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PR5 OFR - Rota das Poldras

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Trail stats

Distance
5.51 mi
Elevation gain
922 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
922 ft
Max elevation
1,031 ft
TrailRank 
91 4.9
Min elevation
346 ft
Trail type
Loop
Time
4 hours 2 minutes
Coordinates
968
Uploaded
November 14, 2020
Recorded
November 2020
  • Rating

  •   4.9 5 Reviews

near Souto de Lafões, Viseu (Portugal)

Viewed 1575 times, downloaded 65 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.

Feliz regresso às terras de Oliveira de Frades, para percorrer o PR5, recentemente inaugurado, concluindo assim o périplo que recentemente efetuei pelos percursos pedestres homologados para este município. E para rematar esta excelente experiência que é caminhar por terras de Oliveira de Frades, este trilho veio mesmo a calhar, pois a sua curta distância permitiu realiza-lo numa manhã, bem preenchida por sinal, pois a sua beleza é uma característica comum a todos os demais percursos pedestres desta região. E este apenas veio confirmar o que dele já esperava: beleza natural em perfeita sintonia com a vida rural, proporcionando espaços bucólicos e envolventes que nos transportam para outros tempos e épocas, onde o tempo passa devagar, ao ritmo próprio do pulsar natural das estações: sem pressa, sem stress, sem compromissos...

- Trilho circular com marcações, com início e fim na aldeia de Souto de Lafões;
- Decorre pela meia encosta da margem esquerda do rio Vouga e pelo vale da ribeira de Varzielas, por entre bosques de carvalhos, sobreiros e castanheiros, cruzando alguns cursos de água, com passagem junto à ponte do Cunhedo;
- Misto de caminhos rurais, calçadas de pedra e caminhos de terra;
- Trilho acessível mas com alguns declives muito acentuados, sobretudo nas margens da ribeira de Varzielas (nos pontos mais críticos existem cordas de apoio);
- É um trilho muito fresco, com muita sombra, sobretudo ao atravessar os vários bosques e no trajeto junto aos cursos de água. É perfeito para ser feito em dias de muito calor, pois decorre na sua quase totalidade à sombra, por bosques e pelas margens dos vários cursos de água. Nos meses de inverno, se chover, os terrenos junto aos cursos de água ficam demasiado lamacentos e extremamente escorregadios;
- Destaque para a herança histórica da aldeia de Souto de Lafões, cujo casario ainda evidencia um passado aristocrático relacionado com a Casa de Bragança. Também a histórica ponte do Cunhedo, com as lendas que lhe estão associadas, merece especial atenção;
- Especial destaque, ainda, para a verde exuberância do percurso ribeirinho pelo vale da ribeira de Varzielas, que não deixará indiferente quem por aí passe. A beleza da natureza em estado quase puro, neste pequeno paraíso onde nos apetece perder, ficar a ouvir os pássaros e o correr da água, deixarmo-nos envolver pela magia destes bosques;
- Trilho fácil e acessível, embora com alguns declives relevantes, sobretudo no troço pelas margens da ribeira de Varzielas, que requer muita atenção e alguma destreza física para vencer os vários desníveis, ascendentes e descendentes (existem cordas e cabos de aço nos pontos mais expostos e escorregadios), assim como na travessia das várias poldras. A beleza impressionante destes locais pode facilmente distrair-nos pelo que não devemos nunca facilitar de forma a evitar acidentes. Além disso, nessa zona ,o terreno está sempre húmido e muito escorregadio, pelo que o uso de bastões será manifestamente útil;
- Atenção que, no inverno ou em dias de chuva, não é de todo recomendável fazer este percurso, sobretudo o vale da ribeira de Varzielas, pois o mesmo torna-se altamente escorregadio e as margens do rio facilmente serão galgadas pelo aumento do caudal de água;
- Existem neste percurso diversos pontos de referência, tais como a igreja de São João Batista e algumas casas solarengas, os vários bosques que se atravessam, a capela de Santo António, a sucessão de cascatas do rio Varoso, com as suas lagoas, a ponte medieval do Cunhedo e o Percurso Interpretativo do Cunhedo junto ao rio Vouga, o vale da ribeira de Varzielas, com o Poço da Sertã, as suas quedas de água e o respetivo terraço panorâmico e, ao longo de todo o percurso, as diversas poldras que se atravessam sobre as linhas de água;
- No seu todo, é um percurso fisicamente acessível e extremamente bonito, que se percorre com enorme prazer pela sua diversidade verde, fresca, de natureza pura e rural. É uma experiência muito gratificante. Num dia de calor estival, é um trilho perfeito e, no outono, um trilho mágico e misterioso.

