6/2023 Ascensão invernal ao Cume de Curavacas
near Vidrieros, Castilla y León (España)
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Trail photos
Itinerary description
05/02/2023
Ascensão invernal ao Pico Curavacas, com 100TRILHOS .
O desafio: estreia em alpinismo.
O grupo regressou à montanha Palentina para mais um desafio liderado por Nuno Miguel Cunha, desta vez para a ascensão invernal ao cume de Curavacas (2524 mts), que estava coberto de neve. Este foi para mim uma estreia nas técnicas de alpinismo: de crampons e piolet😉. Estava em pulgas... aliás tinha passado a semana a imaginar cenários. Devo dizer que ainda bem que ainda não tinha lido o seguinte "Engana-se quem pensa que é uma montanha facil, nos últimos 10 anos mais de 15 pessoas perderam a vida nesta montanha."
Iniciamos a subida, ainda às escuras, de frontal ligado, na pequena povoação de Vidroeiros, junto ao restaurante, onde na noite passada tínhamo-nos refestelado com pratos típicos. Mas não fomos sozinho, acompanhou-nos durante toda a aventura um simpático e divertido 'pero' (cf. video do caozito a fazer slide na neve na descida 🤣🤣).
Subimos pela via de Callego Grande, um canal que vai se tornando mais estreito e mais inclinado à medida que que progredimos, alcançando uma inclinação com mais 40°. Chegados a Portilla Callego, ascendemos, com a ajuda do piolet, o que mais parecia uma "parede vertical" com cerca de 2,5 metros e daí alcançamos o lado norte do Curavacas: Paso de la Llana. Aí fizemos uma travessia com cerca de 200 metros, dificultada pelo gelo que se tinha formado debaixo e por cima da neve. A conquista do Pico Curavacas foi recompensada com vistas dignas de um cenário narniano num fundo de azul e branco gélidos, destacando-se os cumes cónicos da cordilheira Cantábrica.
O caminho de regresso até Vidroeiros contou com mais um desafio para mim: descida em rapel. No final revelou ser mais seguro, para evitar o gelo na descida a pique.
Como explicar o que sentimos?
Subir ao cume da montanha é uma jornada emocionante e desafiadora que testa nossa força, determinação e coragem. É um mergulho profundo dentro de nós mesmos, onde descobrimos os nossos limites e aprendemos a superá-los.
Quando começamos a subir, sentimos a respiração ficar ofegante e as pernas ficarem cansadas, mas não desistimos. Mantemos os olhos fixos no topo e continuamos a colocar um pé na frente do outro, um passo de cada vez. A cada etapa da jornada, sentimos o orgulho crescer dentro de nós, juntamente com a satisfação de superarmos os nossos medos e as nossas inseguranças.
Mas a subida ao cume não é apenas sobre alcançar o topo. É sobre a jornada, sobre aprender a valorizar cada passo e aproveitar o momento. É sobre descobrir nossa força interior e nos tornarmos mais corajosos e determinados.
Ascensão invernal ao Pico Curavacas, com 100TRILHOS .
O desafio: estreia em alpinismo.
O grupo regressou à montanha Palentina para mais um desafio liderado por Nuno Miguel Cunha, desta vez para a ascensão invernal ao cume de Curavacas (2524 mts), que estava coberto de neve. Este foi para mim uma estreia nas técnicas de alpinismo: de crampons e piolet😉. Estava em pulgas... aliás tinha passado a semana a imaginar cenários. Devo dizer que ainda bem que ainda não tinha lido o seguinte "Engana-se quem pensa que é uma montanha facil, nos últimos 10 anos mais de 15 pessoas perderam a vida nesta montanha."
Iniciamos a subida, ainda às escuras, de frontal ligado, na pequena povoação de Vidroeiros, junto ao restaurante, onde na noite passada tínhamo-nos refestelado com pratos típicos. Mas não fomos sozinho, acompanhou-nos durante toda a aventura um simpático e divertido 'pero' (cf. video do caozito a fazer slide na neve na descida 🤣🤣).
Subimos pela via de Callego Grande, um canal que vai se tornando mais estreito e mais inclinado à medida que que progredimos, alcançando uma inclinação com mais 40°. Chegados a Portilla Callego, ascendemos, com a ajuda do piolet, o que mais parecia uma "parede vertical" com cerca de 2,5 metros e daí alcançamos o lado norte do Curavacas: Paso de la Llana. Aí fizemos uma travessia com cerca de 200 metros, dificultada pelo gelo que se tinha formado debaixo e por cima da neve. A conquista do Pico Curavacas foi recompensada com vistas dignas de um cenário narniano num fundo de azul e branco gélidos, destacando-se os cumes cónicos da cordilheira Cantábrica.
O caminho de regresso até Vidroeiros contou com mais um desafio para mim: descida em rapel. No final revelou ser mais seguro, para evitar o gelo na descida a pique.
Como explicar o que sentimos?
Subir ao cume da montanha é uma jornada emocionante e desafiadora que testa nossa força, determinação e coragem. É um mergulho profundo dentro de nós mesmos, onde descobrimos os nossos limites e aprendemos a superá-los.
Quando começamos a subir, sentimos a respiração ficar ofegante e as pernas ficarem cansadas, mas não desistimos. Mantemos os olhos fixos no topo e continuamos a colocar um pé na frente do outro, um passo de cada vez. A cada etapa da jornada, sentimos o orgulho crescer dentro de nós, juntamente com a satisfação de superarmos os nossos medos e as nossas inseguranças.
Mas a subida ao cume não é apenas sobre alcançar o topo. É sobre a jornada, sobre aprender a valorizar cada passo e aproveitar o momento. É sobre descobrir nossa força interior e nos tornarmos mais corajosos e determinados.
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