiços", o Campo de Lapiás e o imponente conjunto das Buracas de Casmilo, as Ruínas de Conímbriga e o seu Museu Monográfico e, por fim, todo o entorno que esta singular região Calcária do Maciço de Sicó nos proporciona, com especial ênfase nos muitos vestígios de património geomorfológico, assim como nas fantásticas vistas panorâmicas que os vários miradouros nos proporcionam;
- Misto de caminhos de terra e estradões florestais, caminhos rurais e trilhos serranos;
- Percurso acessível mas com características moderadas, tendo em conta a distância percorrida e também por apresentar alguns declives mais acentuados, que exigem esforço físico. Se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão acrescidas, pelo que botas e bastões são fundamentais. No entanto, com calor excessivo, este trilho é bastante exposto e nesta região facilmente as temperaturas atingem valores difíceis de suportar, pelo que também se tornará bastante penoso percorre-lo. O uso de GPS constitui sempre uma boa opção;
- No seu todo é um percurso muito bonito, culturalmente interessante e uma excelente oportunidade para se conhecer uma região cujo património geomorfológico é uma referência nacional e internacional. Permite usufruir da paisagem verde da Mata da Bufarda, conhecer os vários lugares que atravessa e contactar diretamente com um conjunto de pontos de interesse. É, sem dúvida, uma experiência muito gratificante percorrer estes caminhos cheios de história natural. Visitar as Terras de Sicó, sobretudo na primavera e no outono, será uma experiência que, pelos melhores motivos, perdurará na memória.


CASARIO RURAL EM JANEANES


VELHO CAMINHO ENTRE "MOROIÇOS"

Outros percursos realizados nesta região:
PR8 SRE - Rota das Dolinas e Lagoas do Planalto de Sicó
PR1 Rota de Conímbriga
Caminhada por Terras de Sicó


BURACA DE CASMILO (PORMENOR DO PERCURSO)


CASCATA (SECA) E PONTE TIBETANA SOBRE RIO DE MOUROS (SECO)

- PR2 CDN - ROTA DO SICÓ
Com uma extensão de 23,5 km, esta rota desenvolve-se nos trilhos rurais da serra de Sicó, ligando as famosas ruínas da cidade romana de Conímbriga aos extraordinários geomonumentos do maciço calcário de Sicó, num contexto climático mediterrânico. Além das pequenas manchas florestais, em regra de pinheiro-bravo e pinheiro-manso (Pinus pinaster e Pinus pinea), eucalipto (Eucalyptus globulus), mais raramente de carvalho-cerquinho (Quercus faginea) em associação com sobreiros (Quercus suber) e azinheiras (Quercus rotundifolia), este é um território marcado pela presença da pedra, revestido de forma descontínua por formações arbustivas onde a espécie mais representada é o carrasco (Quercus coccifera) em conjunto com o medronheiro (Arbutus unedo), a oliveira (Olea europaea var. europaea), o zambujeiro (Olea europaea var. sylvestris), sanguinho-das-sebes (Rhamnus alaternus), trovisco (Daphne gnidium) e a roselha-grande (Cistus albidus). No estrato herbáceo destacam-se as aromáticas mediterrânicas como orégãos (Origanum vulgare subsp. virens), tomilhos (Thymus spp.), alecrim (Rosmarinus officinalis) e rosmaninho (Lavandula stoechas subsp. luisieri), que exalam os seus odores e marcam a memória olfativa do visitante. Relativamente à fauna, estas áreas são ocupadas pela lagartixa-do-mato (Psammodromus manuelae), o sardão (Timon lepidus), a cobra-rateira (Malpolon monspessulanus), a raposa (Vulpes vulpes), a fuinha (Martes foina) e o sacarrabos (Herpestes ichneumon) tendo nos últimos anos visto crescer o povoamento de javalis que percorrem toda a serra. As aves de rapina como a águia-de-asa-redonda (Buteo buteo) ou o milhafre-negro (Milvus migrans) são também presença assídua nestas áreas. No período anual mais húmido é possível observar a rã-verde (Phelophylax perezi), a rã-ibérica (Rana iberica), o sapo-parteiro-comum (Alytes obstetricans) ou a salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra).
Sugere-se iniciar o percurso circular da Rota de Sicó na povoação do Casmilo, seguindo em direção às Dolinas (depósitos naturais de água), aos campos de Lapiás (“cemitérios” de pedra”) e às Buracas (aberturas horizontais numa parede calcária). Depois da visita a esta galeria de arte geológica, o percurso segue em direção ao Santuário de Nossa Senhora do Círculo, que permite vistas panorâmicas sem fim, podendo inclusivamente avistar-se o mar, que fica a cerca de 30 km. Após este momento de contemplação, o percurso desce a encosta e chega ao Canhão Fluviocársico do Rio de Mouros (garganta profunda e estreita) quer percorre o vale desde a aldeia do Poço até às Ruínas de Conímbriga (ruína arqueológica classificada como Monumento Nacional, com vestígios de povoamento entre os séc. IX a.C. e o séc. VIII d. C., em particular dos povoamentos romanos a partir do séc. I a.C.) passando pela Cascata do Rio de Mouros onde, durante o inverno e primavera, é possível observar a fantástica queda de água.
Em termos de conetividade, este percurso interseta a PR1 (Rota de Conímbriga), a GR26 (Grande Rota Terras de Sicó) e o Caminho de Santiago. É possível encurtar ou fazer variações da rota nas aldeias de Casmilo e Furadouro, devido à proximidade do traçado do percurso.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: ambiental, cultural e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Serra de Sicó, Condeixa-a-Nova
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Casmilo (Condeixa-a-Nova)
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 06h45
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 23,5 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio alto
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +950m / -950m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 100m / 403m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano



MATA DA BUFARDA E LEITO DO RIO DE MOUROS (SECO)


BURACA PEQUENA (PORMENOR DO PERCURSO)

- GR26 - GRANDE ROTA DAS TERRAS DE SICÓ
A Grande Rota Terras de Sicó é um percurso circular de 189 km e de cerca de 5000 m de desnível acumulado, que percorre o Maciço Calcário de Sicó em 8 etapas, divididas pelos concelhos de Ansião, Alvaiázere, Condeixa-a-Nova, Penela, Pombal e Soure.
Fortemente marcado pela paisagem cársica, pelo clima mediterrânico e pela presença romana no território, o percurso faz-se por caminhos ancestrais que ligam aldeias e vilas por entre campos de lapiás, bosques, terrenos de cultivo, pastagens e vinhas.
Venha conhecer as villas romanas, os castelos, as grutas e as paisagens, dê dois dedos de conversa com as gentes da terra e não deixe de provar o Queijo Rabaçal, o vinho, o mel e um vasto conjunto de iguarias que só um território tão singular pode produzir.
Na sua grande maioria, os trilhos podem ser percorridos a pé e de bicicleta de montanha. Consulte a informação de cada uma das etapas e descubra as Terras de Sicó!
- ETAPA "ROTA DO LAPIÁS (REDINHA - CONDEIXA)
O percurso inicia-se com a travessia da Ponte Românica sobre o rio Anços, e segue pela estrada principal até junto da Quinta do Tojal, tomando depois um caminho de terra batida que sobe para a aldeia dos Poios e daí para a Escarpa da Senhora da Estrela. Aqui, recomenda-se uma paragem para recuperar forças e aproveitar a vista sobre o vale e contemplar os pormenores deste impressionante espelho de falha.
De seguida ruma-se para Casais de S. Jorge. A entrada na aldeia é feita por um caminho murado. Percorrem-se as ruas da aldeia e toma-se um caminho rural de ligação às Degracias. Neste pequeno troço observam-se duas dolinas.
Continuando na direção do Largo da Igreja percorre-se a Rua Galega e, seguidamente, a Rua 1 de Maio, à saída da qual se entra num novo caminho rural ao fim do qual se encontra logo outra dolina. Entretanto aproximamo-nos da aldeia de Quatro Lagoas, que percorremos pela rua principal, seguindo depois para as Buracas do Casmilo, onde se recomenda uma nova paragem para observar estas singulares formas cársicas.
A caminhada segue em direção ao Casmilo, passando por impressionantes campos de lapiás. Continua-se por caminhos rurais até à Serra de Janeanes, onde pode ser observado o Moinho de Vento, após ligeiro desvio. Segue-se uma descida com excelentes vistas sobre o Vale do Rabaçal - onde passa a GR26 na etapa Penela – Alvorge -, rumo à aldeia vizinha de Fonte Coberta. Aqui o percurso junta-se ao Caminho de Santiago, seguindo a par com o rio dos Mouros até à aldeia do Poço das Casas e, posteriormente, a Conímbriga.
Este último troço coincide com a rota PR1 CDN até Condeixa-a-Velha. A etapa termina no POROS (Museu Multimédia Portugal Romano em Sicó) depois de cruzar o centro da vila de Condeixa-a-Nova.
NOTA: É um percurso exigente pelos quase 30km de extensão. Tem um desnível positivo acumulado de 864 metros. Aconselha-se o transporte de alimentos leves e água.
- TIPO DE PERCURSO: linear, de grande rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: ambiental, cultural e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Pombal / Condeixa-a-Nova
- PONTO DE PARTIDA: Ponte Românica sobre o Rio Anços, Redinha
- PONTO DE CHEGADA: Museu PO.RO.S, Condeixa-a-Nova
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 08h00
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 29,5 km
- GRAU DE DIFICULDADE: alto
- DESNÍVEL POSITIVO: +864m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 69m / 453m
- ÉPOCA ACONSELHADA: setembro a junho