Outros percursos realizados nesta região:
PR1 OFR - Rota dos Rios e Levadas (novo traçado)
PR2 OFR - Rota do Gaia + PR1 OFR - Rota dos rios e levadas (c/novos traçados)
PR3 OFR - Rota dos Cabeços
PR4 OFR - Rota dos Caminhos com Alma (c/desvio ao vértice geodésico da Urgueira)



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- PR5 OFR - ROTA DAS POLDRAS
Percurso circular com aproximadamente 8,5 Km, com início e fim na aldeia de Souto de Lafões (união das Freguesias de Oliveira de Frades, Souto de Lafões e Sejães), junto à igreja de São João Batista. Este monumento histórico assume, além das demais do concelho, uma importância acrescida, devido à sua riqueza artística. A empreitada medieval é testemunhada na cabeceira e na cachorrada, os afrescos no altar-mor são obra do século XVI, mas é a obra barroca, a exuberância da talha dourada, a torre sineira e o coro que mais se evidenciam no templo atual. O trilho percorre vias rurais, do início do século XX, ladeadas por muros de pedra talhada, sinónimo de riqueza e da existência de famílias abastadas. As poldras da igreja e os carreiros antigos, que ficaram até aos nossos dias, sobressaem entre as casas apalaçadas com registos de ligação à família real (casa de Bragança), como marca de tempos gloriosos e de poder. Deixando a aldeia, percorrem-se antigos caminhos que conduzem a quintas tomadas pela floresta de folhosas, onde predominam carvalhos e castanheiros. À sombra das árvores, junta-se a frescura dos ribeiros e nascentes, lugares para repouso e observação da biodiversidade. Os habitantes mais velhos recordam, com nostalgia, estes lugares, de onde saía o sustento das numerosas famílias rurais que dependiam totalmente da agricultura e que hoje são recantos de uma beleza única, que renascem em cada curva, interrompida, por vezes, pela ação do homem. O Cunhedo foi, outrora, lugar de passagem obrigatória para as deslocações à outra margem do rio Vouga, utilizando-se como ponto de passagem carreiros ou caminhos que conduziam à antiga ponte do Cunhedo, associada a lendas e aos frades do Mosteiro de São Cristóvão de Lafões. Segue-se a margem do rio, para montante, pelo Percurso Interpretativo do Cunhedo, até Porto de Areias, que foi também um importante ponto de passagem para chegar à povoação de Covelas, visível ainda nas poldras que unem as margens. Ao longo deste percurso interpretativo, o pedestrianista encontra toda a informação relativa à fauna e flora desta área geográfica, ilustrada com imagens nos painéis informativos. A última etapa do trilho faz-se nas margens da ribeira de Varzielas, passando pelo Poço da Sertã, onde a paisagem é dominada pelo verde, percorrendo levadas e carreiros, vincados pelo homem que por ali passava, diariamente, suportando o peso da ida e vinda aos moinhos, agora em ruínas, e onde o canto dos pássaros é hoje a única companhia. Trata-se de um trilho cheio de história evidenciado nos nomes pitorescos dos sítios de passagem, tais como: Arrabaldinho, Formigueiro, Salgueiral, Cunhedo, Lagarticha, Coirela, Bouçarrinha, entre outros. As poldras do "Coixo", denominação popular para a ribeira de Varzielas, rematam a passagem na linha de água, deixando para trás os densos bosques, de onde sobressaem os carvalhos e a frescura dos rios, entrando, por fim, na aldeia de Souto de Lafões e chegando, novamente, à igreja.
Tipologia - Circular
Distância - 8,5Km
Duração aproximada - 2:30h
Tipo de piso - Caminhos rurais e naturais
Grau de dificuldade - Médio / Elevado
Local de Partida e de Chegada - Souto de Lafões (Igreja de São João Batista)


