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PR3 - Complexo de Trilhos de Tarouca

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Trail stats

Distance
11.72 mi
Elevation gain
2,119 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
2,119 ft
Max elevation
2,830 ft
TrailRank 
89 5
Min elevation
1,594 ft
Trail type
Loop
Time
7 hours 34 minutes
Coordinates
2008
Uploaded
November 29, 2021
Recorded
November 2021
  • Rating

  •   5 3 Reviews

near São João de Tarouca, Viseu (Portugal)

Viewed 1717 times, downloaded 29 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


IGREJA DE SÃO JOÃO DE TAROUCA

- Trilho circular, com marcações (infelizmente marcadas apenas no sentido horário), que tem por base o PR3 do Complexo de Trilhos de Tarouca (salvo uma ou outra pequena alteração), com início e fim junto ao Mosteiro e Igreja de São João de Tarouca (opcional);
- Decorre entre as povoações de São João de Tarouca, Vilarinho, Teixelo, Tarouca e Mondim da Beira, entre o vale do rio Távora e o planalto sobranceiro à margem esquerda do rio, em plena região Távora-Varosa. No primeiro terço, partindo do Mosteiro de São João de Tarouca, acompanha-se o rio Távora através do Caminho dos Moinhos até à povoação de Vilarinho, cruzando o rio no Pontão de Vilarinho. Daí inicia-se o segundo terço do percurso, já pelo planalto, cruzando duas vezes a ribeira de Vilarinho e continuando entre terrenos agrícolas até à aldeia de Teixelo e desta, por entre soutos e carvalhais, percorre-se a longa descida até Tarouca, local de paragem obrigatória para conhecer melhor esta belíssima povoação. A sua Igreja de São Pedro, o Parque da Alcácima, com o seu miradouro, assim como o Parque Ribeirinho fazem de Tarouca um local de visita obrigatória. O último terço deste percurso leva-nos de regresso a São João de Tarouca, continuando pelo vale do Távora, com passagem pelos emblemáticos Arcos de Paradela e pelas notáveis pontes românicas de Mondim da Beira e de São João de Tarouca, terminando o percurso pela rota dos Monges de Cister;
- A região do Távora - Varosa, cujas vinhas estão plantadas em solos graníticos, solos litólicos e solos de transição, reúne excelentes condições para a criação de vinhos geralmente frescos e com teores de acidez ideais para a produção dos melhores vinhos e espumantes nacionais. Esta região é reconhecida pelo seu património único onde, no século XII, os monges agrónomos de Cister construíram Mosteiros como o de São João de Tarouca. O triângulo monástico do Vale do Varosa completa-se com a construção do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas no século XIII e a construção do Convento de Ferreirim da Ordem de São Francisco (Sernancelhe) no século XVI, onde a vinha e a produção de vinho assumiam um papel de relevo na economia da região;
- Embora este percurso corresponda a um trilho oficial, por opção efetuamo-lo no sentido contrário ao aconselhado e, sem percebermos o porquê, constatamos que o mesmo APENAS está marcado no sentido horário. Por conseguinte, de forma a evitar enganos ou acrescentar kms desnecessários, aconselha-se o uso do GPS;
- O primeiro km é uma derivação do trilho oficial. Fizemos este pequeno desvio para subir a escadaria da pequena capela que se encontra num promontório sobre a Igreja e Mosteiro de São João de Tarouca e de onde se obtêm umas belas vistas panorâmicas sobre o vale, o rio, a ponte românica e o mosteiro;
- Em Vilarinho fizemos novo desvio para subir ao miradouro da Capela de Nossa Senhora de Fátima, local ótimo para uma pequena paragem contemplativa sobre o vale e o planalto adjacentes;
- Ao km 6,7 existe um miradouro natural com vistas excecionais sobre Tarouca. Este ponto antecede a longa e gradual descida até à cidade, descida essa que se desenvolve por entre um belíssimo conjunto de soutos e carvalhais, rodeados por densas giestas, num labirinto de carreiros e caminhos. É um dos troços mais belos deste percurso;
- Misto de caminhos de terra, caminhos rurais, trilhos de pé posto e algum (pouco) piso alcatroado ou calçadas de paralelo;
- Por opção, decidiu-se almoçar em Tarouca, escolhendo para o efeito o restaurante LUMIK, que se revelou uma excelente escolha. Sendo um espaço recente, com localização central, tem um serviço muito competente e, durante a semana, serve diárias, numa relação qualidade / preço que já não é comum encontrar. Foi uma excelente descoberta e altamente retemperadora para a etapa final deste percurso pelo vale do Távora;
- Trilho com características moderadas, tendo em conta a distância, assim como um ou outro declive mais acentuado, pelo que é um percurso relativamente acessível. No entanto, se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão muito acrescidas. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo, é um percurso belíssimo, com muitos pontos de interesse, que nos leva através desta bela região do Távora / Varosa e dos Monges de Cister. História, cultura e natureza em plena harmonia. Altamente recomendado.


