SIERRA DE FRANCIA - RUTA DE TRES DÍAS (3ºDÍA)
near La Alberca, Castilla y León (España)
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SIERRA DE FRANCIA: RUTA DE TRES DÍAS EN OCHO
Fomos à Sierra de Francia, situada na província de Salamanca, para uma oportunidade única de estar em harmonia com a natureza, numa aventura por trilhos místicos e paisagens bucólicas do Vale das Batuecas, que se deixa dominar pela imponente Peña de Francia, que se ergue até aos 1723 metros.
A Sierra de Francia está inserida no Parque Natural do Vale das Batuecas. Classificado como reserva da biosfera pela Unesco, distingue-se quer pela sua diversidade paisagística, quer pela sua enorme riqueza cultural. O vale tem uma incrível variedade de flora e fauna pela sua diversidade de altitude permite com que este possua zonas mais quentes e zonas de influência atlântica. Bosques frondosos, vales encantados e miradouros com vistas deslumbrantes espalham-se por todo o território que se encontra igualmente decorado por vários vestígios de outros povos, como pinturas rupestres e calçadas romanas.
Esta rota na Sierra de Francia é um percurso que une várias “rutas de senderismo” do Parque Natural do Vale das Batuecas, tornando o percurso circular. Por uma questão de logística, e como disponhamos só de três dias, optamos por iniciar o percurso na localidade de Cepeda e pernoitar as duas noites em La Alberca, considerando que o percurso realizado se configura a um oito.
3º DIA: RUTA LA ALBERCA - MONFORTE - MOGARRAZ - MIRANDA - CEPEDA
O terceiro e último dia na Sierra de Francia percorre o Sendero de largo recorrido GR-10 (Travesía por la Sierra de Francia) que à saída de La Alberca é comum ao Camino de las Raices, de Monforte de la Sierra até Mogarraz é comum ao Camino del Agua, de Mogarraz até Miranda del Castañar, até interseção com o PRSA-11, é comum ao PRSA-12 (Camino Mogarraz - Cepeda) e depois com o PRSA-11 (Monforte de la Sierra - Miranda del Castañar).
Iniciamos o percurso no Hostal La Alberca, local da pernoita. Seguimos pela Calle del Tablado e depois pela Calle del Castillo Alto até encontrar a estrada asfaltada DAS-260, que seguimos por 100 metros, continuamos pela urbanização por 300 metros e vemos o primeiro painel informativo do Camino de las Raices - onde encontraremos obras de arte em plena natureza. A partir daqui vamos passar por uma floresta de carvalhos e castanheiros, até à Ermita de Majadas Viejas, passando antes diante de um amontoado de pedras, que tem a sua origem nos peregrinos que tantas vezes vão depositando as pedras e que atualmente representa La Loa na peregrinação da Virgem. O nome de Majadas Viejas deve-se ao fato de que o lugar onde a ermita está localizada era anteriormente frequentado pelos pastores que levavam para aí seus rebanhos.
Agora deixamos o Camino de las Raices e seguimos pela direita a GR-10. Descemos, sempre seguindo as marcas da GR-10, até cruzar o Arroyo de los Milanos e logo depois encontramos um belo canal. Seguimos paralelamente ao canal até chegarmos à estrada DSA-272, local que fazemos um curto desvio para alcançar o Miradouro El Viborero, donde temos uma esplêndida vista panorâmica da Serra de Francia, com a Serra de Bejar e Gredos ao fundo. Estamos na entrada de Monforte de la Sierra, agora é só seguir a estrada local de cimento até ao povoado. Atravessamos Monforte de la Sierra pela Calle de la Iglesia e Plaza Mayor, desembocando novamente na estrada DAS-272 junto a uma fonte com água potável.
