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Viseu (walking tour): do Jardim de Santa Cristina à Cava de Viriato

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Trail stats

Distance
4.69 mi
Elevation gain
276 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
276 ft
Max elevation
1,607 ft
TrailRank 
74 5
Min elevation
1,437 ft
Trail type
Loop
Time
4 hours 56 minutes
Coordinates
863
Uploaded
February 14, 2024
Recorded
February 2024
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near Viseu, Viseu (Portugal)

Viewed 311 times, downloaded 16 times

Trail photos

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


CLAUSTROS DA SÉ CATEDRAL DE VISEU


CAVA DE VIRIATO (PORMENOR DO PERCURSO)

- Percurso circular pelas artérias centrais de Viseu, sem marcações, com início e fim no Jardim de Santa Cristina e estendido à Cava de Viriato (opcional);
- Há já algum tempo que pretendia conhecer melhor o centro histórico da belíssima cidade de Viseu e, surgida a oportunidade, desenhei de forma livre e intuitiva um percurso que me fizesse passar por alguns dos seus pontos historicamente mais emblemáticos. Este traçado percorre artérias urbanas do centro da cidade e estende-se até às margens do rio Pavia, de forma a também percorrer a singular Cava de Viriato, num passeio livre e descomprometido, essencialmente com o intuito de conhecer e visitar (sempre que possível) os vários locais de referência. Conforme referi no início, este não é um trilho oficial, mas antes um desenho traçado segundo as minhas opções pessoais, com a noção de que mais haveria para conhecer. Porém, tal ficará sempre ao critério e disponibilidade de cada um, pois este pequeno percurso tem apenas o intuito de proporcionar uma breve orientação;
- Ao longo do trajeto passa-se por muitos pontos de interesse, dos quais apenas destaco algumas das artérias mais antigas da cidade, tais como a rua Direita, a rua Escura ou a Praça Dom Duarte e o Adro da Sé, alguns edifícios fundamentais tais como como o conjunto formado pela Sé Catedral, os seus claustros com o Museu de Arte Sacra, o Passeio dos Cónegos e o Museu Grão Vasco, um excecional conjunto de igrejas e capelas que são valiosos exemplos dos estilos barroco e rocócó, assim como uma grande diversidade de portas e janelas finamente adornadas no melhor estilo manuelino, vários solares e edifícios senhoriais que testemunham a importância histórica da velha "urbe", fontes, jardins, museus e, limítrofe ao centro histórico, a singular e única Cava de Viriato, uma estrutura octogonal de grandes proporções que esteve associada a vários períodos históricos e é uma referência da cidade de Viseu;
- O uso de GPS é facultativo (embora considere que é sempre uma ajuda preciosa), porém, um mapa turístico da cidade será igualmente útil;
- Misto de ruas calcetadas e passeios pedonais (arruamentos);
- Trilho com características fáceis, tendo em conta a curta distância que se tem de percorrer. Os únicos desníveis mais acentuados são, sobretudo, nas calçadas de S. Mateus e de Viriato, que ligam a zona ribeirinha com a alta da cidade;
- Do ponto de vista cultural, percorrer as ruas de uma cidade com 2500 anos, como Viseu, é um prazeroso desafio aos sentidos, pois a sua velha história cruza-se com a necessidade que a cidade teve de se modernizar e tornar-se acessível e confortável para quem atualmente nela viva ou a visita, fazendo coabitar essa difícil tarefa de preservar e recuperar, sem estragar ou tornar incaracterísticos locais únicos e repletos de referências e memórias ancestrais. E nota-se que, precisamente no centro histórico, essa necessidade tem sido realizada com alguma eficácia e decisões urbanísticas felizes. O comércio e o património religioso, histórico, museológico e artístico da cidade são motivos fundamentais para nos perdermos durante umas boas horas a visitar esta tão simpática e tão bonita cidade que carrega nos ombros essa enorme responsabilidade de se ver ocupada por humanos desde a Idade do Ferro, tendo sido sucessivamente Civitas romana, berço da ideia de nacionalidade, corte da mais insigne geração de Reis e príncipes portugueses, cidade renascentista e, não menos importante, afirmar-se hoje como sendo “a melhor cidade para se viver em Portugal”. Não é fácil...


RETÁBULO NA CAPELA DO SOLAR DOS CONDES DE PRIME


NICHO DE SÃO JOÃO BATISTA NA PORTA DOS CAVALEIROS

Outros percursos realizados nesta região:
PR2 VZL - Um olhar sobre o mundo rural + PR9 VZL - Trilho Quercus Robur
PR7 VZL - Percurso das Poldras (c/novo traçado)
PR3 OFR - Rota dos Cabeços
PR4 OFR - Rota dos Caminhos com Alma (c/desvio ao vértice geodésico da Urgueira)
PR4 SPS - Rota do Castro do Banho (alargado)
PR7 SPS - Rota de S. João de Jerusalém (parcialmente encurtada)
PR4 TND - Rota dos Caleiros (alargada)
PR1 SAT - Rota do Míscaro (c/traçado alternativo)
Trilhos do Demo: do Parque Botânico 'Jardins da Beira' às Grutas das Minas de Queiriga
Trilhos do Caramulo: da Torre Medieval de Alcofra à capela de S. Barnabé
Trilhos do Caramulo: entre o Alto das Pinoucas, Cascata Bica da Água d'Alta e o Alto da Cruzinha
Pela Serra do Caramulo


CASARIO JUNTO À PORTA DO SOAR (PORMENOR DO PERCURSO)