RIO VAROSA


CASCATAS DO RIO VAROSA

Outros percursos realizados nesta região:
De Salzedas a Ucanha, pela Rota das Vinhas de Cister
PR3 MBR - Rota do Távora
PR6 Máscaras de Lazarim + PR4 Anta de Mazes - Lamego


CAMINHO DOS MONGES (PORMENOR DO PERCURSO)

- COMPLEXO DE TRILHOS DE TAROUCA
PR3 - A rota com cerca de 17km desafia-o a conhecer a história de Tarouca, com passagens pelos caminhos percorridos pelos Monges de Cister, e as pontes românicas que ligam São João de Tarouca a Mondim da Beira.
Em S. João de Tarouca conheça os moinhos movidos pela água do Varosa, localizados junto ao Poço do Inferno que convida a banhos refrescantes. Visite ainda o Mosteiro de São João de Tarouca, a Ponte Românica de Mondim da Beira e os Arcos de Paradela.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: natural, cultural e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Tarouca
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Morro de Alcácima, Tarouca
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 06h30
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 16,6 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +815m / -815m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 484m / 866m
- ÉPOCA ACONSELHADA: outono e primavera


PR2 - Esta rota desafia-o a percorrer os caminhos mais sobranceiros do concelho e com uma vista privilegiada sobre todo o Vale Varosa.
Este percurso de aproximadamente 13km convida-o a uma viagem no tempo, ao passar na típica aldeia de Teixelo, onde é possível visualizar canastros que em tempos armazenavam o milho colhido da terra. Em Vilarinho convidamo-lo a fazer uma pequena pausa para retemperar energias no Miradouro da Sra. De Fátima enquanto contempla o vale.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: natural, cultural e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Tarouca
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Morro de Alcácima, Tarouca
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 04h30
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 12,7 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +634m / -634m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 501m / 866m
- ÉPOCA ACONSELHADA: outono e primavera


PR1 - Com início no emblemático Morro de Alcácima, com vista sobranceira sobre toda a cidade de Tarouca, esta rota diferencia-se por valorizar o contacto com a natureza, por caminhos recônditos e campestres que numa perfeita simbiose se fundem no meio urbano tarouquense. O percurso de cerca de 6km conta com passagens pelo Bairro de São Pedro e Senhor do Monte, presenteando os caminhantes com uma paisagem única sobre a cidade, variante este e novo Parque Ribeirinho de Tarouca.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: urbano, natural, cultural e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Tarouca
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Morro de Alcácima, Tarouca
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 01h30
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 6 km
- GRAU DE DIFICULDADE: fácil
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +328m / -328m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 501m / 739m
- ÉPOCA ACONSELHADA: verão, outono e primavera



CASARIO TRADICIONAL EM TEIXELO (PORMENOR DO PERCURSO)


CASARIO TRADICIONAL EM VILARINHO (PORMENOR DO PERCURSO)

