Travessia Altamira x Serra do Cipó (via Bandeirinha)
near Altamira, Minas Gerais (Brazil)
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Trail photos
Itinerary description
Travessia solo realizada em dois dias, entre o povoado de Altamira, em Nova União, e o distrito de Serra do Cipó, pertencente a Santana do Riacho. Trata-se de um antigo projeto de travessia/circuito do Parque Nacional da Serra do Cipó, que visava integrar a cachoeira da Farofa (de cima e de baixo), Cânion Bandeirinhas e Cachoeira Braúnas.
LOGÍSTICA:
Para quem pretende realizar em pequenos grupos ou mesmo sozinho, a logística para esta travessia é relativamente simples.
- ônibus metropolitano do DER, linha 4882 (Nova União/BH), horários de interesse: 06:30 e 10:00. Saída do terminal São Gabriel.
- desembarque na Praça São Vicente (posto de gasolina), em Nova União. Embarque no ônibus rural da empresa Transtatão, com destino a Altamira. O ônibus rural só sai após a chegada do ônibus metropolitano das 10:00, independentemente de atraso.
- descer no último ponto de Altamira, onde fica a "garagem" da empresa. A pé ou carona (difícil, talvez se pagar alguém) até o início da trilha (7.5km).
No retorno:
- ônibus da viação Serro ou Saritur para Belo Horizonte, consultar horários em sites de passagem. No domingo os horários mais interessantes são 16:10, 17:50, 18:00 (Saritur) e 19:25. Com alguma facilidade, principalmente nos finais de semana e feriados, é possível conseguir carona de volta a BH.
Obs: se estiver em grupo de até 4 pessoas, sugiro tomar o ônibus das 06:30 para Nova União e lá procurar por algum táxi ou particular que leve até o início da trilha. Pelo que apurei não há ônibus da Transtatão neste horário da manhã. E o ônibus que sai de BH às 10:00 pode atrasar, fazendo com que a trilha se inicie bem tarde. O ônibus que peguei atrasou e só inicie a caminhada às 13:40.
Se estiver de van ou transporte particular, pode adiantar o trecho de estradinha em aproximadamente 7km. E no trecho final o resgate pode ser feito na cancela do parque, encurtando mais 2.5km de caminhada.
Mais informações sobre os ônibus procurar no site do DER e nos sites da viação Serro e Saritur, ou em sites de passagem de ônibus.
A TRILHA:
Dia 1: Altamira x Braúnas
Como a viagem entre BH e Nova União atrasou em cerca de 1h30, cheguei por volta das 12:40 em Nova União e às 13:30 em Altamira. Desci no final do ônibus Transtatão e comecei a caminhar por volta de 13:40. São cerca de 7.5km de estradinhas em condições medianas, por mim só passaram algumas motos (no sentido contrário) e um carro logo que deixei o ponto final do ônibus.
Foram pouco mais de 1h30 de caminhada até o ponto onde a trilha se inicia, no interior de um capão de mata. A trilha segue em aclive até a passagem pela Serra da Mutuca, onde atinge o ponto culminante desta travessia, com 1.465m de elevação. Depois de atravessara serra, a trilha segue por campos de altitude e em ligeiro declive rumo ao vale do Ribeirão Bandeirinha.
A trilha está bem demarcada até a chegada ao ribeirão, onde há um pequeno trecho com capim alto, mas de fácil transposição. Depois de atravessar o ribeirão a trilha segue por um relevo ondulado, alternando subidas e descidas suaves até avistar a cachoeira Braúnas. Já com a visão da cachoeira, a trilha apresenta um forte declive por uma cascalheira com algumas valas, o que demanda atenção com eventuais escorregões e torções. A descida pesada termina numa espécie de colo do morro, área com possibilidade de acampamento.
Descendo mais um pouco por este colo de morro, chega-se ao poço da cachoeira Braúnas, considerado o maior do Parque Nacional da Serra do Cipó. Nos arredores do poço não há possibilidade de montar qualquer barraca, tendo em vista que ele é ladeado por rochas irregulares, no máximo existe a possibilidade armar uma rede nas árvores. O colo do morro, local que utilizei como acampamento, também não é dos melhores, já que o solo é bem cascalhento e com alguns tufos de capim. Barracas que não são autoportantes podem ter problema.