LEITO DO RIO DE MOUROS (SECO)


CORREDOR VERDE (PORMENOR DO PERCURSO)

- CONDEIXA-A-NOVA
Condeixa tem vindo a afirmar-se como destino de natureza, património e cultura, a pouca distância da capital de distrito e a meio caminho entre Lisboa e Porto.
A sua centralidade vai além da geografia. É em Condeixa que se encontra um património arqueológico único e incontornável – Conimbriga – que já esteve, no passado, no centro de uma intensa e rica atividade social e cultural e que continua, ainda hoje, no centro das atenções de todos os apaixonados pela cultura, património e história da região e do país.
Em cada uma das suas freguesias se revela o legado do nosso passado, seja pela beleza paisagística, seja pelo património arquitetónico que nos caracteriza.
Aceite o convite para (re)visitar as Ruínas de Conímbriga e novo Museu PO.RO.S. – Portugal Romano em Sicó, a Reserva Natural do Paul de Arzila e as Buracas do Casmilo, a Casa-Museu Fernando Namora, grande figura da cultura portuguesa, nascida em Condeixa, e ao conjunto de palácios existentes no concelho.
As festas e romarias, constituem-se como momentos únicos de convívio, mantêm viva a cultura popular e tradicional do concelho, como é exemplo a mais a mais antiga manifestação religiosa de Condeixa, a Festa do Senhor do Passos, que ocorre no terceiro domingo da Quaresma.
Em Condeixa, acontece, da cultura à gastronomia, passando pelo desporto, são vários os eventos que não se pode perder, como o Conímbriga – Recriação Histórica, Sabores de Condeixa – Semana do Cabrito, Encontros de Maio, Trail de Conímbriga Terras de Sicó a Exposicão/Feira do Queijo do Rabaçal. À mesa, certifique-se da riqueza gastronómica, provando o cabrito assado, prato tradicional de Condeixa, os queijos e a escarpiada, doce à base de massa de pão. A simpatia das suas gentes, seu maior património, faz com que Condeixa seja a sua casa, sempre aberta para o receber de volta.


