Travessia do Pico do Itacolomi (ida por dentro do Parque e retorno por fora) - Ouro Preto/MG

Caminhada bate-volta bem cansativa ao topo do Pico do Itacolomi, iniciando junto ao trevo da Rodovia BR 356, que liga Ouro Preto a Mariana e próximo do Hospital Santa Casa.

Passamos pela Guarita do Parque e pela Administração onde é feito o credenciamento e pagamento da taxa de entrada do Parque ($20 Reais/pessoa - Set/22) e após isso seguimos por estrada de terra por leve inclinação, contornando pela direita o Morro do Cachorro com suas enormes antenas até chegar a Casa do Bandeirista, onde abastecemos no único ponto de água da trilha de subida, que se localiza ao lado.

Poucos metros à frente cruzamos uma porteira e seguimos por um trecho de estrada de terra até chegar na bifurcação à direita que dá acesso à trilha propriamente dita. Desse ponto em diante a trilha é por área de vegetação de mata atlântica até chegar nas partes mais elevadas onde os campos rupestres, cerrado e os campos de altitude se tornam predominante.

Já na parte alta do parque, a trilha segue por um trecho plano até chegar na encosta que leva ao topo do Itacolomi, sem apresentar grandes dificuldades.
Finalizamos a trilha com pouco menos de 4 horas de caminhada ao lado da base do enorme monolito inclinado, cuja ascensão ao topo é somente através de escalada com equipamentos, que atualmente está proibida pelo Parque.
O lugar é um lindo mirante com vistas para Ouro Preto, bem próximo e segundo a carta topográfica do IBGE o pico tem altitude de aproximadamente 1740 metros, porém o ponto mais alto do parque está a direita, cerca de 300 metros a partir das placas de sinalização do Pico.
Lá a altitude é de 1772 metros, erroneamente apontado por muitos relatos, blogs e sites de internet como sendo essa a altitude do Pico, o que não é verdade.

Toda essa região faz parte da Serra do Espinhaço e o que chama atenção aqui no topo são as formações rochosas pontiagudas, como se estivessem apontando o dedo para uma mesma direção.

Depois de um merecido descanso, resolvemos retornar por uma trilha alternativa que o Parque considera como clandestina, já que o trecho que subimos foi quase todo por estradas de terra.
E com pouco menos de 1 hora de descida pela trilha, cruzamos um pequeno riacho com alguns poços e pequenas quedas, sendo o único ponto de água potável próximo do topo.
Por esse trecho a trilha é demarcada com algumas bifurcações, cruzando áreas de cerrado e campos. Passamos também próximo da Cachoeira da Mentirosa, cujo acesso é por uma enorme fenda.
Finalizamos a caminhada no mesmo local do início, mas sem passar pelo interior do Parque, já quase final de tarde.

Criei um relato dessa travessia com algumas dicas e informações úteis e postei no blog:
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PS: Protetor solar é obrigatório e o único ponto de água do trecho de subida está ao lado da Casa do Bandeirista.
Já pela trilha alternativa, cruzamos com uns 3 ou 4 pontos de água.