Foram 4h de caminhada desde Altamira até a Cachoeira Braúnas, num ritmo bem forte. Totalizando 18.6km.
Se iniciar esta travessia muito tarde, uma opção de acampamento é um pouco antes do Ribeirão Bandeirinha, numa área plana e sem cascalho. Se conseguir iniciar mais cedo, a melhor opção é acampar no topo da cachoeira, numa área mais agradável.
2º dia: Braúnas x Serra do Cipó
Acabei saindo um pouco mais tarde que o planejado, mas nada que prejudicasse a caminhada. De qualquer forma, sugiro que deixe o acampamento por volta das 8, caso tenha alguma dificuldade no trecho pelo alto da Serra da Bandeirinha.
De volta ao poço da Braúnas, é preciso seguir em direção à "saída" do poço, atravessando o córrego em um local relativamente raso (água na coxa durante a estação seca). Depois de atravessar o córrego será preciso subir por uma rocha que faz uma quina na saída do poço. Depois de subir será possível visualizar a trilha discreta em meio à mata. Foram pouco mais de 10 minutos de subida acentuada até chegar nos campos da parte superior da cachoeira.
Em uma bifurcação relativamente discreta, à esquerda a trilha segue em direção à continuação da travessia, já seguindo reto é possível acessar ao topo da cachoeira Braúnas, que possui vários degraus com diversos pocinhos. Subindo pelo rio também é possível acessar a Brauninha, o poço superior da cachoeira.
De volta à bifurcação, a trilha segue discreta no rumo norte-noroeste, trata-se de uma trilha antiga que segue em direção ao Tatinha, uma antiga casa no alto da serra. Em um trecho de afloramentos rochosos a trilha para o Tatinha segue à direita e a caminhada continua por trilhos de gado que vão rumando para o oeste. Saindo dos afloramentos rochosos, deixo o trilho de gado e passo a subir por um campo, tentanto me manter à direita do topo do morro, aproveitando algumas trilhas de gado. Depois de passar por uma cerca velha, a trilha de gado vai contornando a mata, então sigo no rumo noroeste em direção a um trecho sem mata do córrego que existe adiante.
Depois de cruzar o córrego, o caminho segue margeando afloramentos rochosos e segue em direção ao topo de um morro, onde é possível avistar uma cerca velha. Depois de cruzar essa cerca a vegetação fica bem rente ao solo, tornando a caminhada mais fácil. Algumas trilhas de gado aparecem, mas são trechos curtos. A trilha segue em ligeiro declive com amplos visuais da região e cruza uma drenagem mais a frente. Um pouco depois é preciso cruzar outra drenagem e começa um trecho entre afloramentos rochosos e com vegetação um pouco mais densa.
Saindo dos afloramentos rochosos, retorno aos campos e começa um trecho mais complicado próximo ao Córrego Taioba. É preciso cruzar algumas nascentes e o capim alto dificulta a passagem. É preciso atravessar o Córrego Taioba três vezes até sair novamente em um trecho de campos.
Depois da terceira travessia é preciso contornar os afloramentos rochosos pela direita, em ligeiro aclive vou me deslocando para a direita (nordeste) e intercepto um trilho de vaca. Este trilho me leva em direção a uma matinha, onde há uma picada que facilita a passagem. Do outro lado da matinha sigo por umas trilhas antigas e discretas, com a vegetação já se recuperando. Por trilhas assim sigo até interceptar a trilha consolidada Currais-Farofa mais adiante.
Depois de interceptar a trilha batida sigo para a cachoeira Farofa de cima, onde passo um bom tempo, deixando o local por volta das 15:00. Depois de um ligeiro aclive na saída da cachoeira, começa um longo declive até o fundo do vale do Rio da Bocaina. A trilha dá uma guinada para oeste e passa a acompanhar o sentido do rio, cruzando trechos de capoeira e cerrado.