- SOUTO DE LAFÕES
Souto de Lafões é uma antiga freguesia portuguesa do concelho de Oliveira de Frades. Situada a cerca de dois quilómetros da sede do concelho, o centro da freguesia de Souto de Lafões espalha-se por uma fértil encosta, sobranceira ao Rio Vouga, cortada pela EN 16. Terra antiga, a avaliar até pelo topónimo Castelo (um de seus núcleos principais), possui ainda hoje um considerável número de casas solarengas, factor que revela uma terra de bastante riqueza e de fina estirpe. Território descontínuo, esta freguesia apresenta-se em dois blocos, com Vilarinho a constituir um enclave. Em 1527, a freguesia de Souto de Lafões já compreendia as actuais povoações, segundo se pode concluir do numeramento mandado fazer por D. João III. Souto de Lafões, em 1708, que pertencia ao termo de S. João do Monte, tinha 100 fogos que compreendiam 290 habitantes, tendo duzentos e oitenta maiores e vinte menores. As gentes desta freguesia dedicavam-se essencialmente às actividades do sector primário: agricultura e silvicultura. A produção do vinho e do pão consistiu, desde a Idade Média, na principal riqueza desta comunidade rural. No Século XIII, nas Inquirições de D. Afonso III, há referências a vinhas no termo de Souto, pelo que o vinho continuou a ser uma riqueza das gentes de Souto. No Século XVIII, segundo as informações obtidas através do questionário de Pe. Luís Cardoso, existiam muitas videiras que davam "copiosa abundância de vinho, o mais dele, a que chama Amaral, uvas de cor preta, é verde mas na qualidade excelente". Esta mesma fonte revela a existência de outras árvores de frutos dominantes na área da freguesia: "as árvores são castanheiros, carvalhos, salgueiros (...) além destas árvores tem bastantes oliveiras. Produz todos os frutos, trigo, centeio, milho grosso e miúdo, feijões, castanhas, bolotas, azeite, mas a maior abundância é de milho grosso e vinho". À intensa actividade agrícola estava associada uma indústria rural que perdurou quase até aos nossos dias: a moagem. Na primeira metade do século XVIII, segundo o registo das Memórias Paroquiais, existiam no rio da Azia dois lagares de azeite movidos pela energia hidráulica e quatro casas de moinhos que também aproveitavam essa mesma energia. As grandes casas agrícolas, proprietárias de campos com videiras que se agarravam às árvores plantadas nas extremidades dos terrenos, possuíam lagares de vara e fuso que só há poucos anos foram substituídos pelas prensas ou outros equipamentos de ferro. Em Souto, até ao início da segunda metade deste século, existiu um pisão de madeira, destinado "a apertar a trama e até a teia, operando ao mesmo tempo a amálgama das fibras, que o transforma numa espécie de pasta feltrosa, homogénea, espessa e forte; esta é precisamente a função dos pisões, onde além disso, porém, como regra, os tecidos são lavados e desengordurados da sujidade e restos da "suarda " natural da lã, ou do azeite e demais produtos com que a preparam antes da fiação, pelo mesmo processo de apisoamento, com água, sabão, ou outros ingredientes apropriados, que ao mesmo tempo os limpa das fibras soltas ou que se desprendem. Em 1771 foi construída a capela de Santa Bárbara, num monte que fica fronteiriço a Souto e a leste da vila de Oliveira de Frades. É mais um admirável miradouro que presenteia os forasteiros das terras de Lafões. Do Monte de Santa Bárbara avista-se, para o lado do norte, uma das partes mais nobres do Vale do Vouga que inclui as povoações erguidas na encosta meridional da serra da Gralheira; do sul, revê-se a Penoita e os pontos mais elevados da serra do Caramulo. A esta capela que obteve informação favorável do Rev. José Rodrigues Ferreira, abade de Souto de Lafões, foi-lhe concedida a licença para a bênção em 3 de Janeiro de 1771. Foram promotores desta obra "O capitão João António Dias, o alferes Manuel Lopes da Costa Bandeira, o capitão Luís José de Almeida e a maior parte dos moradores do lugar e freguesia de S. João Baptista de Souto, arcipreste de Santa Bárbara no sítio de Fiadeira". No dia 4 de Dezembro, de cada ano, celebra-se a festa da padroeira, de grande devoção para as gentes da região, que a têm como protectora dos males das trovoadas. Aberta uma estrada há anos para o citado miradouro, foi recentemente pavimentada. Também o espaço envolvente da capela recebeu nos últimos anos obras de beneficiação. A igreja de Souto de Lafões, é célebre pela riqueza da sua talha do altar mor e dos dois altares laterais. O exterior indica-nos a existência de grandes alterações, com a parte frontal a destacar-se do corpo da Igreja, a fazer presumir épocas distintas. As traseiras deste templo têm ressaibos de românico, com poucas aberturas, uma boa cantaria aparentada com a da época medieval (em que não faltam os símbolos dos artesãos) e, no cimo de uma das paredes laterais, são visíveis ainda algumas cachorradas. A velar pelos seus paroquianos, o S. João lá está, em posição destacada, a encimar a porta principal. Mais a norte, a escassos metros, uma outra pequena capelinha atesta o sentimento de religiosidade deste povo, sob a invocação de Nossa Senhora da Piedade. Em Vilarinho, porém, as manifestações religiosas fazem-se em redor de Nossa Senhora da Ajuda (segundo domingo de Julho) e de S. Martinho, venerando-se ainda Santa Ana, na capela existente naquela localidade. No Cunhedo é Santo António venerado na sua ermida, onde todos os anos se faz a festa do padroeiro da localidade.


