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PR2 SJP - Rota das Vinhas (completo)

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Trail stats

Distance
15.38 mi
Elevation gain
3,081 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
3,081 ft
Max elevation
2,045 ft
TrailRank 
87 5
Min elevation
268 ft
Trail type
Loop
Time
8 hours 12 minutes
Coordinates
1691
Uploaded
October 4, 2021
Recorded
October 2021
  • Rating

  •   5 3 Reviews

near Ervedosa do Douro, Viseu (Portugal)

Viewed 1083 times, downloaded 53 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


VINHAS DO ALTO DOURO (PORMENOR DE PERCURSO)

- NOTA INTRODUTÓRIA: o douro vinhateiro está repleto de propostas pedonais que permitem usufruir e desfrutar de tão singular paisagem. Com as respetivas diferenças, todas manifestam esse "excesso de natureza", tão bem descrito nas palavras de Miguel Torga. No entanto, esta região do Alto Douro Vinhateiro, em redor de Ervedosa do Douro, surpreendeu-me de uma forma que não estava à espera, de tão arrebatadora paisagem. Foi uma experiência deslumbrante tal a grandiosidade da paisagem, o sinuoso ordenamento das vinhas pelos socalcos, a luz solar a incidir nas encostas que amparam o majestoso Douro que entre elas corre, vagaroso e indolente. Aqui o tempo parece passar mais devagar. E ainda bem! Pois devagar é o ritmo certo para usufruir e absorver tão estonteante paisagem. E processar todos esses sentimentos. Marcante e inesquecível, sem dúvida!

- Trilho circular com marcações, com início e fim próximo da N222 à entrada de Ervedosa do Douro, na rua de acesso à Adega da Quinta do Pessegueiro (opcional);
- Decorre pelas encostas vinhateiras na margem esquerda do rio Douro e pelo vale do rio Torto, na freguesia de Ervedosa do Douro, cruzando socalcos de vinhedos das várias quintas produtoras de vinho nesta região do Alto Douro Vinhateiro;
- Misto de caminhos rurais, caminhos de terra e estradas em paralelo;
- Trilho acessível, com declives bastante acentuados (típicos dos acessos entre socalcos durienses), mas que não apresenta troços técnicos;
- É um trilho com muita exposição solar. É excelente para ser feito na primavera ou no outono (esta última será a estação por excelência, para desfrutar do colorido das vinhas). Nos meses de inverno, se chover, os caminhos de terra ficarão muito lamacentos e, no verão, a exposição solar dificultará a progressão pois as encostas tornar-se-ão demasiado quentes;
- Destaque para as várias quintas por onde se passa (ou se observa ao longe), algumas delas preparadas para turismo rural, com oferta gastronómica e loja de venda ao público;
- Ao longo do trilho existem vários pontos de interesse, tais como os caminhos a meia-encosta com as excecionais vistas panorâmicas sobre o rio douro e o vale do rio Torto, as diversas quintas produtoras de vinhos de mesa e do Porto, que atestam a forte componente rural desta região e fazem dela um espaço único de referência mundial;
- Por opção, dividiu-se o trilho em duas partes, permitindo assim fazer uma pausa para almoçar tranquilamente num espaço que se revelou deveras agradável: restaurante Costa Verde (comida tradicional a preços acessíveis, servida com simpatia e genuinidade). A divisão do percurso processou-se da seguinte forma: de manhã percorreram-se 16,5 kms, pelas encostas viradas para o rio Douro (é uma distância algo exigente, mas a acessibilidade dos caminhos a percorrer facilita a progressão). Após a pausa para almoço, percorreram-se os restantes 8,3 kms, pelas encostas viradas para o vale do rio Torto. Esta divisão pode não ser uma opção muito consensual, mas fica aqui a referência;
- No seu todo, é um percurso acessível, paisagísticamente deslumbrante, que se percorre com muito prazer pela sua especificidade de natureza rural. Altamente recomendado!


