Activity

Salamanca monumental (walking tour): da Puente Romana à Iglesia de San Marcos

Download

Trail photos

Photo ofSalamanca monumental (walking tour): da Puente Romana à Iglesia de San Marcos Photo ofSalamanca monumental (walking tour): da Puente Romana à Iglesia de San Marcos Photo ofSalamanca monumental (walking tour): da Puente Romana à Iglesia de San Marcos

Author

Trail stats

Distance
4.64 mi
Elevation gain
121 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
121 ft
Max elevation
2,657 ft
TrailRank 
74 5
Min elevation
2,526 ft
Trail type
Loop
Time
3 hours 54 minutes
Coordinates
872
Uploaded
March 3, 2024
Recorded
March 2024
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near Salamanca, Castilla y León (España)

Viewed 288 times, downloaded 13 times

Trail photos

Photo ofSalamanca monumental (walking tour): da Puente Romana à Iglesia de San Marcos Photo ofSalamanca monumental (walking tour): da Puente Romana à Iglesia de San Marcos Photo ofSalamanca monumental (walking tour): da Puente Romana à Iglesia de San Marcos

Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


FACHADA DA CATEDRAL NUEVA DE SALAMANCA (PORMENOR)


PLAZA MAYOR DE SALAMANCA

- NOTA INTRODUTÓRIA: tive a oportunidade de conhecer Salamanca pela primeira vez vai para mais de 30 anos. E desde esse primeiro momento até à presente data, de todas as vezes que regressei a esta belíssima cidade (e foram já muitas), esta sempre me surpreendeu pela sua monumentalidade, pela sua contagiante beleza e pela vida que a "movida" espanhola tão bem imprime aos seus burgos, quer de dia, quer de noite. Sempre que a ela regresso descubro um palácio que desconhecia, uma igreja ou capela onde ainda não havia entrado e cuja beleza me arrebata, um estabelecimento comercial "sui generis" que me fica na memória, um "rincón" típico e tão característico da cultura castelhana, um museu ou exposição que ocupa um edifício histórico e soberbamente recuperado... repleta de história e de um legado cultural invejável, Salamanca continua uma cidade viva, jovem, uma cidade de conhecimento que acompanha os tempos, que nos cativa e impressiona a cada visita, como se fosse a primeira!
Aproveitei a minha última passagem por Salamanca para registar e documentar um percurso pedonal que fiz pela zona histórica da cidade. É apenas o meu registo, simples, sem mais pretensões para além disso pois esta cidade oferece muitos outros registos, tal a profusão de monumentos, edifícios históricos e intervenções arquitetónicas de relevo por onde vale a pena e se deve passar. Por conseguinte, o desenho deste percurso que aqui partilho representa, apenas, mais uma proposta para se conhecer esta cidade única, tendo em conta a enorme variedade de percursos que é possível encontrar nesta plataforma. E muitos locais ficaram por conhecer, ruas importantes por percorrer, monumentos por visitar. Mas Salamanca não se conhece num só dia, nem num só passeio. E esse é um dos seus muitos encantos, o de uma cidade que não se esgota, pois sempre existirá uma Salamanca diferente aos olhos de cada um que a visita.

- Percurso circular pelas artérias centrais de Salamanca, sem marcações, com início e fim na Puente Romana sobre o rio Tormes e estendido à Iglesia de San Marcos (opcional);
- Aproveitando a oportunidade de uma curta estadia na cidade de Salamanca, desenhei um percurso de forma livre e intuitiva, tendo por referência o percurso recentemente publicado por Peplo007 (a quem agradeço a partilha), que me fizesse percorrer artérias do centro histórico desta belíssima cidade e passasse por alguns dos seus locais e edifícios historicamente mais emblemáticos. Este não é um trilho oficial, mas sim um percurso traçado segundo as minhas opções pessoais, com a noção de que muito mais haveria para conhecer. Porém, tal ficará sempre ao critério e disponibilidade de cada um, pois este pequeno percurso tem apenas o intuito de proporcionar uma breve orientação. Assim, este traçado percorre artérias urbanas do centro da cidade e estende-se das margens do rio Tormes até à Puerta de Zamora, num passeio livre e descomprometido, essencialmente com o intuito de conhecer e visitar (sempre que possível) os vários locais de referência;
- Ao longo do trajeto passa-se por muitos pontos de interesse, dos quais destaco os seguintes: Puente romano (Puente Mayor del Tormes), El tuero de la puente, Arcada de la Ermita de San Gregorio, Restos del Convento de San Agustín (Parque Arqueológico del Botánico), Monumenta Salamanticae (Iglesia de San Millán), Patio de Escuelas Menores / Cielo de Salamanca, Monumento a Frei Luis de León, Fachada Plateresca de la Universidad de Salamanca (la rana), Casa de las Conchas, Iglesia de la Clerecia, Iglesia San Benito, Iglesia de la Purísima, Palacio de Monterrey, Iglesia Santa María de los Caballeros (Convento de la Anunciación), Casa de las Muertes, Casa de Doña María la Brava, Iglesia de San Marcos, Iglesia de San Juan de Sahagún, Palacio de los Fermoselle (Torre del Aire), Iglesia de Sancti Spiritus, Iglesia San Cristobal, Iglesia de San Julian y Santa Basilisa, Mercado Central de Abastos de Salamanca, Plaza Mayor de Salamanca, Homenaje a Cervantes, Iglesia de San Martín de Tours, Palacio de la Salina, Torre del Clavero, Iglesia de San Pablo, Iglesia e Convento de San Esteban, Palacio de Anaya, Iglesia de San Sebastián, Catedral Nueva de Salamanca y Catedral Vieja de Salamanca (Santa Maria de la Sede), Casa Lis (Museo Art Nouveau e Art Déco), Muralla Romana (Centro de Interpretação), Cueva de Salamanca y Torre del Marqués de Villena, Muralla Romana e Iglesia de Santiago del Arrabal;
- O uso de GPS é facultativo (embora considere que é sempre uma ajuda preciosa), porém, um mapa turístico da cidade será igualmente útil;
- Misto de ruas calcetadas e passeios pedonais (arruamentos);
- Trilho com características fáceis, sem desníveis e tendo em conta a curta distância que se tem de percorrer;
- Percorrer as ruas de uma cidade com 2700 anos, declarada património histórico e cidade património da humanidade pela UNESCO, é um intenso desafio aos sentidos, uma experiência que aconselho vivamente a quem possa e tenha oportunidade de o fazer. Desde a Idade do Ferro, Salamanca foi testemunha da passagem de váceos, vetões, romanos, visigodos, muçulmanos e repovoada por francos e galegos no final do séc. XI, pelo conde francês Raimundo de Borgonha, genro do rei Afonso IV. Desse repovoamento medieval foram assentes as bases de uma cidade que, após oito séculos acumulando arte e sabedoria tornou-se, graças sobretudo ao seu caráter universitário, numa das capitais com maior tradição cultural e esplendor monumental de todo o Continente Europeu. Aliás, a monumentalidade desta cidade esmaga-nos, no melhor sentido do termo, tal a beleza "dourada" desta profusão de igrejas, palácios, edifícios nobres, torres medievais e catedrais. Além disso, é evidente a difícil tarefa de preservar e recuperar todo este legado histórico, sem "estragar" ou tornar incaracterísticos locais únicos e repletos de referências e memórias ancestrais, fazendo-os coabitar paredes meias com estruturas modernas e irrepreensivelmente restauradas. E nota-se que essa premente necessidade tem sido realizada com muita eficácia e decisões urbanísticas felizes. Salamanca é também uma cidade historicamente universitária, com toda a dinâmica que a "movida" estudantil implica, sendo isso notório na enorme proliferação de estabelecimentos de diversão noturna, numa simbiose aparentemente antagónica entre locais profanos e locais religiosos, mas que em Salamanca funcionam na perfeição (é comum verem-se estruturas pertencentes a conventos alugadas para funcionarem como espaços de diversão noturnos!). O comércio e o património religioso, histórico, museológico e artístico desta cidade são motivos de sobra para nos perdermos durante horas a visita-la. Absolutamente obrigatório!