PAINEL DE AZULEJOS NOS CLAUSTROS DA SÉ CATEDRAL DE VISEU

- VISEU
Viseu é uma cidade histórica de Portugal e da Europa, com mais de 2500 anos de história. Com ocupação humana desde a Idade do Ferro, foi sucessivamente Civitas romana, berço da ideia de nacionalidade, corte da mais insigne geração de Reis e príncipes portugueses, cidade renascentista. Hoje afirma-se como “A Melhor Cidade para Viver”.
A identidade de Viseu resulta de uma cultura de qualidade de vida, hospitalidade e tradição que se renova a cada passo. É a Cidade de Viriato, Cidade-Jardim e Cidade Vinhateira do Dão. Viseu é a conjugação perfeita dessa tríade mostrando-se como marca da região do Dão, com os seus infindáveis parques e jardins que sublinham o seu rico e diversificado património cultural.
Aqui encontramos um destino com uma agenda recheada de eventos de excelência, para todos os públicos, durante todo o ano. O mais reconhecido é a secular Feira de São Mateus, que contou com mais de 1 milhão de visitantes nas suas anteriores edições. Nos últimos anos, os três eventos enoturísticos – “Tons da Primavera”, “Festa das Vindimas” e “Vinhos de Inverno” – têm vindo a destacar a identidade criativa e feliz que caracterizam a cidade.
Em 2019, Viseu foi “Destino Nacional da Gastronomia”, celebrando os melhores sabores da região. À mesa destacam-se a comida de conforto, o Rancho à Moda de Viseu, o cabrito e a vitela da região ou as enguias de conserva típicas da Feira de São Mateus, os Viriatos, as Castanhas de Ovos, as Filhoses de Mel de Várzea de Calde e o Pão de São Bento são parte da rica doçaria do concelho. A sua origem, a sua história e os seus ingredientes são parte da identidade viseense.
No coração da Beira Alta as portas estão sempre abertas a todos aqueles que desejam experienciar este apaixonante destino de excelência.


BATENTE DE PORTA NA CALÇADA DA VIGIA (PORMENOR DO PERCURSO)


BANCO PÚBLICO NA TRAVESSA DE SÃO LÁZARO (PORMENOR DO PERCURSO)

- BEIRA ALTA
A Beira Alta é uma província histórica (ou região natural) situada na região do Centro de Portugal. Foi criada, em 1832, por subdivisão da antiga província da Beira, passando a ser constituída pelas comarcas de Viseu, Lamego e Trancoso. A província dispunha de um representante do governo central - o prefeito - e de um órgão eleito localmente - a junta geral de província. Nas comarcas que não eram sede de província, existiam subprefeitos, que representavam o prefeito. A sua capital é Viseu.
Pela reforma administrativa de 1835, o país, passou a ser dividido em distritos. A Província da Beira Alta manteve-se, mas apenas como unidade estatística e de referência regional. Os seus limites correspondiam aos do distrito de Viseu.
A Província da Beira Alta foi restaurada, como unidade administrativa, em 1936, agora incluindo, além do distrito de Viseu, o distrito da Guarda. Esta nova divisão em províncias baseou-se numa estudo geográfico que dividia, Portugal Continental, em 13 "regiões naturais", entre as quais, a Beira Alta e a Beira Transmontana. A nova província da Beira Alta foi criada pela reunião daquelas duas regiões naturais, embora para a maioria dos geógrafos, entre os quais Orlando Ribeiro, esta união artificial se tratasse de um erro crasso. A reacção das populações da Beira Transmontana (que englobava todo o distrito da Guarda excepto o concelho de Vila Nova de Foz Côa) não se fez esperar, tendo estas inclusive produzido e enviado um abaixo-assinado com mais de 50 mil assinaturas, em pleno Estado Novo, ao próprio António Oliveira Salazar, reivindicando a criação de uma província diferente da Beira Alta, a que chamavam Beira Serra.
As províncias de 1936 praticamente nunca tiveram qualquer atribuição prática, e desapareceram do vocabulário administrativo (mas não do vocabulário quotidiano dos portugueses) com a entrada em vigor da Constituição de 1976. Atualmente é uma das 11 províncias históricas de Portugal.
Actualmente, o seu território encontra-se repartido pelas regiões Norte e Centro, pertencendo à primeira parte da sub-região do Douro (concelhos de Moimenta da Beira, Penedono, Sernancelhe e Tarouca), e à segunda a totalidade das sub-regiões das Beiras e Serra da Estrela (antiga Beira Interior Norte), Viseu Dão-Lafões, bem como ainda uma pequena parte da CIM Região de Coimbra, em tempos subdividida na região do Pinhal Interior Norte, (o concelho de Mortágua, pertencente ao distrito de Viseu e os concelhos de Tábua e Oliveira do Hospital, pertencentes ao distrito de Coimbra).


