PICO CURAVACAS POR CALLEJO GRANDE
near Vidrieros, Castilla y León (España)
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Itinerary description
FOTOS DESTA E DE OUTRAS TRILHAS EM ”CAMINHANTES"
Clássica subida do Pico dos Curavacas por Callejo Grande. Tecnicamente fácil, embora fisicamente exigente. O Pico Curavacas, localizado no maciço de Fuentes Carrionas, com 2520 metros de altitude, é considerado a mais alta elevação da Montanha Palentina, no sopé da cordilheira cantábrica, e é, junto com o Espigüete, o pico mais característico. É uma montanha muito escura, em comparação com aquelas que a rodeiam, formada por conglomerados que originam paredes verticais sulcadas por numerosos canais na sua face sul.
Iniciamos a ascensão desde a localidade de Vidrieros. Estacionamos o carro junto à Calle Chica, por onde seguimos pelo caminho florestal “Camino de Valdenieves” até à ponte sobre o Arroyo de Cabriles. Aqui o caminho bifurca-se, seguimos pela direita, caminho mais estreito e que corre paralelo ao Arroyo de Cabriles em direção à Majada Cabriles, direção Norte. Encontramos uma pedra no chão, com indicações de tinta verde “2520m Curavacas”, estamos no caminho certo! Esta parte do trilho, até à Majada Cabriles, passa por dois portões para o gado e à medida que vamos subindo torna-se muito pedregoso e com várias linhas de água, para depois passar por uma zona lamacenta e terminar por um caminho de pé posto por entre vegetação.
Chegamos à Majada Cabriles, agora temos à nossa frente o Circo Sul de Curavacas, uma imagem impressionante deste colosso. Já podemos ver claramente os principais canais para subir o Curavacas, nos quais se destacam o Diedro Sul, de maior dificuldade e o Callejo Grande, um canal muito mais amplo e menos inclinado, na parte Este da parede do Curavacas. Aproveitamos para fazer uma breve pausa e contemplar a magnifica panorâmica. Nesta zona encontramos as últimas linhas de água, onde podemos abastecer. Continuamos a ascensão, agora por uma zona de pedreira marcado por mariolas, onde se distinguem várias possibilidades, subidas diretas, outras em zigue-zague ao longo da vertente. Uma vez na base de Callejo Grande subimos o caminho marcado e seguimos as mariolas, com secções de pedra soltas e outras de relva. ACONSELHÁVEL O USO DE CAPACETE POR PERIGO DE QUEDA DE PEDRAS. Na parte superior do canal, aparece uma espécie de “collado” à direita, o trilho em vez de ir para o referido “collado” faz uma travessia horizontal para a esquerda, entrando num subcanal do Callejo Grande. Aqui encontramos neve consistente, momento para colocar os crampons. Entramos, agora, na parte superior do Canal de Callejo Grande, torna-se mais estreito e mais inclinado, alcançando uma inclinação até 40º, mas com a ajuda dos piolets alcançamos a Portilla de Callejo, pequena abertura entre as rochas que nos dá acesso à Face Norte da montanha, daqui até o ponto mais alto das Curavacas (marco geodésico) são cerca de 200m.
A passagem para a Face Norte é exposta, risco de queda para o lado Este, especialmente com neve e gelo como era o caso. Com cuidado redobrado fizemos o "destrepe" para começar o Paso de la Llana, travessia também muito exposta e perigosa principalmente devido à neve dura e gelo. São 100 metros de travessia muito exposta onde uma queda pode ser fatal… Ultrapassada esta última dificuldade viramos à esquerda e alcançamos a vertente Oeste, subimos ligeiramente até alcançar a aresta, os últimos 100 metros seguem pela corda na direção diagonal Sul até ao marco geodésico, de momento tombado, do Pico Curavacas. Chegamos ao cume! Alcançamos “El Buzón” e a cruz, marcos característica do Pico Curavacas (2520m). Panorâmicas impressionantes de 360º; na encosta Norte, em baixo, podemos ver El Pozo Curavacas, uma lagoa de origem glacial; na direção Sudoeste a Nordeste, o Pico Espigüete (2451m) e a sua Aresta Este, Pico Murcia (2341m), Pico de las Lomas (2457m), Mojón de las Tres Provincias (2499m), Peña Prieta (2539m) e na segunda linha a Nordeste os Picos de Europa; na direção Este, Peña Labra (2018m); e se olharmos atentamente para o Sul, também temos vistas impressionantes de Callejo Grande, por onde subimos.
Depois das fotos da “praxe” e de contemplar as magníficas panorâmicas decidimos descer pelo mesmo local de ascensão, chegamos à Portilla de Callejo Grande, e os primeiros metros do canal fizemos em "destrepe" devido à forte inclinação e às condições da neve. Alcançado a parte inferior do Canal de Callejo Grande, retiramos os crampons e seguimos as mariolas até à Majada Cabriles e daqui acompanhamos o Arroyo de Cabriles até ao Camiño de Valdenieves, que nos leva até Vidrieros, local de término desta magnífica ascensão ao Pico Curavacas.
