PR3 OFR - Rota dos Cabeços
near Varzielas, Viseu (Portugal)
Viewed 716 times, downloaded 39 times
Trail photos
Itinerary description
- Trilho circular com marcações, com início e fim na aldeia de Varzielas;
- Decorre por vales, planaltos e meias encostas da serra do Caramulo, por entre bosques de carvalhos, sobreiros, castanheiros e muitas formações rochosas (os cabeços), assim como cursos de água (Corga da Ribeira de Bezerreira e rio Águeda), com passagem pela aldeia de Bezerreira;
- Misto de caminhos rurais e de pé posto, estradões e caminhos de terra;
- Trilho acessível mas com alguns declives muito acentuados, sobretudo nas margens da Corga da Ribeira de Bezerreira e do rio Águeda (nos pontos mais críticos existem cordas de apoio);
- É um trilho com bastante exposição solar na subida para o Alto das Pinoucas e no planalto da Bezerreira e muito fresco, com muita sombra, no trajeto junto aos cursos de água;
- Destaque especial para a beleza rude da aldeia de Bezerreira, um local que parece ter parado no tempo. Merece ser descoberta, perdendo-se pelas suas ruas e vielas;
- Especial destaque também para a verde exuberância do percurso ribeirinho, tão característico nesta região, conforme se pode comprovar pelos PR1 - Rota dos rios e levadas e pelo PR2 - Rota do Gaia. A mesma beleza, a mesma natureza em estado quase puro, mais um pequeno paraíso onde nos apetece perder, ficar a ouvir, deixar-nos levar pela magia destes bosques...;
- No período estival, em dias de excessivo calor, este trilho pode ser algo complicado pelas condições muito expostas nas zonas mais elevadas. É importante precaver-se com água, embora se possa reabastecer na aldeia de Bezerreira. Nos meses de inverno, se chover, os terrenos junto aos cursos de água ficam demasiado lamacentos e praticamente intransitáveis, pois é comum o nível das águas subir e galgar as margens;
- No seu todo, é um percurso fisicamente exigente mas extremamente bonito. As aldeias que atravessa ainda conservam as suas características ancestrais, sobretudo a Bezerreira. O Alto das Pinoucas proporciona vistas panorâmicas deslumbrantes sobre a vila do Caramulo, os vales de Besteiros e do Vouga, as serras do Ladário, de S. Macário, Gralheira e da Freita. E os bosques ao longo da Corga da Ribeira e do rio Águeda ficarão na memória de quem por aí passe, pelos melhores motivos. Mais uma memorável experiência por terras de Oliveira de Frades, muito recomendável para quem procura pequenos paraísos verdes. Ainda existem alguns... poucos, mas lindíssimos!
Outros percursos realizados nesta região:
PR2 OFR - Rota do Gaia + PR1 OFR - Rota dos rios e levadas (c/novos traçados)
PR1 OLF - Rota dos Rios e Levadas (novo traçado)
PR4 OFR - Rota dos Caminhos com Alma (c/desvio ao vértice geodésico da Urgueira)
__________________________________________________________________________________________
- PR3 OFR - ROTA DOS CABEÇOS
Percurso circular com aproximadamente 18 Km, com início e fim na aldeia de Varzielas (união das Freguesias de Arca e Varzielas), junto à igreja de São Pedro. Através das ruas estreitas e casario em xisto, chega-se ao cruzeiro, local de referência, associado ao nascimento da aldeia, onde foram encontrados vestígios da primitiva capela. Sobe-se a serra até ao ponto mais elevado do concelho, o Alto das Pinoucas (1062 mts), onde é possível observar a sul o vale de Besteiros e a vila do Caramulo; a norte, o vale do Vouga, a serra do Ladário e, mais ao longe na linha do horizonte, as serras de S. Macário, Gralheira e Freita. À medida que se aproxima a pitoresca aldeia da Bezerreira, a paisagem agreste, dominada pelos cabeços em granito que os antepassados designaram, segundo a forma ou local, dá lugar aos carvalhos que proliferam nas zonas mais baixas e húmidas.
Os Jardins da Bezerreira (lameiros no sopé do povoado, férteis e abrigados onde se cultivam hortas, famosos em toda a freguesia por estarem sempre verdes e viçosos) são a porta de entrada na típica aldeia. A Bezerreira, com o seu casario maioritariamente construído em granito, é exemplo de vivências antigas, onde a civilização parece não ter chegado, o gado deambula pelas ruas e os habitantes, munidos das suas capuchas, tratam das camas e das pastagens dos animais. A capucha, confeccionada em burel, é peça obrigatória para as estações mais frias.
