Travessia da Chapada Diamantina - * A Grande Trilha * (Ibicoara a Lençóis)

ATENÇÃO: MUITO CUIDADO NA SUBIDA DA FENDA QUE DÁ ACESSO À PARTE DE CIMA DA CACHOEIRA DA FUMACINHA. ABELHAS MUITO PERIGOSAS. Fomos atacados, em uma cachoeira, logo no início da subida. Momento mto tenso e desesperador, pois estávamos com mto peso. Recentemente, abriram uma nova rota, evitando passar pelas abelhas (procure informações com os moradores locais).

* A trilha tem início no Baixão, a cerca de 30 km da cidade de Ibicoara, na casa do Mário, um morador local, que nos guiou até a cachoeira da Fumacinha (77 98126 6481). Acampamos perto da casa dele e iniciamos a caminhada pela manhã.

* Para ir até o Baixão, fomos levados pelo Sr. Almiro, um morador de Ibicoara (pessoa muito especial; de um coração mto bom e prestativo. Nos ajudou com toda a logística na região. Conseguiu um lugar para deixarmos nossos carros, nos levou ao Baixão e nos buscou em Mucugê, na volta). Tem uma propriedade na região do Baixão, com área de camping (77 99126 7526).

* Existem mtos pontos de coleta d'água, ao longo de toda a trilha (usamos hipoclorito de sódio para tratar a água).

- No primeiro dia, iniciamos a caminhada na casa do Mário, percorremos o Canion da Fumacinha, margeando o Rio Una, subimos a Fenda da que dá acesso à parte alta da Fumacinha (CUIDADO: ABELHAS), percorremos a trilha da Fumacinha por cima e da Toca do Vaqueiro. Acampamos na Toca do Vaqueiro. Um lugar bom e seguro pra passar a noite. Fica logo depois da Cachoeira da Fumacinha, às margens do rio. 13 km.

- No segundo dia, percorremos as Gerais do Macho Bomba, Cela de Descida para o Rio Mucugê e Capão do Correia. Acampamos em uma área ao lado do rio. Usamos um trecho de areia, próximo a uma lage de pedras, com vegetação ao redor, para proteção contra o vento. A primeira parte da trilha não é bem definida e exige mta atenção na navegação. A orientação deve ser feita pela visão do vale q tem q ser seguido. É o trecho mais isolado da travessia, a ponto de cruzarmos com uma enorme manada de porcos selvagens e avistarmos várias pegadas de felinos de grande porte. 14 km

- No terceiro dia , passamos pela Cachoeira da Matinha e chegamos a Mucugê. Dormimos em Mucugê, onde é fácil conseguir hospedagem. Ficamos na casa da D. Marlene, uma senhora mto especial, q nos recebeu de braços abertos (tanto, q paramos em Mucugê, na volta, só pra ficarmos na casa dela). 12 km

- No quarto dia, Passamos pelo encontro dos Rios Preto e Paraguaçú, Lapa do Caboclo e percorremos as Gerais do rio Preto até a Toca do Gavião. Acampamos na Toca do Gavião, próximo ao Cachoeirão. Tem água, próximo ao local e uma boa proteção. Se acelerar a caminhada, dá pra chegar na Igrejinha do Paty no início da noite. 29 km

- No quinto dia, chegamos na Igrejinha do Vale do Vale do Paty. Descansamos a tarde e dormimos no local. Tem uma boa estrutura de camping e hospedagem; e servem jantar e café da manhã (75 9713 8614). 6 km

- No sexto dia, subimos a Rampa do Vale do Paty, percorremos as Gerais do Rio Preto, Descida do Quebra Bunda, Passamos no Rancho, percorremos as Gerais do Vieira, Córrego das Galinhas, Bomba e chegamos ao Vale do Capão. Ficamos no Vale do Capão; pois, aproveitamos o fds pra descansar um pouco e visitar a Cachoeira da Fumaça. Ficamos na casa da Ana (Hospedagem do Jardim (75) 99254 2935), ao lado da praça central, onde tudo acontece (Tem uma feira aos domingos, q não dá pra perder. Tem de tudo e mais um pouco). 25 km

- No sétimo dia, aproveitamos a feira que acontece aos domingos, pela manhã e depois fomos na Cachoeira da Fumaça. Trilha mto bem definida. 15 km, ida e volta.

- No oitavo dia, percorremos a trilha da Cachoeira das Águas Claras, passamos pelo Morrão e chegamos ao Camping da Poney, uma propriedade abandonada, ao lado da rodovia, próximo ao Morro do Pai Inácio, q tem uma casa fechada e mtas árvores. Tem uma lanchonete e pousada a uns 2 kms, na rodovia. Ótimo lugar para acampar, com água próxima. 21 km

- No nono dia, percorremos a trilha para Lençóis, onde encerra