:VM12: Via Mariana - Cuntis ---} Padrón Pensión Flavia
near Cuntis, Galicia (España)
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Itinerary description
nota prévia: o texto incorpora imagem e links só visíveis em browser e não na app wikiloc
VM12 - 24.5 Km - Cuntis - Padrón / Pensión Flavia
Dormimos bem, o local é sossegado. Os pequenos almoços começam às 8:00, mas de véspera negociamos para as 7:30 e a simpática dona da Fontiña cumpriu.
Rápido atravessamos aquele cantinho de Cuntis. Primeiro as Termas, depois os muros da propriedade onde se situa o convento de San Bieito de Pereira (madres Beneditinas), depois chuva, que assim vai ser o dia.
Em Trasponte encontramos uma pequena área de repouso, onde há uma fonte e uma escultura moderna de Nossa Senhora com o menino, em granito. Entramos então em caminho de terra, de que já tinhamos saudades. Tentamos ir ver os petroglifos dos Mouchos, mas não tivemos sorte, não os encontramos. O caminho cruza a PO-220 e entra de novo no bosque. A alternância entre terra e asfalto vai continuando, passamos Monte do Enxido, Depois de Monte da Bragaña tomamos um caminho pelo meio do eucaliptal. Lá no alto não chovia, fizemos uma pausa para uma bolacha com pepitas de chocolate e para esticar o corpo.
Seguem-se quilómetros de asfalto rural, passamos mais dois povoados, e depois, perto da Capela de San Mamede dos Martores, local de controversa história, já que poderá ser o local de enterramento do ascético e revolucionário Prisciliano.
Mas chovia, nem deixamos a estrada para ver o templo e sepulturas antropomórficas. Mais adiante toma-se um caminho em terra que nos leva até mais abaixo, ao rio Valga, que atravessamos numa ponte de esteios de granito.
Subimos de novo, e agora já em asfalto entramos em As Laceiras, onde acabamos por nos abrigar da chuva persistente numa paragem de autocarro, onde aproveitamos para almoçar.
Despois concluímos a travessia da aldeia, para entrar no labirinto de estradões que nos levam a atravessar a serrania (Monte da Salgueira / Monte da Lagoa) coberta de pinheiro bravo e pinheiro nórdico, que nos separa do rio Ulla. Chega-se ao rio percorrendo uma longa descida, que começa ainda a 6km de Herbon, o nosso destino incialmente previsto, seguida de troços de estrada e de trilho até cruzar Morono. Mais adiante chegamos à ponte que nos leva a atravessar o mítico rio, o Ulla por onde os restos mortais do Apóstolo Tiago foram trazidos desde Arousa até Padrón, mais a jusante, o troço final da sua longa viagem de barco desde a Palestina.
É um momento espedial para nós, que já palmilhamos tantos diferentes Caminhos a Santiago, e que nos sentimos fascinados pela história Jacobeia, aqui em Padrón tão profusamente representada - o Ulla, o "pédron", Santiaguinho do Monte, a raínha Lupa...
Ficamos debruçados na ponte a contemplar o Ulla e a sentir o Tempo, que correm céleres. Mas não podíamos demorar, que chovia bastante, seguimos até ao Convento de Herbón.
Não tinha reservado em Herbon, é Albergue da AGACS, não aceita nem é necessário fazer reserva, nem há problemas nesta época baixa. Confirmei na net que estava aberto (só fecharia em 31 de Outubro) e até desloquei ligeiramente o projecto inicial para poder chegar a Herbon uns dias antes. Herbón é um local mítico entre os Peregrinos, nas muitas passagens pelos caminhos de Santiago nunca pude lá ficar por uma razão ou por outra... e também não foi desta. A AGACS deixou um cartaz mal redigido na porta e foi-se. Fecharam mais cedo, hoje são 28...
O papel na porta, metido numa bolsa plástica A4, que dizia "cerrado" não dava bem para perceber se era só por ser hora de almoço, já que mesmo ao lado estava o papel com os horários de funcionamento. Uma treta. Um peregrino Alemão que veio também ao engano, fez um telefonema e confirmou: cerrado!
Ficamos um pouco à chuva, visitamos a igreja, e decidimos: avançamos para Padrón, mais 3,5 km, e a etapa de amanhã, que já era muito curta por motivos que explanarei, fica uma etapa mínima, mas paciência...
Pelo caminho paramos no Bar Rosália, comemos umas excelentes tortillas acompanhadas de vinho branco, e ficamos um pouco de conversa com o Xavier, que àquela hora tinha poucos clientes. Ficou espantado com a via Mariana, não conhecia, ("vieram ali pela serra??") quis saber tudo, foi buscar um mapa... foi o culminar de um dia de divertidos episódios relacionados com o desconhecimento deste novo trajecto peregrinatório.