TORRE DEL CLAVERO


CÚPULA DA CATEDRAL VIEJA DE SALAMANCA

- SALAMANCA
Falar de cultura é falar de Salamanca. Caminhar pelas ruas de seu centro histórico declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO significa percorrer séculos de história, arte e conhecimento e deixar-se enfeitiçar por maravilhas como a sua famosa Universidade, uma das mais antigas da Europa e que hoje continua atraindo milhares de estudantes.
Ao cair a noite, a luz do entardecer dá aos monumentos uma especial cor dourada graças à pedra com a qual foram construídos. Então, abre passagem à Salamanca noturna, cheia de vida e ambiente juvenil.
Entrar nos monumentos de Salamanca é fazê-lo num mundo de lendas e histórias a serem descobertas. Um bom passeio começa na sua famosíssima Praça Mayor, o ponto de encontro por excelência na cidade. Tomar um café no mítico Novelty, contemplar os seus 88 arcos ou sentar-se tranquilamente em qualquer de seus terraços vale realmente a pena.
O espírito de “investigador” pode começar em ambas as Catedrais de Salamanca (sim, duas!, a Nova e a Velha). Na Porta de Ramos da Catedral Nova é preciso procurar a figura de um astronauta esculpido em pedra e depois subir às suas torres através da visita “Ieronimus“ para obter umas vistas inigualáveis.
Mais segredos? A Universidade de Salamanca “esconde” uma rã de pedra na fachada que se diz que dava sorte aos estudantes, o palácio de Casa das Conchas, conta a lenda, que oculta um tesouro, o huerto de Calixto e Melibea é na realidade um jardim unido a uma história literária, na Caverna de Salamanca dizem que o Diabo ensinava bruxaria... E assim mil histórias numa cidade que tem dezenas de lugares para descobrir como a Casa Lis, o Céu de Salamanca, a Clerezia, a Ponte Romana...
O que certamente não é nenhum segredo é o quão bem se come nesta cidade. Alguns dos seus produtos típicos são os embutidos ou "jamón de Guijuelo" ou o popular "hornazo" — um pastelão recheado de ovo e ingredientes como lombo, chouriço…—. Pode comprá-los para levar, embora comê-lo no local certamente terá um sabor melhor.
Falando de compras, as pedestres ruas Toro e Zamora estão cheias de comércio e na Praça do Liceu até se pode ir ao shopping na recondicionada igreja do antigo convento San Antonio el Real.
Também não desmerece a fama da sua vida noturna, já que os estudantes universitários animam a cidade, tanto de dia como de noite. A sua vitalidade deixa-se sentir ao degustar tapas pela rua Van Dyck e a sua cultura alternativa está também presente no Bairro do Oeste, com garagens e paredes cheias de arte urbana. E à luz da lua, chega o momento dos monumentos iluminados, de concertos ao vivo ou de uma bebida em qualquer um dos bares da cidade.
in https://www.spain.info/pt


CÚPULA DA IGLESIA DE LA CLERECIA (CALLE LIBREROS)


LA BODEGA (CALLE ASADERIAS)

- SALAMANCA MONUMENTAL E HISTÓRICA
Declarada património histórico e cidade património da humanidade pela UNESCO, Salamanca é considerada uma das mais belas cidades da Espanha: berço da cultura, do conhecimento, das universidades e do pensamento.
A história de Salamanca teve a sua origem numa aldeia assente na colina de São Vicente, sobre o rio Tormes. Isto aconteceu há 2700 anos, durante a Primeira Idade do Ferro, e desde então o lugar foi testemunha da passagem de váceos, vetões, romanos, visigodos e muçulmanos. Foi só no final do século XI, que o conde francês Raimundo de Borgonha, genro do rei Afonso IV, repovoou Salamanca com um reduzido grupo de pessoas, no qual predominavam francos e galegos. Dessa repovoação medieval foram assentes as bases de uma cidade que, após oito séculos acumulando arte e sabedoria se tornou, graças, sobretudo a seu caráter universitário, numa das capitais com maior tradição cultural e esplendor monumental de todo o Continente Europeu.
Salamanca faz parte da comunidade de Castilla y Leon, sendo uma das cidades mais ricas em monumentos da Idade Média, do Renascimento e das épocas Barroca e Neoclássica; rica, também, em arquitetura, religião e cultura gastronómica. Foi escolhida como Capital Europeia da Cultura, em 2002, sendo o seu centro histórico Património da Humanidade desde 1988. A Plaza Mayor, construída em 1729, considerada a mais bonita de toda a Espanha, onde ficam vários cafés e restaurantes, é o local em que as pessoas se reúnem para conversar e passar o tempo, e onde podemos provar o típico presunto (jamón) ibérico.
Salamanca é uma das poucas cidades do mundo com duas catedrais: a Velha, cuja construção teve início no século XII, prosseguindo até o século XIV, e a Nova, construída entre os séculos XVI e XVIII em dois estilos, gótico tardio e barroco. Uma curiosidade a respeito da catedral nova é que aparecem, na decoração da fachada, alguns elementos estranhos à época, entre eles um astronauta, e a explicação é que, a cada período de tempo, ela é restaurada e o arquiteto responsável tem direito a deixar uma "marca própria", que são esses detalhes "modernos".
La Casa de las Conchas recebe este nome pela decoração das suas paredes exteriores, nas quais foram utilizadas mais de 300 (trezentas) conchas jacobinas.
A Universidade de Salamanca é a mais antiga de Espanha. É reconhecida em todo o mundo e apenas quatro universidades suas contemporâneas permanecem abertas e ativas até aos dias de hoje. Fundada em 1218, desde essa altura foi palco de muitas histórias e acontecimentos importantes. É um dos mais emblemáticos edifícios da Espanha.
A Casa Lis, um impressionante edifício modernista com vitrais, é apenas mais um dos tesouros da cidade. É a casa do Museu de Art Nouveau e Art Déco, com uma incrível coleção de arte decorativa que datam do final do século XIX até o início do século XX.
A cidade possui ainda diversos conventos que possuem um significado cultural enorme, especialmente o de San Esteban e o de Las Dueñas.
Na época contemporânea, Salamanca é uma cidade moderna e cosmopolita, com uma impressionante riqueza cultural, sendo uma cidade jovem e universitária. Conhecida como a "cidade dourada”, parece de fato ser uma cidade feita de ouro devido aos efeitos que o sol causa na pedra com a qual a cidade foi construída.
Benigno Núñez Novo in https://emporiododireito.com.br