MOINHO DE VENTO DO OUTEIRO (OU DE JANEANES)


RUÍNAS DE CONÍMBRIGA (PORMENOR DO PERCURSO)

Waypoints

PictographReligious site Altitude 1,067 ft
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Alminhas

PictographTree Altitude 840 ft
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Corredor verde II

PictographCave Altitude 867 ft
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Buraca pequena

PictographCave Altitude 1,009 ft
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Buracas do Casmilo II

PictographCave Altitude 988 ft
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Buracas do Casmilo III

PictographCave Altitude 1,007 ft
Photo ofBuracas do Casmilo I Photo ofBuracas do Casmilo I Photo ofBuracas do Casmilo I

Buracas do Casmilo I

Numa das margens do concelho de Condeixa, ex-libris do património geomorfológico do concelho de Condeixa-a-Nova, integrado na região Calcária do Maciço de Sicó, pela sua imponência na paisagem e pela sua singularidade, grandiosidade e espetacularidade, as “Buracas” do Casmilo são abrigos rochosos dispostos no Vale dos Covões, na localidade do Casmilo. As Buracas do Casmilo consistem num fenómeno espeleológico que se explica pelo abatimento da parte central de uma conduta, permanecendo apenas visíveis as partes laterais externas. As Buracas são, assim, o que resta de uma ou várias salas de uma gruta existente no monte. De forma elíptica ou circular, as buracas têm dimensões muito variáveis. As mais pequenas podem ter cerca de 2 a 3 metros de largura e 1 a 2 metros de profundidade; as maiores podem apresentar mais de 10 metros de diâmetro e 5 a 7 metros de profundidade. As Buracas do Casmilo e toda a sua zona envolvente são muito procuradas para a realização de atividades ao ar livre, nomeadamente escalada, montanhismo, rapel ou caminhadas.

PictographWaypoint Altitude 948 ft
Photo ofVelho caminho entre 'moroiços' I Photo ofVelho caminho entre 'moroiços' I Photo ofVelho caminho entre 'moroiços' I

Velho caminho entre 'moroiços' I

Muros de pedra solta ligados à tarefa de desprega dos campos para a agricultura de sequeiro que se pratica nesta região.

PictographReligious site Altitude 1,055 ft
Photo ofCapela com cruz Templária (Casmilo) Photo ofCapela com cruz Templária (Casmilo)

Capela com cruz Templária (Casmilo)

PictographReligious site Altitude 1,081 ft
Photo ofCapela da Senhora da Expectação (fonte) Photo ofCapela da Senhora da Expectação (fonte) Photo ofCapela da Senhora da Expectação (fonte)

Capela da Senhora da Expectação (fonte)

PictographReligious site Altitude 1,321 ft
Photo ofCapela da Senhora do Círculo Photo ofCapela da Senhora do Círculo Photo ofCapela da Senhora do Círculo

Capela da Senhora do Círculo

O povo chama-lhe Senhora do Circo, mas o seu nome é Senhora do Círculo, derivando o nome da santa, supostamente, do muro circular de pedra que rodeia o santuário, com uma bancada corrida no sopé. As chaves da capela, situada na serra do Sicó, encontram-se na posse alternada de três aldeias próximas: Furadouro, Casmilo e Vale de Janes. Junto à ermida, ao que se julga datada do século XII ou XIV (hoje descaracterizada, visto os anexos e o alpendre terem sido modernizados), pode observar-se um pequeno púlpito, em pedra, de forma cilíndrica, ao que se julga, erigido aquando da construção deste lugar de culto. Lá do alto avistam-se as serras do Buçaco e do Caramulo e a própria serra da Estrela, em dias de Sol, mostra as suas povoações mais elevadas. O olhar leva-nos ainda a distinguir toda a costa, desde Ovar a Peniche, à Figueira da Foz e aos campos do Mondego.

