Caminhos de Santiago. Caminho Português pela Costa
near Porto, Porto (Portugal)
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Caminhos de Santiago. Caminho Português pela Costa
Descrevemos aqui o caminho de Santiago efetuado pela costa de bicicleta durante a ultima semana do mês de Junho de 2022.
Efetuamos o caminho em 5 etapas, permitindo desta forma fazer o caminho de uma forma relaxada e ficar com algum tempo para conhecer as localidades onde pernoitamos.
Em Portugal, tentamos manter-nos o mais possível perto da Costa utilizando as ecovias e ciclovia existentes.
Para uma descrição mais pormenorizada do caminho pode consultar as etapas individuais por nós publicadas no wikiloc.
Etapa 1: Porto - Esposende
Saída da Sé Catedral do Porto. Descida pela rua Mousinho da Silveira e passagem pela Ribeira do Porto. Seguimos pela Marginal do rio Douro em ciclovia até a Foz do mesmo. Continuamos por ciclovia pela beira-mar passando pelas praias do Porto e Matosinhos.
A ponte elevatória de Leixões estava em manutenção, pelo que tivemos que dar uma volta para passar pela ponte de Leça.
Continuamos à beira-mar até Angeiras e passamos a ponte de madeira sobre o Rio Onda que estabelece a fronteira entre os municípios de Matosinhos e de Vila do Conde.
De Labruje até Azurara fomos alternando entre ecovias, caminhos calcetados locais e caminhos em terra batida, algum deles inadequada para bicicletas de estrada. Em Azurara continuamos por estrada calcetada, adiante entramos na EN 13 e atravessamos a Ponte do Rio Ave. No primeiro cruzamento em Vila do Conde viramos a esquerda em direção ao mar. Aqui pedalamos pela ciclovia inserida no passeio marítimo ate Aver-o-mar, mais especificamente Praia do Quião, altura em que viramos para o interior.
Entre Aver-o-Mar e Ofir fomos alternando entre ciclovias e estradas calcetadas secundárias de acesso às propriedades agrícolas.
300 metros antes de chegar à rotunda central da praia de Ofir viramos à direita, em direção à EN 13.
Entramos na estrada principal e logo asseguir passamos a ponte de Fão sobre o rio Cávado. Mais adiante viramos à esquerda e entramos na cidade de Esposende, mais especificamente na marginal do Rio Cávado, final da 1ª etapa.
Etapa 2: Esposende a A Guarda
Parte do percurso desta etapa é efetuada pela Ecovia do Litoral Norte. Esta Ecovia está construída em piso de betão, em terra batida ou ainda em passadiços de madeira. Nalgumas zonas está construída ao lado da estrada, noutras sobre passeios marginais (marítimos e fluviais); pode usar caminhos antigos ou ser construída de novo. A sua construção está mais adiantada entre Viana do Castelo e Caminha (60 a 70% do caminho) do que entre Esposende e Viana (apenas 20 a 30%)
Também, de salientar que entre Esposende e Viana, cerca de 50% do caminho é efetuada por estrada nacional (EN 13 e EN 13-3); mas no troço entre Viana e Caminha nunca pisamos a EN.
Apreciamos sobretudo o troço entre Viana e Caminha, percurso de elevado valor paisagístico, cultural histórico e humano.
A 2ª etapa teve início na Avenida Marginal do Rio Cávado. Continuamos a pedalar para Norte pela Avenida dos Banhos e mais à frente entramos na Ecovia Litoral Norte, Ecovia esta, que termina ao chegar à praia de Rio de Moinhos. Aí viramos para o interior por estrada calcetada até à EN 13.
Mantivemo-nos na EN 13 até chegar à localidade de Santo Amaro, na qual viramos à esquerda pela rua da Pança, em estrada calcetada; adiante viramos a direita por caminho em terra batida.
Ao chegar à Rua Foz do Neiva viramos a direita e voltamos a entrar na Ecovia. Passamos uma bela ponte sobre o rio Neiva. Continuamos pela Ecovia e passamos junto à Foz do rio Neiva, local de belas paisagens e que merece bem o desvio da EN 13.
Mantivemos junto à costa, em ecovia até chegar à praia do Castelo do Neiva.
Em Castelo do Neiva continuamos por caminhos rurais em terra batida, parte deles em mau estado, estreitos, sofrendo o risco de se fechar pela vegetação dentro de alguns anos se não houver trânsito pelos mesmos. Antes de chegar à Amorosa, viramos à direita em direção à EN 13-3. Aconselhamos que em Castelo do Neiva se dirija de imediato em direção à EN 13-3, estrada que nos leva até à ponte sobre o rio Lima.