Logo numa das primeiras povoações que atravessamos, uma caçador parou o carro, para nos avisar de que íamos errados, o "Caminho" não era por ali. depois de lhe explicar, acabou por arrancar de novo pouco convencido da nossa lucidez, viemos encontrá-lo já na povoação, a desembarcar os cães para eles voltarem para casa... ficamos um pouco de conversa, ele não acreditou muito naquela história da Via, e disse com nem fazia sentido uma Via Mariana ir por ali, se assim perdíamos o santuário de x e de y e bla, bla, bla... lá fomos embora, ele ficou a olhar-nos com um ar de "coitados, vão passar a noite no monte"
E ao sair da aldeia onde almoçanos, em As Laceiras, um senhor num carro apareceu despistado lá de trás, tinha-nos visto passar, meteu-se no carro e assapou para vir no nosso encalço. Apanhou-nos já perto do final do asfalto, quando íamos entrar na serrania. abriu o vidro,
- no, no, no. disse ufano, ía-nos apanhar em falta...
Eu virei-me para ele, espreitando por baixo do capuz, e retroqui
-Si, si, si!
- não, não é por aqui o caminho, diz ele
- é sim senhor, estamos a fazer a Via Mariana, é por aqui embora não esteja marcado.
Ficou muito corado e balbuciou
- Via Mariana???
Ó diabo, com essa é que me tramaram, não disse mas a cara falava por ele :)
Tive pena, o fulano ía gozar com estes dois nabos mochileiros perdidos, e eu estraguei-lhe o momento! (brinco; o senhor queria ajudar, claro, e foi mutio prestável em vir-nos avisar)
Mais adiante, em Morono, uma velhota também nos alertou de que vínhamos mal, lá lhe explicamos, mas ela não se desconvenceu de que seguíamos "equivocados"
Enfim, efeitos da proximidade ao segundo mais frequentado Caminho de Santiago na Europa.
Em Padrón ficamos na Pension Flavia. Pareceu-nos um bom sítio, havia restaurante em baixo, o preço era aceitável e sempre deixávamos mais um quilómetro para o dia seguinte, não fomos ao albergue. Mas não aconselho. Instalações sofríveis, mas tudo muito frio, foi preciso guerrear para ligarem o aquecimento às 19 horas, o jantar em baixo foi fraco, salmão e sobremesa ambos "de plástico", e garantiram que estavam abertos para o pequeno-almoço às 8:00, mas demos com o nariz na porta, fomos a outra casa ao lado.
Links para as restantes etapas:
VM00 - 08.2 Km Sameiro - Braga Albergue Casa da Roda (+ texto introdutório)
VM01 - 21.1 Km Braga - S. Pedro de Goães Albergue (+ links úteis)
VM02 - 31.6 Km S. Pedro de Goães - Ponte da Barca Pensão Gomes (+ notas sobre esta série de trilhos)
VM03 - 23.4 Km Ponte da Barca - Soajo
VM04 - 16.6 Km Soajo - Sra. da Peneda Casa Penedino
VM05 - 26.0 Km Sra. da Peneda - Melgaço D. Isabel
VM06 - 17.3 Km Melgaço - Santiago de Parada de Achas Albergue (O Feirón)
VM07 - 21.5 Km Santiago de Parada de Achas - Santiago de Covelo Casa Costa
VM08 - 24.7 Km Covelo - Estacas Casa Rural D'Agosto
VM09 - 25.7 Km Estacas - Cotobade Casa Rural O Bergando
VM10 - 19.6 Km Cotobade - Campo Lameiro Vivenda Turística Eladio
VM11 - 22.2 Km Campo Lameiro - Cuntis Pensión A Fontiña
VM12 - 22.2 Km Cuntis - Padrón Pensión Flavia
VM13 - 14.5 Km Padrón - Osebe Casa Carolina
VM14 - 14.7 Km Osebe - Santiago de Compostela Hostal La Salle
VM15 - 22.1 Km Santiago de Compostela - Negreira Albergue Alecrín
VM16 - 32.0 Km Negreira - Brandoñas Campamento Turístico Brandoñas
VM17 - 16.9 Km Brandoñas - Berdoias Albergue Via Mariana
VM18 - 19.0 Km Berdoias - Muxía Albergue Bela Muxia
VM global - 389 Km Sameiro - Muxía
Mapa Global da Via Mariana
VM12 - 24.5 Km - Cuntis - Padrón / Pensión Flavia
Dormimos bem, o local é sossegado. Os pequenos almoços começam às 8:00, mas de véspera negociamos para as 7:30 e a simpática dona da Fontiña cumpriu.
Rápido atravessamos aquele cantinho de Cuntis. Primeiro as Termas, depois os muros da propriedade onde se situa o convento de San Bieito de Pereira (madres Beneditinas), depois chuva, que assim vai ser o dia.