PANORÂMICA RIO DOURO E VINHEDOS

Outros percursos realizados nesta região:
De Covelinhas a São Leonardo de Galafura
PR1 ALJ - Trilho das Fragas Más
PR2 CRZ - Trilho do Senhor da Boa Morte
S. Pedro das Águias
Pelas encostas do Douro


PANORÂMICA DOS VINHEDOS DE ERVEDOSA DO DOURO

- PR2 SJP - ROTA DAS VINHAS
O percurso pedestre “Rota das Vinhas” é composto por dois circuitos que quase se tocam formando um oito, sendo a sua parte mais estreita em Ervedosa do Douro possibilitando assim, a realização do percurso em duas etapas.
A maior, com cerca de 17 quilómetros, inicia-se nas proximidades da sede da Junta de Freguesia de Ervedosa do Douro, dirige-se ao cemitério, passa pela Qt.ª de Valdormir descendo por entre vinhas, para o rio Douro. Na descida avista-se deslumbrantes paisagens sobre o rio e as suas encostas de vinhedos. Passa-se pela Qt.ª da Gricha, avista-se a Qt.ª de Vila Velha e a Qt.ª de Roriz, seguindo-se depois pela margem sul do Douro, no sentido da Foz.
Após a passagem pela Qt.ª de S. José e um pouco antes da Qt.ª da Teixeira, inicia-se a subida para a Furada entrando-se em Ervedosa do Douro pela Cooperativa Agrícola. Para a segunda parte do percurso, esta pelas maravilhosas encostas do rio Torto, ruma-se ao moderníssimo quartel dos Bombeiros Voluntários e depois do campo de futebol continua-se por um caminho entre muros que desce suavemente a meia encosta onde, numa portela, ruma à esquerda para a Qt.ª do Monte Bravo.
Durante a descida pode contemplar-se o vale profundo do rio Torto com as suas íngremes encostas repletas de vinhedos em socalcos salpicados, aqui e ali, pela brancura das casas das quintas.
Chegado à Qt.ª do Monte Bravo, agora por uma estreita estrada asfaltada, continua-se até Ervedosa do Douro onde se entra pela rua da Portela.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: cultural, desportivo e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Ervedosa do Douro
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Sede da Junta de Freguesia de Ervedosa do Douro
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 05h30
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 24,6 km
- GRAU DE DIFICULDADE: elevado
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +511m / -511m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 100m / 611m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano (mas em especial no outono)



PANORÂMICA DE VINHEDOS (PORMENOR DO PERCURSO)

- ALTO DOURO VINHATEIRO
A Região Vinhateira do Alto Douro ou Alto Douro Vinhateiro é uma área do nordeste de Portugal com mais de 26 mil hectares, classificada pela UNESCO, em 14 de Dezembro de 2001, como Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural e rodeada de montanhas que lhe dão características mesológicas e climáticas particulares.
S. João da Pesqueira é o Concelho que detém a maior área classificada como património mundial pela Unesco.
Esta região, que é banhada pelo Rio Douro e faz parte do chamado Douro Vinhateiro, produz vinho há mais de 2000 anos, entre os quais, o mundialmente célebre vinho do Porto. As suas origens remontam à segunda metade do século XVII, altura em que o Vinho do Porto começa a ser produzido e exportado em quantidade, especialmente para a Inglaterra.
Contudo, os elevados lucros obtidos com as exportações para a Inglaterra viriam a gerar situações de fraude, de abuso e de adulteração da qualidade do vinho generoso. Os principais produtores de vinho durienses exigem então a intervenção do governo e, a 10 de Setembro de 1756, é finalmente criada a "Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro".
Para demarcar o espaço físico da região foram então mandados implantar 201 marcos de granito. No ano de 1761 são colocados mais 134 marcos pombalinos, perfazendo então um total de 335. Já em 10 de Maio de 1907, ao abrigo do decreto assinado por João Franco, a região demarcada é novamente delimitada, estendendo-se para o Douro Superior.
A longa tradição de viticultura produziu uma paisagem cultural de beleza excepcional que reflecte a sua evolução tecnológica, social e económica.
O Baixo-Corgo representa mais de metade da região demarcada, com 51% da área ocupada por vinha, ocupando toda a margem direita do Rio Douro, desde Barqueiros até ao Rio Ceira, (limite da freguesia união de freguesias de Galafura e Covelinhas) do concelho de Peso da Régua. Na margem esquerda, desde a freguesia de Barrô até ao Rio Temi-Lobos, nas proximidades da Vila de Armamar.
O Cima-Corgo representa 36% da região demarcada, estendendo-se desde as fronteiras do Baixo Corgo e vai até ao meridiano que passa no Cachão da Valeira.
Por sua vez, o Douro superior é a área mais pequena, com aproximadamente 13% da região, desde as fronteiras de "Cima-Corgo", prolongando-se até à fronteira espanhola.