- OLIVEIRA DE FRADES
Oliveira de Frades é uma vila portuguesa do Distrito de Viseu, situada na província da Beira Alta, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região Viseu Dão-Lafões. É sede de município. Trata-se de um dos poucos municípios de Portugal territorialmente descontínuos, consistindo em duas porções, uma principal, de maiores dimensões, onde se situa a vila, e a outra menor, poucos quilómetros para sudeste. O território principal é limitado a nordeste pelo município de São Pedro do Sul, a sueste por Vouzela, a sudoeste por Águeda, a oeste por Sever do Vouga e a noroeste por Vale de Cambra. O território secundário (exclave) é limitado a norte e nordeste por Vouzela, a sul e sudoeste por Tondela e a oeste por Águeda. O município foi criado em 1836 por desmembramento do concelho de Lafões nos actuais concelhos de Oliveira de Frades, São Pedro do Sul e Vouzela. No que toca ao relevo, o concelho é particularmente especial, visto que é rodeado pelas serras das Talhadas, a sudoeste, do Caramulo, a sul, da Gralheira, a norte, e ainda do Ladário, o que lhe confina uma paisagem granítica característica. Os rios Vouga, Alfusqueiro e Teixeira banham muitas das freguesias deste concelho. A barragem de Ribeiradio/Ermida complementa o papel fluvial, tendo um forte potencial, tanto a nível de produção e abastecimento de energia hidroelétrica, como a nível turístico. Oliveira de Frades é a Capital do Frango do Campo. As Festas da Vila realizam-se entre 13 e 19 de Julho todos os anos, havendo no último dia, à hora de almoço e jantar, uma mostra gastronómica de Frango do Campo.

