Travessia (Marins x Itaguaré) via Maria e Mariana
near Queimada, Minas Gerais (Brazil)
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Trail photos
Itinerary description
(Descrição resumida)
Travessia da Serra do Gandarela (Raposos)
# Trajeto gravado por Trilhando Trekking, relato escrito por Hélio Jr. ( https://caminhosdomato.blogspot.com ) --------------------------------------
Trajeto da clássica travessia da Mantiqueira, iniciada no Refúgio Marins e finalizada na base Itaguaré. O trajeto contempla também os picos Maria e Mariana, além dos tradicionais Marins, Marinzinho e Itaguaré. Roteiro realizado em dois dias, com acampamento após a Pedra Redonda.
LOGÍSTICA:
A travessia clássica de Marins ao Itaguaré tem início no "Refúgio Base Marins", na região da Fazenda Saiqui, divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Para quem vem da capital mineira, o acesso mais fácil é via Itajubá-Delfim Moreira, já para quem vem de São Paulo o melhor acesso é via Piquete, pelo Vale do Paraíba. No entanto, a cidade mais próxima do ponto inicial é Marmelópolis, a aproximadamente 12km.
A logística mais simples é através de veículo fretado, que deixará no ponto inicial e resgatará no ponto final. Quem deseja fazer em veículo próprio, pode utilizar a cidade de Marmelópolis como base ou mesmo o Refúgio Base Marins, combinando previamente o resgate ao fim da travessia ou percorrendo o trecho a pé (~16km). Caso opte por ônibus, as cidades-referência devem ser Itajubá ou Passa Quatro, pra quem vem de MG, ou Piquete, para quem vem de SP ou RJ.
A TRILHA:
1º dia: Base Marins x Acampamento Pedra Redonda
Iniciando a caminhada no Refúgio Base Marins, segue-se para leste, em direção ao fundo do terreno, tomando uma trilha que adentra à mata. Após 750 metros de caminhada, intercepta-se uma estradinha em condições precárias, por onde seguimos em aclive. Logo abaixo do Morro do Careca, tomamos à direita numa bifurcação, evitando todo o contorno que a estradinha faz.
Em vez de seguir direto pela trilha, à direita, descemos um pouco pela estradinha e fizemos um ataque ao ponto de água do Careca, que estava bem minguado em fins de agosto (ESTE FOI O ÚNICO PONTO DE ÁGUA NO PRIMEIRO DIA).
A estradinha dá lugar a uma trilha, que segue bem demarcada em meio a vegetação, agora composta por capins. Conforme ganhamos altitude, a terra batida dá lugar aos afloramentos rochosos e a subida vai se tornando mais íngreme, aparecendo aí os primeiros pontos de escalaminhada.
Com 5km de caminhada chega-se ao acesso do Pico Marins, onde as cargueiras podem ser deixadas para realizar o ataque. A subida do Marins é íngreme, feita quase sempre por aderência sobre as rochas. Após a conquista do Pico dos Marins, saímos do usual e fizemos também um ataque aos picos Maria e Mariana. Embora a distância entre os três picos seja relativamente curta, é uma trilha com dificuldade técnica entre moderada e alta, com trechos de escalaminhada e desescalada, além de subidas e descidas muito íngremes com exposição à altura.
Depois de pouco mais de 2km extras, retornamos ao Pico dos Marins e à trilha clássica. Após voltar à bifurcação, tomamos o rumo leste-nordeste, seguindo rumo ao Marinzinho. Em determinado ponto saímos da trilha clássica, mas nos mantivemos numa picada que acompanha os paredões do Marinzinho, em vez de seguir pela cumeada. Notada a diferença, mais a frente, em vez de seguirmos a trilha por baixo, subimos à direita e interceptamos o trilho principal, logo antes do cume do Marinzinho.
Passado o Marinzinho, a trilha faz um forte mergulho, passando por um trecho bem íngreme onde há um lance de corda. No entanto, com destreza e equilíbrio, é possível descer sem fazer uso das cordas que lá estão (há muitos anos, inclusive). Vencido o mergulho, há uma forte subida pela frente, sendo que nas partes mais elevadas passamos por uma pequena área de acampamento, que comporta uma ou duas barracas. A partir daí o relevo estabiliza e seguem subidas e descidas curtas até a Pedra Redonda. Após a Pedra Redonda prevalece uma descida até uma área de acampamento grande e ligeiramente inclinada, onde pernoitamos.