Agora seguimos a GR-10 ao longo da estrada DAS-272 por 700 metros, já coincidente com o Camino del Agua - o caminho foi enriquecido com seis intervenções escultóricas que já fazem parte da paisagem. Neste ambiente, um percurso que combina Arte e Natureza: um conjunto de obras de artistas proeminentes que ao longo do caminho nos convidam a fazer outras leituras, a olhar de forma diferente e a desfrutar da surpresa. E a água, continuamente presente como som de fundo, como parte fundamental da paisagem. Depois de andar alguns metros no asfalto deparamo-nos com a obra "S/T" por Alfredo Sánchez. Este trabalho, que se assemelha, talvez, a uma agulha de tricô ou um casulo (interpretações ao gosto do consumidor) pode ser alcançado diretamente da estrada e a sua localização coincide com o miradouro de Monforte de onde se pode desfrutar de vistas imbatíveis de Mogarraz e a serra. Um pouco à frente deixamos a estrada e seguimos o caminho bem marcado e preservado, entre castanheiros, cerejeiras e socalcos cultivados, com uma bela vista do vale e das suas aldeias até Mogarraz, passando ainda por mais duas obras. Uma junto à ponte sobre o Arroyo de los Milanos - "Serena", de Virginia Calvo, que guarda a ponte. A escultura tenta representar uma sereia que guarda as águas de um dos afluentes do Milanos cuja cauda de peixe, branca, contrasta com a paisagem que a rodeia. A outra, surge 500 metros à frente, é "Kóa" de Miguel Poza, uma série de jaulas que captam a beleza da paisagem. Na base da peça principal pode-se ler algumas inscrições que se referem à Criação e cuja tradução pode ser encontrada num painel junto ao caminho. O percurso até Mogarraz continua a exibir as cores da vegetação, se tivermos sorte, poderemos adoçar a caminhada com árvores de cerejas, medronhos ou amoras, dependendo da época que escolhermos para percorre-lo. Nós tivemos cerejas!
Mogarraz é um conjunto histórico e artístico, é uma aldeia medieval construída e repovoada no século XI pelos franceses, Gascon e Roussillon, proveniente de seus sobrenomes de origem gaulesa. Devido ao seu isolamento natural, preservou a arquitetura civil e militar em perfeitas condições. Preserva as suas tradições folclóricas, culturais e religiosas nos lintéis esculpidos de suas portas, a sua história é contada em epigramas. O seu artesanato é amplamente conhecido em toda a Espanha e no exterior, especialmente as suas joias e trajes tradicionais. Mas o que a torna verdadeiramente diferente são os quadros, 388 para ser exatos, pendurados nas fachadas das casas e da igreja. Nos quadros estão pintados os rostos dos antigos moradores da povoação. Foi um pintor local, Florencio Maíllo, que teve a ideia de os retratar, baseando-se para tal nas fotografias que os habitantes de Mogarraz tiveram de fazer, em 1967, para emitir os seus bilhetes de identidade.
Depois de apreciar toda a envolvência de Mogarraz seguimos caminho, agora a GR-10 é comum ao PRSA-12 (Camino Mogarraz - Cepeda). Descemos por uma rua que passa pelo miradouro e Cruz de Mingo Molino até chegar ao Rio Milanos, esta parte corre entre as culturas típicas da serra formando socalcos. Antes e depois da ponte existe uma obra de arte constituída por um conjunto de cadeiras em ferro de diversos tamanhos. Atravessamos o rio através de uma bela ponte medieval, quase escondida por uma densa floresta ribeirinha, viramos à direita e começamos uma subida em ziguezague, não muito longa, mas acentuada, entre uma floresta mista de castanheiros, carvalhos e medronheiros. Depois dessa subida, vamos encontrar o PRSA-11 (Monforte de la Sierra - Miranda del Castañar) que é comum à GR-10. Seguimos pela esquerda, pelo caminho de terra até chegar à estrada DAS-260, a qual seguimos por um quilometro. Próximo ao Rio Francia e depois de cruzar a ponte e a estrada, sai um caminho à nossa direita, El Camino de los Prodigios, para subir à Ermita da Virgen de la Cuesta que nos leva até Miranda del Castañar.
Miranda del Castañar é uma aldeia histórica cujo casco antigo foi declarado bem de interesse cultural. Foi fundada por volta do século XII e foi a capital administrativa da Sierra de Francia, atingindo mais de 2.000 habitantes nos anos da guerra civil. Agora a população atinge os 500 habitantes. Carateriza-se por uma paisagem rústica de ar medieval, com seu castelo e muralhas, ruas estreitas e íngremes, brasões nas portas ou fachadas das casas senhoriais e construções populares de alvenaria e madeira, típicas da cordilheira de Salamanca, tendo a praça de touros quadrada mais antiga Espanha.