Depois de atravessar o Rio da Bocaina em um trecho raso, no local conhecido como Bambuzal, intercepto a trilha consolidada do Parque que leva às cachoeiras Gavião-Andorinhas-Tombador, seguindo sem dificuldade até a vila da Serra do Cipó, onde o tracklog é finalizado.
OBSERVAÇÕES:
- Trilha recomendada para pessoas experientes no montanhismo, que saibam utilizar um aparelho GPS ou bússola/carta topográfica, e com capacidade para navegar em terrenos sem trilhas consolidadas.
- Foram 7.8km sem trilhas definidas, percorridos em 2h45. A premissa nesse trecho é: evitar a vegetação mais alta e densa, evitar os afloramentos rochosos (pula-pedra), evitar os aclives e declives acentuados, priorizar trilhas de gado e travessias de córregos mais simples.
- Não recomendo de forma alguma realizar esta travessia no período chuvoso, tendo em vista que é preciso cruzar diversos córregos, regiões de nascentes, poço de cachoeira e um rio na parte final. Em caso de cheia, a travessia pode ficar ainda mais difícil ou até mesmo impossível de ser realizada com segurança. Priorize o período de estiagem (mai/set).
- Sinal de telefonia móvel inconstante na subida da Serra da Mutuca, ainda no início da trilha, e na parte pelo alto da Serra da Bandeirinha e nas proximidades da Serra do Cipó.
- O trecho pelo alto da serra não possui rota de escape viável, já que não há trilhas definidas.
- Boa disponibilidade de água pelo caminho, uma garrafa de água por pessoa já é o suficiente, mesmo no inverno.
- Não há qualquer ponto de apoio ao longo da rota, leve lanche e equipamentos adequados.
- A travessia percorre trechos do Parque Nacional da Serra do Cipó. LEVE SEU LIXO DE VOLTA, NÃO FAÇA FOGUEIRAS e NÃO ABRA NOVAS ÁREAS DE ACAMPAMENTO.
- Uma alternativa mais light para esta trilha, porém mais comprida, é no primeiro dia fazer o trajeto Altamira - Braúnas - Currais, e no segundo dia o trecho Currais - Farofa de Cima - Serra do Cipó. Assim todo o trajeto será feito por trilhas já existentes e será cerca de 10km mais longo.
LOGÍSTICA:
Para quem pretende realizar em pequenos grupos ou mesmo sozinho, a logística para esta travessia é relativamente simples.
- ônibus metropolitano do DER, linha 4882 (Nova União/BH), horários de interesse: 06:30 e 10:00. Saída do terminal São Gabriel.
- desembarque na Praça São Vicente (posto de gasolina), em Nova União. Embarque no ônibus rural da empresa Transtatão, com destino a Altamira. O ônibus rural só sai após a chegada do ônibus metropolitano das 10:00, independentemente de atraso.
- descer no último ponto de Altamira, onde fica a "garagem" da empresa. A pé ou carona (difícil, talvez se pagar alguém) até o início da trilha (7.5km).
No retorno:
- ônibus da viação Serro ou Saritur para Belo Horizonte, consultar horários em sites de passagem. No domingo os horários mais interessantes são 16:10, 17:50, 18:00 (Saritur) e 19:25. Com alguma facilidade, principalmente nos finais de semana e feriados, é possível conseguir carona de volta a BH.
Obs: se estiver em grupo de até 4 pessoas, sugiro tomar o ônibus das 06:30 para Nova União e lá procurar por algum táxi ou particular que leve até o início da trilha. Pelo que apurei não há ônibus da Transtatão neste horário da manhã. E o ônibus que sai de BH às 10:00 pode atrasar, fazendo com que a trilha se inicie bem tarde. O ônibus que peguei atrasou e só inicie a caminhada às 13:40.
Se estiver de van ou transporte particular, pode adiantar o trecho de estradinha em aproximadamente 7km. E no trecho final o resgate pode ser feito na cancela do parque, encurtando mais 2.5km de caminhada.
Mais informações sobre os ônibus procurar no site do DER e nos sites da viação Serro e Saritur, ou em sites de passagem de ônibus.