Neste dia caminhamos 12,2km.
2º dia: Acampamento Pedra Redonda x Base Itaguaré
Após o acampamento seguimos em ligeiro declive, por entre tufos de capim que deixam a navegação complicada em alguns pontos. Algumas bifurcações discretas pelo caminho e algumas áreas de acampamento também, até mais interessante que a que ficamos.
Após o mergulho em um trecho de mata, temos o retorno dos aclives. Quando saímos da mata já temos o visual do pulo do gato, trecho complicado de acesso ao cume verdadeiro do Pico do Itaguaré. Já próximo a base do Itaguaré, temos o trecho mais técnico do dia. Algumas escalaminhadas, passagens entre rochas e, por fim, o ataque ao próprio cume.
A subida é feita por aderência, como nos Marins. Já próximo ao cume é preciso passar por uma fenda. A passagem é feita sobre uma bloco rochosos "entalado" entre as paredes. Mesmo com a chuva que caiu durante a manhã, o bloco possuía uma boa aderência e não tivemos qualquer dificuldade para transpô-lo. Após a primeira fenda há outros trechos de subida um pouco mais técnica, até chegar ao ponto em que é preciso saltar sobre uma outra fenda para chegar ao livro de cume do Itaguaré.
Após a conquista, retorno até a base e prosseguimento para o fim da travessia. Após o Itaguaré é, basicamente, só descida até o fim do trajeto. É preciso ficar atento com algumas bifurcações no caminho, principalmente nos trechos em que a trilha não é tão evidente, como nos afloramentos rochosos.
A água da base do Itaguaré estava seca, somente algumas poças resistiram à estiagem. Somente no último quilômetro da travessia, quando nos aproximamos do Córrego Lourenço Velho, é que pudemos abastecer.
A descida é bem íngreme, de uma forma geral, grande parte feita no interior da mata atlântica. Atenção com raízes, tocos e com a irregularidade do piso, escorregadio em alguns pontos. Após a primeira passagem pelo córrego a trilha estabiliza e o quilômetro final é bem tranquilo.
OBSERVAÇÕES:
- Travessia de dificuldade entre moderada e alta, recomendada para pessoas já experientes em caminhadas longas e ao transporte de cargueiras. Dentre as principais dificuldades, citam-se: subidas e descidas muito íngremes, em que pode ser necessário uso de corda; trechos de escalaminhada e desescalada; baixas temperaturas no outorno e inverno, principalmente; escassez de água; piso muito irregular na maior parte da rota; navegação confusa em alguns trechos.
- Embora a trilha conte com alguns totens e outros tipos de sinalização, existem alguns pontos confusos no trecho intermediário, principalmente na subida do Marinzinho, após a Pedra Redonda e na descida do Itaguaré, onde surgem algumas bifurcações e o capim alto atrapalha.
- Travessia realizada em 2 dias, em aproximadamente 15 horas de caminhada (9+6). Em virtude da escassez de água e da dificuldade da trilha, não recomendo a execução do trajeto em 3 dias. Desta forma seria necessário carregar um peso extra de água, o que prejudicaria a caminhada em virtude das dificuldades do terreno.
- Sobre a coleta de água:
Devo dizer que moderei bastante a hidratação durante a travessia, o que não é muito recomendável. Para quem quiser se basear:
> Saída do Refúgio Marins com 2L;
> Completa na fonte do Morro do Careca (2L);
> Hidratação no quilômetro final da travessia, no córrego Lourenço Velho.
*Não utilizei da água para fazer janta nem café.
**Pontos de água confiáveis e perenes (agosto/setembro): Morro do Careca (água pouca, mas corrente) e córrego Lourenço Velho, no último quilômetro (água em abundância). Demais fontes, como na base do Marins e do Itaguaré estavam secas ou paradas.