- TÁVORA-VAROSA
Os dois rios, Távora e Varosa dão o nome à região que reúne os concelhos de Moimenta da Beira, Sernancelhe, Tarouca e ainda algumas freguesias dos concelhos de Penedono, São João da Pesqueira, Tabuaço, Armamar e Lamego.
Com características edafo-climáticas únicas, as suas vinhas estão plantadas em solos graníticos, solos litólicos e solos de transição, reunindo excelentes condições para a criação de vinhos geralmente frescos, e com teores de acidez ideais para a produção dos melhores vinhos e espumantes nacionais.
A região Távora-Varosa é reconhecida pelo seu património único, onde, no século XII, os monges agrónomos de Cister construíram Mosteiros como o de São João de Tarouca. O triângulo monástico do Vale do Varosa completa-se com a construção do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas no século XIII e a construção do Convento de Ferreirim da Ordem de São Francisco (Sernancelhe) no século XVI, onde a vinha e a produção de vinho assumiam um papel de relevo na economia da região. A história de produção de vinhos nesta região está assim estritamente ligada não só às características da sua geografia mas também com a chegada dos Monges de Cister à região construindo mosteiros e igrejas e plantando as primeiras vinhas na zona que hoje se designa por DO Távora – Varosa. Daí a designação do Vinho com designação geográfica de vinhos de Cister.
Região nobre de grandes extensões de vinhedos, foi a primeira região a ser demarcada para espumantes em Portugal em 1989 e aqui nascem alguns dos melhores espumantes nacionais, a par dos aromáticos e frutados vinhos tranquilos, brancos, rosés e tintos. A produção de vinho espumante na região Távora – Varosa remonta ao século XVII, ano de 1678, pelos monges de Cister. Os monges brancos cistercienses, de forma a corrigir os desvios ao ascetismo, á obediência e á penitencia, que terão manchado os beneditinos, fundados sob o signo de «Ora e Labora», regra fundamental de são Bento, seu patrono. Os monges de Tarouca destacaram – se pela sua capacidade organizativa na exploração agrícola e no aproveitamento de recursos hídricos.
Em 1989, segundo o decreto-lei n.º 404/89 de 15 de Novembro, foi-lhe atribuída a denominação de região demarcada, sendo assim a primeira região demarcada de espumantes de Portugal, com uma área de vinha de 3 100 ha e aproximadamente 1700 viticultores. Com uma altitude média de 550 m, a região do Távora – Varosa, de solos de granito areno – argilosos, leves, com reduzida capacidade para retenção de água, baixos teores em matérias orgânica e altos teores de potássio e fósforo, sofre uma grande influencia continental caracterizada por verões quentes e Invernos rigorosos, fazendo fronteira com a região do Douro.
Mais de 80% da vinha é podada em vara e talão (poda guiot ou mista) e o sistema de condução é o cordão bilateral. As fertilizações são químicas, adubos compostos, tentando não abusar de adubos muito azotados, procura-se restabelecer de forma tradicional os teores em matéria orgânica. Os vinhos de denominação de origem Távora – Varosa devem provir de vinhas com, pelo menos quatro anos de enxertia, e a sua elaboração deve decorrer por regra dentro da região de produção, em adegas inscritas e aprovadas para o efeito, que ficarão sob o controlo do organismo certificador. O rendimento máximo por hectare das vinhas destinadas aos vinhos com direito à DO Távora-Varosa é fixado em 80 hl para os vinhos tintos e 90 hl para os vinhos brancos e rosados.