Depois de calcorrear as suas ruas voltamos ao ponto de entrada no povoado e descemos assim a Ermita da Virgen de la Cuesta, parte coincidente com o caminho de acesso anterior e que nos leva até à estrada DAS-260 e à ponte sobre o Rio Francia, continuamos pela estrada, depois do cruzamento Miranda - La Alberca - Sotoserrano, há um antigo restaurante, do outro lado da estrada, vemos a sinalética da GR-10 que nos levará a Cepeda. O caminho sobe ao longo de um pinhal com belas panorâmicas sobre Miranda del Castañar e o Rio Francia. Agora atravessamos um frondoso bosque de carvalhos que nos leva até um caminho de terra por entre campos de cerejeiras, algumas na borda do caminho permitiam colher e comer algumas. Começamos a avistar o povoado de Cepeda. Cepeda parece ter sido um assentamento romano, uma vez que passou por aí uma estrada que, vindo da Via de la Plata, estava indo em direção a Salamanca (Salmantica). Sendo um assentamento dos Templários. Tem belas casas e monumentos, como o hospital dos peregrinos (século XVI), a casa da Inquisição e o Solano (século XVII), a igreja e a sua torre independente ... Continuamos o percurso em direção ao povoado, já na entrada, passamos pelo miradouro La Corona e seguimos pela Calle de Miranda e de La Fuente até à Plaza Mayor, local de termino desta “Ruta de tres días”.
FICHA TÉCNICA DA ETAPA
Dia 27 de Maio 2019
Percurso: La Alberca - Monforte de la Sierra - Mogarraz - Miranda del Castañar - Cepeda
Distancia: 22,9 km
Duração: 7h50min
Tempo em movimento: 5h10min
Tempo parado: 2h40min
Movimento médio: 4,4kms/h
Acumulado positivo: 825m
Acumulado negativo: 1273m
TRILHA DAS ETAPAS
1º DIA: RUTA CEPEDA - HERGUIJUELA DE LA SIERRA - LA ALBERCA
2º DIA: RUTA LA ALBERCA - PEÑA DE FRANCIA - LA ALBERCA
3º DIA: RUTA LA ALBERCA - MONFORTE - MOGARRAZ - MIRANDA DEL CASTAÑAR - CEPEDA
TRILHA COMPLETA
SIERRA DE FRANCIA: RUTA DE TRES DÍAS
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A equipa Caminhantes
SIERRA DE FRANCIA: RUTA DE TRES DÍAS EN OCHO
Fomos à Sierra de Francia, situada na província de Salamanca, para uma oportunidade única de estar em harmonia com a natureza, numa aventura por trilhos místicos e paisagens bucólicas do Vale das Batuecas, que se deixa dominar pela imponente Peña de Francia, que se ergue até aos 1723 metros.
A Sierra de Francia está inserida no Parque Natural do Vale das Batuecas. Classificado como reserva da biosfera pela Unesco, distingue-se quer pela sua diversidade paisagística, quer pela sua enorme riqueza cultural. O vale tem uma incrível variedade de flora e fauna pela sua diversidade de altitude permite com que este possua zonas mais quentes e zonas de influência atlântica. Bosques frondosos, vales encantados e miradouros com vistas deslumbrantes espalham-se por todo o território que se encontra igualmente decorado por vários vestígios de outros povos, como pinturas rupestres e calçadas romanas.
Esta rota na Sierra de Francia é um percurso que une várias “rutas de senderismo” do Parque Natural do Vale das Batuecas, tornando o percurso circular. Por uma questão de logística, e como disponhamos só de três dias, optamos por iniciar o percurso na localidade de Cepeda e pernoitar as duas noites em La Alberca, considerando que o percurso realizado se configura a um oito.
3º DIA: RUTA LA ALBERCA - MONFORTE - MOGARRAZ - MIRANDA - CEPEDA
O terceiro e último dia na Sierra de Francia percorre o Sendero de largo recorrido GR-10 (Travesía por la Sierra de Francia) que à saída de La Alberca é comum ao Camino de las Raices, de Monforte de la Sierra até Mogarraz é comum ao Camino del Agua, de Mogarraz até Miranda del Castañar, até interseção com o PRSA-11, é comum ao PRSA-12 (Camino Mogarraz - Cepeda) e depois com o PRSA-11 (Monforte de la Sierra - Miranda del Castañar).
