Trilho de Alvite + fraga da Cavada + O Salgueiro
near Araujo, Galicia (España)
Viewed 900 times, downloaded 30 times
Trail photos
Itinerary description
O dia estava bom para caminhar, apesar da ameaça de chuva, facto que não se veio a verificar. Partimos do povoado de Alvite e até à confluência das 3 corgas - Corga da Poza, Corga da Fonte do Gorgolon e Corga das Cuartas, tivemos que a espaços ladear o caminho e procurar o melhor itinerário. A descida para o moinho, no rio Mao, requer cuidado, numa encosta a sofrer os efeitos da erosão. A partir deste local, os carreiros estão acessíveis e fomos subindo até às zonas mais aplanadas. Passamos por um curral, atravessamos a corga da Barranqueira das Fechas e passamos muito perto das Cruces, lugar onde, segundo a lenda, morreu Frei Gonçalo, a caminho de Pitões. Perto do curral dá para observar o Coto da Águia e mais à frente, aparece-nos o Coto da Fonte Fria. Continuamos a meia encosta até à Fraga da Cavada, maciço granítico constituído por dois blocos separados por uma fenda. Almoçamos a olhar para o Coto das Gralleiras. Seguiu-se o curral de Iribo e um frondoso bosque, que o protege. A partir daqui, os trilhos estão muito fechados, cobertos pela urze, praticamente até à abandonada aldeia - O Salgueiro. A descida dos Penedos de Moramba até lá não é fácil e por cima do Outeiro da Candaira, não é fácil passar! Deve-se fazer um desvio, para apanhar o trilho até à aldeia.Depois do - O Salgueiro, o percurso não levanta problemas de navegação até Alvite.
- A rústica mas bela aldeia - O Salgueiro - foi abandonada pelas suas gentes, em meados do séc. XX, devido às vias de acesso. Em pleno séc. XXI, ainda não chegou lá o alcatrão. Este povoado, comercializava o carvão, e gozou de boa saúde económica. Porém, a energia eléctrica e outros materiais, que as fundições e ferreiros começaram a utilizar, deu o golpe fatal na sua débil economia, baseada na actividade agro-pastoril e no fabrico de carvão. Nessa época, no sistema Gerês - Xurés, a actividade era intensa, devido à extracção do minério e ao fabrico de carvão. Cruzavam-se na serra os contrabandistas, com os mineiros e carvoeiros, mas a parir de 1940, tudo começar a desabar. O povoado - O Salgueiro - foi recuperado recentemente, onde se investiu mais de 3 milhões de euros, mas a crise que entretanto surgiu, obrigou a parar o projecto. Além do moinho, está recuperada a " silha dos ursos" para evitar que o urso, que também andou por estes lados, não roubasse as colmeias, e depois comia o mel, afogando previamente as abelhas!
- Cartografia - folha 18 do IGE ( Pitões das Júnias) escala 1/25.000 série M 888
Distância real - 19,4 km. Tempo de marcha - 06H00
- Este trilho deve ser evitado no Inverno, porque é muito longo.
Nesta zona da raia, já apanhamos alguns nevões e tempestades de granizo, que são
difíceis de aguentar. Exige muitas horas de luz solar, para ser feito com segurança. O
lado português, também tem, nalgumas zonas, os carreiros escondidos na urze, mas
do lado galego a situação parece-me pior. Porém, nem tudo é mau. O lado galego, é
amplo, permitindo ver toda a corda da raia, desde o Coto das Gralleiras até à Nevosa.
São paisagens magníficas.
- A rústica mas bela aldeia - O Salgueiro - foi abandonada pelas suas gentes, em meados do séc. XX, devido às vias de acesso. Em pleno séc. XXI, ainda não chegou lá o alcatrão. Este povoado, comercializava o carvão, e gozou de boa saúde económica. Porém, a energia eléctrica e outros materiais, que as fundições e ferreiros começaram a utilizar, deu o golpe fatal na sua débil economia, baseada na actividade agro-pastoril e no fabrico de carvão. Nessa época, no sistema Gerês - Xurés, a actividade era intensa, devido à extracção do minério e ao fabrico de carvão. Cruzavam-se na serra os contrabandistas, com os mineiros e carvoeiros, mas a parir de 1940, tudo começar a desabar. O povoado - O Salgueiro - foi recuperado recentemente, onde se investiu mais de 3 milhões de euros, mas a crise que entretanto surgiu, obrigou a parar o projecto. Além do moinho, está recuperada a " silha dos ursos" para evitar que o urso, que também andou por estes lados, não roubasse as colmeias, e depois comia o mel, afogando previamente as abelhas!
- Cartografia - folha 18 do IGE ( Pitões das Júnias) escala 1/25.000 série M 888
Distância real - 19,4 km. Tempo de marcha - 06H00
- Este trilho deve ser evitado no Inverno, porque é muito longo.
Nesta zona da raia, já apanhamos alguns nevões e tempestades de granizo, que são
difíceis de aguentar. Exige muitas horas de luz solar, para ser feito com segurança. O
lado português, também tem, nalgumas zonas, os carreiros escondidos na urze, mas
do lado galego a situação parece-me pior. Porém, nem tudo é mau. O lado galego, é
amplo, permitindo ver toda a corda da raia, desde o Coto das Gralleiras até à Nevosa.
São paisagens magníficas.
Waypoints
Waypoint
2,887 ft
corga da poza+corga da fonte+corga das quartas
corga da poza+c. da fonte+corga das quartas
Comments (2)
You can add a comment or review this trail
Trilho durinho mas foi um dia bem passado.
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Mais uma vez uma descrição perfeita, como é costume.
Aproveito para agradecer o lanche, em especial aqueles troços de chouriça a saber a pato ...Espero que todos possamos repetir esta actividade por muitos e muitos anos, sempre depois de uma boa caminhada .