PONTE ROMÂNICA DE MONDIM DA BEIRA

- ORDEM DE CISTER
Numa Europa culturalmente marcada pela poderosa estrutura religiosa da ordem de Cluny (originária de França mas densamente implantada em quase todos os territórios do continente), surge, nos finais do século XI, uma tentativa de renovação espiritual que contaria com importantes incentivos económicos e políticos em vários países. Este movimento reformador foi protagonizado não só pela ordem Cisterciense mas também pelos Premonstratenses e pelos Cartuxos.
A Ordem de Cister foi fundada em 1098 por monges rebeldes saídos do mosteiro cluniacense de Molesmes. O seu nome deriva do local da sua primeira implantação, na erma floresta de Citeâux, em França, fundada por Roberto de Molesmes. Este monge procurava recuperar uma vida de interioridade e austeridade que equilibrasse os esquecidos valores propostos por S. Bento de equilíbrio da oração litúrgica com o trabalho manual, contestando a pompa da vida monástica de Cluny. A partir do cenóbio de Citeâux foram fundadas quatro abadias (La Ferté, Pontigny, Claraval, Morimond) que se tornariam os principais centros de irradiação do movimento cisterciense, através de processos de filiação relativamente complexos. Uma destas quatro abadias, a de Claraval, foi governada por S. Bernardo que, com as suas reflexões espirituais e o seu trabalho de divulgação se tornou o paladino do espírito de cister.
A expansão cisterciense, estabelecida a partir de várias Abadias-mãe, foi notavelmente rápida. Cister foi capaz de irradiar até à periferia da cristandade medieval muito rapidamente e, em 1153, ano da morte de S. Bernardo, contava já com 343 abadias.
Para fundação dos seus mosteiros, Cister iria procurar lugares não habitados, com escassa demografia religiosa e populacional, procurando, através desse isolamento, potenciar a atividade de oração e contemplação.
Contrariando a opulência do românico cluniacense, S. Bernardo procurou soluções arquitetónicas de carácter simples e austero que anunciavam a passagem para o sistema gramatical e estrutural próprio do gótico. O espaço cisterciense resultava programaticamente da aliança de um sistema de produção a uma dimensão espiritual, o Ora e Labora da tradição beneditina. Foi este rígido sistema disciplinar e vivencial que determinou a estrutura formal dos mosteiros, sendo responsável igualmente por uma relativa invariância das soluções arquitetónicas. Deve, no entanto, reconhecer-se que esta semelhança formal derivava mais, como foi dito, da uniformidade e rigidez dos fundamentos espirituais e da austeridade do seu modus vivendi que da celebrada repetição de um inexistente modelo prototípico.
O mosteiro cisterciense era um espaço fechado, formado por uma igreja e pelos espaços monacais, rodeado por uma cerca murada onde se localizavam edifícios ligados a funções agrícolas como moinhos, oficinas e celeiros.
A organização dos espaços, em torno de um claustro quadrado, encontrava-se organicamente adaptada ao ritmo de vida quotidiana definida pela regra. Num dos topos do claustro ficava a igreja, com planta de cruz latina, geralmente com três naves (exceto as igrejas dos mosteiros femininos que têm mais frequentemente uma nave única), transepto e cabeceira formada por capelas escalonadas ou por deambulatório. O templo estava sempre orientado segundo um eixo nascente-poente.
Os dois grupos da comunidade, os monges e os conversos, ocupavam duas alas opostas do claustro (lado nascente e poente respetivamente). A ala dos monges, com dois pisos, ficava na continuação do braço do transepto do templo. No piso térreo sucediam-se a sacristia, a sala capitular e a escada para o dormitório superior e a sala de trabalho. No lado do claustro oposto à igreja localizava-se o calefatório, a cozinha e o refeitório.
A abadia cisterciense era o centro de um vasto território agrário, formado por granjas e coutos e estruturado por vias de comunicação. Algumas das maiores abadias constituíram, a partir do século XIII vários coutos independentes com póvoas para residência da população civil. Testemunham-no os coutos da Abadia de Alcobaça, em Portugal.
Conhecendo o apogeu no XII, a expansão cisterciense abrandou partir do século XIII. A difícil situação das comunidades rurais foi abordada no Concílio de Trento, tendo daí saído a vontade de reorganização da Ordem de Cister em congregações. Em termos construtivos, os mosteiros receberam muitas transformações durante os vários séculos de vivência das comunidades. Nos inícios do século XIX, as ordens ibéricas sofreram o duro golpe da desamortização dos seus bens.


MOSTEIRO DE SÃO JOÃO DE TAROUCA (RUÍNAS)


CAMINHO DOS SOUTOS (PORMENOR DO PERCURSO)

Waypoints

PictographReligious site Altitude 1,943 ft
Photo ofEscadaria e Capela Photo ofEscadaria e Capela Photo ofEscadaria e Capela

Escadaria e Capela

PictographFountain Altitude 1,837 ft
Photo ofRua da Levada / fonte Photo ofRua da Levada / fonte Photo ofRua da Levada / fonte

Rua da Levada / fonte

PictographWaypoint Altitude 1,859 ft
Photo ofMoinho do Ananias Photo ofMoinho do Ananias Photo ofMoinho do Ananias

Moinho do Ananias

A Rota dos Moinhos de Cister é a concretização de um importante projeto e deve-se à determinação e persistência da Associação Sociocultural de S. João de Tarouca que, com o apoio do Município de Tarouca e da Junta de Freguesia de S. João de Tarouca, acreditou na viabilidade do mesmo e deitou mãos à obra para que se tornasse possível, sendo assim perpetuada a memória de um passado e a cultura identitária da freguesia. Movidos pela força das águas do Rio Varosa, os Moinhos Ananias, António da Faia e Valdemar Coutinho estão enquadrados numa paisagem excecional, permitindo aos visitantes que percorram a sua rota a descoberta de recônditas maravilhas naturais e paisagísticas, numa perfeita harmonia com a natureza no seu estado mais puro.

