TRILHO DAS QUATRO ALDEIAS (LAMAS DE OLO - BARREIRO - AÇUREIRA - DORNELAS)
near Lamas de Olo, Coimbra (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
FOTOS DESTA E DE OUTRAS TRILHAS EM ”CAMINHANTES"
Voltamos, outra vez, ao Parque Natural do Alvão com a intensão de realizar um percurso circular passando pelas aldeias do Barreiro, Açureira, Dornelas e Lamas de Olo com o principal objetivo de incluir parte deste percurso na GR do Parque Natural do Alvão a realizar futuramente. Para quem gosta de longas caminhadas em contacto com a Natureza, este percurso oferece paisagens de rara beleza, permitindo o contacto com o mundo rural e um vasto património natural e cultural da serra do Alvão. Passando pelas quatro aldeias rurais do Parque Natural do Alvão, fomos observar as suas barragens, os campos de cultivo, os lameiros, bem como os carvalhais e pinhais e pequenos regatos que cortam os caminhos precipitando as águas em campos agrícolas junto às aldeias.
Iniciamos o trilho junto à barragem Cimeira, seguindo pelo estradão atravessa-mos uma vasta zona planáltica onde se encontram, predominantemente, áreas baldias cobertas de urzais (Erica spp.) e carqueijais (Chamaespartum tridentatum) onde rebanhos de cabras bravias encontram o seu alimento. Nas zonas mais favoráveis aparecem pequenos bosques de bétulas (Betula spp.), bem como matas de pinheiro-silvestre ou de casquinha (Pinus sylvestris). Chegados à zona do Ranhadouro cortamos à direita, rumando em direção à aldeia rural do Barreiro, na zona mais baixa do percurso é possível avistar o monte Farinha com o Santuário da Sra. da Graça e os cabeços da ribeira da Teixeira e observar grandes massas graníticas, modeladas por ventos e intempéries, que se estendem até à aldeia. Ao chegar ao povoamento do Barreiro é possível observar as construções feitas com o material existente neste local (arquitetura serrana tradicional: granito e colmo). As casas concentram-se muito próximas umas das outras e na área envolvente da aldeia localizam-se os campos agrícolas. Da aldeia do Barreiro seguimos por caminho antigo para a aldeia de Açureira, chegados ao Rio Olo foi procurar o melhor local para a sua travessia… descalços e de botas na mão lá atravessamos o Rio Olo, pouco depois estávamos na aldeia. Aqui podemos contactar com a população local, que ainda possui um dos poucos rebanhos comunitários da Serra. Agora seguimos para Dornelas, aldeia centenária de granito e logo à frente a última aldeia rural deste trilho – LAMAS DE OLO, onde se pode contemplar algumas construções com arquitetura tradicional que refletem o modo de vida dos seus habitantes, como os moinhos e os espigueiros e na área envolvente da aldeia localizam-se os campos agrícolas. Saímos da aldeia por um caminho antigo, era nosso desejo evitar o alcatrão até à Barragem Cimeira, mas não foi possível… voltamos à estrada que liga às Barragens Fundeira e Cimeira, local onde terminou este trilho.
IMPORTANTE:
A TRAVESSIA DO RIO OLO, ENTRE O BARREIRO E AÇUREIRA, ESTÁ CONDICIONADA PELO CAUDAL, SENDO DESACONSELHADA A SUA UTILIZAÇÃO NO INVERNO E EM DIAS DE GRANDE PRECIPITAÇÃO.
Pontos de interesse:
Serra do Alvão; Barragens Cimeira e Fundeira; Aldeias Rurais do Barreiro, Açureira, Dornelas e Lamas de Ôlo; Espigueiros; Panorâmica para o Monte Farinha com o Santuário da Sra. da Graça e os cabeços da ribeira da Teixeira; Vários Ribeiros e linhas de água; Campos de cultivo; Lameiros; Bosques de Bétulas, Vidoeiros, Carvalhais e Pinhais.
Voltamos, outra vez, ao Parque Natural do Alvão com a intensão de realizar um percurso circular passando pelas aldeias do Barreiro, Açureira, Dornelas e Lamas de Olo com o principal objetivo de incluir parte deste percurso na GR do Parque Natural do Alvão a realizar futuramente. Para quem gosta de longas caminhadas em contacto com a Natureza, este percurso oferece paisagens de rara beleza, permitindo o contacto com o mundo rural e um vasto património natural e cultural da serra do Alvão. Passando pelas quatro aldeias rurais do Parque Natural do Alvão, fomos observar as suas barragens, os campos de cultivo, os lameiros, bem como os carvalhais e pinhais e pequenos regatos que cortam os caminhos precipitando as águas em campos agrícolas junto às aldeias.