Depois da ponte viramos à esquerda e mantivemo-nos sempre junto do rio Lima no passeio marginal até à praia norte, onde entramos novamente na Ecovia do Litoral Norte. Aqui podemos apreciar belos cenários com o mar a nossa esquerda campos cultivados a nossa direita e mais à direita o monte de Santa Luzia. Em Montedor temos uma pequena subida, com o Farol à nossa direita.
A Ecovia termina na praia de Arda, onde temos que virar à direita por estrada calcetada secundária. O trilho em frente, em terra batida é próprio para caminhantes mas não para bicicletas.
Após Afife, o percurso é efetuado em passadiços, estradoes e caminhos, alguns deles estreitos e de mau piso inadequados para bicicletas de estrada.
Apos passar o Forte do Cão, e no final de um estacionamento automóvel podemos seguir pelo passadiço, mas o troço que aconselhamos e efetuado por nós continua por um caminho em terra batida à direita. É necessário avisar que uma parte do trilho é pouco pisado e corre o risco de ser fechado pela vegetação dentro de alguns anos.
De volta à ecovia, vamos continuar ao lado do rio Ancora e atravessa-lo numa ponte de granito. Passamos por Vila Praia de Âncora, praia de Moledo e continuamos através da mata do Camarido.
Chegamos ao Rio Minho, perto da Foz e utilizamos um dos barcos disponíveis para a travessia para Espanha (tel. 913254110, 967094630 e 931636360).
Chegados a Espanha, continuamos por passadiços e ciclovias até ao porto de pesca de A Guarda, que correspondeu ao final da2.ª Etapa.
Etapa 3: A Guarda a Vigo
Esta etapa teve início exatamente no Porto de A Guarda.
Entre A Guarda e Oiã, o percurso foi alternando entre caminhos rurais, ciclovia e a estrada asfaltada PO 552,
Em Oiã visitamos o povoado que possui um belo Mosteiro mesmo junto à praia.
Do km 21 (desde A Guarda) até Baiona o caminho é efetuado sempre em ecovia junto à estrada principal.
Baiona possui um Castelo imponente e fizemos um pequeno desvio para uma breve visita. Pouco após o Castelo entramos no Passeio Marítimo e em frente desenvolve-se a famosa Marina de Baiona; este encuadramento torna a cidade muito atrativa. O local torna-se difícil de igualar se adicionarmos as soberbas paisagens a 360º: a Sul, a costa que acabamos de admirar, a leste, a ria de Baiona, a Norte, a ria de Vigo e a oeste as ilhas Cies.
Continuamos em direção leste e nordeste, passamos pelo rio Minor e sua bela baia e posteriormente pela zona pantanosa. Pedalamos até NIgran e viramos novamente em direção à costa; passamos pelo porto de Panxon e por várias praias, entre as quais a praia de patos, no nosso entender, a mais bonita da zona.
Fomos alternando entre a estrada PO 552 e a costa até à famosa praia de Samil e continuamos para Norte e depois leste, seguindo junto às praia e à ria e mais tarde junto ao porto de Vigo. Quando atingimos a Praça da Industria Conserveira viramos para o interior pela rua da Coruña, passamos na Praça da Industria, Praça da América, onde entramos na Gran Via até à Praça de Espanha, local onde terminamos a 3ª etapa.
Etapa 4: Vigo a Caldas de Reis
Ao contrário das anteriores, que foram efectuadas ao longo da Costa e utilizaram na grande maioria ciclovias e estradas secundárias, esta etapa é feita pelo interior, utilizando quase sempre estradas principais e estradas urbanas. Também, nesta 4ª etapa, o declive positivo acumulado foi de 712 metros, enquanto que nas primeiras foi em média de 355 metros.
Saímos da Praça de Espanha em Vigo, descemos a Gran Via, viramos a direita, dirigimo-nos em direção à Ria. Depois de alguns cruzamentos, continuamos pela Rúa de Sanjurjo Badia, que adiante passa a ter o nome de avenida de Galicia. Continuamos pela Estrada PO 323 e posteriormente, pela N 552.
Passamos na periferia de Redondela e entramos na N 550 até Pontevedra.
Entramos no centro de Pontevedra pela Avenida de Vigo, Rua da Peregrina até à Praça da Peregrina, onde se situa o Santuário da Peregrina já em pleno centro pedonal. Depois de uma visita ao local, continuamos a nossa jornada.