PictographWaterfall Altitude 424 ft
Photo ofPonte tibetana e cascata do rio de Mouros Photo ofPonte tibetana e cascata do rio de Mouros Photo ofPonte tibetana e cascata do rio de Mouros

Ponte tibetana e cascata do rio de Mouros

Caralio Seco (Caralium Secum em Latim) ou Rio de Mouros é o rio que vem lá dos lados do Germanelo, com nascentes que se alongam até à Fonte do Alvorge, passa por Conímbriga e desagua no Mondego, próximo de Verride. A beleza deste curso de água está dependente dos caprichos meteorológicos e geológicos, mas depois das chuvadas, é algo imperdível. Bem escondidinha, na Mata da Bufarda, colada às ruinas de Conímbriga, fica uma magnífica queda de água que vale bem a pena a visita. As indicações para lá chegar são muito poucas, a partir do alcatrão; no entanto deve-se seguir as indicações dos PR1 ou PR2. Há portanto que contar com um percurso íngreme, sinuoso, escorregadio, lamacento, mas também com algumas cordas estrategicamente colocadas para evitar o pior. No final, a Cascata do rio de Mouros merece o sacrifício.

PictographFountain Altitude 1,055 ft
Photo ofCasmilo (fonte)

Casmilo (fonte)

Na freguesia do Furadouro, concelho de Condeixa-a-Nova, engastada em plena serra da Senhora do Círculo, descobre-se a pitoresca aldeia do Casmilo. Olha-se à volta e toda a paisagem surge dominada pelas arestas vivas da pedra. É o imponente Maciço de Sicó que talha este cenário agreste, bem como o modo de vida das gentes. Aqui, lado a lado, pedra e homem resistem, firmes, ao desgaste do tempo. A escassez de água à superfície e os solos recortados condicionam as atividades humanas mais tradicionais. Os moroiços – muros de pedra solta ligados à tarefa de desprega dos campos para a agricultura de sequeiro que aqui se pratica – são marcas características da aldeia. Também os pequenos rebanhos de ovelhas e cabras percorrem diariamente estes caminhos serranos, em busca dos melhores pastos. Resultantes da dissolução dos calcários, as dolinas e uvalas são depressões onde a água se deposita; servem, por isso, de apoio à agricultura e pastorícia, representando verdadeiros “oásis no deserto”. A caminho do Vale das Buracas, e atravessando os campos de lapiás, autênticos “cemitérios de pedra”, sustem-se o fôlego para o cenário mais impressionante de todos: as buracas do Casmilo, popularmente conhecidas como “as bocas da serra”.

PictographTree Altitude 442 ft
Photo ofCorredor verde I Photo ofCorredor verde I Photo ofCorredor verde I

Corredor verde I

PictographRisk Altitude 493 ft

Descida muito inclinada

PictographFountain Altitude 656 ft
Photo ofFuradouro (fonte) Photo ofFuradouro (fonte) Photo ofFuradouro (fonte)

Furadouro (fonte)

PictographWaypoint Altitude 1,100 ft
Photo ofJaneanes Photo ofJaneanes Photo ofJaneanes

Janeanes

Janeanes é um lugar da freguesia portuguesa do Zambujal, Condeixa-a-Nova. É um aprazível lugar da Serra de Janeanes de onde se pode avistar a Serra da Lousã ou o Vale do Rabaçal. À volta de Janeanes pode visitar o Moinho de Vento, as Buracas do Casmilo ou a povoação de Rabaçal com a sua villa romana. Inscrita numa paisagem calcária, esta aldeia caracteriza-se pela fisionomia rústica do seu casario, que integra largamente a pedra na construção. No cimo do lugar e junto ao largo – ainda hoje, o tradicional ponto de encontro dos seus habitantes – ergue-se uma pequena capela, consagrada à Senhora da Espectação.

PictographSummit Altitude 1,319 ft
Photo ofMarco geodésico Senhora do Circo (405m) Photo ofMarco geodésico Senhora do Circo (405m) Photo ofMarco geodésico Senhora do Circo (405m)

Marco geodésico Senhora do Circo (405m)

PictographMonument Altitude 1,225 ft
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Moinho de Vento do Outeiro ou de Janeanes

Com 364 metros de altitude, a Serra de Janeanes, na freguesia do Zambujal, representa um dos pontos mais elevados do concelho de Condeixa-a-Nova. Enquanto miradouro natural, permite abarcar, num só olhar, a agreste paisagem serrana e um modo de vida genuíno. Aqui, ainda é possível encontrar um moinho de vento giratório. Este engenho frágil e tosco, cuja estrutura lhe permitia rodar consoante a direção mais favorável, comprova a arte ancestral de aproveitamento do vento para a moagem dos cereais.