PANORÂMICA DOS VINHEDOS NO VALE DO RIO TORTO

- SÃO JOÃO DA PESQUEIRA
São João da Pesqueira é uma vila portuguesa integrada no mais antigo concelho do país, com foral de 1055, situada no distrito de Viseu, na sub-região do Douro. Considerada o Coração Vinhateiro, é nesta vila que nascem alguns dos melhores Vinhos do Porto, responsabilidade de quase todos os seus 2200 habitantes que sempre se dedicaram a transformar a uva em vinhos únicos.
Situada nas margens do Rio Douro, São João da Pesqueira deve o seu nome a uma albufeira natural onde abundavam várias espécies de peixes, fazendo do local um paraíso para os pescadores que, por isso, lhe chamavam "pesqueira". Aqui as casas senhoriais “convivem” com casas típicas e rurais.
A sua fama já antiga levou a que aqui vivesse Marquês de Pombal, responsável pelo seu desenvolvimento vitivinícola, e também Frei Gaspar, numa vida mais voltada para o eremitério, já que viveu e morreu numa gruta (1549-1615). O Marquês de Pombal teve aulas conventuais no Convento de São Francisco.
Fundamental ponto de visita é um miradouro muito antigo, situado acima da barragem da Valeira, chamado São Salvador do Mundo (Ermo) onde encontra capelas a mais de 700 metros de altitude construídas no século XVI. Daqui podem ver-se os deslumbrantes contornos das vinhas que, naturalmente, marcam a paisagem de São João da Pesqueira, praticamente a partir de todos os lados. Amendoeiras e olivais também se avistam.
A Casa do Professor, Quinta da Gricha, ou Casa do Pinhal são locais onde pode pernoitar, perfeitamente integrado em todo este ambiente histórico e natural que a vila oferece.
Se optar por fazer, inicialmente, uma visita de um dia e deixar a exploração mais demorada para outra altura, sugerimos-lhe o nosso cruzeiro entre Régua e esta vila vinhateira de São João da Pesqueira.
As barragens construídas no século XX conseguiram “domar” o Rio Douro que apresentava um percurso acidentado, tanto que, na queda de água de Cachão da Valeira, muitos naufrágios aconteceram.
Dizem os registos que a primeira fortaleza da zona pode ter sido um castro lusitano, mais tarde aproveitado pelos Romanos. Já quando D. Afonso III de Leão encontrou a fortaleza destruída e despovoada, mandou construir o castelo medieval - no ano de 900.
O concelho tem um vasto património e, por isso, vale a pena marcar uma estadia de vários dias para também incluir uma visita à Igreja Matriz, à Capela da Misericórdia de fachada barroca, ao Arco encimado pela Torre do Relógio. A Arcada ou arcaria (século XVIII) que serviu de mercado, ao edifício dos antigos Paços do Concelho e Cadeia (século XIX), onde está atualmente instalado o Museu Eduardo Tavares e, ainda, aos solares da família Caiado Ferrão e Episcopal de Trevões.
No solar da família Caiado Ferrão, o património histórico tem muito a dizer. Da construção primitiva, que já possuía uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, conserva-se o corpo central da casa e a escada. Na segunda metade do século XVIII sofreu obras de vulto, sob as ordens de Francisco Xavier de Almeida Caiado Melo e Vasconcelos, que a transformou numa das melhores casas de toda a região.
Já o Solar do Paço Episcopal de Trevões pertenceu aos bispos de Lamego, que apresentavam o vigário e aqui residiam. Foi construído em 1777, a mando do bispo D. Manuel de Vasconcelos Pereira. Muito curioso é o óculo que se encontra na fachada sul, chamado "olho do bispo", cuja existência se justifica pelo facto de o bispo só dar a missa depois de verificar se o número de paroquianos era suficiente.
A Igreja Matriz de Santa Marinha de Trevões (igreja paroquial de Trevões tem por orago Santa Marinha) possui uma fundação medieval indubitável, tanto mais que, quando foi demolida a velha torre sineira, no século XVIII, foram encontradas pedras sigladas e com inscrições, incorporadas na nova estrutura. Também se sabe que há sepulturas cavadas no adro.
Na parede atrás do retábulo-mor foram recentemente postos a descoberto dois painéis de pinturas a fresco, datadas do século XVI. A igreja está classificada como Monumento Nacional desde 1921.