Com as eólicas no horizonte, percorrem-se caminhos mais recentes, rasgados para a implantação do parque eólico, testemunho dos tempos modernos. Por carreiros que guardam memórias de tempos antigos e terrenos murados em granito, alguns ainda cultivados, observam-se em bom estado de conservação, as casulas, pequenas construções em granito que serviam para proteger os pastores das trovoadas. No alto da serra há a possibilidade de visitar mais um emblemático cabeço, o Cabeço que Abana, sendo necessário o pedestrianista afastar-se cerca de 1,5 km do trilho (ida e volta).
O Cabeço da Peste, assim designado pelas gentes locais, apresenta inúmeras pias. Estas podem ser cavidades lavradas pelos pastores (destinadas a reter a água da chuva para os animais) ou pias de Serlei (geoformas graníticas causadas pela força da erosão). Na explicação popular, este fenómeno, "cabeço todo furado", resulta da peste (as faíscas durante as trovoadas). No sopé do cabeço, a casula do Vale da Dona convida a uma visita e registo fotográfico.
Já na aldeia da Bezerreira, a capela de Nossa Senhora de Fátima goza de localização privilegiada, sendo ponto obrigatório para contemplar a paisagem envolvente. Inicia-se a descida, com vista para os cabeços do Castelo e Cabeçalto (este último, antes da construção da atual capela, foi local de culto de gerações passadas que faziam as suas orações voltadas para a igreja de Varzielas).
Na parte final do trilho, nas margens da Corga da Ribeira e do rio Águeda, é possível fruir de uma paisagem exuberante, característica dos rios de montanha. Da quinta da Solheira, em tempos a mais rica e produtiva da região, chegam-nos ainda histórias e lendas de tesouros escondidos e pragas lançadas sobre os seus fundadores. Através de antigas levadas, rasgadas nas margens do rio e passando entre rochedos (Cabeço da Solheira), a queda de água e as poças do Batoco rematam o trilho à beira rio. No regresso, merecem especial atenção as inscrições da Solheira, dos princípios do séc. XX, referentes à delimitação de terrenos ou freguesias. Antes de se terminarem o percurso, os pedestrianistas podem usufruir das agradáveis condições que oferece o parque do Viveiro e recuperar forças, após a longa caminhada.
Tipologia - Circular
Distância - 18Km
Duração aproximada - 5:00h
Tipo de piso - Caminhos rurais e naturais
Grau de dificuldade - Médio / Elevado
Local de Partida e de Chegada - Varzielas
- SERRA DO CARAMULO
A Serra do Caramulo é uma zona de montanha de origem granítica e xistosa. As urzes e a carqueja predominam a sua flora. A serra é povoada por aldeias com casas e espigueiros em granito típicos desta região. Tendo sido esta zona povoada por romanos, ainda se podem encontrar alguns vestígios dessa época, como os trilhos de pedra. Pode-se apreciar os campos verdes e a beleza das árvores junto à água cristalina dos ribeiros que a atravessa por todos os lados e desfrutar da deslumbrante paisagem enquanto respira um ar realmente puro e saudável. Pode-se subir ao Caramulinho, o ponto mais alto da Serra com 1076.57 metros, onde se avista o mar e a Serra da Estrela em dias sem nebulosidade. A paisagem da Serra do Caramulo é um monumento à natureza e o ar puro que ali se respira convida à exploração de todos os recantos, por mais escondidos que sejam. É um lugar cheio de surpresas, de vistas magníficas e de desafios estimulantes. Para desfrutar de toda esta beleza natural pode realizar alguns percursos pedestres, dos quais: o percurso do Caramulinho (“Caleiros”) com uma distância de 8,2 km e um tempo médio de 4 horas, no qual se pode desfrutar da bela paisagem, aldeias típicas e parque eólico. O Caramulo é quase um lugar secreto, mas encantador, de contrastes e mistura de imagens entre cumes e vales, onde o ar são combina com a paisagem deslumbrante.
Waypoints
Igreja de São Pedro de Varzielas
No lugar de Varzielas, ergue-se a Igreja Paroquial, tendo como orago São Pedro. A atual igreja é obra do final da década de setenta do século XX. A anterior construção foi demolida, por não responder às exigências do presente, quer construtivas, quer populacionais, e no seu lugar foi erigida a obra que temos hoje. Esta reconstrução, impulsionada e protagonizada pelas gentes da terra deu-se entre 1978 e 79. Da pequena igreja antiga apenas deixaram de pé um arco interior, hoje do lado direito do templo, e o altar-mor. Encrustada numa das paredes exteriores da igreja, na parte sul, mostra-se uma placa granítica onde está gravada a data de MLD, em numeração romana, e em numeração árabe, 1450. A data de 1450 alude para a construção anterior. Se hoje a igreja matriz se localiza em lugar central da freguesia, primitivamente estaria localizada em terrenos junto ao rio Águeda, num lugar chamado Passal, onde na atualidade está implantada fábrica da afamada «Água do Caramulo». Desse templo primitivo restam ainda alguns testemunhos, incluindo um cruzeiro, que permitem identificar a sua localização.