PictographMuseum Altitude 383 ft
Photo ofMuseu Monográfico de Conímbriga Photo ofMuseu Monográfico de Conímbriga Photo ofMuseu Monográfico de Conímbriga

Museu Monográfico de Conímbriga

O Museu Nacional de Conímbriga tem como missão tutelar as Ruínas, promover a sua exposição ao público e prosseguir a investigação arqueológica. O acervo é exclusivamente composto pelos materiais arqueológicos recolhidos na Cidade e a atual exposição permanente apresenta os objetos de uso quotidiano, evoca o Fórum monumental, a riqueza das domus, a pujança do seu comércio, a religião e crendices da população romanizada e a presença suevo-visigótica. Destacam-se os mosaicos preservados in situ e a Casa dos Repuxos que possui uma área pavimentada de mosaico, importantes vestígios de pintura mural e um peristilo central ajardinado com um lago e jogos de água. As Ruínas da cidade romana de Conimbriga são conhecidas desde o século XVI. O Estado adquire os primeiros terrenos e nos anos quarenta e cinquenta do século XX são realizadas obras de reconstituição e consolidação das ruínas, com inauguração, em 1962, do Museu Monográfico de Conimbriga.

PictographPanorama Altitude 930 ft
Photo ofPanorâmica do Vale dos Covões

Panorâmica do Vale dos Covões

PictographWaypoint Altitude 949 ft
Photo ofCampo de Lapiás Photo ofCampo de Lapiás Photo ofCampo de Lapiás

Campo de Lapiás

Também encontrado sob as formas ortográficas lapiaz, lapiez e lápias, constitui um tipo de morfologia que caracteriza o modelado típico das regiões cujas rochas são suscetíveis de ser erodidas por dissolução. É, contudo, um modelado característico dos maciços calcários que, em geral, representam extensões e espessuras com significado nas paisagens regionais. A rocha está quase sempre a descoberto, devido à existência de uma escassa vegetação, onde praticamente toda a água se infiltra em profundidade, originando um rede retalhada e mais ou menos densa de sulcos profundos, resultando do alargamento das fendas por dissolução. No fundo dos sulcos é comum encontrar um solo argiloso, vermelho, denominado terra rossa. Estas formas são designadas por lapiás e podem apresentar estádios mais ou menos avançados.

PictographBridge Altitude 342 ft
Photo ofPonte sobre Rio de Mouros Photo ofPonte sobre Rio de Mouros Photo ofPonte sobre Rio de Mouros

Ponte sobre Rio de Mouros

NOTA: neste local têm início os Passadiços do Rio dos Mouros.

PictographBridge Altitude 421 ft
Photo ofPonte de madeira (rio de Mouros) Photo ofPonte de madeira (rio de Mouros) Photo ofPonte de madeira (rio de Mouros)

Ponte de madeira (rio de Mouros)

PictographFountain Altitude 447 ft
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Poço (capela e fonte)

PictographRiver Altitude 428 ft
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Rio de Mouros ou Ega (seco)

O rio Ega é um curso de água, afluente da margem esquerda do rio Mondego, também conhecido como rio de Mouros. Nasce no concelho de Ansião e a sua embocadura no Mondego ocorre no limite dos concelhos de Soure e Montemor-o-Velho, junto a Granja do Ulmeiro. Atravessa partes do território dos concelhos de Penela, Condeixa-a-Nova, Montemor-o-Velho e Soure, passando junto das ruínas da cidade romana de Conímbriga num vale em garganta ou canhão e também na localidade de Ega. O troço superior do rio, a montante de Conímbriga, desenvolve-se numa região cársica (Rabaçal-Sicó) pelo que durante a maior parte do ano, o curso de água não apresenta qualquer caudal.