PORTA LATERAL E CÚPULA DA CATEDRAL NUEVA DE SALAMANCA


PORTA PRINCIPAL E FACHADA DA IGLESIA DE SAN ESTEBAN

- UNIVERSIDADE DE SALAMANCA
A Universidade de Salamanca é uma instituição de ensino superior pública, situada na cidade de Salamanca, Espanha. É a universidade mais antiga deste país e a quarta fundada na Europa, posterior somente às universidades de Bolonha, Oxford e Paris. Excluindo-se a efémera Universidade de Palência nos anos de 1175 a 1180 (que nunca foi reconhecida efetivamente com o título de universidade), a Universidade de Salamanca é a mais antiga da Península Ibérica.
Como conjunto de escolas catedrais, foi criada em 1134 por el-rei Afonso VII. A fundação da Universidade, como tal, data do ano 1218 por el-rei Afonso IX, com a categoria de Estudo Geral do seu reino. O título de Estudo Geral indicava a diversidade das disciplinas ensinadas, a sua condição de estabelecimento público, isto é, sem o carácter privado de colégios anteriores, sendo uma instituição aberta a todos que para ela tivessem merecimento (no conceito da época). A condição de Estudo Geral garantia também o reconhecimento real dos títulos que fossem concedidos. Em 1255, recebeu o título de universidade pelo Papa Alexandre IV.
A instituição levou cerca de dois séculos para conseguir contar com edifícios próprios onde ministrar a docência. Até ter edifício próprio, as aulas eram ministradas no claustro catedralício do templo magno da cidade, em casas arrendadas ao cabido e na igreja de San Benito. Durante o reinado de Afonso X, o Sábio, o Estudo Geral foi transformado em Universidade. O cardeal aragonês Pedro de Luna, que, depois, seria o papa de Avinhão Bento XIII, foi um grande protector da instituição, impulsionando a compra dos primeiros edifícios e a construção das Escuelas Mayores, o edifício histórico da Universidade, a partir do ano 1411. Para além das Escolas Universitárias (o equivalente às actuais Faculdades), o ensino era ministrado em Colégios Mayores, para licenciaturas e doutoramentos, e Colégios Menores, para bacharelato. Os colégios eram, em geral, organizados segundo a origem maioritária dos seus estudantes. De entre os mais importantes, destacam-se os colégios de Oviedo, de Cuenca, dos Nobres Irlandeses, de Anaya e de San Bartolomé, entre outros.
Entre muitas outras questões pioneiras em diversos ramos do saber, coube, ao claustro desta Universidade, discutir a viabilidade do projecto de Cristóvão Colombo e as consequências que adviriam da veracidade das suas afirmações. Uma vez descoberta a América, nele se discutiu sobre o direito dos indígenas ameríndios a serem reconhecidos com plenitude de direitos pessoais, algo revolucionário para a época. Nele, também se analisaram, pela primeira vez de forma sistematizada, os processos económicos, e se procedeu ao desenvolvimento da ciência do direito.
Para além das contribuições pioneiras para a ciência, a Universidade de Salamanca foi um importante foco humanista e a principal fonte de que se nutria a administração da monarquia hispânica para criar e manter o seu Estado e a administração imperial que lhe estava associada. Matemáticos de Salamanca estudaram a reforma do calendário por encargo do papa Gregório XIII e propuseram a solução que, posteriormente, se adoptou.
O auge da fama da instituição atingiu-se em finais do século XVI, período em que, nela, conviveram alguns dos intelectuais mais brilhantes da Península Ibérica, formando o que ficou conhecido como a escola de Salamanca. Por volta de 1580, a Universidade salamantina admitia cerca de 6500 estudantes novos em cada ano, fazendo, dela, uma das maiores do mundo de então. A influência da Universidade de Salamanca ultrapassou em muito as fronteiras de Castela, atraindo numerosos estudantes e investigadores estrangeiros. Foram muitos os portugueses que nela cursaram, incluindo alguns dos mais brilhantes intelectuais portugueses do Renascimento.
Durante a Invasão Francesa (1807-1814), muitos dos seus Colegios Mayores foram destruídos, não porque tivesse ocorrido qualquer batalha em Salamanca, antes por simples espírito destruidor e também para utilizar as pedras para construir defesas. Naqueles incidentes, as bibliotecas da Universidade foram espoliadas dos seus melhores fundos. Os livros foram recapturados na bagagem do rei José I após a batalha de Vitoria (1813), e uma parte dos fundos foram oferecidos por Fernando VII a Lord Wellington, como agradecimento. A parte restante foi integrada na Biblioteca do Palácio Real. Este último fundo foi recuperado pela Biblioteca da Universidade em 1954.
Com mais de 35000 alunos, a Universidade de Salamanca é, hoje, uma das instituições universitárias mais prestigiadas da Europa, atraindo estudantes de toda a Espanha e do mundo de língua castelhana. A 18 de abril de 2018, foi feita Membro-Honorário da Ordem Militar de Santiago da Espada, de Portugal.
in https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Salamanca


CLAUSTROS E PÁTIO DAS ESCUELAS MENORES


PORTA DO CONVENTO DE SAN ESTEBAN (PORMENOR)

- CASTELA E LEÃO
Comunidade Autónoma da Espanha Central, Castela e Leão (Castilla y León) tem a sua capital na cidade de Valladolid. É constituída pelas seguintes províncias: Ávila, Burgos, Leon, Palencia, Salamanca, Zamora, Segóvia, Sória e Valladolid. Faz fronteira com as Comunidades Autónomas das Astúrias e Cantábria a norte, País Basco a nordeste, Rioja e Aragão a este, Castilla La-Mancha e Madrid a sudeste, Estremadura a sul, Galiza a oeste e também Portugal, que a limita a oeste.
Esta comunidade ocupa uma grande parte da sub meseta setentrional, o planalto de Castela a Velha, tendo como limite norte os Montes Cantábricos. É atravessada pelo rio Douro e tem um clima temperado continental.
Foi o rei Fernando I que em 1037 reuniu Castela e Leão sob uma única coroa, facto que só foi consolidado no princípio do século XIII. Este reino foi uma força dinamizadora da Reconquista.
Nas cidades de Castela e Leão podem ser vistos tesouros artísticos e arquitetónicos, exemplares que são a memória de uma riqueza proveniente do comércio da lã.
Entre as suas principais cidades, destacam-se Burgos, com a sua catedral gótica; Leon com os vitrais da sua famosa catedral; Salamanca com a mais antiga Universidade da Península; Segóvia com o aqueduto que é considerado a maior estrutura romana de Espanha e o castelo de Alcázar e Ávila, com uma muralha ininterrupta construída pelos cristãos na luta contra os mouros.
Esta região, para além de conter metade do património monumental de Espanha, é a única região europeia com sete bens considerados Património da Humanidade.
in https://www.infopedia.pt/artigos/$castela-e-leao


FACHADA PLATERESCA DA UNIVERSIDAD DE SALAMANCA (PORMENOR DE LA RANA)


PUENTE ROMANO E PANORÂMICA DA CATEDRAL DE SALAMANCA

Waypoints

PictographMonument Altitude 2,625 ft
Photo ofAcesso ao Patio de Escuelas Menores / Cielo de Salamanca Photo ofAcesso ao Patio de Escuelas Menores / Cielo de Salamanca Photo ofAcesso ao Patio de Escuelas Menores / Cielo de Salamanca

Acesso ao Patio de Escuelas Menores / Cielo de Salamanca

Nas Escuelas Menores eram ministrados estudos de ensino médio ou ensino menor. Uma vez obtido o grau de bacharel, podia-se aceder à Universidade de Salamanca (Escuelas Superiores) e estudar qualquer grau para obter um diploma ou doutorado. Era, no entanto, comum que os filhos de camponeses ou artesãos, com menos recursos, que concluíram o ensino secundário, regressassem aos seus empregos ou especialidades com esse diploma, uma vez que lhes permitia alcançar cargos públicos com estatuto universitário. A construção do seu edifício iniciou-se em 1428, com diversas remodelações e obras de ampliação realizadas ao longo da sua história. O seu acesso dá-se por uma porta estreita localizada num dos cantos do Pátio Escolar, próximo à fachada do Hospital del Estudio. A entrada, feita em 1532, é formada por dois arcos semicirculares que assentam numa coluna central. A sua parte superior é encimada pelo escudo imperial de Carlos I, numa solução plateresca semelhante à fachada principal da Universidade, salvo as notáveis ​​diferenças de dimensão. Depois desta porta, um beco em forma de corredor conduzia os alunos ao grande pátio com pórtico em torno do qual se organizavam as escolas. Num único piso, o pátio é rodeado por uma galeria de arcos mixtilíneos sobre os quais se destaca uma balaustrada barroca. O conjunto é monumento nacional desde 1931. Atualmente funciona como museu, existindo diversas salas dedicadas a esse uso, uma das quais exibe a pintura denominada Cielo de Salamanca. Trata-se de uma pintura de Fernando Gallego (Salamanca?, 1440? - 1507?), pintor espanhol da escola hispano-flamenga. Atualmente não está no seu local original. Ocupava cerca de um terço da abóbada da antiga biblioteca universitária, hoje utilizada como capela.

PictographRuins Altitude 2,590 ft
Photo ofMuralla Romana (Centro de Interpretação) Photo ofMuralla Romana (Centro de Interpretação) Photo ofMuralla Romana (Centro de Interpretação)

Muralla Romana (Centro de Interpretação)

As muralhas de Salamanca são um conjunto defensivo da antiga cidade. Esta esteve fortificada ao longo da história em diversas ocasiões. Na actualidade existem bocados visíveis da muralha próximos das Hortas de Calixto e Melibea, junto ao rio Tormes. As muralhas formam dois recintos na cidade, o primeiro e mais antigo que possui o seu centro na praça de Azogue Velho, localizada próxima da Catedral. O segundo, que data do século XII, e possui o seu centro na Plaza Mayor. A velha muralha denominou-se cerca velha. As muralhas têm desaparecido progressivamente ao longo do século XIX. Na actualidade existem amostras da muralha na parte da cidade junto ao rio.