Cruzeiro
A antiga capela de Varzielas estaria localizada em terrenos junto ao rio Águeda, num lugar chamado Passal, onde na atualidade está implantada a fábrica da afamada «Água do Caramulo». Desse templo primitivo restam ainda alguns testemunhos, incluindo um cruzeiro, que permitem identificar a sua localização.
panorâmica de Varzielas
O povoado de Varzielas é anterior ao século XII. Nas Inquirições de 1258, era terra de Santa Cruz de Coimbra. Terá, em épocas mais remotas, ter sido habitada pelos povos pré ou proto-históricos, tendo em conta que nas proximidades foram identificados testemunhos castrejos e edificações dolménicas. A topografia local era propícia à ocupação destes povos, oferecendo condições naturais à sua defesa. No passado, a freguesia de São Pedro de Varzielas, pertenceu ao concelho de São João do Monte. Só com a sua extinção, a 24 de outubro de 1855, é que transitou para o de Oliveira de Frades.
Alto das Pinoucas
VÉRTICE GEODÉSICO / POSTO DE VIGIA DO CARAMULO - O alto das Pinoucas, que se ergue ao sul, junto ao povoado de Varzielas, é o ponto mais elevado do concelho de Oliveira de Frades, com 1062 metros de altitude.
panorâmica do Caramulo
O Caramulo é uma vila com cerca de 1000 habitantes que corresponde territorialmente à freguesia de Guardão, do município de Tondela. Como o nome indica fica na Serra do Caramulo, a qual politicamente pertence aos distritos de Aveiro (parte ocidental) e Viseu (parte oriental). Caramulo é uma vila portuguesa originalmente conhecida por Paredes do Guardão, posteriormente, com a criação por Jerónimo de Lacerda da Estância Sanatorial passou a ser mais conhecida por Caramulo. O Caramulo como estância sanatorial foi criado em 1921 e foi a primeira vila do país a dispor de saneamento básico e eletricidade. Foi promovido a vila em 1 de Fevereiro de 1988. Nasceu para cuidar dos tuberculosos mas com a progressiva erradicação da doença e os novos tratamentos, a estância foi desativada e aos poucos foram sendo encerrados e abandonados os 20 sanatórios que acolhiam doentes de todo o país. Um deles, aproveitado há mais de 20 anos, serve agora as instalações do Hotel do Caramulo. Também anteriormente tinha uma Pousada Nacional de turismo, que agora está fechada.
Jardins da Bezerreira
Os Jardins da Bezerreira (lameiros no sopé do povoado, férteis e abrigados onde se cultivam hortas, famosos em toda a freguesia por estarem sempre verdes e viçosos) são a porta de entrada na típica aldeia.
Bezerreira
A aldeia serrana da Bezerreira, está localizada na freguesia de Varzielas, no alto da Serra do Caramulo, a perto de 1000 metros de altitude; é a povoação mais alta do concelho de Oliveira de Frades.
Casula de Belacus
Abrigos de pedra que protegem os pastores das trovoadas. Esta casula encontra-se numa propriedade privada, murada a toda a volta. Apenas é possível observar à distância.
Cabeço da Peste
É assim designado pelas gentes locais e apresenta inúmeras pias. Estas podem ser cavidades lavradas pelos pastores (destinadas a reter a água da chuva para os animais) ou pias de Serlei (geoformas graníticas causadas pela força da erosão). Na explicação popular, este fenómeno, "cabeço todo furado", resulta da peste (as faíscas durante as trovoadas).
Capela de N.ª Sr.ª de Fátima
Localizada num lugar majestoso, sobranceiro à aldeia da Bezerreira, encontramos a Capela, dedicada a N.ª Sr.ª de Fátima, inaugurada em 1985, fruto da vontade e da religiosidade do povo da aldeia de Bezerreira.
açude (rio Águeda)
NOTA: se o caudal do rio estiver baixo, a passagem pode ser feita pelo açude.
Rio Águeda
O rio Águeda, principal afluente do rio Vouga, nasce na serra do Caramulo e resulta da junção da ribeira de Monte Teso com a ribeira de Bezerreira. Com uma bacia de 971,8 km2, percorre cerca de 35km até confluir com o rio Vouga, junto de Eirol a cerca de 2,5 km a jusante da Pateira de Fermentelos onde conflui o rio Cértima. Passa próximo de S. João do Monte, Castanheira do Vouga, Redonda, Bolfiar, Águeda, Óis da Ribeira e Requeixo. A altitude máxima da bacia do rio Águeda é de 1 100 m, sendo a mínima alcançada junto da confluência com o rio Vouga, com cota de 4 m. Os principais afluentes do Águeda são os rios Cértima, Alfusqueiro e Agadão, merecendo ainda destaque as ribeiras de Belazaima e das Dornas pela sua dimensão.
travessia Rio Águeda
NOTA: esta travessia apenas é possível em épocas em que o caudal do rio esteja muito reduzido, caso contrário pode tornar-se perigoso e muito escorregadio.