- Existem diversas áreas de acampamento ao longo da travessia, ainda assim o caminhante deve estar atento quando realizar o percurso na alta temporada, principalmente se estiver em um grupo grande. As principais áreas estão marcadas no tracklog.
- A trilha Maeda-Marinzinho é a única rota de fuga consolidada no trecho intermediário desta travessia. Atente-se, no entanto, que até o ponto final são várias horas de caminhada.
- Sinal de telefone em boa parte do trajeto.
- Vista-se adequadamente durante a caminhada: evite andar com braços e pernas desprotegidos. A vegetação é rebelde em muitos trechos e pode acabar acontecendo pequenos cortes nas partes expostas;
- Evite transportar algo mais largo que a cargueira (tipo barraca, isolante térmico e outros penduricalhos na posição horizontal). A vegetação é bem fechada em alguns pontos e esses objetos acabam te freando. Atente-se também para o que está do lado de fora da cargueira, os bambuzinhos e capins podem acabar te "roubando";
- Tempo gasto (com paradas):
1º dia:
> Refúgio Marins x Pico dos Marins: 3h13
> Marins x Maria x Mariana x Marins: 2h15
> Marins x Marinzinho: 1h37
> Marinzinho x Acampamento Pedra Redonda: 1h13
2º dia:
> Acampamento Pedra Redonda x Base Itaguaré: 2h25
> Ataque Itaguaré (ida e volta): 1h08
> Base Itaguaré x Fim da travessia: 1h39
# Trajeto gravado por Trilhando Trekking, relato escrito por Hélio Jr. ( https://caminhosdomato.blogspot.com ) --------------------------------------
Não deixe lixo no caminho e preserve a natureza, seja cortês com as pessoas e curte todo o visual.
O traçado ficou bem limpo e fácil navegação.
--------------------------------------------------------
VÍDEO:
No Youtube: https://youtu.be/JQqNhRHmK1w
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Mapa MOGEO da região Sudeste completo:
✔ Download: https://drive.google.com/drive/u/1/folders/1P0MtY3GQN1JVsu3BXlMP8Lq_zLkAUyXs
Jogo de tabuleiro/travessia (A Transtravessia) gratuíto:
✔ Info: https://www.facebook.com/trilhando.trekking/posts/2196540603742459
Redes Sociais:
✔ Instagram: https://instagram.com/Trilhando_Trekking/
✔ Facebook: https://facebook.com/Trilhando.Trekking
✔ AventureBox: https://aventurebox.com/Trilhando
✔ Twitter: https://twitter.com/TrilhandoT
Música original do Trilhando:
✔ Spotify: https://spoti.fi/3jg3heR
Podcast Reset Humano com Trilhando:
✔ Spotify: https://spoti.fi/2UJhebb
App (Adroid) Doadores de Sangue:
✔ Google Play: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.DoadoresDeSangue
Travessia da Serra do Gandarela (Raposos)
# Trajeto gravado por Trilhando Trekking, relato escrito por Hélio Jr. ( https://caminhosdomato.blogspot.com ) --------------------------------------
Trajeto da clássica travessia da Mantiqueira, iniciada no Refúgio Marins e finalizada na base Itaguaré. O trajeto contempla também os picos Maria e Mariana, além dos tradicionais Marins, Marinzinho e Itaguaré. Roteiro realizado em dois dias, com acampamento após a Pedra Redonda.
LOGÍSTICA:
A travessia clássica de Marins ao Itaguaré tem início no "Refúgio Base Marins", na região da Fazenda Saiqui, divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Para quem vem da capital mineira, o acesso mais fácil é via Itajubá-Delfim Moreira, já para quem vem de São Paulo o melhor acesso é via Piquete, pelo Vale do Paraíba. No entanto, a cidade mais próxima do ponto inicial é Marmelópolis, a aproximadamente 12km.
A logística mais simples é através de veículo fretado, que deixará no ponto inicial e resgatará no ponto final. Quem deseja fazer em veículo próprio, pode utilizar a cidade de Marmelópolis como base ou mesmo o Refúgio Base Marins, combinando previamente o resgate ao fim da travessia ou percorrendo o trecho a pé (~16km). Caso opte por ônibus, as cidades-referência devem ser Itajubá ou Passa Quatro, pra quem vem de MG, ou Piquete, para quem vem de SP ou RJ.