Mantivemos pela N 550 até Caldas de Reis, pequena vila com várias Igrejas medievais para visitar, entre as quais, a Igreja de Santo Tomás
Terminamos a 4ª etapa, precisamente nesta pequena vila de Caldas de Reis.
Etapa 5: Caldas de Reis a Santiago de Compostela
A quinta etapa teve início em Caldas de Reis e terminou, naturalmente em Santiago de Compostela, na Praça de Obradoiro, concluindo desta forma o Caminho de Santiago pela variante Portuguesa pela Costa.
Começamos a pedalar em frente ao Café Universal e antes de entrar na N 550 fizemos Um pequeno desvio para visita da Igreja de Santo Tomás.
Um pouco antes de chegar a meio do caminho passamos por Pontecerusa que tem uma bela Ponte Romana sobre o rio Ulla e 2 ou 3 Km adiante, temos a paragem obrigatória em Padron, onde podemos visitar a Igreja de Santiago, a Fonte e o Convento do Carmo e outros locais religiosos e culturais.
Na Igreja de Santiago podemos observar o “el pedron” um enorme bloco de granito esculpido. O “el pedron” É um altar de origem romana dedicado a Netuno, deus das águas. O cristianismo reinterpretou-o como um símbolo jacobino. Reza a lenda que ali estava ancorado o barco que transportava os restos mortais do apóstolo Santiago, da Palestina até a costa galega. acompanhado por seus discípulos Teodoro e Atanásio. O “el pedron” tornou-se um importante símbolo jacobino e terá dado origem ao nome do Povoado de Padron.
Continuamos pela N 550 e saímos 2 ou 3 vezes para seguir o Caminho Original para Santiago.
Antes de entrar na Cidade de Santiago, a N 550 adquire perfil de auto-via, passando a designar-se como SC 20. Desta vez fomos obrigados a continuar pelo Caminho oficial, que possui troços não adequados a bicicletas de estrada. Mais adiante continuamos por estradas urbanas até chegar à Praça Obradoiro e à tão esperada e imponente Catedral de Santiago de Compostela, terminando assim a nossa jornada.
Boas pedaladas
Descrevemos aqui o caminho de Santiago efetuado pela costa de bicicleta durante a ultima semana do mês de Junho de 2022.
Efetuamos o caminho em 5 etapas, permitindo desta forma fazer o caminho de uma forma relaxada e ficar com algum tempo para conhecer as localidades onde pernoitamos.
Em Portugal, tentamos manter-nos o mais possível perto da Costa utilizando as ecovias e ciclovia existentes.
Para uma descrição mais pormenorizada do caminho pode consultar as etapas individuais por nós publicadas no wikiloc.
Etapa 1: Porto - Esposende
Saída da Sé Catedral do Porto. Descida pela rua Mousinho da Silveira e passagem pela Ribeira do Porto. Seguimos pela Marginal do rio Douro em ciclovia até a Foz do mesmo. Continuamos por ciclovia pela beira-mar passando pelas praias do Porto e Matosinhos.
A ponte elevatória de Leixões estava em manutenção, pelo que tivemos que dar uma volta para passar pela ponte de Leça.
Continuamos à beira-mar até Angeiras e passamos a ponte de madeira sobre o Rio Onda que estabelece a fronteira entre os municípios de Matosinhos e de Vila do Conde.
De Labruje até Azurara fomos alternando entre ecovias, caminhos calcetados locais e caminhos em terra batida, algum deles inadequada para bicicletas de estrada. Em Azurara continuamos por estrada calcetada, adiante entramos na EN 13 e atravessamos a Ponte do Rio Ave. No primeiro cruzamento em Vila do Conde viramos a esquerda em direção ao mar. Aqui pedalamos pela ciclovia inserida no passeio marítimo ate Aver-o-mar, mais especificamente Praia do Quião, altura em que viramos para o interior.
Entre Aver-o-Mar e Ofir fomos alternando entre ciclovias e estradas calcetadas secundárias de acesso às propriedades agrícolas.
300 metros antes de chegar à rotunda central da praia de Ofir viramos à direita, em direção à EN 13.
Entramos na estrada principal e logo asseguir passamos a ponte de Fão sobre o rio Cávado. Mais adiante viramos à esquerda e entramos na cidade de Esposende, mais especificamente na marginal do Rio Cávado, final da 1ª etapa.