A TRILHA:
Dia 1: Altamira x Braúnas
Como a viagem entre BH e Nova União atrasou em cerca de 1h30, cheguei por volta das 12:40 em Nova União e às 13:30 em Altamira. Desci no final do ônibus Transtatão e comecei a caminhar por volta de 13:40. São cerca de 7.5km de estradinhas em condições medianas, por mim só passaram algumas motos (no sentido contrário) e um carro logo que deixei o ponto final do ônibus.
Foram pouco mais de 1h30 de caminhada até o ponto onde a trilha se inicia, no interior de um capão de mata. A trilha segue em aclive até a passagem pela Serra da Mutuca, onde atinge o ponto culminante desta travessia, com 1.465m de elevação. Depois de atravessara serra, a trilha segue por campos de altitude e em ligeiro declive rumo ao vale do Ribeirão Bandeirinha.
A trilha está bem demarcada até a chegada ao ribeirão, onde há um pequeno trecho com capim alto, mas de fácil transposição. Depois de atravessar o ribeirão a trilha segue por um relevo ondulado, alternando subidas e descidas suaves até avistar a cachoeira Braúnas. Já com a visão da cachoeira, a trilha apresenta um forte declive por uma cascalheira com algumas valas, o que demanda atenção com eventuais escorregões e torções. A descida pesada termina numa espécie de colo do morro, área com possibilidade de acampamento.
Descendo mais um pouco por este colo de morro, chega-se ao poço da cachoeira Braúnas, considerado o maior do Parque Nacional da Serra do Cipó. Nos arredores do poço não há possibilidade de montar qualquer barraca, tendo em vista que ele é ladeado por rochas irregulares, no máximo existe a possibilidade armar uma rede nas árvores. O colo do morro, local que utilizei como acampamento, também não é dos melhores, já que o solo é bem cascalhento e com alguns tufos de capim. Barracas que não são autoportantes podem ter problema.
Foram 4h de caminhada desde Altamira até a Cachoeira Braúnas, num ritmo bem forte. Totalizando 18.6km.
Se iniciar esta travessia muito tarde, uma opção de acampamento é um pouco antes do Ribeirão Bandeirinha, numa área plana e sem cascalho. Se conseguir iniciar mais cedo, a melhor opção é acampar no topo da cachoeira, numa área mais agradável.
2º dia: Braúnas x Serra do Cipó
Acabei saindo um pouco mais tarde que o planejado, mas nada que prejudicasse a caminhada. De qualquer forma, sugiro que deixe o acampamento por volta das 8, caso tenha alguma dificuldade no trecho pelo alto da Serra da Bandeirinha.
De volta ao poço da Braúnas, é preciso seguir em direção à "saída" do poço, atravessando o córrego em um local relativamente raso (água na coxa durante a estação seca). Depois de atravessar o córrego será preciso subir por uma rocha que faz uma quina na saída do poço. Depois de subir será possível visualizar a trilha discreta em meio à mata. Foram pouco mais de 10 minutos de subida acentuada até chegar nos campos da parte superior da cachoeira.
Em uma bifurcação relativamente discreta, à esquerda a trilha segue em direção à continuação da travessia, já seguindo reto é possível acessar ao topo da cachoeira Braúnas, que possui vários degraus com diversos pocinhos. Subindo pelo rio também é possível acessar a Brauninha, o poço superior da cachoeira.
De volta à bifurcação, a trilha segue discreta no rumo norte-noroeste, trata-se de uma trilha antiga que segue em direção ao Tatinha, uma antiga casa no alto da serra. Em um trecho de afloramentos rochosos a trilha para o Tatinha segue à direita e a caminhada continua por trilhos de gado que vão rumando para o oeste. Saindo dos afloramentos rochosos, deixo o trilho de gado e passo a subir por um campo, tentanto me manter à direita do topo do morro, aproveitando algumas trilhas de gado. Depois de passar por uma cerca velha, a trilha de gado vai contornando a mata, então sigo no rumo noroeste em direção a um trecho sem mata do córrego que existe adiante.
