PICO ANETO DESDE REFÚGIO DE LA RENCLUSA Y BAJADA A LA BESURTA
near es Bòrdes, Catalunya (España)
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FOTOS DESTA E DE OUTRAS TRILHAS EM ”CAMINHANTES"
ASCENSÃO AO PICO ANETO DESDE O REFUGIO DE LA RENCLUSA
Fomos ao Parque Natural de Posets-Maladeta com o objetivo de conhecer parte desta cordilheira e fazer a ascensão a dois dos seus cumes mais emblemáticos: POSETS (3.375m) e ANETO (3.404m). Depois da ascensão ao Posets, nos dois primeiros dias desta pequena aventura pelo Parque Natural de Posets-Maladeta, fomos para a vertente Norte do Maciço da Maladeta, últimos dois dias destinados à aproximação e ascensão do Aneto com pernoita no Refugio de la Renclusa.
O Aneto é o pico mais alto dos Pirenéus, atingindo a altitude de 3.404m. Faz parte do maciço da Maladeta situado na zona do vale de Benasque e é constituído por terrenos paleozoicos de natureza granítica e materiais mesozoicos que lhe servem de cobertura. Na sua face norte, a partir dos 2.810m aproximadamente, fica o maior glaciar dos Pirenéus, com cerca de 100 hectares de superfície. Está, como muitos outros em todo o mundo, em franca regressão como consequência da mudança climática. Calcula-se que nos últimos 100 anos tenha perdido mais de metade da sua área, e que em 30 a 40 anos possa mesmo desaparecer. Escolhemos a via normal, através do Portillón Superior. É o percurso mais usual. Embora a maioria das rotas de subida se considerem fáceis, trata-se de um cume exigente por causa de caraterísticas como o desnível a superar, a altitude e a presença do glaciar.
Podemos dividir a ascensão em três partes distintas: do refúgio de la Renclusa até ao Portillón Superior, a travessia do Glaciar do Aneto até ao Collado de Coronas e a última parte que inclui o antecima, passo de Mahoma (Puente de Mahoma) e cume do Aneto, aos 3.404m.
Começamos o último dia desta pequena incursão pelo Parque Natural de Posets-Maladeta no Refúgio de la Renclusa, onde pernoitamos. Trata-se de um refúgio guardado situado num dos lugares mais emblemáticos do Pireneu Aragonês. É propriedade da “Federación Aragonesa de Montañismo y del Centro Excursionista de Cataluña” (92 lugares, aberto todo o ano, telefone: 0034 974 344 646). Saímos, com crampons já colocados nas botas, em direção ao Portillón Superior (2.880m), para trás de nós vai ficando o Refúgio de La Renclusa que não se vê devido às condições do dia, céu muito fechado que ainda veio a piorar durante a ascensão limitando a visibilidade a pouco mais de dez metros. Subimos sempre seguindo a vertente Sul, paralelamente à “cresta de los Portillones”, que estão à nossa esquerda. Vamos subindo progressivamente devido ao desnível a vencer e às condições da neve, deixando à esquerda o Portillón Inferior. Um pouco mais acima e uns bons metros abaixo do Glaciar da Maladeta Oriental, já tinha começado a nevar, vestimos os impermeáveis e continuando, estamos a 2.857m, viramos à esquerda uns 90º em direção à brecha do Portillón Superior.
Descemos o Portillón sem grande dificuldade e a partir daqui temos alguma dificuldade em identificar, no imenso manto branco que a neve forma, o inicio do Glaciar do Aneto. Segundo os mapas o Galaciar tem inicio 1,5 km depois do Portillón Superior. Seguimos o trilho pela encosta da Crencha de los Portillones até ao inicio da travessia do Glaciar do Aneto. Como referido a visibilidade era particamente nula, não foi possível ver à nossa direita o Collado Maldito (3.205m), Pico del Medio (3.346m) e Pico de Coronas (3.293m) enquanto atravessávamos o glaciar. Chegamos ao Collado de Coronas.