GATO NO LARGO DA FEIRA DE SÃO MATEUS


PATOS NO RIO PAVIA

- DÃO
A Região Demarcada do Dão foi a uma das primeiras regiões oficiais produtoras de vinhos de Portugal. Foi instituída em data desconhecida de 1908, situada no centro de Portugal, na província da Beira Alta. Foi a primeira região demarcada de vinhos não licorosos do país e a segunda região demarcada de vinhos do país. A região do Dão é conhecida como a Borgonha Portuguesa.
A área da região com Denominação de Origem Dão compreende dezasseis concelhos do distrito de Viseu, Guarda e Coimbra. Do distrito de Viseu: concelhos de Sátão, Penalva do Castelo, Viseu (com excepção das freguesias de Bodiosa, Calde, Campo, Lordosa e Ribafeita), Mangualde, Nelas, Carregal do Sal, Tondela, Mortágua e Santa Comba Dão. Do distrito de Coimbra: concelhos de Oliveira do Hospital, Tábua e Arganil. Do distrito da Guarda: concelhos de Aguiar da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia e Seia. Muito se tem dito e escrito sobre a heterogeneidade vitícola do Dão e consequentemente, sobre a possibilidade de nele se diferenciarem sub-regiões com personalidade própria. Tradicionalmente a região está divida em três grandes zonas que dão origem a três tipos de vinho, embora de características análogas. Zona Central Norte: de relevo acidentado é influenciado pelo rio Dão, e engloba parcialmente os concelhos de Viseu e Tondela e na totalidade os concelhos de Nelas, Carregal do Sal, Mangualde e Penalva do Castelo. Zona Central Sul: de topografia plana ou com relevo menos acentuado e uniforme, é dominado pelo rio Mondego e engloba os concelhos de Gouveia e Seia. Zona Periférica: o planalto da Beira é circundado por um conjunto de grandes serras que o protegem das influências exteriores. Os limites físicos são, a sudoeste, a Serra da Estrela e do Açor e a noroeste a do Caramulo, que a defendem dos agentes climáticos continentais e marítimos, a nordeste a Serra da Nave, a sul a da Lousã e a sudoeste a do Bussaco, que a protegem dos ventos húmidos vindos do Sul.
A região do Dão não apresenta grandes diferenças climáticas, dada a sua pequena dimensão geográfica. O seu clima é temperado, com Verões quentes e secos e Invernos pluviosos e moderadamente frios. As temperaturas médias mensais oscilam entre os 18 e os 20ºC nos meses de Julho e Agosto, e as temperaturas máximas na ordem dos 28 e 30ºC respectivamente. As temperaturas mínimas atingem o seu valor mais baixo nos meses de Dezembro e Janeiro, com médias à volta de 2ºC na região de Viseu e de 3 a 4ºC no resto da região.
A Região Demarcada dos vinhos do Dão ocupa, quase totalmente, a metade sul da província da Beira Alta, estendendo-se por uma área de 3760 Km2, dos quais cerca de 5% são ocupados pela vinha, com uma área de 20 000 h. O Dão apresenta uma grande diversidade de castas, entre as quais as tintas Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz, e Encruzado, Bical, Cercial, Malvasia Fina e Verdelho, nos brancos.


RIO PAVIA E PANORÂMICA DA CIDADE ALTA


PANORÂMICA DO CASARIO PELA PORTA DO SOAR

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 1,449 ft
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Antiga estrutura fabril

PictographWaypoint Altitude 1,450 ft
Photo ofArte Pública - Bordallo II Photo ofArte Pública - Bordallo II Photo ofArte Pública - Bordallo II

Arte Pública - Bordallo II

PictographWaypoint Altitude 1,506 ft
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Calçada de S. Mateus

PictographWaypoint Altitude 1,497 ft
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Calçada de Viriato

PictographReligious site Altitude 1,574 ft
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Capela de Nossa Senhora da Vitória

No parque Aquilino Ribeiro deparamo-nos com a capela de Nossa Senhora da Vitória. A sua edificação pretendeu perpetuar a memória da vitória portuguesa nos campos de Aljubarrota e a consequente fuga das tropas castelhanas da cidade que tanto contribuíram para a sua destruição. Primitivamente localizada junto do Convento de Santo António de Maçorim, ao lado da Igreja da Ordem Terceira de S. Francisco, foi transferida, no século XX, para o jardim Aquilino Ribeiro. De feição maneirista, destaca-se o portal de tradição clássica rematado por dois escudos de armas dos Cardosos e Almeidas e dos Abreus e Costas.

PictographReligious site Altitude 1,581 ft
Photo ofCapela de Nossa Sra. dos Remédios (Largo Pintor Gata) Photo ofCapela de Nossa Sra. dos Remédios (Largo Pintor Gata) Photo ofCapela de Nossa Sra. dos Remédios (Largo Pintor Gata)

Capela de Nossa Sra. dos Remédios (Largo Pintor Gata)

No centro histórico de Viseu, perto de uma das principais portas medievais da cidade antiga, a Porta do Soar, no antigo Terreiro da Erva, encontra-se a Capela de Nossa Senhora dos Remédios, construída em sua honra na primeira metade do século XVIII. De planta octogonal, esta capela de pequenas dimensões apresenta características sui generis na arquitetura religiosa da cidade. No interior, destacam-se os painéis de azulejos e retábulos de talha dourada.

PictographMonument Altitude 1,574 ft
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Casa do Arco

A Casa do Arco guarda a memória de ter sido, no séc. XV, a morada de um bispo de Viseu: D. João Vicente. Define-se como um exemplar tardo-medieval, marcado pela sua decoração escultórica evidente no friso e no característico arco que lhe dá o nome. Através deste arco chegamos a uma artéria secundária da antiquíssima cidade de Viseu: a rua Escura.

PictographMonument Altitude 1,568 ft
Photo ofCasa do Miradouro Photo ofCasa do Miradouro

Casa do Miradouro

A Casa do Miradouro é um edifício localizado no Centro Histórico de Viseu, com construção original datada do século XVI. Casa de habitação de famílias abastadas foi adquirida, na década de 80 do século XX, pela autarquia viseense. Requalificado em 2013 é, desde 2019, sede do Polo Arqueológico de Viseu António Almeida Henriques, serviço que agrega os recursos municipais para a área da Arqueologia.

Photo ofCava de Viriato (antiga entrada) Photo ofCava de Viriato (antiga entrada) Photo ofCava de Viriato (antiga entrada)

Cava de Viriato (antiga entrada)

PictographReligious site Altitude 1,590 ft
Photo ofClaustros da Sé (Museu de Arte Sacra) Photo ofClaustros da Sé (Museu de Arte Sacra) Photo ofClaustros da Sé (Museu de Arte Sacra)

Claustros da Sé (Museu de Arte Sacra)

Este museu, localizado num claustro da Sé, permite admirar valiosas peças do tesouro, tais como esculturas, mobiliário, custódias, cofres relicários, paramentaria e livros. Construído em 1942, este Museu Tesouro guarda peças de Arte Sacra e alfaias religiosas de elevado valor. Além das salas de exposição, existem espaços que são, também, autênticos miradouros sobre a cidade.