Depois de cruzar o córrego, o caminho segue margeando afloramentos rochosos e segue em direção ao topo de um morro, onde é possível avistar uma cerca velha. Depois de cruzar essa cerca a vegetação fica bem rente ao solo, tornando a caminhada mais fácil. Algumas trilhas de gado aparecem, mas são trechos curtos. A trilha segue em ligeiro declive com amplos visuais da região e cruza uma drenagem mais a frente. Um pouco depois é preciso cruzar outra drenagem e começa um trecho entre afloramentos rochosos e com vegetação um pouco mais densa.
Saindo dos afloramentos rochosos, retorno aos campos e começa um trecho mais complicado próximo ao Córrego Taioba. É preciso cruzar algumas nascentes e o capim alto dificulta a passagem. É preciso atravessar o Córrego Taioba três vezes até sair novamente em um trecho de campos.
Depois da terceira travessia é preciso contornar os afloramentos rochosos pela direita, em ligeiro aclive vou me deslocando para a direita (nordeste) e intercepto um trilho de vaca. Este trilho me leva em direção a uma matinha, onde há uma picada que facilita a passagem. Do outro lado da matinha sigo por umas trilhas antigas e discretas, com a vegetação já se recuperando. Por trilhas assim sigo até interceptar a trilha consolidada Currais-Farofa mais adiante.
Depois de interceptar a trilha batida sigo para a cachoeira Farofa de cima, onde passo um bom tempo, deixando o local por volta das 15:00. Depois de um ligeiro aclive na saída da cachoeira, começa um longo declive até o fundo do vale do Rio da Bocaina. A trilha dá uma guinada para oeste e passa a acompanhar o sentido do rio, cruzando trechos de capoeira e cerrado.
Depois de atravessar o Rio da Bocaina em um trecho raso, no local conhecido como Bambuzal, intercepto a trilha consolidada do Parque que leva às cachoeiras Gavião-Andorinhas-Tombador, seguindo sem dificuldade até a vila da Serra do Cipó, onde o tracklog é finalizado.
OBSERVAÇÕES:
- Trilha recomendada para pessoas experientes no montanhismo, que saibam utilizar um aparelho GPS ou bússola/carta topográfica, e com capacidade para navegar em terrenos sem trilhas consolidadas.
- Foram 7.8km sem trilhas definidas, percorridos em 2h45. A premissa nesse trecho é: evitar a vegetação mais alta e densa, evitar os afloramentos rochosos (pula-pedra), evitar os aclives e declives acentuados, priorizar trilhas de gado e travessias de córregos mais simples.
- Não recomendo de forma alguma realizar esta travessia no período chuvoso, tendo em vista que é preciso cruzar diversos córregos, regiões de nascentes, poço de cachoeira e um rio na parte final. Em caso de cheia, a travessia pode ficar ainda mais difícil ou até mesmo impossível de ser realizada com segurança. Priorize o período de estiagem (mai/set).
- Sinal de telefonia móvel inconstante na subida da Serra da Mutuca, ainda no início da trilha, e na parte pelo alto da Serra da Bandeirinha e nas proximidades da Serra do Cipó.
- O trecho pelo alto da serra não possui rota de escape viável, já que não há trilhas definidas.
- Boa disponibilidade de água pelo caminho, uma garrafa de água por pessoa já é o suficiente, mesmo no inverno.
- Não há qualquer ponto de apoio ao longo da rota, leve lanche e equipamentos adequados.
- A travessia percorre trechos do Parque Nacional da Serra do Cipó. LEVE SEU LIXO DE VOLTA, NÃO FAÇA FOGUEIRAS e NÃO ABRA NOVAS ÁREAS DE ACAMPAMENTO.
- Uma alternativa mais light para esta trilha, porém mais comprida, é no primeiro dia fazer o trajeto Altamira - Braúnas - Currais, e no segundo dia o trecho Currais - Farofa de Cima - Serra do Cipó. Assim todo o trajeto será feito por trilhas já existentes e será cerca de 10km mais longo.