PictographMonument Altitude 2,626 ft
Photo ofCasa de Doña María la Brava Photo ofCasa de Doña María la Brava

Casa de Doña María la Brava

Construída na segunda metade do século XV, a tradição relaciona este edifício com os acontecimentos sangrentos das facções de Salamanca ocorridos em 1465. Esta casa seria erguida pelos descendentes de María la Brava por volta de 1485. Do edifício original, de gótico tardio, resta apenas a fachada (casa nobre castelhana). A casa é constituída por um portão de arco semicircular sobre o qual se encontra uma varanda, toda enquadrada por um alfiz gótico de linhas quebradas decorado com as típicas bolas do século XV.

PictographMonument Altitude 2,625 ft
Photo ofCasa de las Conchas Photo ofCasa de las Conchas

Casa de las Conchas

A Casa das Conchas é de estilo gótico. A sua construção iniciou-se no final do século XV, apesar de que também está dotada de elementos renascentistas e mudéjares. Pertence à denominada arte isabelina. Este edifício civil chama a atenção do viajante pelas mais de trezentas conchas que revestem os seus muros exteriores. No século XVIII sofreu rachaduras e foi remodelada na sua parte mais elevada, a qual carece das conchas que decoram o resto da fachada. Destaca-se a sua porta de entrada, com um escudo gótico na sua parte superior onde estão representadas as flores-de-lis. Atualmente alberga a Biblioteca Pública de Salamanca.

PictographMonument Altitude 2,611 ft
Photo ofCasa de las Muertes Photo ofCasa de las Muertes Photo ofCasa de las Muertes

Casa de las Muertes

A Casa de las Muertes foi construída no século XVI por Alfonso de Fonseca, juntamente com o Palácio de La Salina, e foi projetada pelo renomado arquiteto Juan de Álava no século XVI. A casa adquiriu o seu nome popular numa mistura de lenda e história, em parte devido a um quádruplo assassinato ocorrido no início do século XIX, aumentando o seu misterioso fascínio. Na fachada da casa encontram-se quatro caveiras esculpidas em pedra, parecendo penduradas nos batentes das janelas superiores, de ornamentação plateresca, mostrando o requintado artesanato da época. Essa característica macabra é o que dá à casa o seu nome misterioso. Mas, além da sua fachada assustadora, a Casa de las Muertes possui um rico significado histórico. É um excelente exemplo da arquitetura renascentista em Salamanca, apresentando detalhes intrincados e artesanato delicado que a tornam uma verdadeira obra-prima.

PictographMuseum Altitude 2,619 ft
Photo ofCasa Lis (Museo Art Nouveau e Art Déco) Photo ofCasa Lis (Museo Art Nouveau e Art Déco) Photo ofCasa Lis (Museo Art Nouveau e Art Déco)

Casa Lis (Museo Art Nouveau e Art Déco)

Está situado na Casa Lis o primeiro edifício modernista da cidade (1905). O museu exibe 19 coleções de artes decorativas do final do século XIX e início do XX. Conta com cerca de 2500 peças, entre as quais figuram vidros, bonecas de porcelana, criselefantinas, esmaltes, bronzes, pinturas, objetos de marfim, móveis, jóias, brinquedos e um ovo de Fabergé... Também reúne uma importante mostra de obras de pintura catalã do século XIX e de pintores de Salamanca como Celso Lagar e Mateo Hernández. Foi inaugurada como museu a 6 de Abril de 1995 e o próprio edifício é um museu em si próprio. O trabalho de restauro do palacete de princípios do século XIX, por parte dos arquitectos D. Javier Gómez Riesco e D. Francisco Morón é digno de ser visto, tal como acontece com os vidros realizados por D. Juan Villaplana.

PictographReligious site Altitude 2,625 ft
Photo ofCatedral Nueva de Salamanca Photo ofCatedral Nueva de Salamanca Photo ofCatedral Nueva de Salamanca

Catedral Nueva de Salamanca

A Catedral de Salamanca, na verdade, são dois templos unidos entre si. De um lado está a Catedral “Vieja”, do século XII-XIII e, do outro, a “Nueva”, do século XVI. Na Catedral Nueva, que foi erigida no século XVI e finalizada no XVIII por Churriguera, encontra-se a imagem da Virgen de la Asunción, talhada em 1626 pelo escultor Esteban Rueda. Nesta também se destaca o cadeiral do coro, concebido por Joaquín Churriguera em 1727. É de grande beleza o trascoro barroco do templo, que possui imagens renascentistas como a Virgen de Loreto e as de San Juan Bautista. Entre os grandes mestres arquitetos que dirigiram as obras durante quase dois séculos e meio estão, entre outros, Juan e Rodrigo Gil de Hontañón, Juan de Álava, Juan Setién Güemes, Pantaleón Pontón, os irmãos Churriguera e Juan de Sagarbinaga. Começou a ser construída no estilo gótico tardio e, embora tenha desfrutado da utilização de alguns outros estilos posteriores, manterá até ao fim uma unidade estilística desta arte, imposta e desejada pelo Cabido. É uma igreja retangular, composta por três naves e capelas de nicho entre contrafortes. É coberta por abóbadas nervuradas com trigémeos e curvaturas formando complexos e belos desenhos estrelados, nos quais brilham especialmente as pedras angulares. No transepto ergue-se uma magnífica cúpula formada por corpo octogonal sobre pendentes com relevos monumentais dos mistérios marianos, à qual se sobrepõe um tambor cilíndrico luminoso graças às grandes janelas e cúpula hemisférica. Por fora termina em lanterna falsa. Foi concluída por Juan Sagarbinaga em 1765. A Igreja recebe luz de quase uma centena de vitrais e os que mostram episódios bíblicos são originários da Flandres. Nas suas paredes existem também duas galerias contínuas, em dois níveis, numerosos medalhões com bustos de profetas, evangelistas, personagens das Sagradas Escrituras e outros tantos escudos catedralicios.

PictographReligious site Altitude 2,625 ft
Photo ofCatedral Vieja de Salamanca (Santa Maria de la Sede) Photo ofCatedral Vieja de Salamanca (Santa Maria de la Sede) Photo ofCatedral Vieja de Salamanca (Santa Maria de la Sede)

Catedral Vieja de Salamanca (Santa Maria de la Sede)

A Catedral Vieja, dedicada a Santa María de la Sede, é de estilo românico e apresenta-se como um templo de planta basilical com três naves e transepto desenvolvido em planta e altura, formando uma cruz latina, sendo o edifício rematado por abóbadas de transição para o gótico. Entre os mestres que dirigiram a obra, os documentos conservados no Arquivo da Catedral mencionam os seguintes: Florín de Pituenga, Casandro Romano, Alvar García, Pedro de la Obra, Juan el Pedrero, Sancho Pedro, Juan Franco ou Petrus Petri. No exterior destaca-se a Torre do Galo. Dentro deste templo, que foi construído ao longo dos séculos XII e XIII, encontra-se a capela de San Martín ou capela do azeite. Também se destaca o retábulo principal, que data do século XV, criado por vários pintores encabeçados por Dello Delli. A pintura mural que cobre a abóbada é obra de Nicolás Florentino. Nesta grande obra pictórica pode ser observada a imagem de Cristo no Juízo Final. A Catedral Velha atrai o olhar do visitante com os belos sepulcros de bispos e de personagens nobres existentes no seu interior.

PictographReligious site Altitude 2,592 ft
Photo ofIglesia e Convento de San Esteban Photo ofIglesia e Convento de San Esteban Photo ofIglesia e Convento de San Esteban

Iglesia e Convento de San Esteban

A Iglesia de San Esteban é um dos mais importantes exemplares da arquitetura plateresca espanhola e faz parte de um complexo que inclui um convento e pertence à ordem dos Dominicanos. Os edifícios primitivos foram erguidos entre 1255 e 1256, mas foram demolidos no século XVI para darem lugar às atuais estruturas. A sua construção ocorreu entre 1524 e 1610, com projeto de Juan de Álava e a participação de Martín de Santiago e Rodrigo Gil de Hontañón. Embora seja um edifício plateresco, apresenta traços góticos e barrocos. A sua fachada exibe uma original combinação de arco e pórtico, inspirado nas galerias renascentistas italianas, contrastando com a eclética ornamentação em volta destes. Tem planta em cruz latina e o seu retábulo é obra de José de Churriguera, sendo uma das mais importantes obras do barroco espanhol.