PictographMonument Altitude 1,480 ft
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Estátua de Viriato

Pela sua monumentalidade, qualidade artística e ligação simbólica à cidade de Viseu, esta obra artística (que, mais do que uma estátua, se consubstancia num verdadeiro conjunto escultórico) granjeou um lugar cimeiro na lista dos ex-libris viseenses. A obra é formada por um pedestal e por um conjunto de seis figuras humanas, representando Viriato e alguns dos seus bravos soldados lusitanos.

PictographFountain Altitude 1,582 ft
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Fonte das Três Bicas

A Fonte das Três Bicas, singular monumento do séc. XVIII, revela uma especial preocupação com o abastecimento de água à acrópole da cidade. A fonte foi colocada junto à Igreja da Misericórdia apenas nos inícios do séc. XX, sendo proveniente da Quinta das Bicas que se situava no Campo da Feira de S. Mateus onde estava em 1905. A sua traça manifesta um requintado gosto estilístico dominado pelo escudo de armas do reino. O fontanário não reflete somente a necessidade de manutenção da salubridade do espaço. Ele vai converter-se num elemento agregador da comunidade, um ponto de encontro de gerações onde a frescura da água serena os corpos numa tarde de verão ou serve de logradouro para amenas conversas.

PictographFountain Altitude 1,474 ft
Photo ofFonte de S. Francisco Photo ofFonte de S. Francisco

Fonte de S. Francisco

A imponente Fonte de S. Francisco, em Viseu, apresenta características barrocas e é um monumento dedicado ao santo que lhe dá nome. Na parte central da construção destaca-se um nicho que alberga uma pequena escultura do santo patrono; no topo da fonte, as armas reais inscrevem-se num frontão triangular. Na parte posterior da fonte um painel de azulejos, dos inícios do séc. XX, retrata as armas da cidade de Viseu.

PictographFountain Altitude 1,537 ft
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Fonte de Santa Cristina

A fonte de Santa Cristina é a mais antiga fonte de Viseu localizada no Largo de Santa Cristina. A fonte de Santa Cristina remonta aos séculos XVI e XVII e está decorada com um brasão de armas de uma princesa desconhecida e a esfera armilar de Rei D. Manuel I.

PictographReligious site Altitude 1,591 ft
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Igreja da Misericórdia

Contrapondo-se à austeridade da Sé e do Paço dos Três Escalões, a fachada rocócó da Igreja da Misericórdia com a sua profusão decorativa -o belo pórtico barroco encimado por uma rica varanda de sacada, janelas decoradas com frontões e balaustradas, as duas torres decoradas com janelões - confere uma nota de alegria na severidade do adro. A magnificência da Igreja da Misericórdia marca o Adro da Sé e toda a paisagem da cidade. Esta igreja foi edificada no século XVI e assumiu, posteriormente, características rococós e neoclássicas, fruto de requalificações no século XVIII. Comece por reparar na fachada, com o pórtico encimado por uma varanda de sacada e as janelas decoradas com frontões. Já no interior, a severidade e simplicidade ganham peso. Não há dourados na talha, surpreendentemente, e a imagem de Nossa Senhora da Misericórdia apresenta-se como o ex-líbris do templo. Destaque ainda para o órgão de talha dourada na parede norte e o Museu da Misericórdia, o núcleo museológico da Santa Casa da Misericórdia de Viseu. Além da história da Irmandade, a coleção de arte sacra e de pinturas dos séculos XVII, XVIII e XIX são, sem dúvida, a joia da coroa, assim como a bandeira de procissão da Misericórdia de Viseu, da autoria do pintor local José de Almeida Furtado (o Gata).

PictographReligious site Altitude 1,553 ft
Photo ofIgreja da Ordem Terceira de Nossa Sra. do Carmo Photo ofIgreja da Ordem Terceira de Nossa Sra. do Carmo Photo ofIgreja da Ordem Terceira de Nossa Sra. do Carmo

Igreja da Ordem Terceira de Nossa Sra. do Carmo

Um dos maiores marcos da arquitetura barroca da cidade, foi fundada pela Ordem Terceira de Nossa Sra. do Carmo. O interior é um manifesto à arte barroca, desde os evocativos painéis de azulejos, à pintura em perspetiva do teto e ao brilho dourado da talha.

PictographReligious site Altitude 1,565 ft
Photo ofIgreja da Ordem Terceira de São Francisco Photo ofIgreja da Ordem Terceira de São Francisco Photo ofIgreja da Ordem Terceira de São Francisco

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

Construída no século XVIII, a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco veio substituir uma anterior que ruiu, no mesmo local. O novo templo contou com a generosidade de D. João V, que autorizou a cobrança de um imposto especial sobre a carne e o vinho para a sua construção. No interior, destaque para os painéis de azulejos que retratam a vida de S. Francisco e abraçam toda a nave central. E ainda o coro alto, onde também se encontra um imponente órgão de tubos do século XVIII.

PictographReligious site Altitude 1,456 ft
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Igreja de Nossa Senhora da Conceição

A Igreja de Nossa Senhora da Conceição é um templo da cidade de Viseu, situando-se na margem direita do rio Pavia e datando da segunda metade do século XVIII. A sua fachada foi desenhada em 1757 por António Mendes Coutinho, que no mesmo ano também desenhou a Igreja de Terceiros, trazendo para Viseu as linhas rococó das obras de André Soares (em Braga) e de Nicolau Nazoni (da Nossa Senhora dos Remédios, em Lamego) e renovando o desenho das igrejas e capelas do distrito. O interior possui três retábulos: o principal dedicado a Nossa Senhora da Conceição (imagem do século XVII) e os outros dois ao Sagrado Coração de Jesus e a Santo António, na segunda metade do século XVIII. No séc. XX é arranjado o adro e fez-se a escadaria de acesso, dado um aspecto cenográfico ao conjunto.