A partir daqui, resta-nos a última parte da ascensão, talvez a mais difícil, quer pelo grande desnível a vencer até ao antecume, quer pelo passo de Mahoma, são 15 metros de crista muito estreita, aérea e exposta onde uma queda será fatal. Continuamos, desde o Collado de Coronas, rodeando Punta Oliveras (3.298m) vencemos o declive muito acentuado que nos leva até ao antecume do Aneto. Uma breve paragem para retomar forças e iniciamos a passagem do Passo de Mahoma, com muito cuidado lá fomos passando de pedra em pedra. Superada esta última dificuldade só nos restam uns metros para chegar ao cume e à caraterística cruz… Chegamos ao Pico do Aneto! Estamos no cume mais alto dos Pirenéus com 3.404m de altitude, e o segundo mais alto de Espanha. Uma sensação agridoce, fizemos cume, infelizmente foi-nos impossível contemplar as magnificas vistas do maciço devido às condições do dia, fica o desejo de voltar em melhores condições climatéricas.
Caraterística Cruz do Pico do Aneto (3.404m)
O regresso foi no sentido inverso até ao Refúgio de la Renclusa, onde fizemos uma breve paragem para recolher o material que deixamos nos cacifos do refúgio. Daqui baixamos ao estacionamento de La Besurta pelo sentido inverso do trilho de aproximação ao Aneto realizado no dia anterior. Saímos contornando o refugio, começamos a descer a zona de maior declive. Algum tempo depois atravessamos o Rio Ésera e pouco depois o “arroyo” que vem de Ibón de Villamuerta. Chegamos à cabana de La Besurta e ao estacionamento onde tínhamos deixado o carro no dia anterior. Concluímos assim a atividade destes últimos dias no Parque Natural de Posets-Maladeta.
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REFUGIO RENCLUSA DESDE LA BESURTA (TREKKING DE APROXIMAÇÃO AO ANETO)
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A equipa Caminhantes
ASCENSÃO AO PICO ANETO DESDE O REFUGIO DE LA RENCLUSA
Fomos ao Parque Natural de Posets-Maladeta com o objetivo de conhecer parte desta cordilheira e fazer a ascensão a dois dos seus cumes mais emblemáticos: POSETS (3.375m) e ANETO (3.404m). Depois da ascensão ao Posets, nos dois primeiros dias desta pequena aventura pelo Parque Natural de Posets-Maladeta, fomos para a vertente Norte do Maciço da Maladeta, últimos dois dias destinados à aproximação e ascensão do Aneto com pernoita no Refugio de la Renclusa.
O Aneto é o pico mais alto dos Pirenéus, atingindo a altitude de 3.404m. Faz parte do maciço da Maladeta situado na zona do vale de Benasque e é constituído por terrenos paleozoicos de natureza granítica e materiais mesozoicos que lhe servem de cobertura. Na sua face norte, a partir dos 2.810m aproximadamente, fica o maior glaciar dos Pirenéus, com cerca de 100 hectares de superfície. Está, como muitos outros em todo o mundo, em franca regressão como consequência da mudança climática. Calcula-se que nos últimos 100 anos tenha perdido mais de metade da sua área, e que em 30 a 40 anos possa mesmo desaparecer. Escolhemos a via normal, através do Portillón Superior. É o percurso mais usual. Embora a maioria das rotas de subida se considerem fáceis, trata-se de um cume exigente por causa de caraterísticas como o desnível a superar, a altitude e a presença do glaciar.
Podemos dividir a ascensão em três partes distintas: do refúgio de la Renclusa até ao Portillón Superior, a travessia do Glaciar do Aneto até ao Collado de Coronas e a última parte que inclui o antecima, passo de Mahoma (Puente de Mahoma) e cume do Aneto, aos 3.404m.