Cabeços da Solheira
Este cabeço tem a particularidade de formar um túnel, em ângulo reto, o qual tem que ser atravessado. Este túnel fazia parte da antiga levada dos moinhos.
Cabeço das Inscrições
As inscrições da Solheira, dos princípios do séc. XX, são referentes à delimitação de terrenos ou freguesias.
Comments (8)
You can add a comment or review this trail
I have followed this trail verified View more
Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Este trilho é longo, é exigente, mas é espantoso... Absolutamente imperdível... Bem haja quem marca e mantém estes trilhos de Oliveira de Frades que são do que há de melhor por estas bandas.
E um obrigado especial ao JMF pelos trilhos que disponibiliza, cheios de informação, que são verdadeiros guias online para o percurso!
Obrigado, Pés do Caminho, pelo comentário e avaliação do trilho. As suas palavras são deveras gratificantes!
Partilho em absoluto da sua opinião, pois também considero que o município de Oliveira de Frades tem uma rede de percursos pedestres invejável, belíssimos, muito bem marcados e sobretudo muito bem desenhados no terreno.
Mais uma vez lhe retribuo a amabilidade das suas palavras. É muito reconfortante saber que esta partilha é útil e um apoio para quem pretende seguir percursos aqui partilhados.
Votos de um excelente 2022, cheio de saúde e excecionais caminhadas!
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Mais uma fantástica caminhada pelo concelho de Oliveira de Frades! Os trilhos oficiais deste município são realmente incríveis e tiram partido de forma excelente das características da região. Este trilho conta com a passagem por locais muito interessantes e muito bonitos, nomeadamente os Jardins da Bezerreira, as margens do rio Águeda e as incríveis paisagens da serra do Caramulo. Muito bom, recomendo! Grande abraço.
Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
Os trilhos de oliveira de Frades são realmente muito bons. Grande abraço!
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Fiz esta trilha a 4/02/2024 e recomendo muito. Muito variada ao nível de caminhos, indo desde estradões (poucos km) a trilhos estreitos, passando por zonas onde é necessário recorrer a cordas colocadas no local para descer em certos locais. As paisagens são incríveis no topo da serra mas também tem vários km ao longo do rio, acompanhado sempre por uma densa galeria ripícola.
Algumas recomendações que deixo. Atenção ao dia em que se for realizar o trilho, dependendo da quantidade de chuva que houve, pode haver partes que não seja sequer possível passar para além de ter várias zonas de elevada inclinação e pode tornar-se algo perigoso para os menos experientes. Seguimos o track mas algumas zonas são um pouco confusas, talvez por estares diferentes. A ponte suspensa sobre o rio Águeda, essa ponte à data em que fiz o trilho encontrava-se destruída pelo que tem de se atravessar o rio pelo açude e manter-se à esquerda do mesmo para seguir o trilho. Chegando ao lameiro atravessámos o rio mas à frente há uma ponte que provavelmente servirá para evitar a travessia do rio sem molhar os pés.
Por fim, recomendo este trilho a quem tenha alguma preparação física e alguma capacidade para atravessar certos sítios. Quase a chegar ao fim, tem um desvio opcional onde se desce uma encosta com ajuda de cordas mas que se o tempo estiver seco, recomendo o desvio.
Por fim, agradecer ao João Marques Fernandes pela partilha de tanta informação que nos facilitou muito e sem dúvida nos proporcionou uma melhor experiencia.
Viva, Rafa Trindade! Muito obrigado pela avaliação e simpáticas palavras, assim como pelo útil testemunho que aqui deixa, pois será fundamental para outros caminheiros que pretendam aventurar-se por este belo percurso de Oliveira de Frades. A minha descrição cinge-se à altura que por aqui passei, em 2020 (já lá vai algum tempo) pelo que o seu testemunho, na presente data, atualiza as condições em que este percurso se encontra, informação essa de todo pertinente para quem leia esta página.
Mais uma vez lhe agradeço a disponibilidade em publicar a sua experiência, pormenorizadamente descrita, e que vem complementar esta partilha. Abraço e votos de continuação de ótimas caminhadas!
Já ando de olho há algum tempo neste percurso de OFR, qualquer dia combinamos voltar lá, ok? Abraço
Olá, _BIO_RAIA_, claro que sim, é só combinarmos e o tempo ajudar para desfrutarmos das magnificas vistas panorâmicas! Abraço