PictographMonument Altitude 1,582 ft
Photo ofJanelas manuelinas (antiga Judiaria) Photo ofJanelas manuelinas (antiga Judiaria)

Janelas manuelinas (antiga Judiaria)

Existem vários exemplares destas janelas manuelinas espalhados pela cidade de Viseu. As mais importantes – não só pela sua elegância, mas por serem impressionantes – são as da Rua Direita (nos números 196, 198, 200, 202 e 204) e as da Rua D. Duarte, numa torre medieval. Além disso, também poderá encontrar exemplares na Rua Augusto Hilário e na Rua Sra da Boa Morte. Estes exemplares foram produzidos durante o reinado de D. Manuel I, no século XVI, e inspiraram-se nos Descobrimentos. São, assim, identificáveis elementos marinhos, cordas e esferas armilares nos elementos arquitetónicos de estilo manuelino. Viseu foi, na altura, invadido por este estilo arquitetónico, verificado, por exemplo, na abóbada da Catedral. Posteriormente, o manuelino proliferou pela arquitetura civil e resistem até aos dias de hoje vários exemplares de notável e rara beleza.

PictographMonument Altitude 1,542 ft
Photo ofJanelas manuelinas da rua Direita Photo ofJanelas manuelinas da rua Direita Photo ofJanelas manuelinas da rua Direita

Janelas manuelinas da rua Direita

A rua Direita decalca, praticamente na íntegra, a milenar via romana que atravessava no sentido sul-norte a cidade de Viseu. Na Idade Média era conhecida como a rua das tendas, devido ao comércio local aí estabelecido, passando a rua Direita no séc. XV. No séc. XVI emerge o estilo manuelino, primeiro na catedral com a elegante abóbora de nós, estendendo-se por esta rua nas fachadas das casas das famílias mais ricas, que encomendavam aos pedreiros e canteiros janelas com decoração exuberante, ricas em motivos vegetalistas, colunas torsas e algum exotismo. As mais importantes – não só pela sua elegância, mas por serem impressionantes – são, entre outras, as da Rua Direita nos números 196, 198, 200, 202 e 204. Estes exemplares foram produzidos durante o reinado de D. Manuel I, no século XVI, e inspiraram-se nos Descobrimentos. São, assim, identificáveis elementos marinhos, cordas e esferas armilares nos elementos arquitetónicos de estilo manuelino. Viseu foi, na altura, invadido por este estilo arquitetónico, verificado, por exemplo, na abóbada da Catedral. Posteriormente, o manuelino proliferou pela arquitetura civil e resistem até aos dias de hoje vários exemplares de notável e rara beleza.

PictographMonument Altitude 1,564 ft
Photo ofJanelas manuelinas da rua Escura Photo ofJanelas manuelinas da rua Escura Photo ofJanelas manuelinas da rua Escura

Janelas manuelinas da rua Escura

Na antiga rua Escura, de traçado irregular, encontra-se casario onde, aqui e ali, pontuam as portas de arco ogival e as típicas janelas manuelinas. Cordas, colunas torsas, nós e motivos vegetalistas exprimem os novos desígnios artísticos.

PictographPark Altitude 1,565 ft
Photo ofJardim das Mães Photo ofJardim das Mães Photo ofJardim das Mães

Jardim das Mães

O Jardim das Mães é um charmoso espaço cheio de flores e árvores, moldado por antigas casas que traçam um pouco da história da cidade de Viseu. O pequeno jardim, localizado no centro da cidade, dispõe de vários bancos e passeios em caminhos de pedra nas calçadas que desembocam no centro do terreno. Lá é possível admirarmos a estátua símbolo do jardim. Sendo esta uma singela escultura, porém carregada de amor fraterno. Nela há o toque afetuoso de um menino que dorme no colo de sua mãe, num bronze artístico de uma beleza única e singular. A estátua foi criada pelo artista Oliveira Ferreira como uma forma de homenagear a sua mãe, na terra em que ela viveu. Após isso, tornou-se muito conhecida e visitada por turistas que apreciam o gesto do amor universal expresso pelos sentimentos de uma mãe pelos seus filhos.

PictographPark Altitude 1,532 ft
Photo ofJardim de Santa Cristina Photo ofJardim de Santa Cristina Photo ofJardim de Santa Cristina

Jardim de Santa Cristina

O Jardim de Santa Cristina nasce exatamente no local onde existiu uma ermida medieval com o nome de Santa Cristina. Situado no centro da cidade, o jardim oferece ao visitante grande diversidade de espécies botânicas como a olaia, o castanheiro-da -Índia, a árvore do âmbar, a tília, a acácia-bastarda o abeto, assim como exemplares de imponentes palmeiras. Mas o elemento central do espaço é uma notável estátua em bronze do Bispo Dom António Alves Martins, bispo de Viseu e ministro do Reino, no século XIX.

PictographMonument Altitude 1,468 ft
Photo ofMural 'Porta de Viriato' Photo ofMural 'Porta de Viriato' Photo ofMural 'Porta de Viriato'

Mural 'Porta de Viriato'

Painel de azulejos monocromático (azul sobre fundo branco), de grandes dimensões, assumindo a forma de um tríptico. É constituído por um total de quinhentos e quarenta elementos (trinta e seis azulejos horizontais por quinze verticais). As três representações pictóricas na qual se divide o painel repetem a mesma configuração retangular e encontram-se cercadas por uma moldura única, decorada com um cordão de motivos vegetalistas. A representação do flanco esquerdo exibe várias figuras humanas e animais, inseridas no contexto de uma pequena povoação lusitana. A representação central é alusiva à guerra entre os lusitanos (liderados por Viriato) e as legiões romanas, que procuravam estender o seu domínio a todo o território da Península Ibérica. A terceira e última representação surge no flanco direito e retrato o herói Viriato no papel de simples pastor, surgindo acompanhado pela esposa, pelos filhos e por um rebanho de ovelhas.