A TRILHA:
1º dia: Base Marins x Acampamento Pedra Redonda
Iniciando a caminhada no Refúgio Base Marins, segue-se para leste, em direção ao fundo do terreno, tomando uma trilha que adentra à mata. Após 750 metros de caminhada, intercepta-se uma estradinha em condições precárias, por onde seguimos em aclive. Logo abaixo do Morro do Careca, tomamos à direita numa bifurcação, evitando todo o contorno que a estradinha faz.
Em vez de seguir direto pela trilha, à direita, descemos um pouco pela estradinha e fizemos um ataque ao ponto de água do Careca, que estava bem minguado em fins de agosto (ESTE FOI O ÚNICO PONTO DE ÁGUA NO PRIMEIRO DIA).
A estradinha dá lugar a uma trilha, que segue bem demarcada em meio a vegetação, agora composta por capins. Conforme ganhamos altitude, a terra batida dá lugar aos afloramentos rochosos e a subida vai se tornando mais íngreme, aparecendo aí os primeiros pontos de escalaminhada.
Com 5km de caminhada chega-se ao acesso do Pico Marins, onde as cargueiras podem ser deixadas para realizar o ataque. A subida do Marins é íngreme, feita quase sempre por aderência sobre as rochas. Após a conquista do Pico dos Marins, saímos do usual e fizemos também um ataque aos picos Maria e Mariana. Embora a distância entre os três picos seja relativamente curta, é uma trilha com dificuldade técnica entre moderada e alta, com trechos de escalaminhada e desescalada, além de subidas e descidas muito íngremes com exposição à altura.
Depois de pouco mais de 2km extras, retornamos ao Pico dos Marins e à trilha clássica. Após voltar à bifurcação, tomamos o rumo leste-nordeste, seguindo rumo ao Marinzinho. Em determinado ponto saímos da trilha clássica, mas nos mantivemos numa picada que acompanha os paredões do Marinzinho, em vez de seguir pela cumeada. Notada a diferença, mais a frente, em vez de seguirmos a trilha por baixo, subimos à direita e interceptamos o trilho principal, logo antes do cume do Marinzinho.
Passado o Marinzinho, a trilha faz um forte mergulho, passando por um trecho bem íngreme onde há um lance de corda. No entanto, com destreza e equilíbrio, é possível descer sem fazer uso das cordas que lá estão (há muitos anos, inclusive). Vencido o mergulho, há uma forte subida pela frente, sendo que nas partes mais elevadas passamos por uma pequena área de acampamento, que comporta uma ou duas barracas. A partir daí o relevo estabiliza e seguem subidas e descidas curtas até a Pedra Redonda. Após a Pedra Redonda prevalece uma descida até uma área de acampamento grande e ligeiramente inclinada, onde pernoitamos.
Neste dia caminhamos 12,2km.
2º dia: Acampamento Pedra Redonda x Base Itaguaré
Após o acampamento seguimos em ligeiro declive, por entre tufos de capim que deixam a navegação complicada em alguns pontos. Algumas bifurcações discretas pelo caminho e algumas áreas de acampamento também, até mais interessante que a que ficamos.
Após o mergulho em um trecho de mata, temos o retorno dos aclives. Quando saímos da mata já temos o visual do pulo do gato, trecho complicado de acesso ao cume verdadeiro do Pico do Itaguaré. Já próximo a base do Itaguaré, temos o trecho mais técnico do dia. Algumas escalaminhadas, passagens entre rochas e, por fim, o ataque ao próprio cume.
A subida é feita por aderência, como nos Marins. Já próximo ao cume é preciso passar por uma fenda. A passagem é feita sobre uma bloco rochosos "entalado" entre as paredes. Mesmo com a chuva que caiu durante a manhã, o bloco possuía uma boa aderência e não tivemos qualquer dificuldade para transpô-lo. Após a primeira fenda há outros trechos de subida um pouco mais técnica, até chegar ao ponto em que é preciso saltar sobre uma outra fenda para chegar ao livro de cume do Itaguaré.