PictographCave Altitude 2,589 ft
Photo ofCueva de Salamanca Photo ofCueva de Salamanca Photo ofCueva de Salamanca

Cueva de Salamanca

Salamanca é descrita como uma cidade sábia. No centro dessa sabedoria alternativa está “La Cueva de Salamanca”, construída sobre um cemitério celta, segundo dizem. Conta a lenda que a cripta da Igreja ali erguida (em honra de San Crebián ou S. Cipriano) era um centro de ciências ocultas, onde o próprio diabo ensinava magia negra. Nesta escola de saberes mágicos e proibidos, reuniam-se alunos insatisfeitos com o conhecimento “oficial” oferecido pela Universidade. A lenda ganhou força graças ao ilustre Cervantes e outros autores espanhóis. Ainda hoje, na América Latina e nas Filipinas, a palavra salamanca significa o local onde as bruxas se reúnem ou, simplesmente, bruxaria. Isabel, a Católica, mandou “selar” a Cueva no século XV, para evitar a atracção popular, usando mais tarde aquelas pedras na construção da Catedral Nueva. Fracasso completo. Atraídos pela lenda, curiosidade ou simplesmente porque sim, os curiosos continuam a visitar a Cueva.

PictographMonument Altitude 2,559 ft
Photo ofEl tuero de la puente Photo ofEl tuero de la puente Photo ofEl tuero de la puente

El tuero de la puente

O touro da ponte de Salamanca, cuja idade ultrapassa os dois milénios, é sem dúvida o primeiro monumento da cidade de Tormes e, juntamente com os touros de Guisando, em Tiemblo, são as representações mais conhecidas de animais pré-históricos. O mais difícil de explicar sobre o touro na ponte é como ele se conseguiu manter de pé diante de uma história tão difícil, na qual todos os tipos de aventuras lhe aconteceram, alguns devido a causas naturais e outros devido às ações dos homens. Todos contribuíram para deixá-lo no estado desgastado em que se encontra. O documento mais antigo onde é mencionada o touro da ponte é o Foral da cidade, que sem se saber a data exata, pode ser datado de finais do século XII.

PictographMonument Altitude 2,625 ft
Photo ofFachada Plateresca de la Universidad de Salamanca (la rana) Photo ofFachada Plateresca de la Universidad de Salamanca (la rana) Photo ofFachada Plateresca de la Universidad de Salamanca (la rana)

Fachada Plateresca de la Universidad de Salamanca (la rana)

A fachada da Universidade de Salamanca data de 1529. A arte plateresca desenvolveu-se durante os primeiros 30 anos do século XVI. A decoração minuciosa, a continuidade das estruturas góticas, a decoração abundante, os escudos, as silhares e os frontões absorvem-se e repetem-se por toda a parte. Esta fachada é, sem dúvida, uma obra-prima do plateresco espanhol, a superfície é decorada como uma cortina que indica a existência de outra parte mais antiga, com decoração ricamente disposta "a candelieri" ou ornamentos que imitam candelabros ou elementos arquitetónicos abstratos. Os Reis Católicos, nessa época de esplendor, ordenaram a sua construção. A assinatura ou detalhe diz "A Universidade aos Reis e os Reis à Universidade", escrito em grego, o que deixa clara a gratidão da Universidade aos seus Reis. No centro pode-se ver a efígie de Carlos I, que durante o seu reinado viu esta magnífica obra concluída. Contempla-se em ambos os lados dois escudos com a águia imperial bicéfala e a águia representativa de San Juan, junto com dois impressionantes medalhões, que representam Carlos I e a sua esposa, Isabel de Portugal ou Hércules e Hebe. A famosa e moldável pedra de Villamayor, pedreira inesgotável a oeste da cidade, é utilizada exemplarmente nesta obra e em praticamente todas as construções desta época. Os seus três corpos sobrepostos e separados por frisos estão perfeitamente definidos, com duplo arco de "carpanel" na entrada. Caim e Abel, juntamente com Eva no centro (ou Vénus, Marte e Baco). No terceiro andar, o escudo em relevo da Universidade de Salamanca pode significar que a fachada tem uma interpretação mais monárquica do que religiosa. Esta majestosa fachada foi iniciada em 1529, custando 30.000 ducados. Reza a lenda que os estudantes de Salamanca tinham que descobrir a rã para passar de ano. Quem não via não poderia obter o doutorado, embora também pudesse significar luxúria, pois a rã está empoleirado numa caveira, implicando a visão da morte caso alguém pecasse.

PictographWaypoint Altitude 2,628 ft
Photo ofHomenaje a Cervantes Photo ofHomenaje a Cervantes

Homenaje a Cervantes

As paredes de pedra da Plaza del Corrillo, à entrada da Plaza Mayor, ostentam uma nova inscrição que homenageia um dos seus vizinhos mais ilustres, como atestam alguns estudos e comentários do protagonista Miguel de Cervantes. Essa epígrafe, feita com sangue de touro, imortaliza a citação recolhida no seu livro 'La tia fingida': "Avise, minha filha, que você está em Salamanca, que em todo o mundo é chamada de mãe das ciências, arquivo de habilidades, tesoureira de bons engenhos e que ali frequentam e moram ordinariamente dez ou doze mil estudantes, gente jovem, caprichosa, ousada, livre, amadora, esbanjadora, discreta, diabólica e bem-humorada."

PictographReligious site Altitude 2,625 ft
Photo ofIglesia de la Clerecia Photo ofIglesia de la Clerecia Photo ofIglesia de la Clerecia

Iglesia de la Clerecia

A construção deste edifício histórico iniciou-se no princípio do século XVII por ordem da Rainha Margarita da Áustria, esposa de Felipe III, sob a direção de Juan Gómez de Mora. Foi templo e colégio da ordem eclesiástica da companhia de Jesus. A Clerezia de Salamanca, originalmente conhecida como Colégio Real da Companhia de Jesus, é de estilo barroco e possui uma parte pública, com igreja e escolas onde os jesuítas ministravam aulas, e uma privada, onde viviam os religiosos. A Igreja dispõe de um imenso claustro barroco de três andares. Este monumento é atualmente a sede da Universidade Pontifícia. Através da mostra Scala Coeli pode-se visitar as torres da Clerezia e desfrutar das vistas da cidade.

PictographReligious site Altitude 2,592 ft
Photo ofIglesia de la Purísima Photo ofIglesia de la Purísima Photo ofIglesia de la Purísima

Iglesia de la Purísima

A igreja foi construída no século XVII, por iniciativa de Manuel de Fonseca e Zúñiga, conde de Monterrey, como panteão familiar e convento dos Agostinianos Recoletos, para o retiro de sua filha. Na sua realização intervieram Juan Gómez de Mora, Francisco de la Hoya e Antonio de Carassa. O templo barroco tem planta de cruz latina e está coberto com abóbada de meio berço, enquanto no cruzeiro se destaca a cúpula sobre pendentes, com alto tambor e lanterna. Na fachada da igreja chama a atenção o seu pórtico de 33 metros de comprimento e três corpos separados. No interior destaca-se o retábulo-mor em mármore, com uma importante pintura da Imaculada Conceição, obra de José de Ribera (1635) e modelo para muitos dos pintores da Idade do Ouro. Foi declarado Monumento Nacional por Decreto de 15 de abril de 1935.

PictographReligious site Altitude 2,628 ft
Photo ofIglesia de San Juan de Sahagún Photo ofIglesia de San Juan de Sahagún Photo ofIglesia de San Juan de Sahagún

Iglesia de San Juan de Sahagún

A igreja de San Juan de Sahagún é uma das belas igrejas românicas de Salamanca. Está localizado na Rua Toro, a poucos passos da Plaza Mayor da cidade. Foi construída em 1896, pelo arquitecto Joaquín de Vargas, com estilo românico copiado da antiga Sé Catedral. Anteriormente, neste local localizava-se a igreja de San Mateo, sendo a igreja de Sahagún construída com pedras desta última. Por trás da igreja existe uma estátua que representa o santo. San Juan de Sahagún é um santo do século XV, padroeiro da cidade de Sahagún, na província de Leão, e também o padroeiro de Salamanca. É comemorado em 12 de junho. Diz-se que fez milagres em Salamanca, resgatando uma criança de um poço profundo e recuperando um touro que havia escapado. Também defendeu os pobres contra os nobres aproveitadores.