Etapa 2: Esposende a A Guarda
Parte do percurso desta etapa é efetuada pela Ecovia do Litoral Norte. Esta Ecovia está construída em piso de betão, em terra batida ou ainda em passadiços de madeira. Nalgumas zonas está construída ao lado da estrada, noutras sobre passeios marginais (marítimos e fluviais); pode usar caminhos antigos ou ser construída de novo. A sua construção está mais adiantada entre Viana do Castelo e Caminha (60 a 70% do caminho) do que entre Esposende e Viana (apenas 20 a 30%)
Também, de salientar que entre Esposende e Viana, cerca de 50% do caminho é efetuada por estrada nacional (EN 13 e EN 13-3); mas no troço entre Viana e Caminha nunca pisamos a EN.
Apreciamos sobretudo o troço entre Viana e Caminha, percurso de elevado valor paisagístico, cultural histórico e humano.
A 2ª etapa teve início na Avenida Marginal do Rio Cávado. Continuamos a pedalar para Norte pela Avenida dos Banhos e mais à frente entramos na Ecovia Litoral Norte, Ecovia esta, que termina ao chegar à praia de Rio de Moinhos. Aí viramos para o interior por estrada calcetada até à EN 13.
Mantivemo-nos na EN 13 até chegar à localidade de Santo Amaro, na qual viramos à esquerda pela rua da Pança, em estrada calcetada; adiante viramos a direita por caminho em terra batida.
Ao chegar à Rua Foz do Neiva viramos a direita e voltamos a entrar na Ecovia. Passamos uma bela ponte sobre o rio Neiva. Continuamos pela Ecovia e passamos junto à Foz do rio Neiva, local de belas paisagens e que merece bem o desvio da EN 13.
Mantivemos junto à costa, em ecovia até chegar à praia do Castelo do Neiva.
Em Castelo do Neiva continuamos por caminhos rurais em terra batida, parte deles em mau estado, estreitos, sofrendo o risco de se fechar pela vegetação dentro de alguns anos se não houver trânsito pelos mesmos. Antes de chegar à Amorosa, viramos à direita em direção à EN 13-3. Aconselhamos que em Castelo do Neiva se dirija de imediato em direção à EN 13-3, estrada que nos leva até à ponte sobre o rio Lima.
Depois da ponte viramos à esquerda e mantivemo-nos sempre junto do rio Lima no passeio marginal até à praia norte, onde entramos novamente na Ecovia do Litoral Norte. Aqui podemos apreciar belos cenários com o mar a nossa esquerda campos cultivados a nossa direita e mais à direita o monte de Santa Luzia. Em Montedor temos uma pequena subida, com o Farol à nossa direita.
A Ecovia termina na praia de Arda, onde temos que virar à direita por estrada calcetada secundária. O trilho em frente, em terra batida é próprio para caminhantes mas não para bicicletas.
Após Afife, o percurso é efetuado em passadiços, estradoes e caminhos, alguns deles estreitos e de mau piso inadequados para bicicletas de estrada.
Apos passar o Forte do Cão, e no final de um estacionamento automóvel podemos seguir pelo passadiço, mas o troço que aconselhamos e efetuado por nós continua por um caminho em terra batida à direita. É necessário avisar que uma parte do trilho é pouco pisado e corre o risco de ser fechado pela vegetação dentro de alguns anos.
De volta à ecovia, vamos continuar ao lado do rio Ancora e atravessa-lo numa ponte de granito. Passamos por Vila Praia de Âncora, praia de Moledo e continuamos através da mata do Camarido.
Chegamos ao Rio Minho, perto da Foz e utilizamos um dos barcos disponíveis para a travessia para Espanha (tel. 913254110, 967094630 e 931636360).
Chegados a Espanha, continuamos por passadiços e ciclovias até ao porto de pesca de A Guarda, que correspondeu ao final da2.ª Etapa.
Etapa 3: A Guarda a Vigo
Esta etapa teve início exatamente no Porto de A Guarda.
Entre A Guarda e Oiã, o percurso foi alternando entre caminhos rurais, ciclovia e a estrada asfaltada PO 552,
Em Oiã visitamos o povoado que possui um belo Mosteiro mesmo junto à praia.
Do km 21 (desde A Guarda) até Baiona o caminho é efetuado sempre em ecovia junto à estrada principal.
Baiona possui um Castelo imponente e fizemos um pequeno desvio para uma breve visita. Pouco após o Castelo entramos no Passeio Marítimo e em frente desenvolve-se a famosa Marina de Baiona; este encuadramento torna a cidade muito atrativa. O local torna-se difícil de igualar se adicionarmos as soberbas paisagens a 360º: a Sul, a costa que acabamos de admirar, a leste, a ria de Baiona, a Norte, a ria de Vigo e a oeste as ilhas Cies.