Waypoints
Waypoint
3,967 ft
Bifurcação
Direita para Brauninha/Esquerda travessia
Waypoint
3,991 ft
Esquerda
Waypoint
4,178 ft
Esquerda
Waypoint
4,185 ft
Córrego Taioba 2
Waypoint
4,184 ft
Picada na mata
Waypoint
4,639 ft
Córrego
Waypoint
4,213 ft
Direita sem trilha demarcada
WAYPOINT 39
Waypoint
3,988 ft
Esquerda atalho
Waypoint
4,244 ft
Água pouca
Waypoint
2,629 ft
Entroncamento trilha Gavião
Waypoint
2,703 ft
MG-010/Padaria Cipó
Waypoint
3,448 ft
Desembarque ônibus
Altamira
Waypoint
3,833 ft
Camp
Waypoint
4,747 ft
Esquerda
Comments (17)
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Excelente relato Hélio Jr!
Tudo muito bem detalhado.
Vou estudar esse trajeto para fazer com os amigos no futuro.
Parabéns!
Que rota sensacional, e muito bem detalhada em seu relato!
E na raça (pelo contratempo)! 👏🏼
padremib,
é uma travessia muito boa, com belíssimos visuais e ótimas cachoeiras.
recomendo demais!
Ernani,
travessia boa demais, ainda mais pra vocês que gostam de dar uma apimentada na caminhada rs.
Essa região de Altamira tem muita trilha pra percorrer, bora agilizar alguma pernada por lá!
Abraço e bons ventos!
Parabéns Hélio.
Os detalhes do relato fazem toda a diferença.
Conheço a parte inicial da trilha até a cachoeira Alta de Altamira e também a parte final depois das Bandeirinhas. Ainda não fui na cachoeira Braúnas, mas não vai demorar...
Abraços.
Escoteiro Chico, não deixe de conhecer a região, é muito boa pra caminhar, principalmente nesta época! Forte abraço e bons ventos!
Alguém sabe informar se o a acesso a esta trilha é controlada pelo parque ou se passa por fora das portarias?
O acesso é controlado, recomendo que espere o Parque reabrir.
O canyon das bandeirinhas é lindo demais. A trilha e bem demorada mas o visual vale a pena.
Olá Hélio, tudo bem com vc? me diz uma coisa, para fazer essa rota é necessário permissão de alguma portaria da UC? ou dá para fazer tranquilo? obrigado pelo ótimo texto de roteiro.
Saudações.
Filipe Trindade, na época fiz sem permissão. Atualmente me parece que a portaria do Retiro está fechada, o que impediria a realização deste roteiro.
Hélio, muito grato pelo excelente relato. No final do relato vc faz essa observação: "- Uma alternativa mais light para esta trilha, porém mais comprida, é no primeiro dia fazer o trajeto Altamira - Braúnas - Currais, e no segundo dia o trecho Currais - Farofa de Cima - Serra do Cipó. Assim todo o trajeto será feito por trilhas já existentes e será cerca de 10km mais longo." Te pergunto: É possível fazer o trecho Braúnas - Currais-farofa de Cima e Serra de bicicleta?
netun, possível é, mas é uma trabalheira enorme. certamente terá que desmontar e empurrar em diversos trechos, daí tem que ver se compensa o trabalho.
Parabéns colega! riqueza de detalhes. Muito bacana!
Bom dia
Qual o último lugar pra deixar o carro antes da trilha?
Mais uma coisa se pudesse me ajudar seria demais! São 40km ida e volta junto ne?
Frederico Spagnol, trata-se de uma travessia, o início e o fim são em locais diferentes. Ida e volta, percorrendo todo o trajeto, seriam aproximadamente 80km. Carro chega até o início da trilha da Braúnas, aproximadamente no km 7 do arquivo. Porém, como disse, a caminhada começa de um lado e termina do outro lado da serra. Se você tiver que buscar o veículo se torna uma tarefa muito custosa, pois são, pelo menos, 102km de estradas entre o ponto inicial e o final, sendo que não há transporte coletivo direto entre essas localidades.
O ideal seria ir de ônibus, como foi explicado na descrição, ou ter uma pessoa para te deixar no início e te buscar no final. Ou ao menos te deixar no início e retornar com o veículo.