Começamos o último dia desta pequena incursão pelo Parque Natural de Posets-Maladeta no Refúgio de la Renclusa, onde pernoitamos. Trata-se de um refúgio guardado situado num dos lugares mais emblemáticos do Pireneu Aragonês. É propriedade da “Federación Aragonesa de Montañismo y del Centro Excursionista de Cataluña” (92 lugares, aberto todo o ano, telefone: 0034 974 344 646). Saímos, com crampons já colocados nas botas, em direção ao Portillón Superior (2.880m), para trás de nós vai ficando o Refúgio de La Renclusa que não se vê devido às condições do dia, céu muito fechado que ainda veio a piorar durante a ascensão limitando a visibilidade a pouco mais de dez metros. Subimos sempre seguindo a vertente Sul, paralelamente à “cresta de los Portillones”, que estão à nossa esquerda. Vamos subindo progressivamente devido ao desnível a vencer e às condições da neve, deixando à esquerda o Portillón Inferior. Um pouco mais acima e uns bons metros abaixo do Glaciar da Maladeta Oriental, já tinha começado a nevar, vestimos os impermeáveis e continuando, estamos a 2.857m, viramos à esquerda uns 90º em direção à brecha do Portillón Superior.
Descemos o Portillón sem grande dificuldade e a partir daqui temos alguma dificuldade em identificar, no imenso manto branco que a neve forma, o inicio do Glaciar do Aneto. Segundo os mapas o Galaciar tem inicio 1,5 km depois do Portillón Superior. Seguimos o trilho pela encosta da Crencha de los Portillones até ao inicio da travessia do Glaciar do Aneto. Como referido a visibilidade era particamente nula, não foi possível ver à nossa direita o Collado Maldito (3.205m), Pico del Medio (3.346m) e Pico de Coronas (3.293m) enquanto atravessávamos o glaciar. Chegamos ao Collado de Coronas.
A partir daqui, resta-nos a última parte da ascensão, talvez a mais difícil, quer pelo grande desnível a vencer até ao antecume, quer pelo passo de Mahoma, são 15 metros de crista muito estreita, aérea e exposta onde uma queda será fatal. Continuamos, desde o Collado de Coronas, rodeando Punta Oliveras (3.298m) vencemos o declive muito acentuado que nos leva até ao antecume do Aneto. Uma breve paragem para retomar forças e iniciamos a passagem do Passo de Mahoma, com muito cuidado lá fomos passando de pedra em pedra. Superada esta última dificuldade só nos restam uns metros para chegar ao cume e à caraterística cruz… Chegamos ao Pico do Aneto! Estamos no cume mais alto dos Pirenéus com 3.404m de altitude, e o segundo mais alto de Espanha. Uma sensação agridoce, fizemos cume, infelizmente foi-nos impossível contemplar as magnificas vistas do maciço devido às condições do dia, fica o desejo de voltar em melhores condições climatéricas.
Caraterística Cruz do Pico do Aneto (3.404m)
O regresso foi no sentido inverso até ao Refúgio de la Renclusa, onde fizemos uma breve paragem para recolher o material que deixamos nos cacifos do refúgio. Daqui baixamos ao estacionamento de La Besurta pelo sentido inverso do trilho de aproximação ao Aneto realizado no dia anterior. Saímos contornando o refugio, começamos a descer a zona de maior declive. Algum tempo depois atravessamos o Rio Ésera e pouco depois o “arroyo” que vem de Ibón de Villamuerta. Chegamos à cabana de La Besurta e ao estacionamento onde tínhamos deixado o carro no dia anterior. Concluímos assim a atividade destes últimos dias no Parque Natural de Posets-Maladeta.
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REFUGIO RENCLUSA DESDE LA BESURTA (TREKKING DE APROXIMAÇÃO AO ANETO)
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A equipa Caminhantes
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Hola Caminhantes.
Gracias por otra de vuestras magníficas rutas.
Me gustó mucho pero está muy muy masificada. En la cima llegaron a estar más de 200 personas y me tocó esperar media hora para pasar por el paso de Mahoma, además pasan a la vez en los dos sentidos duplicando así el riesgo de accidente. Aún así mereció la pena.
La ruta la hice desde la Bersuta y la vuelta como hacia tan bueno me recomendaron hacerla por el Plan de Aigüalluts que además de ser un paraje precioso llegas a la Besurta sin pasar por el refugio de la Renclusa.
Un saludo.
Hola Knes Montaneros!
Gracias por tu comentario y valoración.
Un saludo.
cuidado con el vocabulario, jajaja, climatericas no es lo que parece, ni lo que quieres decir