PANORÂMICA DE VINHEDOS (PORMENOR DO PERCURSO)


VINHAS DO ALTO DOURO (PORMENOR DE PERCURSO)

Waypoints

PictographPanorama Altitude 1,781 ft
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Panorâmica dos vinhedos

PictographWaypoint Altitude 1,703 ft
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Adega da Qtª do Pessegueiro

Inserida na mais pura paisagem do Alto Douro Vinhateiro, em Ervedosa do Douro, São João da Pesqueira, a Adega da Quinta do Pessegueiro distingue-se pela sua extraordinária arquitetura. Propriedade de um investidor francês, a adega da Quinta do Pessegueiro apresenta características distintas e inéditas. O edifício tem cinco níveis e associa métodos tradicionais de produção de vinhos de elevada qualidade ao mais sofisticado equipamento. Autêntico desafio da tecnologia, esta adega foi concebida de forma a utilizar a gravidade natural ao longo de todo o processo que transforma a uva em vinho. Os vinhos produzidos na Quinta do Pessegueiro são fruto de um projeto completo e equilibrado.

PictographWaypoint Altitude 1,690 ft
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Qtª de S. José

PictographPanorama Altitude 1,737 ft
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Miradouro natural

PictographWaypoint Altitude 616 ft
Photo ofQtª da Teixeira ou das Tecedeiras Photo ofQtª da Teixeira ou das Tecedeiras

Qtª da Teixeira ou das Tecedeiras

Situa-se na margem sul mais ou menos 5 milhas a montante da vila do Pinhão, usando o rio Douro como via de comunicação. Quinta da Teixeira ou Teixeira Velha, era o nome pelo qual a quinta era conhecida até ao final do século XX, altura em que por razões comerciais, foi adoptado o nome de Quinta das Tecedeiras. No passado, quando a quinta esteve na pertença do condado de S. Pedro das Águias e por tal, habitada por freiras e monges, praticava-se o cultivo do linho e a criação do bicho-da-seda, que eram os produtos transformados na quinta. As freiras teciam o linho e vendiam as produções. Por estar sob o domínio da companhia de JESUS, a quinta também servia de santuário e refúgio a perseguidos políticos e de delito comum ficando a viver na quinta e pagando a sua protecção com o trabalho braçal. As referências a produções vinícolas perdem-se no passado, sendo de notar que a quinta aparece em edições muito antigas de registos de vindimas das companhias para as quais eram vendidos os seus vinhos. Antes da construção da barragem da Régua, a quinta possuía na sua margem uma “pesqueira” datada de 1720, localizada utilizando a margem norte como referência, em frente da ponte do Roncão. “Pesqueira” era um muro de alvenaria de xisto que entrava no rio e servia para encostar os barcos Rabelos a fim de se efectuar a carregação das pipas de vinho tratado, esta encontra-se referenciada em mapas antigos. No final do século XIX, com a morte das vinhas provocada pela filoxera, a quinta subsistiu graças á produção de azeites e frutas. Com o ressurgimento dos vinhedos do Douro, houve uma recuperação de algumas áreas de vinha, bem como a plantação de novas. Outras permaneceram abandonadas (murtórios) ou foram substituídas pela cultura da oliveira. Hoje, ao visitar a quinta, é possível ver claramente a simbiose entre os vinhedos antigos e novos, bem como a diferenciação bem acentuada, na localização das principais culturas da quinta: vinha e olival.

PictographWaypoint Altitude 458 ft
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Qtª do Caiedo

PictographPanorama Altitude 405 ft
Photo ofQtª do Velho Roncão (panorâmica) Photo ofQtª do Velho Roncão (panorâmica) Photo ofQtª do Velho Roncão (panorâmica)

Qtª do Velho Roncão (panorâmica)

Na geografia do Douro, a encosta do Roncão, na margem direita do rio, é um dos lugares lendários da região, famoso pela qualidade dos vinhos do Porto que lá se produziam. Fica entre a Romaneira e o cotovelo de rio que vai dar ao Pinhão e que acolhe quintas famosas como a Roeda ou o Bomfim. Domingos Ribeiro comprou a quinta do Douro quando esta estava praticamente em ruínas. O que existe hoje é uma propriedade praticamente nova, com uma adega moderna e funcional e vinhas reestruturadas.