Waypoints

PictographReligious site Altitude 991 ft
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Capela da Nossa Sra. da Piedade

PictographReligious site Altitude 978 ft
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Cruzeiro

PictographReligious site Altitude 949 ft
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Igreja de São João Baptista

Dedicado a São João Baptista, o templo paroquial de Souto de Lafões tem origens românicas, embora o actual edifício seja uma reconstrução do século XVIII. Os vestígios da estrutura medieval subsistem na fachada posterior e nas laterais, nomeadamente na cachorrada e no aparelho edificado. A fachada apresenta ao centro o portal rococó, com frontão contracurvado encimado por nicho. Do lado direito ergue-se a torre sineira. A nave da igreja é forrada por caixotões policromados, pintados com imagens do hagiológico. Em sequência das obras financiadas pela Fábrica Paroquial nos últimos anos foram descobertas, atrás do retábulo-mor, as pinturas murais quinhentistas.

PictographRiver Altitude 908 ft
Photo ofPoldras da Igreja Photo ofPoldras da Igreja Photo ofPoldras da Igreja

Poldras da Igreja

Poldra ou alpondra é cada uma das pedras de uma pequena ponte destinada a peões sobre o leito de um riacho ou ribeiro.

PictographFountain Altitude 1,005 ft
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Fonte dos Frades

A água desta fonte nasce numa mina, correndo por um tubo de ferro para o exterior para um tanque, e dai para o ribeiro de Varzielas. Os locais dizem que “é a única água que as pessoas doentes e suadas podem beber que nunca faz mal”. Em termos históricos, é referida uma utilização fradesca desta água, sem mais informação. Da eventual existência de um convento no local não resta mais que a toponímia, e o aproveitamento das águas de rega por canais e levadas demonstra que uma ordem de religiosos agricultores por aqui teve sua residência.

PictographRiver Altitude 993 ft
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Pontelha

PictographWaypoint Altitude 978 ft
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Levada

PictographRiver Altitude 891 ft
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Linha de água

PictographWaypoint Altitude 755 ft
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Calçada

PictographReligious site Altitude 722 ft
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Cruzeiro

PictographFountain Altitude 676 ft
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Fonte

PictographRiver Altitude 680 ft
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Represa (levada)

PictographReligious site Altitude 703 ft
Photo ofCapela de Santo António Photo ofCapela de Santo António Photo ofCapela de Santo António

Capela de Santo António

PictographRiver Altitude 563 ft
Photo ofPanorâmica rio Varoso Photo ofPanorâmica rio Varoso Photo ofPanorâmica rio Varoso

Panorâmica rio Varoso

PictographRiver Altitude 516 ft
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Foz do rio Varoso (rio Vouga)

PictographBridge Altitude 418 ft
Photo ofPonte do Cunhedo Photo ofPonte do Cunhedo Photo ofPonte do Cunhedo