Photo ofMuralha Romana (Rua Formosa e rotunda Santa Cristina) Photo ofMuralha Romana (Rua Formosa e rotunda Santa Cristina)

Muralha Romana (Rua Formosa e rotunda Santa Cristina)

É através de um vidro que que se testemunha um dos mais emblemáticos vestígios da presença romana em Viseu. Edificada por volta do ano de 360, esta muralha romana teria quatro metros de largura e nove de altura. A sua observação é ainda mais prazerosa durante a noite, uma vez que as luzes que a iluminam potenciam a nitidez e a interpretação da construção.

PictographMuseum Altitude 1,550 ft
Photo ofMuseu de História da Cidade Photo ofMuseu de História da Cidade Photo ofMuseu de História da Cidade

Museu de História da Cidade

Em plena Rua Direita, uma das artérias mais emblemáticas da cidade, encontramos “a primeira encarnação” do Museu de História da Cidade! Neste espaço, apresentam-se os “Ícones de Viseu – O Despertar do Museu”: a primeira exposição do projeto do Museu de História da Cidade que vai proporcionar várias viagens pelos 2.500 anos de história de Viseu, através da apresentação de alguns dos seus mais importantes ícones. Um local repleto de memórias onde podemos contemplar o passado, presente e futuro de Viseu. A grande Feira de São Mateus está também retratada neste museu, assumindo-se como uma porta de entrada na cidade, como evento-âncora e motor de crescimento da região.

PictographMuseum Altitude 1,595 ft
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Museu Nacional Grão Vasco

Fundado em 1915 por Francisco de Almeida Moreira, que dedicou grande parte da sua vida a reunir obras portuguesas, sobretudo representativas dos melhores pintores portugueses modernos e contemporâneos, o Museu Nacional Grão Vasco está instalado no Paço dos Três Escalões, contíguo à Catedral. Antes de entrar no Museu atente na nobreza deste edifício de traça renascentista, onde se destaca um pórtico discreto, ladeado por duas colunas caneladas. Obra de vários prelados (talvez remonte ao tempo de D. João Gomes de Abreu que foi Bispo de Viseu entre 1466 e 1482, sepultado no claustro) o Paço Bispal passaria também a albergar, a partir das normas do Concílio de Trento ditadas em 1563, que obrigavam as Sés a educar um certo número de jovens, o Colégio Seminário Conciliar. Só ficaria concluído em fins do séc. XVI. À coleção de objetos e imagens originalmente destinados a práticas litúrgicas (pintura, escultura, ourivesaria e marfins, do românico ao barroco), acrescem peças de arqueologia, importantes exemplares de pintura portuguesa do séc. XIX, faiança portuguesa, porcelana oriental e mobiliário. A coleção principal do museu é constituída por um conjunto notável de pinturas da autoria de Vasco Fernandes (c. 1475-1542), o célebre Grão Vasco, e do seu colaborador principal, Gaspar Vaz.

PictographMonument Altitude 1,567 ft
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Painel de azulejos do Rossio (1931)

Na Praça da República não passa despercebido o Painel de Azulejos de Joaquim Lopes, uma das mais emblemáticas obras de arte da cidade. Criado em 1931, em Vila Nova de Gaia, o painel mostra quatro cenas rurais e quotidianas de outrora. É, na verdade, um retrato do tempo em que as pessoas do campo vinham à cidade e traziam consigo os seus produtos e trajes.

PictographPark Altitude 1,597 ft
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Parque Aquilino Ribeiro

O Parque Aquilino Ribeiro é um dos pulmões da cidade de Viseu onde, há séculos vivem, grandes árvores e outras espécies vegetais, testemunhos do tempo em que aquele espaço pertenceu a uma quinta medieval, depois à cerca do Convento de Santo António dos Capuchos, que se instalou na medieval " Quinta de Mançorim ". Em 1834, o convento de Santo António dos Capuchos deixa de existir neste local, mas o Parque Aquilino Ribeiro conservou os imponentes exemplares de carvalhos (Quercus spp.), que dominam o parque e já pertenciam à a antiga mata, castanheiros, choupo-brancos, (Populus alba) magnólias (Magnolia grandiflora), pinheiro-mansos, plátanos e tílias (Tilia cordata) que fizeram sombra aos frades capuchos. O projecto do arquitecto paisagista Facco Vianna Barreto, que também assinou o projecto de requalificação original, em 1954, valorizou o Parque no inicio do século XXI e dando consistência ao destino inclusivo que a cidade de Viseu é, criou um jardim sensorial, com caracteres em braile, que permite a quem não vê tocar, cheirar e sentir as flores. O Parque tornou-se mais romântico e tranquilo.

PictographReligious site Altitude 1,593 ft
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Passeio dos Cónegos

O claustro superior da catedral de Viseu dá acesso a um pano de muralha encimado por um alpendre com colunata, conhecido pelo Passeio dos Cónegos, uma estrutura que, a par da Igreja da Misericórdia e do Paço dos Três Escalões, emoldura o Adro da Sé. Com traços arquitectónicos de inspiração italiana, o Passeio dos Cónegos é atribuído a Francesco da Cremona, o arquitecto italiano que trabalhou em exclusivo para o bispo humanista D. Miguel da Silva.

PictographMonument Altitude 1,565 ft
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Paços do Concelho

Os Paços do Concelho marcam a praça central. O edifício da Câmara Municipal pode ser visitado, passando pela galeria de retratos de viseenses ilustres, um dos ex-líbris do edifício, e pelo painel de azulejos que ladeia a escadaria central.