PictographPanorama Altitude 390 ft
Photo ofQtª da Romaneira (panorâmica) Photo ofQtª da Romaneira (panorâmica) Photo ofQtª da Romaneira (panorâmica)

Qtª da Romaneira (panorâmica)

A Romaneira é uma das maiores Quintas da região, com um total de 412 hectares e mais de 3 quilómetros de frente ribeirinha no rio Douro. As vinhas foram plantadas em socalcos nas encostas íngremes da propriedade: com muitos vales e promontórios, a Romaneira contém vários microclimas e várias encostas viradas a sul, sudeste e sudoeste. A diversidade daí resultante faz com que os vinhos “Single Quinta” da Romaneira sejam produzidos a partir de uvas provenientes de uma mistura complexa de sítios, sendo esta uma das chaves da qualidade e do carácter dos vinhos da Romaneira. Todos os seus vinhos são elaborados exclusivamente com uvas da Quinta, característica distintiva dos vinhos da Romaneira.

PictographPanorama Altitude 270 ft
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Panorâmica da linha do Douro

PictographWaypoint Altitude 284 ft
Photo ofQtª Beira Douro Photo ofQtª Beira Douro Photo ofQtª Beira Douro

Qtª Beira Douro

A Quinta Beira Douro conta com 10ha de vinhas velhas – cerca de 80 anos, situados na margem esquerda do Rio Douro, com muitas vantagens naturais, além do património vitícola a qualidade dos solos de xisto pedregoso, com excelente benefício drenante, o que permite que a água alcance as raízes profundas das videiras. Uma outra grande vantagem é a exposição a norte e consistência do clima, abençoada com uma combinação favorável de influências temperadas e mediterrânicas. As uvas gozam de maturações mais lentas e harmoniosas proporcionando vinhos com qualidades distintivas - frescos, minerais, elegantes, complexos e de grande potencial de guarda.

PictographWaypoint Altitude 271 ft
Photo ofQtª de S. José (ancoradouro) Photo ofQtª de S. José (ancoradouro) Photo ofQtª de S. José (ancoradouro)

Qtª de S. José (ancoradouro)

A Quinta de S. José é um projecto familiar que começou em início de 1999, pela vontade de Ruy Brito e Cunha, devido à excelente localização das casas da Quinta, praticamente em cima do rio. As casas foram recuperadas, respeitando o seu enquadramento e materiais típicos da região do Douro. Em 2005, João Brito e Cunha comprou à família toda a área de vinha, mato e marca da Quinta de S. José para ele próprio assumir e se dedicar ao projecto da produção e comercialização dos vinhos com a marca da Quinta de S. José. A Quinta tem uma área de 10 hectares de vinha e a propriedade está integrada na área classificada “Vale do Douro Património Mundial da Humanidade”. No início do ano de 2011, conjuntamente com a sua mulher Sofia, decidiram assumir a área do turismo de modo a poder criar sinergias entre os dois projectos: Turismo e Vinhos.

PictographPanorama Altitude 364 ft
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Panorâmica rio Douro

PictographWaypoint Altitude 484 ft
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Qtª da Vila Velha

A Quinta da Vila Velha é propriedade conjunta de James e Rupert Symington, pai e filho. A bela propriedade faz fronteira com o rio Douro na margem esquerda por quase três quilómetros. A casa está rodeada por uma encantadora mancha densa de vegetação mediterrânica, que oferece refúgio a grande variedade de espécies de aves e pequenos animais. As vinhas fornecem uvas para os vinhos do Porto e DOC Douro da família.

PictographPanorama Altitude 542 ft
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Panorâmica dos vinhedos

PictographPanorama Altitude 833 ft
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Qtª de Roriz (panorâmica)

A Quinta de Roriz é uma das mais antigas e conceituadas vinhas do Alto Douro. Reconhecida há longa data pelos vinhos engarrafados desde o início do século XVIII com marca própria. Os principais mercadores de vinhos de Londres pagavam preços mais elevados pelos vinhos do Porto de Roriz e há numerosos registos do século XIX dos valores apreciáveis alcançados pelos vinhos da quinta nos leilões de vinhos da Christie's. Após vários anos de gestão conjunta das famílias van Zeller e Symington durante o início do século XXI, adquirimos a quinta em parceria com a família Prats em 2009. A quinta tem sido desde então a vinha estruturante dos vinhos da parceria Prats & Symington. O solo de xisto clássico do Alto Douro em Roriz predomina, mas a composição é também influenciada pela geologia específica do local onde a presença de estanho e ouro das antigas minas no topo da propriedade confere uma mineralidade distintiva aos vinhos de Roriz. Situada na margem sul do rio Douro a meio caminho entre o Pinhão e o Tua, a quinta forma um anfiteatro natural com uma orientação predominantemente a norte, o que proporciona alguma frescura, ideal na produção de vinhos DOC Douro.