Ponte do Cunhedo

A ponte de Cunhedo, que liga São Cristovão (no concelho de S. Pedro do Sul) a Oliveira de Frades, atravessa o Rio Vouga, sendo a separação dos dois concelhos feita neste local por este rio. Foi construída em granito, sendo a sua parecença com as pontes romanas enorme, apesar das várias intervenções que tem sofrido. Esta ponte é constituída por três arcos, sendo o central o maior, tendo entre os seus arcos os corta águas. O tabuleiro é reto. No entanto, quem nos nossos dias vai a pé de São Cristovão para Oliveira de Frades, ao atravessar o rio Vouga sobre a ponte secular do Cunhedo, não tem a menor ideia das dificuldades e medos de quem por lá passava no velhos tempos em que a travessia era feita, exclusivamente, a vau. Antes da construção daquela ponte havia a juzante umas poldras (altas pedras que iam de um lado ou outro do rio e por onde, por meio delas passava o rio e por cima delas as pessoas), sendo em saltos que se galgava o caudaloso rio, arriscando-se a própria vida, porque um passo em falso ou mal medido lançaria o transeunte para a impetuosa corrente de água que o arrastaria para o abismo. Os frades de São Cristovão, que eram quem mais se serviam dessa passagem, em conjunto com alguns povos vizinhos, resolveram fazer uma ponte de madeira sobre essas poldras por onde pudessem passar, inclusivamente, alguns animais. Reza então a lenda que, num dia de rigoroso inverno, o caudal do rio cresceu ameaçadoramente, arrastando tudo à sua frente, tendo a ponte sido levada na voragem. Naquela mesma noite escura e medonha, montado no seu burrito, um santo missionário que tinha ido em missão aos povos do lado oposto, regressava ao seu convento noite alta, quando os irmãos já não contavam com ele, visto que a ponte tinha sido arrastada pela cheia. Estupefatos, inquiriram-no por onde havia vindo, pois a ponte havia sido levada. Respondeu-lhes que se assim era, só ao seu burrito e a Deus podiam perguntar, pois que ele até viera a dormir sobre a montada e não dera por nada. Este caso foi tido como um grande milagre que atribuiram às suas orações ao mártir São Cristovão que, na sua época, transportou o Menino Jesus aos ombros na passagem de um qualquer outro rio caudaloso.

PictographRiver Altitude 352 ft
Photo ofLinha de água Photo ofLinha de água Photo ofLinha de água

Linha de água

PictographWaypoint Altitude 363 ft
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Poldras de Porto de Areias (submersas)

PictographRiver Altitude 426 ft
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Poço da Sertã (ribeira de Varzielas)

PictographPanorama Altitude 506 ft
Photo ofVaranda panorâmica (ribeira de Varzielas) Photo ofVaranda panorâmica (ribeira de Varzielas) Photo ofVaranda panorâmica (ribeira de Varzielas)

Varanda panorâmica (ribeira de Varzielas)

PictographRuins Altitude 510 ft
Photo ofMoinho 1 Photo ofMoinho 1 Photo ofMoinho 1

Moinho 1

PictographRiver Altitude 552 ft
Photo ofRibeira de Varzielas Photo ofRibeira de Varzielas Photo ofRibeira de Varzielas

Ribeira de Varzielas

Também conhecida, popularmente, por ribeira do "Coixo".

PictographRiver Altitude 601 ft
Photo ofPoldras de Santão Photo ofPoldras de Santão Photo ofPoldras de Santão

Poldras de Santão

PictographRuins Altitude 604 ft
Photo ofMoinho 2 Photo ofMoinho 2 Photo ofMoinho 2

Moinho 2

PictographRuins Altitude 617 ft
Photo ofMoinho 3 Photo ofMoinho 3 Photo ofMoinho 3

Moinho 3

PictographRuins Altitude 708 ft
Photo ofMoinhos 4 e 5 Photo ofMoinhos 4 e 5 Photo ofMoinhos 4 e 5

Moinhos 4 e 5

PictographRiver Altitude 758 ft
Photo ofPoldras do 'Coixo' Photo ofPoldras do 'Coixo' Photo ofPoldras do 'Coixo'

Poldras do 'Coixo'

Comments  (13)

  • Amilcar Abreu May 4, 2021

    Parabéns pela descrição. Irei efetuar brevemente este PR. Obrigado.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 5, 2021

    Obrigado, Amilcar Abreu!
    Este trilho (como, aliás, todos os trilhos de Oliveira de Frades) vale bem a pena.
    Desejo-lhe então uma excelente caminhada!!

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Feb 24, 2022

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    Mais um excelente trilho por terras de Oliveira de Frades! Muito agradável e bem bonito, ao longo da margem esquerda do rio Vouga e pelo vale da ribeira de Varzielas, com passagem por várias poldras. Gostei muito! Grande abraço!!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Feb 28, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Os percursos oficiais de Oliveira de Frades são realmente muito bons. Abraço!