PictographProvisioning Altitude 1,573 ft
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Pensão Rossio Parque (restaurante)

O restaurante da Pensão Rossio Parque, em Viseu, é uma daquelas dicas fantásticas para os viajantes que tenham um orçamento determinado. Alojado numa casa centenária, com uma vista belíssima sobre a praça do Rossio e o Jardim das Mães, este restaurante é simplesmente fenomenal! Famoso pelas suas especialidades deliciosas, oferece aos seus clientes um ambiente muito familiar com um toque retro irresistível.

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Percurso Cava de Viriato

Vasta área (cerca de 30 hectares) de planta octogonal, com uma configuração única na Península Ibérica, rodeada por muros e primitivamente também por um fosso de água. Ao que tudo indica tinha um complexo sistema ligando o interior e os fossos em redor ao Rio Pavia e à Ribeira de Santiago. Aqui terá possivelmente existido um acampamento militar romano situado na confluência de várias vias de comunicação. O local poderá ter sido utilizado pelos muçulmanos como “cidade acampamento” na época de Al-Mansur. A partir do século XVI, possivelmente lembrando a sua utilização como abrigo dos rebanhos e pastores na transumância, o local foi associado à figura de Viriato passando a designar-se Cava de Viriato. No século XX foi erigido um monumento ao chefe da resistência dos povos peninsulares aos invasores romanos, da autoria do escultor espanhol Marianno Benlliure (1862-1947). A área foi requalificada no âmbito do programa Viseu Polis transformando-se em mais uma zona de fruição que pode ser percorrida a pé e de onde se tem uma panorâmica da alta da cidade com as suas emblemáticas torres.

PictographBridge Altitude 1,448 ft
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Ponte de Pau

PictographMonument Altitude 1,518 ft
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Antiga Porta da Sra. do Postigo (vestígios)

Os vestígios da “Porta da Sra. do Postigo” ou da “Senhora das Angústias”, também conhecida como “Porta da Traição”, era uma das sete portas da muralha afonsina que circundava a cidade de Viseu. Cinco portas e muralhas foram demolidas, por ordem da câmara municipal em 1844 e, nesta caso, apenas sobrou um pedaço do muro mas ainda é visível do lado direito o arranque do arco e os degraus de granito que permitiam subir até ao “caminho da ronda”. O nome da porta advém da existência de um nicho no qual estava colocada uma imagem em pedra de Ançã representando a Virgem Maria, sentada com Cristo morto no regaço, que actualmente se encontra no Museu Grão Vasco. Já o nome de “Porta da Traição”, que geralmente existia em todos os castelos e fortalezas medievais, indica que essa porta poderia servir para a uma eventual fuga precipitada e furtiva em caso de necessidade.

PictographMonument Altitude 1,584 ft
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Porta do Soar

A Porta do Soar corresponde a uma das sete portas das Muralhas de Viseu, provocando várias opiniões acerca da sua antiguidade, com a certeza de que pertencia à Baixa Idade Média, no século XV. A Porta do Soar, também conhecida como Porta de São Francisco, é o principal elemento remanescente. Esta parte do pano, com o arco em ogiva, foi o eixo importante para a circulação na cidade. Ali existe uma epígrafe do ano de construção do reinado de D. Afonso V e um brasão com as armas nacionais. No lado interior existe um nicho com o Santo tutelar da Porta, uma característica comum às principais entradas das fortalezas tardo-medievais.

PictographMonument Altitude 1,469 ft
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Porta dos Cavaleiros

A Porta dos Cavaleiros é um dos poucos vestígios da muralha medieval de Viseu, e é formada por um arco, um nicho com a imagem de São João Batista e, na parede lateral, um dossel com uma escultura da Virgem de Gracia. Construída por ordem de D. Afonso V, esta estrutura defensiva foi construída em 1472 e era constituída por sete portas. Hoje em dia, apenas duas se mantém intactas. As muralhas carregam a pesada responsabilidade de proteger as cidades. Desde a queda do império romano no séc.V até à Idade Média no séc. XV, Viseu esteve desprotegida, tendo na fortificação da colina da Sé o seu único refúgio. Ao longo da história a cidade foi fustigada por diversas invasões que semearam o pânico e destruição na cidade e levaram à construção da cerca da cidade, que durou 70 anos. Do troço original e das suas sete portas, apenas se encontram preservadas duas, a Porta dos Cavaleiros e a Porta do Soar.

PictographWaypoint Altitude 1,596 ft
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Praça Dom Duarte

Rodeada por edifícios do século XVIII e XIX, a Praça D. Duarte foi o principal centro da cidade até o final do século XIX. Em 1992, o Projecto-piloto de Conservação do Património Arquitectónico Europeu foi aplicado na Praça D. Duarte, uma zona central em Viseu dentro do centro histórico, ao lado da ala sul do Sé Catedral. Esta praça tem o nome do Rei D. Duarte, que nasceu em 1391, em Viseu, e cuja estátua foi construída em 1955.

PictographRiver Altitude 1,450 ft
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Rio Pavia

O rio Pavia é um rio português e um dos principais afluentes do rio Dão. Nasce na freguesia de Mundão, concelho de Viseu, cidade que atravessa. Desagua no rio Dão na freguesia de Ferreirós do Dão, concelho de Tondela. O seu principal afluente é a rio Asnes. Algo poluído, o processo da sua despoluição tem sido assunto de grande polémica no concelho de Viseu. Os moinhos existentes nas suas margens estão fortemente ligados à tradição padeira da povoação de Vildemoinhos, nomeadamente ao fabrico da Broa Trambela e à tradição das Cavalhadas de Vildemoinhos.