Iniciamos o trilho junto à barragem Cimeira, seguindo pelo estradão atravessa-mos uma vasta zona planáltica onde se encontram, predominantemente, áreas baldias cobertas de urzais (Erica spp.) e carqueijais (Chamaespartum tridentatum) onde rebanhos de cabras bravias encontram o seu alimento. Nas zonas mais favoráveis aparecem pequenos bosques de bétulas (Betula spp.), bem como matas de pinheiro-silvestre ou de casquinha (Pinus sylvestris). Chegados à zona do Ranhadouro cortamos à direita, rumando em direção à aldeia rural do Barreiro, na zona mais baixa do percurso é possível avistar o monte Farinha com o Santuário da Sra. da Graça e os cabeços da ribeira da Teixeira e observar grandes massas graníticas, modeladas por ventos e intempéries, que se estendem até à aldeia. Ao chegar ao povoamento do Barreiro é possível observar as construções feitas com o material existente neste local (arquitetura serrana tradicional: granito e colmo). As casas concentram-se muito próximas umas das outras e na área envolvente da aldeia localizam-se os campos agrícolas. Da aldeia do Barreiro seguimos por caminho antigo para a aldeia de Açureira, chegados ao Rio Olo foi procurar o melhor local para a sua travessia… descalços e de botas na mão lá atravessamos o Rio Olo, pouco depois estávamos na aldeia. Aqui podemos contactar com a população local, que ainda possui um dos poucos rebanhos comunitários da Serra. Agora seguimos para Dornelas, aldeia centenária de granito e logo à frente a última aldeia rural deste trilho – LAMAS DE OLO, onde se pode contemplar algumas construções com arquitetura tradicional que refletem o modo de vida dos seus habitantes, como os moinhos e os espigueiros e na área envolvente da aldeia localizam-se os campos agrícolas. Saímos da aldeia por um caminho antigo, era nosso desejo evitar o alcatrão até à Barragem Cimeira, mas não foi possível… voltamos à estrada que liga às Barragens Fundeira e Cimeira, local onde terminou este trilho.
IMPORTANTE:
A TRAVESSIA DO RIO OLO, ENTRE O BARREIRO E AÇUREIRA, ESTÁ CONDICIONADA PELO CAUDAL, SENDO DESACONSELHADA A SUA UTILIZAÇÃO NO INVERNO E EM DIAS DE GRANDE PRECIPITAÇÃO.
Pontos de interesse:
Serra do Alvão; Barragens Cimeira e Fundeira; Aldeias Rurais do Barreiro, Açureira, Dornelas e Lamas de Ôlo; Espigueiros; Panorâmica para o Monte Farinha com o Santuário da Sra. da Graça e os cabeços da ribeira da Teixeira; Vários Ribeiros e linhas de água; Campos de cultivo; Lameiros; Bosques de Bétulas, Vidoeiros, Carvalhais e Pinhais.
Waypoints
Comments (4)
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Está nos meus favoritos para uma próxima incursão no Parque Natural do Alvão. A passagem do Rio Olo é complicada?
Obrigado pela partilha!
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Não recomendo. Paisagens lindíssimas mas o trilho passa em zona de mato alto por duas ocasiões (sem trilhos obvios), uma das situações obrigou-nos a passar por terrenos privados e a saltar uma cerca para contornar o matagal. Não o faria outra vez, mais vale procurar outros trilhos na mesma zona.
Olá Mentesimples!
Obrigado pelo comentário e avaliação da trilha.
O trilho passa por duas zonas de mato, uma na travessia do Rio Olo e outra onde fizemos a tentativa de encontrar um caminho alternativo ao asfalto. No primeiro caso deve-se procurar o melhor acesso ao caminho após a travessia do rio, no segundo caso é só seguir a estrada asfaltada entre Lamas de Olo e a Barragem Cimeira.
Boas caminhadas.
Olá Caminhantes, ainda bem que fizeste este comentário, pode ser que ajude os próximos, infelizmente para nós essa informação já veio tarde. É chato quando somos apanhados desprevenidos no meio de matagal sem se estar à espera, se soubéssemos de antemão teríamos procurado uma alternativa. Quando se está já no meio do mato e as possibilidades são voltar pra trás ou andar a desbravar até se encontrar outro caminho acaba por se demorar muito mais tempo e é desmotivante..