PictographWaypoint Altitude 1,909 ft
Photo ofTaberna do Moleiro Photo ofTaberna do Moleiro Photo ofTaberna do Moleiro

Taberna do Moleiro

PictographWaypoint Altitude 1,929 ft
Photo ofMoinho António da Faia Photo ofMoinho António da Faia

Moinho António da Faia

PictographWaypoint Altitude 1,937 ft
Photo ofMoinho Valdemar Coutinho Photo ofMoinho Valdemar Coutinho Photo ofMoinho Valdemar Coutinho

Moinho Valdemar Coutinho

PictographWaterfall Altitude 2,131 ft
Photo ofPanorâmica da Cascata do Varosa Photo ofPanorâmica da Cascata do Varosa Photo ofPanorâmica da Cascata do Varosa

Panorâmica da Cascata do Varosa

PictographBridge Altitude 2,197 ft
Photo ofPontão de Vilarinho Photo ofPontão de Vilarinho Photo ofPontão de Vilarinho

Pontão de Vilarinho

PictographReligious site Altitude 2,487 ft
Photo ofAlminhas Photo ofAlminhas

Alminhas

PictographFountain Altitude 2,487 ft
Photo ofFonte / Capela de Vilarinho Photo ofFonte / Capela de Vilarinho

Fonte / Capela de Vilarinho

PictographReligious site Altitude 2,726 ft
Photo ofCapela de Nossa Sra. de Fátima Photo ofCapela de Nossa Sra. de Fátima Photo ofCapela de Nossa Sra. de Fátima

Capela de Nossa Sra. de Fátima

PictographBridge Altitude 2,653 ft
Photo ofPontelha (ribeira de Vilarinho) Photo ofPontelha (ribeira de Vilarinho) Photo ofPontelha (ribeira de Vilarinho)

Pontelha (ribeira de Vilarinho)

PictographBridge Altitude 2,667 ft
Photo ofPontelha (ribeira de Vilarinho) Photo ofPontelha (ribeira de Vilarinho) Photo ofPontelha (ribeira de Vilarinho)

Pontelha (ribeira de Vilarinho)

PictographReligious site Altitude 2,783 ft
Photo ofCapela de Sto. António (Teixelo) Photo ofCapela de Sto. António (Teixelo)

Capela de Sto. António (Teixelo)

PictographReligious site Altitude 2,795 ft
Photo ofCapela (Teixelo) Photo ofCapela (Teixelo) Photo ofCapela (Teixelo)

Capela (Teixelo)

PictographPanorama Altitude 2,776 ft
Photo ofMiradouro natural (panorâmica de Tarouca) Photo ofMiradouro natural (panorâmica de Tarouca) Photo ofMiradouro natural (panorâmica de Tarouca)

Miradouro natural (panorâmica de Tarouca)

PictographTree Altitude 2,706 ft
Photo ofSoutos Photo ofSoutos Photo ofSoutos

Soutos

PictographReligious site Altitude 1,759 ft
Photo ofIgreja de São Pedro de Tarouca Photo ofIgreja de São Pedro de Tarouca Photo ofIgreja de São Pedro de Tarouca

Igreja de São Pedro de Tarouca

A primeira referência documental a esta igreja data de 1163. Notícias posteriores comprovam que antes de 1258 possuía Colegiada e que em 1297 foi doada por D. Dinis ao Mosteiro de Salzedas. O templo que hoje se nos depara terá sido edificado entre os séculos XII e XIV. Diz a tradição que esta foi a sétima igreja a ser fundada em Portugal e que se encontra assentada sobre a igreja de Santa Maria, que ficava no interior do circuito amuralhado do antigo Castelo de Tarouca. Igreja românico-gótica, com alterações manuelinas e barrocas, é composta por uma nave com coro-alto, capela-mor mais baixa e mais estreita, e sacristia adossada ao lado Sul. Apresenta portas de arcos ogivais apoiados em colunelos com capiteis ornados com motivos zoomórficos e vegetalistas. Tem campanário de remate angular, de arco de volta perfeita na fachada lateral direita. No seu interior destaca-se a capela funerária manuelina, do século XVI, anapigráfica, sem estátua jacente e com restos de pintura representando Cristo, assente sobre quatro leões, na qual estará sepultado o 1º conde de Tarouca, D. João de Meneses. O trabalho de talha é do estilo nacional; forro, retábulo-mor e tribuna foram executados pelo imaginário Francisco Rebelo, em 1714, e apresentam semelhanças com o labor da Igreja de S. Martinho de Mouros.