Iniciamos o percurso no Hostal La Alberca, local da pernoita. Seguimos pela Calle del Tablado e depois pela Calle del Castillo Alto até encontrar a estrada asfaltada DAS-260, que seguimos por 100 metros, continuamos pela urbanização por 300 metros e vemos o primeiro painel informativo do Camino de las Raices - onde encontraremos obras de arte em plena natureza. A partir daqui vamos passar por uma floresta de carvalhos e castanheiros, até à Ermita de Majadas Viejas, passando antes diante de um amontoado de pedras, que tem a sua origem nos peregrinos que tantas vezes vão depositando as pedras e que atualmente representa La Loa na peregrinação da Virgem. O nome de Majadas Viejas deve-se ao fato de que o lugar onde a ermita está localizada era anteriormente frequentado pelos pastores que levavam para aí seus rebanhos.
Agora deixamos o Camino de las Raices e seguimos pela direita a GR-10. Descemos, sempre seguindo as marcas da GR-10, até cruzar o Arroyo de los Milanos e logo depois encontramos um belo canal. Seguimos paralelamente ao canal até chegarmos à estrada DSA-272, local que fazemos um curto desvio para alcançar o Miradouro El Viborero, donde temos uma esplêndida vista panorâmica da Serra de Francia, com a Serra de Bejar e Gredos ao fundo. Estamos na entrada de Monforte de la Sierra, agora é só seguir a estrada local de cimento até ao povoado. Atravessamos Monforte de la Sierra pela Calle de la Iglesia e Plaza Mayor, desembocando novamente na estrada DAS-272 junto a uma fonte com água potável.
Agora seguimos a GR-10 ao longo da estrada DAS-272 por 700 metros, já coincidente com o Camino del Agua - o caminho foi enriquecido com seis intervenções escultóricas que já fazem parte da paisagem. Neste ambiente, um percurso que combina Arte e Natureza: um conjunto de obras de artistas proeminentes que ao longo do caminho nos convidam a fazer outras leituras, a olhar de forma diferente e a desfrutar da surpresa. E a água, continuamente presente como som de fundo, como parte fundamental da paisagem. Depois de andar alguns metros no asfalto deparamo-nos com a obra "S/T" por Alfredo Sánchez. Este trabalho, que se assemelha, talvez, a uma agulha de tricô ou um casulo (interpretações ao gosto do consumidor) pode ser alcançado diretamente da estrada e a sua localização coincide com o miradouro de Monforte de onde se pode desfrutar de vistas imbatíveis de Mogarraz e a serra. Um pouco à frente deixamos a estrada e seguimos o caminho bem marcado e preservado, entre castanheiros, cerejeiras e socalcos cultivados, com uma bela vista do vale e das suas aldeias até Mogarraz, passando ainda por mais duas obras. Uma junto à ponte sobre o Arroyo de los Milanos - "Serena", de Virginia Calvo, que guarda a ponte. A escultura tenta representar uma sereia que guarda as águas de um dos afluentes do Milanos cuja cauda de peixe, branca, contrasta com a paisagem que a rodeia. A outra, surge 500 metros à frente, é "Kóa" de Miguel Poza, uma série de jaulas que captam a beleza da paisagem. Na base da peça principal pode-se ler algumas inscrições que se referem à Criação e cuja tradução pode ser encontrada num painel junto ao caminho. O percurso até Mogarraz continua a exibir as cores da vegetação, se tivermos sorte, poderemos adoçar a caminhada com árvores de cerejas, medronhos ou amoras, dependendo da época que escolhermos para percorre-lo. Nós tivemos cerejas!
Mogarraz é um conjunto histórico e artístico, é uma aldeia medieval construída e repovoada no século XI pelos franceses, Gascon e Roussillon, proveniente de seus sobrenomes de origem gaulesa. Devido ao seu isolamento natural, preservou a arquitetura civil e militar em perfeitas condições. Preserva as suas tradições folclóricas, culturais e religiosas nos lintéis esculpidos de suas portas, a sua história é contada em epigramas. O seu artesanato é amplamente conhecido em toda a Espanha e no exterior, especialmente as suas joias e trajes tradicionais. Mas o que a torna verdadeiramente diferente são os quadros, 388 para ser exatos, pendurados nas fachadas das casas e da igreja. Nos quadros estão pintados os rostos dos antigos moradores da povoação. Foi um pintor local, Florencio Maíllo, que teve a ideia de os retratar, baseando-se para tal nas fotografias que os habitantes de Mogarraz tiveram de fazer, em 1967, para emitir os seus bilhetes de identidade.