Continuamos em direção leste e nordeste, passamos pelo rio Minor e sua bela baia e posteriormente pela zona pantanosa. Pedalamos até NIgran e viramos novamente em direção à costa; passamos pelo porto de Panxon e por várias praias, entre as quais a praia de patos, no nosso entender, a mais bonita da zona.
Fomos alternando entre a estrada PO 552 e a costa até à famosa praia de Samil e continuamos para Norte e depois leste, seguindo junto às praia e à ria e mais tarde junto ao porto de Vigo. Quando atingimos a Praça da Industria Conserveira viramos para o interior pela rua da Coruña, passamos na Praça da Industria, Praça da América, onde entramos na Gran Via até à Praça de Espanha, local onde terminamos a 3ª etapa.
Etapa 4: Vigo a Caldas de Reis
Ao contrário das anteriores, que foram efectuadas ao longo da Costa e utilizaram na grande maioria ciclovias e estradas secundárias, esta etapa é feita pelo interior, utilizando quase sempre estradas principais e estradas urbanas. Também, nesta 4ª etapa, o declive positivo acumulado foi de 712 metros, enquanto que nas primeiras foi em média de 355 metros.
Saímos da Praça de Espanha em Vigo, descemos a Gran Via, viramos a direita, dirigimo-nos em direção à Ria. Depois de alguns cruzamentos, continuamos pela Rúa de Sanjurjo Badia, que adiante passa a ter o nome de avenida de Galicia. Continuamos pela Estrada PO 323 e posteriormente, pela N 552.
Passamos na periferia de Redondela e entramos na N 550 até Pontevedra.
Entramos no centro de Pontevedra pela Avenida de Vigo, Rua da Peregrina até à Praça da Peregrina, onde se situa o Santuário da Peregrina já em pleno centro pedonal. Depois de uma visita ao local, continuamos a nossa jornada.
Mantivemos pela N 550 até Caldas de Reis, pequena vila com várias Igrejas medievais para visitar, entre as quais, a Igreja de Santo Tomás
Terminamos a 4ª etapa, precisamente nesta pequena vila de Caldas de Reis.
Etapa 5: Caldas de Reis a Santiago de Compostela
A quinta etapa teve início em Caldas de Reis e terminou, naturalmente em Santiago de Compostela, na Praça de Obradoiro, concluindo desta forma o Caminho de Santiago pela variante Portuguesa pela Costa.
Começamos a pedalar em frente ao Café Universal e antes de entrar na N 550 fizemos Um pequeno desvio para visita da Igreja de Santo Tomás.
Um pouco antes de chegar a meio do caminho passamos por Pontecerusa que tem uma bela Ponte Romana sobre o rio Ulla e 2 ou 3 Km adiante, temos a paragem obrigatória em Padron, onde podemos visitar a Igreja de Santiago, a Fonte e o Convento do Carmo e outros locais religiosos e culturais.
Na Igreja de Santiago podemos observar o “el pedron” um enorme bloco de granito esculpido. O “el pedron” É um altar de origem romana dedicado a Netuno, deus das águas. O cristianismo reinterpretou-o como um símbolo jacobino. Reza a lenda que ali estava ancorado o barco que transportava os restos mortais do apóstolo Santiago, da Palestina até a costa galega. acompanhado por seus discípulos Teodoro e Atanásio. O “el pedron” tornou-se um importante símbolo jacobino e terá dado origem ao nome do Povoado de Padron.
Continuamos pela N 550 e saímos 2 ou 3 vezes para seguir o Caminho Original para Santiago.
Antes de entrar na Cidade de Santiago, a N 550 adquire perfil de auto-via, passando a designar-se como SC 20. Desta vez fomos obrigados a continuar pelo Caminho oficial, que possui troços não adequados a bicicletas de estrada. Mais adiante continuamos por estradas urbanas até chegar à Praça Obradoiro e à tão esperada e imponente Catedral de Santiago de Compostela, terminando assim a nossa jornada.