PictographReligious site Altitude 2,592 ft
Photo ofIglesia de San Julian y Santa Basilisa Photo ofIglesia de San Julian y Santa Basilisa Photo ofIglesia de San Julian y Santa Basilisa

Iglesia de San Julian y Santa Basilisa

A igreja de San Julián e Santa Basilisa está localizada na Plaza de San Julián, junto à Plaza del Mercado, muito perto da Plaza Mayor e da paróquia de San Martín. Como muitas das igrejas de Salamanca, a sua origem remonta ao século XII, como um dos bairros que surgiram fora dos muros. Em meados do mesmo século, quando foi construída a nova muralha, esta seria incluída no recinto, situado no território dos Toresanos. Actualmente, da antiga estrutura restam apenas parte da parede norte da nave com o seu portal românico e os corpos inferiores da torre. O restante sofreu transformações nos séculos XVI, XVII e XVIII, que alteraram o seu aspecto original. A fachada situa-se entre dois grossos contrafortes.

PictographReligious site Altitude 2,657 ft
Photo ofIglesia de San Marcos Photo ofIglesia de San Marcos Photo ofIglesia de San Marcos

Iglesia de San Marcos

Igreja românica de planta circular e disposição defensiva. Fundada em 1178, possui uma escultura da Virgem do século XVI. No seu interior encontra-se uma igreja de três naves com absides semicirculares. Como suportes existem colunas sobre as quais assentam arcos pontiagudos, os tetos são em madeira e destacam-se os dois altares românicos e a imagem de Cristo do Castelo. As pinturas murais foram descobertas em 1967, são do século XIV e apresentam São Cristóvão, a Anunciação e a Coroação da Virgem.

PictographReligious site Altitude 2,628 ft
Photo ofIglesia de San Martín de Tours Photo ofIglesia de San Martín de Tours Photo ofIglesia de San Martín de Tours

Iglesia de San Martín de Tours

A igreja de San Martin de Tours, também denominada “San Martin do Mercado”, ou “da Praça”, foi erigida no séc. XII, por cima de uma construção anterior, no bairro dos Toresanos, durante o repovoamento da cidade, por iniciativa do conde Martín Fernández. A igreja sofreu numerosas reformas e é pouco visível entre os imóveis modernos, embora se trate, depois da Sé Velha, do edifício românico mais significativo da cidade. Foi declarado Monumento Histórico-Artístico Nacional em 1931. Hoje em dia só se conserva o portal setentrional que se abre à Plaza del Corrilo, denominado Porta do Bispo, com excelente decoração vegetal e figurativa. Pode aceder-se pela escadaria que compensa o desnível com a rua. O conjunto é coroado por uma escultura policromada do santo titular da igreja (S. Martinho), montado num cavalo e rasgando a capa para a poder partilhar com um mendigo. A Porta do Meio-dia, no lado sul, é de estilo renascentista e foi construída em 1586 sobre outro primitivo portal românico.

PictographReligious site Altitude 2,625 ft
Photo ofIglesia de San Sebastián Photo ofIglesia de San Sebastián Photo ofIglesia de San Sebastián

Iglesia de San Sebastián

A Iglesia de San Sebastián é um templo localizado na Plaza de Anaya, adjacente ao Colegio Mayor de San Bartolomé. A 6 de outubro de 2011, o Colégio Anaya, a Hospedería e a Iglesia de San Sebastián foram declarados Sítio de Interesse Cultural com a categoria de Monumento. O templo inicial foi projetado pelo construtor Juan Álvarez de Toledo, por volta de 1410, imitando o de San Clemente de Bolonia. Problemas estruturais fizeram com que o edifício se deteriorasse e teve que ser demolido, tendo os dominicanos construído outra igreja. Esta foi desenvolvida entre os anos de 1730 e 1739, sob a direção de Alberto de Churriguera, que também dirigiu as obras da catedral naquela época, imprimindo o seu estilo em todo o edifício.

PictographReligious site Altitude 2,637 ft
Photo ofIglesia de Sancti Spiritus Photo ofIglesia de Sancti Spiritus Photo ofIglesia de Sancti Spiritus

Iglesia de Sancti Spiritus

A Iglesia de Sancti Spiritus é o único vestígio sobrevivente do convento Sancti Spiritus, fundado no final do século XII. No século XIII foi transferida para a ordem de Santiago, cujo abade por sua vez a transferiu para as freiras da referida ordem, que aqui estiveram até ao século XVIII. A igreja passou por importantes reformas no século XVI. No exterior predomina o estilo renascentista e plateresco. A porta tem arco semicircular e, em dois medalhões situados nos tímpanos do arco, podem-se ver os bustos de um homem e de uma mulher, que podem corresponder a Dom Martín Alonso, filho de Alfonso IX, e sua esposa Doña María Melendez de Portugal. Os escudos de ambos aparecem nas laterais do segundo corpo e seus restos mortais repousam em tumbas separadas dentro da igreja.

PictographReligious site Altitude 2,556 ft
Photo ofIglesia de Santiago del Arrabal Photo ofIglesia de Santiago del Arrabal Photo ofIglesia de Santiago del Arrabal

Iglesia de Santiago del Arrabal

Fundada em meados do século XII, foi restaurada na década de 50 do século XX, perdendo o carácter original e não mantendo praticamente nada do edifício anterior. Tratava-se da única conservada que foi paróquia dos moçárabes. Uma boa prova da sua relevância é que apenas a Sé Catedral de Salamanca e esta igreja mantiveram o direito de asilo quando este foi reduzido em 1772.

PictographReligious site Altitude 2,612 ft
Photo ofIglesia San Benito Photo ofIglesia San Benito Photo ofIglesia San Benito

Iglesia San Benito

Fundada por volta do ano 1104, é famosa na história de Salamanca por ter dado o seu nome a uma das duas vertentes em que a cidade foi dividida no final da Idade Média. O edifício atual é do século XVI, reconstruído graças ao Arcebispo D. Alfonso de Fonseca e à família Maldonado, cujos brasões, juntamente com os de Acevedo e Ulloa, aparecem nos robustos contrafortes da igreja. No seu interior apresenta nave coberta por abóbadas pontiagudas. Destaca-se um Calvário do século XVI, atribuído a Diego de Siloé, e entre os túmulos destaca-se o localizado junto ao altar-mor, de Dom Arias Pérez Maldonado.

PictographReligious site Altitude 2,650 ft
Photo ofIglesia San Cristobal Photo ofIglesia San Cristobal Photo ofIglesia San Cristobal

Iglesia San Cristobal

Igreja românica construída no século XII, retocada em estilos posteriores. Em 25 de março de 2000 foi galardoado com o Prémio Europa Nostra, um reconhecimento pela proteção e recuperação do património arquitetónico e paisagístico. A arquitetura aumenta o seu interesse graças às séries escultóricas esculpidas em capitéis como os das colunas da capela-mor, decoradas com folhas lisas com bolas, semelhantes às do transepto. Porém, aqui devemos destacar um com leões entrelaçados e dois com folhagens de tipo bizantino.

PictographReligious site Altitude 2,592 ft
Photo ofIglesia de San Pablo Photo ofIglesia de San Pablo Photo ofIglesia de San Pablo

Iglesia de San Pablo

A Iglesia de San Pablo foi construída no séc. XVII. No início era conhecida como Iglesia de la Santísima Trinidad, por estar relacionada com a Ordem Trinitaria. Estava anexada ao convento dos Trinitários Descalços, do qual resta apenas a fachada, que foi reaproveitada no novo edifício dos Tribunais de Salamanca. A Iglesia de San Pablo é de estilo barroco, na sua fachada destaca-se a imagem da Santíssima Trindade e no seu interior a imagem de Jesus Resgatado. É a sede canónica da Congregação de N. P. Jesús Divino Redentor Rescatado e Nuestra Señora de las Angustias, irmandade que vai na procissão da Semana Santa em Salamanca, na tarde da Sexta-Feira Santa.