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Photo ofRota N2 Viseu

Rota N2 Viseu

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Solar dos Albuquerques (ou Casa do Arco)

A “Casa do Arco” ou “Solar dos Albuquerques” está localizada na Avenida Emídio Navarro, encostada à “Porta dos Cavaleiros”, foi mandada construir por D. João do Amaral Coelho, Capitão-Mor de Viseu, no séc. XVII, em data posterior a 1640. A casa foi residência dos “Albuquerques”, os fidalgos do Arco, até ao final do séc. XIX. Da construção original nada resta além da fachada brasonada, a imponente escadaria, e vários painéis de azulejos. Recentemente a construção foi remodelada para receber, entre outros serviços, a biblioteca e o museu. A ligação da “Casa do Arco” e da vizinha “Fonte de S. Francisco” ao romance “Amor de Perdição”, de Camilo Castelo Branco, publicado em 1862, é uma fantasia, uma liberdade do romancista.

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Solar dos Peixotos

A casa apalaçada Casa de Cimo de Vila ou Solar dos Peixotos é uma das mais magníficas casas em Viseu pelas suas linhas gerais, mas também por ser um exemplo característico da arquitetura civil portuguesa do século XVIII. Esta casa é particularmente impressionante, pois contém uma grande variedade de azulejos no interior que decoram profusamente as escadas da entrada nobre, bem como revestem as paredes de algumas salas de estar, da sua belíssima capela e da cozinha.

PictographMonument Altitude 1,559 ft
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Solar dos Viscondes de Treixedo

Edifício da primeira metade do século XVIII, considerado um dos exemplares mais representativos da arquitectura barroca da cidade de Viseu. O Solar, edificado como residência de cidade, originalmente pertencia à Família Almeida Cardoso Sequeira de Sousa. Passou posteriormente para as mãos da Viscondessa de Treixedo, nome pelo qual ainda hoje o edifício é conhecido.

PictographMonument Altitude 1,572 ft
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Solar e Capela dos Condes de Prime

Mandado construir no séc. XVIII. A capela situada no lado poente tem um requintado portal encimado. É dedicada a Santo António e no seu interior destacam-se o retábulo de talha dourada, os painéis de azulejos das paredes e a pintura no tecto.

PictographReligious site Altitude 1,594 ft
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Sé Catedral de Viseu

Mesmo em frente à Igreja da Misericórdia encontra-se a Catedral de Viseu (ou Catedral de Santa Maria), do século XII e alvo de várias intervenções ao longo dos séculos. A fachada maneirista veio substituir a manuelina, que ruiu em 1635, e o interior conta com uma abóbada manuelina e um claustro renascentista. As grandes torres dão-lhe um aspeto de igreja fortificada e fazem desta Catedral um marco fundamental da paisagem de Viseu, mesmo que vista à distância. A aula de História da Arte continua, com um coro alto e cadeiral que o embeleza, ambos do século XVI, e uma capela-mor do século XVII. Apenas no século XVIII foram acrescentados o claustro superior e a famosa – e muito bonita – Varanda dos Cónegos. É possível, como se vê, conhecer várias épocas arquitetónicas num só espaço, tão imponente quanto belo.

PictographWaypoint Altitude 1,499 ft
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Teatro Viriato

O Teatro é fundado em 1883, inscrevendo-se na “geração” de salas de espetáculo que correspondem à descentralização cultural e social então em pleno incremento. São numerosas efetivamente, e cobrem todo o país. No caso concreto este denominou-se Theatro da Boa União, mas logo em 1889 passa a Theatro Viriato. Em 1921 surge uma “concorrência”, chamemos-lhe assim, denominada Avenida Teatro. E a consequência, para o já na altura “histórico” Teatro Viriato, será fatal: O Teatro Viriato entra numa fase progressiva de abandono, o que, num teatro de grande interior, era na época caminho para o encerramento e a demolição, até porque se trata já na época de um imóvel de dimensão considerável em zona valorizada da cidade. A situação, obviamente, não é original. Mas em Viseu como que se acentua. E o Teatro Viriato entra em tal decadência que em 1960 serve de armazém de mercadorias!... E assim ficará até 1985. Nesse ano, Ricardo Pais lança um processo de recuperação do Teatro Viriato, fazendo coincidir com as comemorações do centenário de Aquilino Ribeiro (1885-1963) natural de Sernancelhe. Ocorreu então como que uma reinauguração do Teatro Viriato com textos de Aquilino adaptados e encenados por Ricardo Pais sob o título de “Enormidades Apenas Cíveis à Luz Elétrica”. Neste contexto, importa então assinalar que a Câmara Municipal de Viseu celebrou um contrato-programa com a Sociedade de Reabilitação Urbana para recuperar uma antiga entidade pública, a Agropel, vizinha do Teatro para uma recuperação e harmonização de espaço que valorizará as atividade culturais, designadamente, ao que se anuncia, na área da dança e do ballet.

Comments  (4)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Feb 22, 2024

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    E à terceira foi de vez! Finalmente percorri o centro histórico da lindíssima cidade de Viseu. Valeu a pena a espera, pois é uma cidade muito bonita, monumental, acolhedora... e tão agradável de se percorrer! Realmente, vive-se bem em Viseu!! Grande abraço :)

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    João Marques Fernandes Feb 22, 2024

    Sem dúvida, Aiguille du Midi, à terceira foi mesmo de vez. Esta visita estava a começar a ficar fadada, desde a passagem pela N2 há uns anos atrás... mas finalmente conseguimos visitar Viseu e confirmamos as expetativas. Muito bonita, mesmo! Até breve, abraço.

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Feb 22, 2024

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    Em 2019, quando interrompemos em Viseu o nosso périplo pela Nacional 2, deu para perceber que seria uma cidade muito interessante para se visitar, e agora confirmou-se essa ideia. Foi muito fixe, não conhecia quase nada e gostei bastante! Abraço

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Feb 22, 2024

    Ainda bem que vieste, _BIO_RAIA_, foi um belo passeio! Obrigado pela avaliação, abraço.

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