Após a conquista, retorno até a base e prosseguimento para o fim da travessia. Após o Itaguaré é, basicamente, só descida até o fim do trajeto. É preciso ficar atento com algumas bifurcações no caminho, principalmente nos trechos em que a trilha não é tão evidente, como nos afloramentos rochosos.
A água da base do Itaguaré estava seca, somente algumas poças resistiram à estiagem. Somente no último quilômetro da travessia, quando nos aproximamos do Córrego Lourenço Velho, é que pudemos abastecer.
A descida é bem íngreme, de uma forma geral, grande parte feita no interior da mata atlântica. Atenção com raízes, tocos e com a irregularidade do piso, escorregadio em alguns pontos. Após a primeira passagem pelo córrego a trilha estabiliza e o quilômetro final é bem tranquilo.
OBSERVAÇÕES:
- Travessia de dificuldade entre moderada e alta, recomendada para pessoas já experientes em caminhadas longas e ao transporte de cargueiras. Dentre as principais dificuldades, citam-se: subidas e descidas muito íngremes, em que pode ser necessário uso de corda; trechos de escalaminhada e desescalada; baixas temperaturas no outorno e inverno, principalmente; escassez de água; piso muito irregular na maior parte da rota; navegação confusa em alguns trechos.
- Embora a trilha conte com alguns totens e outros tipos de sinalização, existem alguns pontos confusos no trecho intermediário, principalmente na subida do Marinzinho, após a Pedra Redonda e na descida do Itaguaré, onde surgem algumas bifurcações e o capim alto atrapalha.
- Travessia realizada em 2 dias, em aproximadamente 15 horas de caminhada (9+6). Em virtude da escassez de água e da dificuldade da trilha, não recomendo a execução do trajeto em 3 dias. Desta forma seria necessário carregar um peso extra de água, o que prejudicaria a caminhada em virtude das dificuldades do terreno.
- Sobre a coleta de água:
Devo dizer que moderei bastante a hidratação durante a travessia, o que não é muito recomendável. Para quem quiser se basear:
> Saída do Refúgio Marins com 2L;
> Completa na fonte do Morro do Careca (2L);
> Hidratação no quilômetro final da travessia, no córrego Lourenço Velho.
*Não utilizei da água para fazer janta nem café.
**Pontos de água confiáveis e perenes (agosto/setembro): Morro do Careca (água pouca, mas corrente) e córrego Lourenço Velho, no último quilômetro (água em abundância). Demais fontes, como na base do Marins e do Itaguaré estavam secas ou paradas.
- Existem diversas áreas de acampamento ao longo da travessia, ainda assim o caminhante deve estar atento quando realizar o percurso na alta temporada, principalmente se estiver em um grupo grande. As principais áreas estão marcadas no tracklog.
- A trilha Maeda-Marinzinho é a única rota de fuga consolidada no trecho intermediário desta travessia. Atente-se, no entanto, que até o ponto final são várias horas de caminhada.
- Sinal de telefone em boa parte do trajeto.
- Vista-se adequadamente durante a caminhada: evite andar com braços e pernas desprotegidos. A vegetação é rebelde em muitos trechos e pode acabar acontecendo pequenos cortes nas partes expostas;
- Evite transportar algo mais largo que a cargueira (tipo barraca, isolante térmico e outros penduricalhos na posição horizontal). A vegetação é bem fechada em alguns pontos e esses objetos acabam te freando. Atente-se também para o que está do lado de fora da cargueira, os bambuzinhos e capins podem acabar te "roubando";
- Tempo gasto (com paradas):
1º dia:
> Refúgio Marins x Pico dos Marins: 3h13
> Marins x Maria x Mariana x Marins: 2h15
> Marins x Marinzinho: 1h37
> Marinzinho x Acampamento Pedra Redonda: 1h13
2º dia:
> Acampamento Pedra Redonda x Base Itaguaré: 2h25
> Ataque Itaguaré (ida e volta): 1h08
> Base Itaguaré x Fim da travessia: 1h39
# Trajeto gravado por Trilhando Trekking, relato escrito por Hélio Jr. ( https://caminhosdomato.blogspot.com ) --------------------------------------
Não deixe lixo no caminho e preserve a natureza, seja cortês com as pessoas e curte todo o visual.