Boas pedaladas
Waypoints
Beach
30 ft
PRAIA CURRUAGEM
Beach
13 ft
CASTELO DO NEIVA
Logo asseguir à Foz do Neiva, passamos pelo Castelo do Neiva, belas paisagens em zonas não massificadas
Waypoint
12 ft
PRAIA RIO DE MOINHOS
Waypoint
114 ft
FAROL MONTEDOR
3 ou 4 Km a norte de Viana surge o Farol de Montedor, numa pequena elevação. Surge uma breve subida num caminho empedrado que mostra alguma dificuldade
Beach
23 ft
PRAIA CARREÇO
Waypoint
40 ft
PRAIA OFIR
Waypoint
80 ft
NIGRAN
Waypoint
140 ft
VIGO-PRAÇA DA AMERICA
Waypoint
223 ft
ARCADE PUEBLO
Waypoint
85 ft
PONTE ROMANA
Castle
4 ft
FORTE S JOAO BATISTA - VILA CD
Não passa exatamente na rota, mas pode ser visitado por um pequeno desvio em Vila do Conde
Beach
16 ft
PRAIA DA MEMORIA
Foi nesta praia que, durante as Guerras Liberais, D. Pedro IV desembarcou em 1832, com um exército de 7500 homens, para combater as tropas do seu irmão D. Miguel. Em homenagem à sua vitória foi erguido o Obelisco da Memória
Comments (21)
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Olá Alberto Garcia
Obrigado pelo comentário
Vou tentar responder alguma das suas questões
Para nós a maior dificuldade foi o transporte de volta de bicicleta.
quando chegamos a Santiago tínhamos duas opções:
1 - enviar a bicicleta de comboio e obrigavam-nos a desmontar a roda de frente e de trás e o guiador, o que se tornava entre nós uma tarefa difícil. Teríamos que embrulhar a biciclette em papelão ou embalagem própria e por último a bicicleta não seguiria no mesmo comboio que nós.
2 - optar por transporte em autocarro. Neste caso, só obrigaram a desmontar a roda da frente mas teríamos também que embrulhar a bicicleta em cartão e cartolina. Nós optamos pela esta última solução e viemos nos autocarros da Alsa (Alsa.es)
Nós utilizamos bicicleta BTT e é o preferível pois em Portugal, e para nos mantermos perto da Costa, tivemos que atravessar trilhos em terra batida por vezes bastante estreitos, irregulares e outros com areia pelo caminho. A subida para o farol de Montedor, (a 3 ou 4 km a norte de Viana do castelo) foi efetuada por um caminho empedrado irregular, com bastante inclinação, pelo que é preferível uma bicicleta BTT. Também, há caminhos em Espanha que tem que ser efetuados em BTT.
Apesar do trilho poder ser feito em 4 dias sem grandes dificuldades, nós preferimos 5 dias, porque:
1 - assim pudemos fazer mais turismo
2 - se tivéssemos alguma avaria ou um dia com más condições meteorológicas, teríamos mais capacidades em manter os hotéis pre-reservados
3 - A última etapa foi curta, com apenas 40 km o que nos permitiu chegar a Santiago a meio da manhã e assim tivemos mais tempo para visitar a cidade, tratar da viagem de regresso e preparar as bicicletas para a viagem de regresso.
Optamos por ficar alojados em hotéis por duas razões:
1 - A reserva é mais fácil pelo booking ou por telefone
2 - Mais facilmente o hotel poderá guardar a bicicleta durante a noite.
Antes de reservar, telefonamos para os hotéis a confirmar que poderiam guardar a bicicleta durante a noite.
Em Esposende ficamos no Hotel Mira Rio; em A Guarda ficamos no hotel Vila da Guarda e em Caldas de Reis ficamos no hotel Lotus
Boas pedaladas e esperamos que desfrutem
S Trilhos
Olá Alberto Garcia
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Para nós a maior dificuldade foi o transporte de volta de bicicleta.
quando chegamos a Santiago tínhamos duas opções:
1 - enviar a bicicleta de comboio e obrigavam-nos a desmontar a roda de frente e de trás e o guiador, o que se tornava entre nós uma tarefa difícil. Teríamos que embrulhar a biciclette em papelão ou embalagem própria e por último a bicicleta não seguiria no mesmo comboio que nós.
2 - optar por transporte em autocarro. Neste caso, só obrigaram a desmontar a roda da frente mas teríamos também que embrulhar a bicicleta em cartão e cartolina. Nós optamos pela esta última solução e viemos nos autocarros da Alsa (Alsa.es)
Nós utilizamos bicicleta BTT e é o preferível pois em Portugal, e para nos mantermos perto da Costa, tivemos que atravessar trilhos em terra batida por vezes bastante estreitos, irregulares e outros com areia pelo caminho. A subida para o farol de Montedor, (a 3 ou 4 km a norte de Viana do castelo) foi efetuada por um caminho empedrado irregular, com bastante inclinação, pelo que é preferível uma bicicleta BTT. Também, há caminhos em Espanha que tem que ser efetuados em BTT.