PictographProvisioning Altitude 1,720 ft
Photo ofRestaurante Lumik

Restaurante Lumik

PictographPanorama Altitude 1,764 ft
Photo ofMiradouro da Alcácima Photo ofMiradouro da Alcácima Photo ofMiradouro da Alcácima

Miradouro da Alcácima

O Morro da Alcácima é um excelente miradouro sobre a cidade de Tarouca e é parte das memórias de muitos tarouquenses. São muitos os que acreditam, que há muitos séculos atrás, ali se encontrava um castelo ou uma torre de vigia. Durante os anos 80 e 90 a Alcácima era um local de passeio, de namoro, de convívio, onde habitavam alguns animais que faziam as delícias dos mais pequenos aos mais crescidos, bem como um belo jardim sempre tratado com zelo. Alcácima era, e é ainda hoje, um local de grande referência para os tarouquenses. O tempo foi passando e a Alcácima foi sendo esquecida, o abandono tomou conta daquele espaço e os atos de destruição intensificaram-se. Há cerca de dois anos atrás, a Câmara Municipal de Tarouca, aproveitando uma oportunidade do Portugal2020, desenvolveu um projeto de investimento para aquele espaço. Quem visita o Morro da Alcácima pode perceber o elevado investimento na requalificação, com a construção e reconstrução de muitos metros de muro, a pavimentação de quase toda a área pedestre que garante assim uma maior e melhor mobilidade, o mobiliário urbano que permite acolher visitas para descansar ou para fazer um piquenique, bem como o parque de diversão para os mais novos e a zona de exercício físico, a horta pedagógica e as casinhas que em tempos albergaram alguns animais.

PictographReligious site Altitude 1,786 ft
Photo ofCapela de N. Sra. Dos Prazeres Photo ofCapela de N. Sra. Dos Prazeres Photo ofCapela de N. Sra. Dos Prazeres

Capela de N. Sra. Dos Prazeres

PictographReligious site Altitude 1,980 ft
Photo ofCapela do Senhor do Monte Photo ofCapela do Senhor do Monte Photo ofCapela do Senhor do Monte

Capela do Senhor do Monte

PictographMonument Altitude 1,729 ft
Photo ofArcos de Paradela Photo ofArcos de Paradela Photo ofArcos de Paradela

Arcos de Paradela

Este pequeno monumento é um arco memorial do séc. XII, XIII, de granito, de volta inteira, e que, segundo fonte bibliográfica, existiam inicialmente 3 arcos, desaparecendo dois com o andar dos anos. Conta-se que quando o corpo do Conde de Barcelos estava a ser levado de Lalim para ser sepultado no Mosteiro de S.João de Tarouca, parou neste local, e em memória desse facto ali se erigiram os arcos. No entanto as opiniões sobre o arco de Paradela divergem de autor para autor: para uns, é um marco monumental que se ergueu para demarcar o limite do Couto do Mosteiro de S.João de Tarouca, para outros é um monumento funerário construído para o túmulo de Diogo Anes, que em 1175 (séc. XII) era o proprietário do terreno.

PictographReligious site Altitude 1,663 ft
Photo ofAlminhas Photo ofAlminhas Photo ofAlminhas

Alminhas

PictographBridge Altitude 1,604 ft
Photo ofPonte Românica de Mondim da Beira Photo ofPonte Românica de Mondim da Beira Photo ofPonte Românica de Mondim da Beira

Ponte Românica de Mondim da Beira

Na pequena localidade de Mondim da Beira, e num ponto estratégico da rede viária medieval regional, ergue-se uma das mais imponentes pontes tardo-românicas do país, cuja cronologia de construção, apesar de não poder ser estabelecida com segurança, rondará a transição para o século XIV. É uma ponte de dois arcos desiguais, que parece evidenciar mais que uma fase construtiva. O vão maior é de arco levemente apontado, formado por aduelas de talhe perfeito, assim como o aparelho de enchimento, requisitos técnicos imprescindíveis à estabilidade da estrutura. De um dos lados, eleva-se outro arco, menor e de vão mais apontado, certamente para servir de escoamento a uma possível alteração do curso do rio. Entre os dois arcos, sobre um maciço rochoso, adossa-se poderoso talhamar triangular, fundamental em épocas de maior e mais veloz caudal. O tabuleiro é em duplo cavalete rampante, formado por lajes de granito e guardas também em granito.