Depois de apreciar toda a envolvência de Mogarraz seguimos caminho, agora a GR-10 é comum ao PRSA-12 (Camino Mogarraz - Cepeda). Descemos por uma rua que passa pelo miradouro e Cruz de Mingo Molino até chegar ao Rio Milanos, esta parte corre entre as culturas típicas da serra formando socalcos. Antes e depois da ponte existe uma obra de arte constituída por um conjunto de cadeiras em ferro de diversos tamanhos. Atravessamos o rio através de uma bela ponte medieval, quase escondida por uma densa floresta ribeirinha, viramos à direita e começamos uma subida em ziguezague, não muito longa, mas acentuada, entre uma floresta mista de castanheiros, carvalhos e medronheiros. Depois dessa subida, vamos encontrar o PRSA-11 (Monforte de la Sierra - Miranda del Castañar) que é comum à GR-10. Seguimos pela esquerda, pelo caminho de terra até chegar à estrada DAS-260, a qual seguimos por um quilometro. Próximo ao Rio Francia e depois de cruzar a ponte e a estrada, sai um caminho à nossa direita, El Camino de los Prodigios, para subir à Ermita da Virgen de la Cuesta que nos leva até Miranda del Castañar.
Miranda del Castañar é uma aldeia histórica cujo casco antigo foi declarado bem de interesse cultural. Foi fundada por volta do século XII e foi a capital administrativa da Sierra de Francia, atingindo mais de 2.000 habitantes nos anos da guerra civil. Agora a população atinge os 500 habitantes. Carateriza-se por uma paisagem rústica de ar medieval, com seu castelo e muralhas, ruas estreitas e íngremes, brasões nas portas ou fachadas das casas senhoriais e construções populares de alvenaria e madeira, típicas da cordilheira de Salamanca, tendo a praça de touros quadrada mais antiga Espanha.
Depois de calcorrear as suas ruas voltamos ao ponto de entrada no povoado e descemos assim a Ermita da Virgen de la Cuesta, parte coincidente com o caminho de acesso anterior e que nos leva até à estrada DAS-260 e à ponte sobre o Rio Francia, continuamos pela estrada, depois do cruzamento Miranda - La Alberca - Sotoserrano, há um antigo restaurante, do outro lado da estrada, vemos a sinalética da GR-10 que nos levará a Cepeda. O caminho sobe ao longo de um pinhal com belas panorâmicas sobre Miranda del Castañar e o Rio Francia. Agora atravessamos um frondoso bosque de carvalhos que nos leva até um caminho de terra por entre campos de cerejeiras, algumas na borda do caminho permitiam colher e comer algumas. Começamos a avistar o povoado de Cepeda. Cepeda parece ter sido um assentamento romano, uma vez que passou por aí uma estrada que, vindo da Via de la Plata, estava indo em direção a Salamanca (Salmantica). Sendo um assentamento dos Templários. Tem belas casas e monumentos, como o hospital dos peregrinos (século XVI), a casa da Inquisição e o Solano (século XVII), a igreja e a sua torre independente ... Continuamos o percurso em direção ao povoado, já na entrada, passamos pelo miradouro La Corona e seguimos pela Calle de Miranda e de La Fuente até à Plaza Mayor, local de termino desta “Ruta de tres días”.
FICHA TÉCNICA DA ETAPA
Dia 27 de Maio 2019
Percurso: La Alberca - Monforte de la Sierra - Mogarraz - Miranda del Castañar - Cepeda
Distancia: 22,9 km
Duração: 7h50min
Tempo em movimento: 5h10min
Tempo parado: 2h40min
Movimento médio: 4,4kms/h
Acumulado positivo: 825m
Acumulado negativo: 1273m
TRILHA DAS ETAPAS
1º DIA: RUTA CEPEDA - HERGUIJUELA DE LA SIERRA - LA ALBERCA
2º DIA: RUTA LA ALBERCA - PEÑA DE FRANCIA - LA ALBERCA
3º DIA: RUTA LA ALBERCA - MONFORTE - MOGARRAZ - MIRANDA DEL CASTAÑAR - CEPEDA
TRILHA COMPLETA
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