Apesar do trilho poder ser feito em 4 dias sem grandes dificuldades, nós preferimos 5 dias, porque:
1 - assim pudemos fazer mais turismo
2 - se tivéssemos alguma avaria ou um dia com más condições meteorológicas, teríamos mais capacidades em manter os hotéis pre-reservados
3 - A última etapa foi curta, com apenas 40 km o que nos permitiu chegar a Santiago a meio da manhã e assim tivemos mais tempo para visitar a cidade, tratar da viagem de regresso e preparar as bicicletas para a viagem de regresso.
Optamos por ficar alojados em hotéis por duas razões:
1 - A reserva é mais fácil pelo booking ou por telefone
2 - Mais facilmente o hotel poderá guardar a bicicleta durante a noite.
Antes de reservar, telefonamos para os hotéis a confirmar que poderiam guardar a bicicleta durante a noite.
Em Esposende ficamos no Hotel Mira Rio; em A Guarda ficamos no hotel Vila da Guarda e em Caldas de Reis ficamos no hotel Lotus
Boas pedaladas e esperamos que desfrutem
S Trilhos
Olá Alberto Garcia
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Vou tentar responder alguma das suas questões
Para nós a maior dificuldade foi o transporte de volta de bicicleta.
quando chegamos a Santiago tínhamos duas opções:
1 - enviar a bicicleta de comboio e obrigavam-nos a desmontar a roda de frente e de trás e o guiador, o que se tornava entre nós uma tarefa difícil. Teríamos que embrulhar a biciclette em papelão ou embalagem própria e por último a bicicleta não seguiria no mesmo comboio que nós.
2 - optar por transporte em autocarro. Neste caso, só obrigaram a desmontar a roda da frente mas teríamos também que embrulhar a bicicleta em cartão e cartolina. Nós optamos pela esta última solução e viemos nos autocarros da Alsa (Alsa.es)
Nós utilizamos bicicleta BTT e é o preferível pois em Portugal, e para nos mantermos perto da Costa, tivemos que atravessar trilhos em terra batida por vezes bastante estreitos, irregulares e outros com areia pelo caminho. A subida para o farol de Montedor, (a 3 ou 4 km a norte de Viana do castelo) foi efetuada por um caminho empedrado irregular, com bastante inclinação, pelo que é preferível uma bicicleta BTT. Também, há caminhos em Espanha que tem que ser efetuados em BTT.
Apesar do trilho poder ser feito em 4 dias sem grandes dificuldades, nós preferimos 5 dias, porque:
1 - assim pudemos fazer mais turismo
2 - se tivéssemos alguma avaria ou um dia com más condições meteorológicas, teríamos mais capacidades em manter os hotéis pre-reservados
3 - A última etapa foi curta, com apenas 40 km o que nos permitiu chegar a Santiago a meio da manhã e assim tivemos mais tempo para visitar a cidade, tratar da viagem de regresso e preparar as bicicletas para a viagem de regresso.
Optamos por ficar alojados em hotéis por duas razões:
1 - A reserva é mais fácil pelo booking ou por telefone
2 - Mais facilmente o hotel poderá guardar a bicicleta durante a noite.
Antes de reservar, telefonamos para os hotéis a confirmar que poderiam guardar a bicicleta durante a noite.
Em Esposende ficamos no Hotel Mira Rio; em A Guarda ficamos no hotel Vila da Guarda e em Caldas de Reis ficamos no hotel Lotus
Boas pedaladas e esperamos que desfrutem
S Trilhos
Olá Alberto Garcia
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Para nós a maior dificuldade foi o transporte de volta de bicicleta.
quando chegamos a Santiago tínhamos duas opções:
1 - enviar a bicicleta de comboio e obrigavam-nos a desmontar a roda de frente e de trás e o guiador, o que se tornava entre nós uma tarefa difícil. Teríamos que embrulhar a biciclette em papelão ou embalagem própria e por último a bicicleta não seguiria no mesmo comboio que nós.
2 - optar por transporte em autocarro. Neste caso, só obrigaram a desmontar a roda da frente mas teríamos também que embrulhar a bicicleta em cartão e cartolina. Nós optamos pela esta última solução e viemos nos autocarros da Alsa (Alsa.es)
Nós utilizamos bicicleta BTT e é o preferível pois em Portugal, e para nos mantermos perto da Costa, tivemos que atravessar trilhos em terra batida por vezes bastante estreitos, irregulares e outros com areia pelo caminho. A subida para o farol de Montedor, (a 3 ou 4 km a norte de Viana do castelo) foi efetuada por um caminho empedrado irregular, com bastante inclinação, pelo que é preferível uma bicicleta BTT. Também, há caminhos em Espanha que tem que ser efetuados em BTT.