PictographReligious site Altitude 2,609 ft
Photo ofIglesia Santa María de los Caballeros (Convento de la Anunciación) Photo ofIglesia Santa María de los Caballeros (Convento de la Anunciación) Photo ofIglesia Santa María de los Caballeros (Convento de la Anunciación)

Iglesia Santa María de los Caballeros (Convento de la Anunciación)

Rodeada de importantes monumentos e num dos recantos mais bonitos da cidade, ergue-se esta igreja fundada no século XII mas bastante renovada ao longo do tempo. Nada resta do seu passado românico, pois sofreu grandes transformações no século XVI, época da qual data a sua fachada com uma interessante imagem da Virgem com o Menino num venerado nicho, coroado por anjos. No século XVIII foi construído o camarim, que deu origem a uma das mais belas janelas deste tipo de Salamanca. O seu autor foi Francisco Pérez Estrada. No seu interior encontramos três naves, sendo a principal em abóbada de berço e separadas por arcos e capitéis. O retábulo data de meados do século XVI com imagens da Virgem, Santa Lúcia e São José. Também está presente o Santiago Apóstolo. Nesta igreja foram sepultados o famoso arquitecto Juan de Álava ou Ibarra e parte da sua família. Atualmente, o templo foi transferido para a Igreja Ortodoxa Romena para celebrar os seus ritos. O Convento de la Anunciación, mais conhecido como Las Úrsulas, é um convento feminino franciscano, no Paseo de las Úrsulas. Situado no coro inferior da igreja encontra-se um pequeno mas interessante museu.

PictographWaypoint Altitude 2,611 ft
Photo ofMercado Central de Abastos de Salamanca Photo ofMercado Central de Abastos de Salamanca

Mercado Central de Abastos de Salamanca

O Mercado Central de Salamanca é o mercado alimentar mais antigo da cidade, localizado na Plaza del Mercado próximo à Plaza Mayor e a poucos metros das principais áreas comerciais da cidade. É também uma obra arquitetónica protegida, com mais de um século (início do século XX), do arquiteto Joaquín de Vargas Aguirre. Hoje, é visita obrigatória em qualquer roteiro turístico por Salamanca, pois além do contributo estético do edifício, neste mercado encontram-se produtos tradicionais da província, as melhores carnes, peixes e vegetais e todo o tipo de estabelecimentos de serviços.

PictographMonument Altitude 2,625 ft
Photo ofMonumento a Frei Luis de León Photo ofMonumento a Frei Luis de León Photo ofMonumento a Frei Luis de León

Monumento a Frei Luis de León

No centro do Pátio das Escuelas de Salamanca existe um monumento a Frei Luis de León, o poeta e agostiniano espanhol do século XVI. Frei Luis doutorou-se em teologia e deu aulas na Universidade de Salamanca (foi inclusivamente professor de San Juan de la Cruz), cidade na qual também se juntou à ordem dos agostinhos. Frei Luis de León chegou a estar na prisão durante a Inquisição por denúncias de alguns professores da universidade que o repreenderam por ter traduzido a Bíblia para espanhol, coisa proibida na época pela Igreja Católica.

PictographReligious site Altitude 2,622 ft
Photo ofMonumenta Salamanticae (Iglesia de San Millán) Photo ofMonumenta Salamanticae (Iglesia de San Millán) Photo ofMonumenta Salamanticae (Iglesia de San Millán)

Monumenta Salamanticae (Iglesia de San Millán)

A igreja de San Millán é um antigo templo de origem românica que atualmente alberga o Centro de Interpretação do Património de Salamanca, denominado Monumenta Salmanticae. O edifício está localizado na Rua Veracruz, no antigo território do povo serrano. Embora tenha sido uma das primeiras igrejas românicas de Salamanca, apenas a abside permanece do edifício original. No início do século XVIII o edifício foi unido ao Colégio de San Millán. Foi reconstruída em 1765 por Jerónimo García de Quiñones. Os últimos ocupantes do edifício foram os Servos de Maria que o utilizavam para cuidar dos enfermos.

PictographRuins Altitude 2,579 ft
Photo ofMuralla Romana Photo ofMuralla Romana Photo ofMuralla Romana

Muralla Romana

PictographMonument Altitude 2,625 ft
Photo ofPalacio de Anaya Photo ofPalacio de Anaya Photo ofPalacio de Anaya

Palacio de Anaya

O Palácio de Anaya foi fundado em 1762 e a sua construção foi encomendada a José Hermosilla. Todo o edifício tem um estilo neoclássico, com destaque para a fachada principal, com quatro grandes colunas jônicas arrematadas por um frontão triangular e uma ampla escadaria. No interior destaca-se o pátio com galeria dupla e 16 colunas dóricas no andar inferior, assim como igual número de colunas da ordem jónica-composta na galeria superior. Os dois andares do edifício estão unidos por uma magnífica escada imperial que inclui um busto de Miguel de Unamuno. É também conhecido como Colegio Mayor de San Bartolomé. Na atualidade, é a sede da Faculdade de Filologia da Universidade de Salamanca.

PictographMonument Altitude 2,624 ft
Photo ofPalacio de la Salina Photo ofPalacio de la Salina Photo ofPalacio de la Salina

Palacio de la Salina

O Palacio de la Salina, também conhecido como Palácio de Fonseca, é um dos exemplos mais espetaculares da arquitetura civil renascentista que se pode encontrar em Salamanca. Este palácio, de clara influência italiana, foi edificado em 1546 pelo arquiteto Rodrigo Gil de Hontañón, importante figura do Renascimento Espanhol. A fachada do edifício está composta por 4 belos arcos e por janelas que se transformaram em verdadeiros balcoes ao exterior. Também na fachada se vêm os escudos da família dos Fonseca, sendo a casa propriedade da sobrinha do famoso arcebispo da cidade. Se o exterior do palácio impressiona pela sua bela construção, o interior é ainda mais impressionante. Está formado por um amplo pátio em forma de polígono irregular, resultado da readaptação ao estilo plateresco de uma anterior casa gótica. O destaque do interior é a galeria de madeira do andar superior, cuja sumptuosa decoração é composta por atalantes em posturas retorcidas, um verdadeiro estudo da anatomia humana. Do lado oposto situa-se uma galeria formada por arcos semicirculares, onde atualmente se exibem exposições temporais. Os capitéis que compõem as colunas da galeria representam figuras grotescas, animais fantásticos, compondo um curioso mosaico decorativo. Em tempos, o espaço ocupado pelo edifício funcionou como um depósito de sal, daí a explicação para o nome do palácio. Desde 1884, o Palácio de la Salina é a sede da Diputación Provincial de Salamanca.

PictographMonument Altitude 2,600 ft
Photo ofPalacio de los Fermoselle (Torre del Aire) Photo ofPalacio de los Fermoselle (Torre del Aire) Photo ofPalacio de los Fermoselle (Torre del Aire)

Palacio de los Fermoselle (Torre del Aire)

O Palacio de los Fermoselle também já foi chamado de Casa ou Palácio das Quatro Torres. A verdade é que o nome veio daí porque a certa altura foi propriedade do Barão das Quatro Torres. Alguns autores afirmaram que a Torre del Aire é a única que sobrevive, mas na verdade as outras nunca existiram. Originalmente foi construída por volta de 1440 pelos Castillos, senhores de Fermoselle e Santa María del Campo, que com aquela elegante torre queriam não só defender a sua casa, mas também demonstrar o seu estatuto. Mais tarde, a história deu-lhe vários usos, nomeadamente tendo sido sede de uma fábrica de tecidos, fundada em setembro de 1727. Naquela época o palácio era propriedade do Marquês de La Liseda, que arrecadava mil reais por ano de aluguer. Serviu em 1818 como sede provisória dos colegiais irlandeses. Posteriormente, caiu nas mãos de uma comunidade religiosa e o palácio foi convertido por Santiago Madrigal em residência, função que continua a desempenhar até hoje, devidamente restaurado e ampliado há alguns anos.