Em Trasponte encontramos uma pequena área de repouso, onde há uma fonte e uma escultura moderna de Nossa Senhora com o menino, em granito. Entramos então em caminho de terra, de que já tinhamos saudades. Tentamos ir ver os petroglifos dos Mouchos, mas não tivemos sorte, não os encontramos. O caminho cruza a PO-220 e entra de novo no bosque. A alternância entre terra e asfalto vai continuando, passamos Monte do Enxido, Depois de Monte da Bragaña tomamos um caminho pelo meio do eucaliptal. Lá no alto não chovia, fizemos uma pausa para uma bolacha com pepitas de chocolate e para esticar o corpo.
Seguem-se quilómetros de asfalto rural, passamos mais dois povoados, e depois, perto da Capela de San Mamede dos Martores, local de controversa história, já que poderá ser o local de enterramento do ascético e revolucionário Prisciliano.
Mas chovia, nem deixamos a estrada para ver o templo e sepulturas antropomórficas. Mais adiante toma-se um caminho em terra que nos leva até mais abaixo, ao rio Valga, que atravessamos numa ponte de esteios de granito.
Subimos de novo, e agora já em asfalto entramos em As Laceiras, onde acabamos por nos abrigar da chuva persistente numa paragem de autocarro, onde aproveitamos para almoçar.
Despois concluímos a travessia da aldeia, para entrar no labirinto de estradões que nos levam a atravessar a serrania (Monte da Salgueira / Monte da Lagoa) coberta de pinheiro bravo e pinheiro nórdico, que nos separa do rio Ulla. Chega-se ao rio percorrendo uma longa descida, que começa ainda a 6km de Herbon, o nosso destino incialmente previsto, seguida de troços de estrada e de trilho até cruzar Morono. Mais adiante chegamos à ponte que nos leva a atravessar o mítico rio, o Ulla por onde os restos mortais do Apóstolo Tiago foram trazidos desde Arousa até Padrón, mais a jusante, o troço final da sua longa viagem de barco desde a Palestina.
É um momento espedial para nós, que já palmilhamos tantos diferentes Caminhos a Santiago, e que nos sentimos fascinados pela história Jacobeia, aqui em Padrón tão profusamente representada - o Ulla, o "pédron", Santiaguinho do Monte, a raínha Lupa...
Ficamos debruçados na ponte a contemplar o Ulla e a sentir o Tempo, que correm céleres. Mas não podíamos demorar, que chovia bastante, seguimos até ao Convento de Herbón.
Não tinha reservado em Herbon, é Albergue da AGACS, não aceita nem é necessário fazer reserva, nem há problemas nesta época baixa. Confirmei na net que estava aberto (só fecharia em 31 de Outubro) e até desloquei ligeiramente o projecto inicial para poder chegar a Herbon uns dias antes. Herbón é um local mítico entre os Peregrinos, nas muitas passagens pelos caminhos de Santiago nunca pude lá ficar por uma razão ou por outra... e também não foi desta. A AGACS deixou um cartaz mal redigido na porta e foi-se. Fecharam mais cedo, hoje são 28...
O papel na porta, metido numa bolsa plástica A4, que dizia "cerrado" não dava bem para perceber se era só por ser hora de almoço, já que mesmo ao lado estava o papel com os horários de funcionamento. Uma treta. Um peregrino Alemão que veio também ao engano, fez um telefonema e confirmou: cerrado!
Ficamos um pouco à chuva, visitamos a igreja, e decidimos: avançamos para Padrón, mais 3,5 km, e a etapa de amanhã, que já era muito curta por motivos que explanarei, fica uma etapa mínima, mas paciência...
Pelo caminho paramos no Bar Rosália, comemos umas excelentes tortillas acompanhadas de vinho branco, e ficamos um pouco de conversa com o Xavier, que àquela hora tinha poucos clientes. Ficou espantado com a via Mariana, não conhecia, ("vieram ali pela serra??") quis saber tudo, foi buscar um mapa... foi o culminar de um dia de divertidos episódios relacionados com o desconhecimento deste novo trajecto peregrinatório.
Logo numa das primeiras povoações que atravessamos, uma caçador parou o carro, para nos avisar de que íamos errados, o "Caminho" não era por ali. depois de lhe explicar, acabou por arrancar de novo pouco convencido da nossa lucidez, viemos encontrá-lo já na povoação, a desembarcar os cães para eles voltarem para casa... ficamos um pouco de conversa, ele não acreditou muito naquela história da Via, e disse com nem fazia sentido uma Via Mariana ir por ali, se assim perdíamos o santuário de x e de y e bla, bla, bla... lá fomos embora, ele ficou a olhar-nos com um ar de "coitados, vão passar a noite no monte"
E ao sair da aldeia onde almoçanos, em As Laceiras, um senhor num carro apareceu despistado lá de trás, tinha-nos visto passar, meteu-se no carro e assapou para vir no nosso encalço. Apanhou-nos já perto do final do asfalto, quando íamos entrar na serrania. abriu o vidro,
- no, no, no. disse ufano, ía-nos apanhar em falta...