PictographWaypoint Altitude 906 ft
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Qtª da Gricha

A Quinta da Gricha, propriedade da Churchill's, está localizada entre o Pinhão e São João da Pesqueira, perto de Ervedosa do Douro. Inaugurada em maio de 2017, com o objetivo de dar a conhecer a todos os visitantes nacionais e estrangeiros um espaço, um conceito e as marcas de vinhos da empresa, a Quinta da Gricha combina o seu carácter com os confortos modernos. Por entre os vinhedos e a histórica casa construída em 1852, com seus lagares de granito únicos, explica-se a importância do terroir, e são dadas a conhecer as diferentes variedades de uvas que esta quinta utiliza na produção dos seus vinhos.

PictographWaypoint Altitude 1,298 ft
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Adega

PictographWaypoint Altitude 1,785 ft
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Alto das Testemunhas

PictographWaypoint Altitude 1,922 ft
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Qtª de Valdormir

PictographPanorama Altitude 1,993 ft
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Panorâmica de Ervedosa do Douro

PictographReligious site Altitude 1,921 ft
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Igreja de S. Vicente, Matriz de Ervedosa do Douro

A Igreja de S. Vicente, reedificada em 1841, apresenta um magnífico trono em talha dourada barroca. No baptistério podem observar-se imagens antigas de S. Miguel e S. Sebastião, cultos pré - nacionais.

PictographFountain Altitude 1,847 ft
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Ervedosa do Douro (fonte)

Ervedosa do Douro é uma freguesia do concelho de S. João da Pesqueira, do distrito de Viseu. A esta freguesia pertencem também os lugares de Casais do Douro, Sarzedinho e Bateiras. Todo este aglomerado é o maior produtor de vinho generoso da região Demarcada do Douro, e com maior área na mancha do Património Mundial. Historicamente a povoação de Ervedosa do Douro terá nascido no lugar de Frei Estêvão, no entanto houve uma epidemia de formigas que obrigou a população a desviar-se para o local da actual localização. Juntamente com Casais do Douro, esta freguesia pertenceu ao couto de S. Pedro das Águias do qual recebeu aforamento em 1274. O Concelho de Ervedosa do Douro, o qual era formado apenas pela Sede da freguesia, confrontava, em 1527, de acordo com o cadastro do mesmo ano, com os concelhos de S. João da Pesqueira, Castanheiro do Sul e Valença do Douro, tendo meia légua de termo e 69 moradores. Ervedosa do Douro deixou de ser sede do Concelho em 1834, passando então a integrar S. João da Pesqueira. O padroeiro de Ervedosa do Douro é S. Vicente. Outros festejos são concretizados no mês de Agosto em homenagem à Sra do Rosário, à Senhora do Socorro e à Sta Barbara.

PictographWaypoint Altitude 1,879 ft
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Casa do Cão

A Casa do Cão, brasonada, é um edifício saliente da arquitectura civil que possui as pedras de armas dos Saavedras. Da insígnia zoomórfica que figura no timbre, sobre o escudo de armas, veio-lhe o nome com que o povo a baptizou.

PictographProvisioning Altitude 1,880 ft
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Restaurante Costa Verde (fonte)

Estabelecimento sóbrio, muito limpo, agradável e muito espaçoso onde o cliente se sente bem desde o momento em que entra. Servido por uma única funcionária, irrepreensível de inicio ao fim, sempre presente em qualquer mesa que solicite o seu serviço. Serviço esse muito rápido e com qualidade. Alguns metros ao lado (esquerdo) há uma fonte pública.

PictographWaypoint Altitude 1,873 ft
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Casa do Pinhal

PictographPanorama Altitude 1,588 ft
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Panorâmica vale do rio Torto

O rio Torto é um rio português, com nascente perto de Trancoso e que desagua na margem esquerda do rio Douro a cerca de 2 km a jusante da freguesia do Pinhão (esta localidade situa-se na margem direita do rio Douro).