PictographMonument Altitude 2,597 ft
Photo ofPalacio de Monterrey Photo ofPalacio de Monterrey Photo ofPalacio de Monterrey

Palacio de Monterrey

O Palácio de Monterrey é um dos melhores exemplos da arquitetura civil do Renascimento espanhol e o maior expoente do Plateresco. Serviu de exemplo para outros estilos arquitetónicos como o Neoplateresco ou o “estilo Monterrey”, e de inspiração para outros edifícios como a Academia de Cavalaria de Valladolid, o atual Museu Arqueológico de Sevilha ou o Palácio do Conselho Provincial de Palência. Foi construído por testamento de Dom Alonso de Acevedo y Zúñiga (1495-1559), III Conde de Monterrey, fidalgo de ilustre linhagem de origem galega e com importantes recursos, que estava ligado à cidade de Salamanca, onde possuía algumas casas e propriedades. O Palácio de Monterrey é uma propriedade pertencente à Casa de Alba. Após uma renovação feita em parceria com a Prefeitura de Salamanca e a Fundação Casa de Alba, parte dele está aberto como um museu desde 2018.

PictographMonument Altitude 2,628 ft
Photo ofPlaza Mayor de Salamanca Photo ofPlaza Mayor de Salamanca Photo ofPlaza Mayor de Salamanca

Plaza Mayor de Salamanca

É uma das praças mais bonitas de Espanha e do mundo e um dos monumentos barrocos capitais da arquitectura peninsular. Desde que foi construída, entre 1729 e 1755, esta típica praça castelhana foi ponto de encontro de salmantinos - que a consideram como a sua sala de estar -, e visitantes. Declarada Monumento Nacional desde 1935, na justificação técnica e artística afirma-se que é "a praça mais decorada, proporcionada e harmoniosa de todas aquelas existentes na sua época em Espanha". Possui 88 arcos e diversos medalhões com efígies. Tal como hoje em dia, na praça celebravam-se as actividades religiosas, civis e lúdicas mais importantes da cidade: corridas de touros, procissões e inclusivamente execuções (há muito tempo atrás). Desta forma alguns proprietários das casas alugavam as suas varandas aos espectadores por um preço bastante elevado. Em 1954, os jardins que foram colocados em meados do século XIX foram retirados. Estes jardins marcavam um ritual curioso no qual os homens davam voltas ao redor, no sentido dos ponteiros do relógio, enquanto as mulheres o faziam no sentido contrário. A praça era um ponto de encontro civil e, portanto, também de encontros amorosos. A cada 15 de Agosto é colocado no campanário da Câmara Municipal uma haste, coroada pela figura de um touro, com a bandeira de Espanha. Esta figura, que tem o nome de "Mariseca", é colocada para assinalar a proximidade das festas de Salamanca e apenas é retirada quando estas terminam.

PictographBridge Altitude 2,526 ft
Photo ofPuente romano (Puente Mayor del Tormes) Photo ofPuente romano (Puente Mayor del Tormes) Photo ofPuente romano (Puente Mayor del Tormes)

Puente romano (Puente Mayor del Tormes)

A ponte romana de Salamanca foi construída no século I e reconstruída no século XVI devido a uma inundação. A metade norte é original. Possui 26 arcos, embora restem apenas 15 da construção romana da margem direita, datando aproximadamente do ano 89. Os arcos são semicirculares com grandes aduelas acolchoadas e os restantes foram acrescentados posteriormente no século XVI. Foi construída sobre o rio Tormes e pertencia a uma das mais importantes estradas romanas, a Vía de la Plata, que ligava Mérida a Astorga. Esta ponte é uma das peças arquitetónicas mais importantes da cidade, fazendo parte do escudo da cidade desde o século XIII. Foi declarado monumento nacional desde 1931.

PictographRuins Altitude 2,624 ft
Photo ofArcada de la Ermita de San Gregorio Photo ofArcada de la Ermita de San Gregorio Photo ofArcada de la Ermita de San Gregorio

Arcada de la Ermita de San Gregorio

A ermida dedicada a San Gregorio Ostiense, protetor contra as pragas rurais, foi fundada em 1466, na época do bispo Gonzalo Pérez de Vivero. A ermida estava anexa ao Hospital da Paixão e Santa Susana, fundado pelos moçárabes por volta do ano 1340 nos arredores da Puerta de San Pablo. Com a supressão dos hospitais em 1581, os seus rendimentos e os da ermida passaram para o hospital geral. A ermida posteriormente passou para mãos privadas e assim permaneceu até à sua demolição em 1948, para permitir o alinhamento da rua. Os seus poucos vestígios resistem, mal localizados, num muro de betão situado em frente à faculdade de ciências, no início da descida da zona Caída até à Calle de la Palma (Cuesta de los Milagros).

PictographRuins Altitude 2,625 ft
Photo ofRestos del Convento de San Agustín (Parque Arqueológico del Botánico) Photo ofRestos del Convento de San Agustín (Parque Arqueológico del Botánico)

Restos del Convento de San Agustín (Parque Arqueológico del Botánico)

Situado no extremo oeste do Teso de las Catedrales, grande colina sobre a qual se desenvolveu a cidade de Salamanca a partir da Segunda Idade do Ferro (séculos V a I a.C.), este espaço preserva vestígios arqueológicos de grande valor histórico, tais como o convento de San Agustín e a sua igreja de San Pedro, o Colégio de Cuenca e seu ambiente urbano. Os vestígios visíveis do Convento de San Agustín, a sul da Rua San Pedro, além do seu grande valor estético, são de grande valor arqueológico. O convento foi um importante centro de conhecimento, onde viveram e desenvolveram as suas atividades figuras marcantes do cristianismo como Fray Luis de León ou Santo Tomás de Villanueva.

PictographMonument Altitude 2,592 ft
Photo ofTorre del Clavero Photo ofTorre del Clavero Photo ofTorre del Clavero

Torre del Clavero

A Torre del Clavero é um dos monumentos mais típicos e famosos da cidade. De estilo gótico, a sua construção data do final do século XV. Sendo o que resta da casa senhorial del Clavero da Ordem de Alcântara, foi construída como uma fortaleza militar, mas tem a beleza dos edifícios do século XV. A torre de cerca de 28 metros de altura e começa com uma base quadrangular, feita com materiais de alvenaria. Mas a cerca de vinte metros de altura torna-se octogonal e está decorada com oito torres cilíndricas em que estão inseridos os escudos Anaya e Sotomayor. A Torre del Clavero é bela e graciosa nas suas linhas, com as suas guaritas, as suas aberturas irregulares, a sua cornija de arcos e os escudos dos Sotomayor e Anaya, levantando a questão de saber se foi construída por ordem de Don Francisco de Sotomayor, Claveiro da Ordem de Alcántara, em 1470, ou de Dom Fray Diego de Anaya. Foi declarada monumento nacional em junho 1931.

PictographMonument Altitude 2,588 ft
Photo ofTorre del Marqués de Villena Photo ofTorre del Marqués de Villena Photo ofTorre del Marqués de Villena

Torre del Marqués de Villena

A Torre del Marqués de Villena data do séc. XV. Recebe esse nome porque está localizada próximo da Cueva de Salamanca, local onde ocorreram os seus encontros com o Diabo (lendas). Situa-se também na Cerca Vieja, como são chamadas as ruínas da antiga muralha medieval da cidade. Embora não reste nada no seu interior, foi construída uma estrutura metálica para subir até ao topo, de onde se obtêm vistas fantásticas. Esta torre é o que resta do antigo Palácio Mayorazgo de los Albendea.

Comments  (4)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Mar 9, 2024

    I have followed this trail  View more

    Absolutamente de acordo! Salamanca é linda, soberba, espetacular... quando voltamos lá?? Abraço :)

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 9, 2024

    Obrigado pela avaliação, Aiguille du Midi. Que tal lá voltar na altura das cerejas?? Abraço

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Mar 9, 2024

    I have followed this trail  View more

    Esta cidade nunca desilude, pelo contrário, descubro sempre algo novo. Pena termos feito este trajeto num domingo pois as instalações da Universidade estavam todas fechadas. Só mesmo as igrejas e alguns museus abrem ao domingo... mas vale sempre a pena voltar a Salamanca. Mesmo ao domingo!! Grande abraço. E sim, com cerejas parece-me muito bem! :)

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 9, 2024

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação ao trilho. Pois fica combinado, será nas cerejas! Até breve.

You can or this trail