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Pedras que nasceram do mar

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Ruínas de Conímbriga

O sítio de Conimbriga, que teria sido habitado desde o Neolítico, tem presença humana segura no Calcolítico e na Idade do Bronze, épocas originárias dos testemunhos mais antigos que até nós chegaram. É certo que os Celtas aqui estiveram: os topónimos terminados em “briga” são testemunho claro dessa presença. Conimbriga era portanto um castro quando os Romanos em 138 a.C. aqui chegaram e se apoderaram do oppidum. O conjunto das Ruínas de Conimbriga, do Museu Monográfico – construído na sua imediata proximidade – e do castellum de Alcabideque consubstancia um complexo arqueológico de peso, que permite reconstituir uma célula importante do grandioso Império Romano. Juntamente com Mirobriga (Santiago do Cacém) e Tongobriga (Freixo, Marco de Canaveses), forma o grande triângulo da memória romana em Portugal. A imponência e pragmatismo da arquitetura romana estão bem representados em Conimbriga, assim como a superioridade da sua ação civilizadora, que sobreleva dos mais diversos pormenores do quotidiano. Porquanto, conforme elucida o texto em epígrafe, tivesse sido habitada desde tempos muito recuados, a fundação de Conimbriga e da maioria das construções nela erigidas remonta ao tempo do Imperador Augusto (sécs. I a.C. - I d.C.). Iniciadas em 1928, as escavações arqueológicas foram pondo a descoberto uma parte muito significativa do traçado desta cidade possibilitando, ao visitante das Ruínas, a comprovação de uma planificação urbanística laboriosa e atenta a todas as necessidades: o fórum, o aqueduto, os bairros de comércio, indústria e habitação, uma estalagem, várias termas, o anfiteatro, as muralhas para circunscrição e defesa da cidade. Deste conjunto, sobressai um bairro de ricas casas senhoriais – que se opõe diametralmente às insulae da plebe, pela complexidade da sua construção e requinte decorativo – donde se destaca “A Casa dos Repuxos”, de grande peristilo ajardinado e pavimentada com mosaicos policromos, preservados in situ, exibindo motivos mitológicos, geométricos, ou representando, muito simplesmente, o real quotidiano.

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Velho caminho entre 'moroiços' II

Comments  (6)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Oct 18, 2023

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    Se não estivesse tanto calor, esta caminhada tinha sido mesmo magnifica... mas mesmo assim, com temperaturas tão elevadas, ainda deu para desfrutar do trilho pois passa-se por locais muito bonitos. As Buracas de Casmilo são realmente impressionantes! Pena o rio de Mouros estar seco, pois a cascata também deveria ser outro local deslumbrante que ficará para outra oportunidade, de preferência com água! De qualquer das formas, foi um belo trilho, em excelente companhia! Abraço

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Oct 18, 2023

    Obrigado, Aiguille du Midi, pela simpática avaliação e comentário acerca do trilho. Realmente não foi fácil, estava demasiado calor para a época, mas com resiliência e determinação tudo se consegue. Havemos de lá voltar para ver a cascata em todo o seu esplendor. Grande abraço e até breve!

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Oct 19, 2023

    Já tive o prazer de visitar as Buracas de Casmilo, um lugar interessantíssimo e riquíssimo em história natural, como aliás toda a região de Sicó. Gostei do trilho, realmente foi pena o rio estar seco, pois a cascata deve ser espetacular. Obrigado pela partilha, abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Oct 19, 2023

    Olá, _BIO_RAIA_, obrigado pela avaliação e comentário ao trilho. Sicó é uma região muito bonita e, como diz, cheia de história natural, que vale mesmo a pena ser visitada. Abraço.

  • Woutttt May 11, 2024

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    Very Nice, Scenic views.
    Little shade to be found at large sections, so take plenty of water and sunprotection

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 12, 2024

    Hi Woutttt! Thank you very much for your evaluation and comment on the trail. It's good to know that you enjoyed this route. Really, the only drawback is the very exposed long distances. But the Sicó holes are really imposing and very interesting. Continuation of great hikes!

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