Eu virei-me para ele, espreitando por baixo do capuz, e retroqui
-Si, si, si!
- não, não é por aqui o caminho, diz ele
- é sim senhor, estamos a fazer a Via Mariana, é por aqui embora não esteja marcado.
Ficou muito corado e balbuciou
- Via Mariana???
Ó diabo, com essa é que me tramaram, não disse mas a cara falava por ele :)
Tive pena, o fulano ía gozar com estes dois nabos mochileiros perdidos, e eu estraguei-lhe o momento! (brinco; o senhor queria ajudar, claro, e foi mutio prestável em vir-nos avisar)
Mais adiante, em Morono, uma velhota também nos alertou de que vínhamos mal, lá lhe explicamos, mas ela não se desconvenceu de que seguíamos "equivocados"
Enfim, efeitos da proximidade ao segundo mais frequentado Caminho de Santiago na Europa.
Em Padrón ficamos na Pension Flavia. Pareceu-nos um bom sítio, havia restaurante em baixo, o preço era aceitável e sempre deixávamos mais um quilómetro para o dia seguinte, não fomos ao albergue. Mas não aconselho. Instalações sofríveis, mas tudo muito frio, foi preciso guerrear para ligarem o aquecimento às 19 horas, o jantar em baixo foi fraco, salmão e sobremesa ambos "de plástico", e garantiram que estavam abertos para o pequeno-almoço às 8:00, mas demos com o nariz na porta, fomos a outra casa ao lado.
Links para as restantes etapas:
VM00 - 08.2 Km Sameiro - Braga Albergue Casa da Roda (+ texto introdutório)
VM01 - 21.1 Km Braga - S. Pedro de Goães Albergue (+ links úteis)
VM02 - 31.6 Km S. Pedro de Goães - Ponte da Barca Pensão Gomes (+ notas sobre esta série de trilhos)
VM03 - 23.4 Km Ponte da Barca - Soajo
VM04 - 16.6 Km Soajo - Sra. da Peneda Casa Penedino
VM05 - 26.0 Km Sra. da Peneda - Melgaço D. Isabel
VM06 - 17.3 Km Melgaço - Santiago de Parada de Achas Albergue (O Feirón)
VM07 - 21.5 Km Santiago de Parada de Achas - Santiago de Covelo Casa Costa
VM08 - 24.7 Km Covelo - Estacas Casa Rural D'Agosto
VM09 - 25.7 Km Estacas - Cotobade Casa Rural O Bergando
VM10 - 19.6 Km Cotobade - Campo Lameiro Vivenda Turística Eladio
VM11 - 22.2 Km Campo Lameiro - Cuntis Pensión A Fontiña
VM12 - 22.2 Km Cuntis - Padrón Pensión Flavia
VM13 - 14.5 Km Padrón - Osebe Casa Carolina
VM14 - 14.7 Km Osebe - Santiago de Compostela Hostal La Salle
VM15 - 22.1 Km Santiago de Compostela - Negreira Albergue Alecrín
VM16 - 32.0 Km Negreira - Brandoñas Campamento Turístico Brandoñas
VM17 - 16.9 Km Brandoñas - Berdoias Albergue Via Mariana
VM18 - 19.0 Km Berdoias - Muxía Albergue Bela Muxia
VM global - 389 Km Sameiro - Muxía
Mapa Global da Via Mariana
Waypoints
Provisioning
120 ft
Bar Casa Dios
Provisioning
16 ft
Café bar Rosália de Castro
Provisioning
800 ft
Café (fecha às Segundas)
Waypoint
0 ft
Confurco
Religious site
0 ft
Convento San Bieito de Pereiras
Beneditinas / clausura
Waypoint
0 ft
Fenteira
Bus stop
708 ft
Paragem de bus coberta em As Laceiras (almoço)
Bus stop
188 ft
Paragem de bus coberta em Morono
Paragem de bus coberta em Morono
Bus stop
556 ft
Paragem de bus coberta
Bus stop
670 ft
Paragem de bus coberta
Bus stop
78 ft
Paragem de bus coberta
Bus stop
767 ft
Paragem de bus coberta
Mountain hut
0 ft
Pensión Restaurante A Fontiña
Bridge
439 ft
Ponte sobre o Gallo
Bridge
792 ft
Ponte sobre Rego do Farono
Picnic
866 ft
Zona de descanso com mesas
Picnic
714 ft
Área de descanso
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Fácil, ameba y muy exacta
Gracias, Rafael, buena Via!