PictographWaypoint Altitude 1,672 ft
Photo ofCaminho dos Monges Photo ofCaminho dos Monges Photo ofCaminho dos Monges

Caminho dos Monges

Este trilho é uma caminhada pela história dos monges de Císter que habitavam o mosteiro e diariamente se deslocavam aos campos de cultivo. São cerca de 10 quilómetros por entre pomares e caminhos rurais de grande beleza que nos inundam de bem-estar. O Mosteiro de São João de Tarouca marca o começo do percurso, esta edificação viu a sua construção iniciar no século XII, é um dos mais antigos monumentos pertencentes à ordem cisterciense em Portugal. Foi sendo expandido ao longo dos séculos até que entrou em decadência após a extinção das ordens religiosas ocorrida no século XIX. O caminho segue em direção a uma antiga ponte romana sobre o rio Varosa, o leito do rio acompanha-nos ao longo de um trilho estreito e repleto de vegetação autóctone, onde o silencio se alia à paisagem e nos transmite uma sensação de calma. A última parte do percurso atravessa vários pomares de macieiras que em tempos foram os locais de cultivo dos monges, a atmosfera bucólica continua a imperar e a Rota dos Monges mostra ser um excelente passeio para quem adora cultura e tranquilidade.

PictographReligious site Altitude 1,790 ft
Photo ofAlminhas de Nossa Sra. do Terço Photo ofAlminhas de Nossa Sra. do Terço Photo ofAlminhas de Nossa Sra. do Terço

Alminhas de Nossa Sra. do Terço

PictographReligious site Altitude 1,817 ft
Photo ofIgreja de São João de Tarouca Photo ofIgreja de São João de Tarouca Photo ofIgreja de São João de Tarouca

Igreja de São João de Tarouca

A Sul do Mosteiro pode-se encontrar a igreja de São João de tarouca e a sua torre sineira, esta construída no século XIX e adossada a um dos flancos da fachada. Mostrando ainda sinais da construção primitiva, a frontaria da igreja é grandiosa e marcada por quatro sólidos contrafortes. No meio destaca-se o portal seiscentista sobre o qual se abre um nicho ladeado por aletas, abrigando a escultura de São João Batista e encimado com as armas portuguesas. De lado, um pouco acima, estão duas janelas retangulares com frontões em voluta e mais acima ainda há uma distinta rosácea. Ao cimo da frontaria olha-se ainda para uma Cruz Latina. A igreja é formada por três naves onde se podem admirar diversos retábulos de talha dourada e outras belas obras de arte. Junto à entrada observa-se uma imagem de madeira policromada seiscentista de Nossa Senhora da Piedade e o políptico do século XVI. Numa capela lateral está exposto o notável quadro de São Pedro e várias esculturas em pedra e madeira preenchem outros retábulos. Nesta igreja encontra-se o grandioso túmulo românico do infante D. Pedro - Conde de Barcelos. Feito de granito, este túmulo é constituído pela estátua jacente do homenageado que repousa com um cão a seus pés - símbolo da fidelidade. Nas proximidades está um esplêndido cadeiral de madeira exótica e no espaldar de talha dourada pode-se ver uma galeria de figuras que pertenceram à Ordem de Cister. Adossado à parede, está o deslumbrante órgão de tubos, uma obra barroca. As paredes da capela-mor, assim como a sacristia, são forradas por azulejos do século XVIII, onde se podem observar episódios alusivos à fundação deste mosteiro cisterciense. O retábulo-mor é obra do Barroco Nacional – que é uma soberba composição de talha dourada.