Apesar do trilho poder ser feito em 4 dias sem grandes dificuldades, nós preferimos 5 dias, porque:
1 - assim pudemos fazer mais turismo
2 - se tivéssemos alguma avaria ou um dia com más condições meteorológicas, teríamos mais capacidades em manter os hotéis pre-reservados
3 - A última etapa foi curta, com apenas 40 km o que nos permitiu chegar a Santiago a meio da manhã e assim tivemos mais tempo para visitar a cidade, tratar da viagem de regresso e preparar as bicicletas para a viagem de regresso.
Optamos por ficar alojados em hotéis por duas razões:
1 - A reserva é mais fácil pelo booking ou por telefone
2 - Mais facilmente o hotel poderá guardar a bicicleta durante a noite.
Antes de reservar, telefonamos para os hotéis a confirmar que poderiam guardar a bicicleta durante a noite.
Em Esposende ficamos no Hotel Mira Rio; em A Guarda ficamos no hotel Vila da Guarda e em Caldas de Reis ficamos no hotel Lotus
Boas pedaladas e esperamos que desfrutem
S Trilhos
O Caminho de Santiago tem tanto de bonito como místico. É uma aventura e atividade de turismo juntas.
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Easy to follow
Scenery
Moderate
O Caminho de Santiago tem tanto de bonito como místico. É uma aventura e atividade de turismo juntas.
Verdade
O Caminho de Santiago tem um sabor especial, para além da vertente espiritual, o caminho é excelente em muitos aspectos .
boas amigo ciclista
como foi o transporte de volta de finisterra até Santiago?
Amigo Raimundo.
Fizemos o trilho só até Santiago.
Não fomos à Finisterra.
Em Santiago, transportamos a bicicleta em autocarro (empresa Elsa). Compramos la os bilhetes. Tivemos que tirar a roda da frente e embrulha-la em papelão e película de cozinha.
De comboio seria pior pois poderia não viajar connosco, teríamos que tirar os pedais
Boa tarde, quantos dias?
Boa tarde António
Fizemos em 5 dias.
Pernoita em Esposende, La Guardiã, Vigo e Caldas de Reis. Tem uma descrição Pormenorizada de cada etapa no qikiloc entre 23 junho e 27 junho 2022
Obrigado, já agora mais uma questão: para transportar a bicicleta de Santiago para Portugal ( Braga neste caso) a operadora de transporte ( alsa) exige a bicicleta embalada? Obrigado.
Tivemos que tirar a roda da frente; não me lembro se tivemos que irar os pedais. Colocamos uns papelões para proteger a roda da frente, pois veio encostada à bicicleta e em brilhamos tudo com película de cozinha.
De comboio seria mais complicado.
Boas pedaladas
Bom dia, eu vou em Julho fazer este percurso e vai comigo a minha nora que tem uma bike de gravel. É pacífico para ela este percurso, ou só de btt mesmo, obrigado
Bom dia, só agora li os comentários, 😁. Penso que o melhor será seguir a nacional 13, não será a mesma coisa, mas o mais viável, qual a sua opinião, obrigado
Bom dia Leonel. Tendo em conta que uma das bicicletas é de gravel, Até Mindelo pode seguir o nosso trilho, embora tenha uma zona Com muito paralelepípedo.
Pode seguir de Vila do Conde até A Ver-o-Mar. Daqui, o melhor é ir a EN13.
Se quiserem podem voltar para perto da costa para a Apúlia e daí seguirem o trilho até Esposende.
Em Esposende podem continuar pela ciclovia durante três quilômetros e depois aconselhamos a ir para a EN13.
Podem ir à costa ver a foz do rio Neiva que é muito bonito continue pela ecovia até o castelo do Neiva e voltam para a nacional 13.
Em Viana do Castelo vão à praia norte e segue pela Ecovia até Montedor (zona do farol). Aqui tem uma subida forte em caminho lajeado difícil para a bicicleta gravel, mas pode levá-la a pé e continuar pela Ecovia. Até à praia da Arda. Aqui o melhor é voltar a EN 13 Até Vila Praia de Âncora onde podem continuar pelo trilho até caminha.
Temos as 5 etapas mais pormenorizadas de 23/6 a 27/6 e poderá consultá-las
Boas pedaladas
Obrigado pela atenção, grande abraço
Boa noite, seguiram sempre as setas do Caminho ou fizeram por alguns atalhos?
Não seguimos sempre as setas do caminho.
Em Portugal fomos pela costa como vão os peregrinos a pé. Em Espanha perdemos o Caminho amtes de chegar a Vigo
Obrigado pela atenção