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A equipa Caminhantes
Clássica subida do Pico dos Curavacas por Callejo Grande. Tecnicamente fácil, embora fisicamente exigente. O Pico Curavacas, localizado no maciço de Fuentes Carrionas, com 2520 metros de altitude, é considerado a mais alta elevação da Montanha Palentina, no sopé da cordilheira cantábrica, e é, junto com o Espigüete, o pico mais característico. É uma montanha muito escura, em comparação com aquelas que a rodeiam, formada por conglomerados que originam paredes verticais sulcadas por numerosos canais na sua face sul.
Iniciamos a ascensão desde a localidade de Vidrieros. Estacionamos o carro junto à Calle Chica, por onde seguimos pelo caminho florestal “Camino de Valdenieves” até à ponte sobre o Arroyo de Cabriles. Aqui o caminho bifurca-se, seguimos pela direita, caminho mais estreito e que corre paralelo ao Arroyo de Cabriles em direção à Majada Cabriles, direção Norte. Encontramos uma pedra no chão, com indicações de tinta verde “2520m Curavacas”, estamos no caminho certo! Esta parte do trilho, até à Majada Cabriles, passa por dois portões para o gado e à medida que vamos subindo torna-se muito pedregoso e com várias linhas de água, para depois passar por uma zona lamacenta e terminar por um caminho de pé posto por entre vegetação.
Chegamos à Majada Cabriles, agora temos à nossa frente o Circo Sul de Curavacas, uma imagem impressionante deste colosso. Já podemos ver claramente os principais canais para subir o Curavacas, nos quais se destacam o Diedro Sul, de maior dificuldade e o Callejo Grande, um canal muito mais amplo e menos inclinado, na parte Este da parede do Curavacas. Aproveitamos para fazer uma breve pausa e contemplar a magnifica panorâmica. Nesta zona encontramos as últimas linhas de água, onde podemos abastecer. Continuamos a ascensão, agora por uma zona de pedreira marcado por mariolas, onde se distinguem várias possibilidades, subidas diretas, outras em zigue-zague ao longo da vertente. Uma vez na base de Callejo Grande subimos o caminho marcado e seguimos as mariolas, com secções de pedra soltas e outras de relva. ACONSELHÁVEL O USO DE CAPACETE POR PERIGO DE QUEDA DE PEDRAS. Na parte superior do canal, aparece uma espécie de “collado” à direita, o trilho em vez de ir para o referido “collado” faz uma travessia horizontal para a esquerda, entrando num subcanal do Callejo Grande. Aqui encontramos neve consistente, momento para colocar os crampons. Entramos, agora, na parte superior do Canal de Callejo Grande, torna-se mais estreito e mais inclinado, alcançando uma inclinação até 40º, mas com a ajuda dos piolets alcançamos a Portilla de Callejo, pequena abertura entre as rochas que nos dá acesso à Face Norte da montanha, daqui até o ponto mais alto das Curavacas (marco geodésico) são cerca de 200m.
A passagem para a Face Norte é exposta, risco de queda para o lado Este, especialmente com neve e gelo como era o caso. Com cuidado redobrado fizemos o "destrepe" para começar o Paso de la Llana, travessia também muito exposta e perigosa principalmente devido à neve dura e gelo. São 100 metros de travessia muito exposta onde uma queda pode ser fatal… Ultrapassada esta última dificuldade viramos à esquerda e alcançamos a vertente Oeste, subimos ligeiramente até alcançar a aresta, os últimos 100 metros seguem pela corda na direção diagonal Sul até ao marco geodésico, de momento tombado, do Pico Curavacas. Chegamos ao cume! Alcançamos “El Buzón” e a cruz, marcos característica do Pico Curavacas (2520m). Panorâmicas impressionantes de 360º; na encosta Norte, em baixo, podemos ver El Pozo Curavacas, uma lagoa de origem glacial; na direção Sudoeste a Nordeste, o Pico Espigüete (2451m) e a sua Aresta Este, Pico Murcia (2341m), Pico de las Lomas (2457m), Mojón de las Tres Provincias (2499m), Peña Prieta (2539m) e na segunda linha a Nordeste os Picos de Europa; na direção Este, Peña Labra (2018m); e se olharmos atentamente para o Sul, também temos vistas impressionantes de Callejo Grande, por onde subimos.
Depois das fotos da “praxe” e de contemplar as magníficas panorâmicas decidimos descer pelo mesmo local de ascensão, chegamos à Portilla de Callejo Grande, e os primeiros metros do canal fizemos em "destrepe" devido à forte inclinação e às condições da neve. Alcançado a parte inferior do Canal de Callejo Grande, retiramos os crampons e seguimos as mariolas até à Majada Cabriles e daqui acompanhamos o Arroyo de Cabriles até ao Camiño de Valdenieves, que nos leva até Vidrieros, local de término desta magnífica ascensão ao Pico Curavacas.
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A equipa Caminhantes
Waypoints
Comments (5)
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Muy buenos comentarios e información. Gracias.
Hola vitines57!
Gracias por tu comentario y valoración.
Un saludo.
Como sempre uma excelente descrição. Parabéns!
Obrigado pelo comentário e avaliação da trilha. Saudações.
Impecável.