PictographRuins Altitude 1,794 ft
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Mosteiro de São João de Tarouca

O Mosteiro de São João de Tarouca, está intimamente ligado ao desenvolvimento de todo o concelho em que está inserido – principalmente a nível cultural. Foi o primeiro Mosteiro da Ordem de Cister, do recém criado país – Portugal, em 1152 e fundado num local de forte tradição monástica. À sua fundação está ligado o primeiro Rei de Portugal - D. Afonso Henriques, que pelas suas dádivas permitiu a sua construção. O monumento, ou o que resta dele, era majestoso. Pode-se ver pelas suas enormes paredes, nuas é certo, mas de pé. Um grande dormitório, muitas celas, corredores e salas. Existia também uma farmácia. A meio pode-se observar o refeitório, a sala do capítulo e os claustros onde no centro de um deles - que estava destinado aos hóspedes, tão artístico e elegante, elevava-se uma obra de arte que se celebrizou pelos protestos motivados aquando da sua inauguração entre a comunidade monástica, pois não condizia com aquele ambiente religioso – era a fonte das sereias. Onde estas jorravam água através dos seus seios. Com a extinção das ordens religiosas em 1834 por parte de D. Pedro IV, o Mosteiro – Convento, entra num estado crítico e apenas se salva da ruína a igreja conventual.

PictographBridge Altitude 1,737 ft
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Ponte Românica de São João de Tarouca

A Ponte Românica de São João de Tarouca foi construída pelos monges de Cister, que habitavam no Mosteiro de São João de Tarouca, e servia de ligação para as várias povoações vizinhas.

Comments  (6)

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Dec 9, 2021

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    Trilho fantástico numa região lindíssima. Foi mais uma bela surpresa, depois de já termos conhecido Salzedas e Ucanha. Um dia memorável! Obrigado pela companhia!!! Abraço

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 9, 2021

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    O prazer da companhia é reciproco. Ucanha, Salzedas, Tarouca e São João de Tarouca formam um belo conjunto que merece mesmo ser visitado. Abraço e continuação de boas caminhadas!!

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    Aiguille du Midi Dec 9, 2021

    Já visitei o Mosteiro de São João de Tarouca e achei-o muito bonito, apenas lamento que ainda não esteja recuperado e a ser utilizado. Desconhecia este PR3 e parece-me ser ideal para uma caminhada outonal, com apanha de castanhas!!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 9, 2021

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Partilho da sua opinião acerca do mosteiro, é uma pena estar assim. Quanto à caminhada outonal, sem dúvida que castanhas não faltam por aqui. Vale a pena levar um saco para a apanha!!!
    Boas caminhadas!!

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    Fernando Babo Dec 3, 2023

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    Olá João, mas que trilho ...belíssimo, espectacular, adorei .As marcações em alguns cruzamentos não existem, não compreendo...porque em muitos km tem marcações frescas,os caminhos estavam limpos mesmo pelo meio das giestas. Eu aconselho a quem fizer este percurso, começar em Tarouca, para subir logo no início do percurso. Eu fiz pelo recomendado, e foi mais fácil seguir as marcações, já que estão só num sentido. Realmente esta Zona é de visitar. As tuas dicas foram benéficas. Abraço, bom trabalho.

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    João Marques Fernandes Dec 3, 2023

    Viva, Fernando! Fizeste uma excelente escolha, o vale do Varosa é uma região muito, muito bonita. Quando percorri este trilho percebi, na altura, que a implementação do mesmo ainda era recente e percorri-o com base no ficheiro GPS disponibilizado na página oficial pois ainda não havia marcações no terreno. E pelos vistos continua com falhas!! As marcações recentes a que te referes dizem respeito ao "Caminho dos Monges", que coincide em vários troços com este trilho. Como recentemente fiz esse caminho, pude constatar no terreno este facto. E lamento que o "Complexo de trilhos de Tarouca" tenha passado para segundo plano, estando quase certo que será votado ao abandono e esquecimento. É um trilho muito bonito, que passa por locais belíssimos, como é o caso da subida que acompanha o rio Varosa à saída de São João de Tarouca. A altura ideal para aqui passar será mesmo no outono ou na primavera. E se tiveres oportunidade, tenta precisamente na primavera percorrer o "Caminho dos Monges", que é belíssimo!! Obriga a alguma logística pois é linear (deslocações e pernoita a meio) mas vimos de lá com a alma cheia! Obrigado pela fantástica avaliação e pelo sempre útil comentário, um grande abraço!!!

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