O traçado ficou bem limpo e fácil navegação.
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VÍDEO:
No Youtube: https://youtu.be/JQqNhRHmK1w
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Mapa MOGEO da região Sudeste completo:
✔ Download: https://drive.google.com/drive/u/1/folders/1P0MtY3GQN1JVsu3BXlMP8Lq_zLkAUyXs
Jogo de tabuleiro/travessia (A Transtravessia) gratuíto:
✔ Info: https://www.facebook.com/trilhando.trekking/posts/2196540603742459
Redes Sociais:
✔ Instagram: https://instagram.com/Trilhando_Trekking/
✔ Facebook: https://facebook.com/Trilhando.Trekking
✔ AventureBox: https://aventurebox.com/Trilhando
✔ Twitter: https://twitter.com/TrilhandoT
Música original do Trilhando:
✔ Spotify: https://spoti.fi/3jg3heR
Podcast Reset Humano com Trilhando:
✔ Spotify: https://spoti.fi/2UJhebb
App (Adroid) Doadores de Sangue:
✔ Google Play: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.DoadoresDeSangue
Waypoints
Waypoint
5,163 ft
INÍCIO - REFÚGIO MARINS
Waypoint
5,082 ft
ÁGUA AO LADO
Waypoint
5,324 ft
PORTEIRA
Waypoint
5,906 ft
VISTA PARA MORRO DO CARECA
Waypoint
5,828 ft
ÁGUA AQUI
Waypoint
6,773 ft
FORTE ACLIVE
Waypoint
7,273 ft
DIREITA MARINS
Waypoint
7,681 ft
CAMPING BASE MARINS
Waypoint
7,933 ft
PICO DOS MARINS
Waypoint
7,847 ft
PICO MARIA
Waypoint
7,726 ft
BIFURCAÇÃO AQUI
Waypoint
7,651 ft
PICO MARIANA - LIVRO DE CUME
Waypoint
7,707 ft
DESCER ESQUERDA AQUI
Waypoint
7,831 ft
CHAMINÉ - FENDA
Waypoint
7,826 ft
MARINZINHO
Waypoint
7,664 ft
DESCIDA COM CORDA - ATENÇÃO
Waypoint
7,474 ft
CAMPING PEQUENO
Waypoint
7,538 ft
PEDRA REDONDA
Waypoint
7,427 ft
CAMPING GRANDE
Waypoint
7,021 ft
ÁREA DE CAMPING
Waypoint
7,039 ft
ESQUERDA AQUI
Waypoint
5,874 ft
ÁGUA A DIREITA
Waypoint
7,735 ft
VIRE DIREITA
Waypoint
7,044 ft
ÁREA DE CAMPING GRANDE
Waypoint
7,336 ft
BIFURCAÇÃO PARA PICO DO ITAGUARÉ
Waypoint
0 ft
SIGA DIREITA
Waypoint
0 ft
ÁGUA - CÓRREGO
Waypoint
5,010 ft
FIM - BASE ITAGUARÉ
Waypoint
7,201 ft
VISTA PARA O PULO DO GATO
Waypoint
7,165 ft
CAMPING GRANDE AQUI
Waypoint
7,123 ft
TÚNEL DE PEDRA
Waypoint
7,621 ft
PULO DO GATO
Waypoint
7,152 ft
ÁGUA PARADA
Waypoint
5,292 ft
AQUI ATOLEIRO
Waypoint
5,157 ft
ÁGUA
Waypoint
5,026 ft
CORREGO
Waypoint
0 ft
NADA AQUI
Waypoint
0 ft
APENAS TIREI FOTOS
Waypoint
0 ft
APENAS FOTOS
Comments (2)
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Muito bom o seu relato! Encontrou muito lixo no trajeto?
Olá, Oswaldo Sampaio!
Neste dia em que fomos, não encontramos nenhuma sujeira na trilha, apenas o acampamento estava cheio. Além disso, a galera manteve a limpeza no local.