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ May 16, 2022

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    A rede de percursos pedestres de Oliveira de Frades é invejável e este trilho conforma isso! Muito bonito, bem marcado e com a aliciante passagem por várias poldras. Muito, muito bom! Recomendo. Grande abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 17, 2022

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Oliveira de Frades tem vários trilhos magníficos. Grande abraço!

  • Photo of Os Pés do Caminho
    Os Pés do Caminho Feb 4, 2024

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    É fácil subestimar este percurso, mas é um erro. É um percurso belíssimo, mas muito técnico, que não se recomenda a quem tem pouca experiência nestas andanças. E já agora sugiro evitar também caminhar aqui em dias húmidos pois pode ser bastante lamacento e escorregadio. À parte isso é extraordinário. Do melhor que há por estas bandas. Altamente recomendável!!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Feb 4, 2024

    Viva, Pés do Caminho!
    Muito obrigado pela excelente avaliação atribuída a este trilho.
    Oliveira de Frades tem uma rede de percursos pedestres muito interessante e que aproveita exemplarmente os recursos naturais da região. Tal como refere no seu comentário, é fácil subestimar este percurso quando comparado com outros da região, tal como o dos Rios e Levadas e o do Gaio, por exemplo. Na verdade, esta Rota das Poldras merece ser percorrida e tem, sem dúvida, o seu quê de exigência. E depois de tempo chuvoso torna-se bem complicado atravessar estes ribeiros.
    Mas foi bom saber que apreciou e desfrutou deste belo trilho de Oliveira de Frades. Votos de continuação de ótimas caminhadas. Abraço!

  • Eva Sanchez 2 Mar 17, 2024

    Preciosa ruta, corta pero técnica en algunos tramos. Es necesario buen calzado en época de lluvia ya que los caminos están bastante encharcados. Cuidado si vais con perro, hay un par de zonas con escaleras de mano y por una de ellas no pueden bajar. En Poldras de Santão el puente se ha caído y si hay mucha corriente no se puede cruzar el río, hay que retroceder unos 100m y coger un camino que sale a la izquierda y lleva a una pista por la que se puede llegar al pueblo.

  • Eva Sanchez 2 Mar 17, 2024

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    Preciosa ruta, corta pero técnica en algunos tramos. Es necesario buen calzado en época de lluvia ya que los caminos están bastante encharcados. Cuidado si vais con perro, hay un par de zonas con escaleras de mano y por una de ellas no pueden bajar. En Poldras de Santão el puente se ha caído y si hay mucha corriente no se puede cruzar el río, hay que retroceder unos 100m y coger un camino que sale a la izquierda y lleva a una pista por la que se puede llegar al pueblo.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 17, 2024

    ¡Hola Eva Sánchez! Muchas gracias por la valoración y el útil comentario sobre el sendero. La información que publicaste aquí será muy importante para futuros excursionistas que deseen recorrer este hermoso sendero. ¡Continuación de grandes caminatas!

  • Photo of Eleutherius
    Eleutherius Apr 29, 2024

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    Trilho de dificuldade moderada a exigente devido às zonas molhadas nos cruzamentos do rio. Em geral bem sinalizado se bem que a precisar de alguma manutenção em algumas zonas. Feito a 29 Abril 2024 estava com bastante vegetação alta pelo que se recomenda roupa adequada (sobretudo calças), devido às muitas urtigas. Não muito exigente fisicamente mas a não a ser subestimado (tecnicamente).
    ALERTA para uma especial atenção junto às casas perto da capela de Santo António, na zona dos 2 portões de passagem/cortesia (encontramos 3 cães soltos com total acesso ao trilho), que não nos deixaram passar até serem custosamente removidos pelos donos.
    Informação e tracking do João Marques 5 estrelas como sempre.
    Obrigado

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Apr 29, 2024

    Viva, Eleutherius! Excelente comentário, importante e atual para quem pretender fazer este percurso nos próximos tempos. Muito obrigado pelas simpáticas palavras e avaliação do trilho. Abraço e continuação de ótimas caminhadas!

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