PictographWaypoint Altitude 1,024 ft
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Qtª do Monte Bravo

Na quinta do Monte Bravo pode desfrutar de casas de campo inseridas numa quinta com vinhas e adega para produção de vinho do Douro e do Porto. Desde que os atuais proprietários ficaram na posse desta propriedade já centenária, localizada no Vale do Rio Torto, afluente do Douro, uma das mais emblemáticas faixas da Região Demarcada do Douro, que tudo fizeram para renovar o seu casario de forma a poderem receber todos aqueles que procurassem uma estadia tranquila entre vinhas. A Quinta do Monte Bravo, atualmente gerida por Francisco Rodrigues, neto dos mentores deste projeto que nunca esconderam o gosto de receber familiares e amigos, é assim um espaço onde além das vinhas para produção de vinhos do Porto e do Douro, existem também nove quartos disponíveis para quem quiser prolongar a sua estadia. Ao todo são quatro casas – uma com três quartos e WC partilhado, a segunda com dois quartos e WC partilhado, a terceira com dois quartos e WC partilhado e a última com dois quartos e WC privativo – além de uma pequena cozinha para confeção de refeições ligeiras, de uma piscina exterior, com um amplo terraço com vista privilegiada para as vinhas. Os hóspedes podem ainda desfrutar dos vinhos da Quinta no bar/sala de provas ou simplesmente relaxar num final de dia ou de noite de convívio.

PictographWaypoint Altitude 993 ft
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Terraço (Qtª do Monte Bravo)

PictographPanorama Altitude 1,015 ft
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Panorâmica vale do rio Torto

PictographPanorama Altitude 1,405 ft
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Qtª da Carvalheira (panorâmica)

Envolta numa paisagem deslumbrante, a Quinta da Carvalheira goza de uma exposição única em Ervedosa do Douro. A propriedade tem uma casa principal composta por dois corpos distintos, ambos em pedra rebocada. Ambos os corpos estão ligados por uma varanda ao nível do 1º piso, que permite apreciar a belíssima paisagem duriense que rodeia a propriedade, criando-se deste modo um coberto ao nível do solo que protege do sol, tornando o local perfeito para disfrutar de refeições no exterior durante o verão. A piscina, com vistas deslumbrantes e rodeada de árvores de frutos tais como laranjeiras, pessegueiros e limoeiros, convida a desfrutar do clima estival do Douro.

PictographPanorama Altitude 1,650 ft
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Panorâmica dos vinhedos

PictographPanorama Altitude 1,707 ft
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Qtª da Fraga (Panorâmica)

PictographWaypoint Altitude 1,877 ft
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Qtª da Amoreira

PictographReligious site Altitude 1,852 ft
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Capela de Nossa Senhora do Socorro

PictographWaypoint Altitude 1,836 ft
Photo ofLagar de Azeite (Coop. Agr. Ervedosa do Douro) Photo ofLagar de Azeite (Coop. Agr. Ervedosa do Douro)

Lagar de Azeite (Coop. Agr. Ervedosa do Douro)

Fundada em 1949, a Cooperativa Agrícola de Ervedosa do Douro, CRL.; está localizada na freguesia de Ervesosa do Douro, no concelho de São João da Pesqueira. Região fortemente vinícola, a Cooperativa Agrícola de Ervedosa do Douro, dedica-se principalmente à produção igualmente forte da região: o azeite. A qualidade das azeitonas desta zona de Portugal é reconhecida a nível nacional.

PictographPanorama Altitude 735 ft
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Panorâmica via férrea

Comments  (6)

  • Photo of Pablo de Gárate
    Pablo de Gárate Nov 10, 2021

    Bonitos paisajes

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Nov 10, 2021

    Gracias, Pablo de Gárate, por el comentario y valoración de la ruta.
    Buenos paseos.

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Dec 12, 2021

    Este trilho deve mesmo ser fantástico... esta região é belíssima e na estação certa, então será uma experiência inolvidável. Obrigado pela partilha!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 12, 2021

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho. Este é, sem dúvida, um trilho maravilhoso. E no outono adquire todo um conjunto de cores que o tornam deslumbrante. Grande abraço!!

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Dec 12, 2021

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    Trilho maravilhoso. Apenas não percorri o troço do vale do rio Torto. Mas todo o restante percurso é mesmo deslumbrante. O Douro no seu expoente máximo!! Obrigado pela partilha.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 13, 2021

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    No outono, o Douro é ainda mais magnifico! Abraço.

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