Travessia Marins x Itaguaré (via Maria e Mariana)
near Queimada, Minas Gerais (Brazil)
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Trajeto da clássica travessia da Mantiqueira, iniciada no Refúgio Marins e finalizada na base Itaguaré. O trajeto contempla também os picos Maria e Mariana, além dos tradicionais Marins, Marinzinho e Itaguaré. Roteiro realizado em dois dias, com acampamento após a Pedra Redonda.
LOGÍSTICA:
A travessia clássica de Marins ao Itaguaré tem início no "Refúgio Base Marins", na região da Fazenda Saiqui, divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Para quem vem da capital mineira, o acesso mais fácil é via Itajubá-Delfim Moreira, já para quem vem de São Paulo o melhor acesso é via Piquete, pelo Vale do Paraíba. No entanto, a cidade mais próxima do ponto inicial é Marmelópolis, a aproximadamente 12km.
A logística mais simples é através de veículo fretado, que deixará no ponto inicial e resgatará no ponto final. Quem deseja fazer em veículo próprio, pode utilizar a cidade de Marmelópolis como base ou mesmo o Refúgio Base Marins, combinando previamente o resgate ao fim da travessia ou percorrendo o trecho a pé (~16km). Caso opte por ônibus, as cidades-referência devem ser Itajubá ou Passa Quatro, pra quem vem de MG, ou Piquete, para quem vem de SP ou RJ.
A TRILHA:
1º dia: Base Marins x Acampamento Pedra Redonda
Iniciando a caminhada no Refúgio Base Marins, segue-se para leste, em direção ao fundo do terreno, tomando uma trilha que adentra à mata. Após 750 metros de caminhada, intercepta-se uma estradinha em condições precárias, por onde seguimos em aclive. Logo abaixo do Morro do Careca, tomamos à direita numa bifurcação, evitando todo o contorno que a estradinha faz.
Em vez de seguir direto pela trilha, à direita, descemos um pouco pela estradinha e fizemos um ataque ao ponto de água do Careca, que estava bem minguado em fins de agosto (ESTE FOI O ÚNICO PONTO DE ÁGUA NO PRIMEIRO DIA).
A estradinha dá lugar a uma trilha, que segue bem demarcada em meio a vegetação, agora composta por capins. Conforme ganhamos altitude, a terra batida dá lugar aos afloramentos rochosos e a subida vai se tornando mais íngreme, aparecendo aí os primeiros pontos de escalaminhada.
Com 5km de caminhada chega-se ao acesso do Pico Marins, onde as cargueiras podem ser deixadas para realizar o ataque. A subida do Marins é íngreme, feita quase sempre por aderência sobre as rochas. Após a conquista do Pico dos Marins, saímos do usual e fizemos também um ataque aos picos Maria e Mariana. Embora a distância entre os três picos seja relativamente curta, é uma trilha com dificuldade técnica entre moderada e alta, com trechos de escalaminhada e desescalada, além de subidas e descidas muito íngremes com exposição à altura.
Depois de pouco mais de 2km extras, retornamos ao Pico dos Marins e à trilha clássica. Após voltar à bifurcação, tomamos o rumo leste-nordeste, seguindo rumo ao Marinzinho. Em determinado ponto saímos da trilha clássica, mas nos mantivemos numa picada que acompanha os paredões do Marinzinho, em vez de seguir pela cumeada. Notada a diferença, mais a frente, em vez de seguirmos a trilha por baixo, subimos à direita e interceptamos o trilho principal, logo antes do cume do Marinzinho.
Passado o Marinzinho, a trilha faz um forte mergulho, passando por um trecho bem íngreme onde há um lance de corda. No entanto, com destreza e equilíbrio, é possível descer sem fazer uso das cordas que lá estão (há muitos anos, inclusive). Vencido o mergulho, há uma forte subida pela frente, sendo que nas partes mais elevadas passamos por uma pequena área de acampamento, que comporta uma ou duas barracas. A partir daí o relevo estabiliza e seguem subidas e descidas curtas até a Pedra Redonda. Após a Pedra Redonda prevalece uma descida até uma área de acampamento grande e ligeiramente inclinada, onde pernoitamos.
Neste dia caminhamos 12,2km.
2º dia: Acampamento Pedra Redonda x Base Itaguaré
Após o acampamento seguimos em ligeiro declive, por entre tufos de capim que deixam a navegação complicada em alguns pontos. Algumas bifurcações discretas pelo caminho e algumas áreas de acampamento também, até mais interessante que a que ficamos.
Após o mergulho em um trecho de mata, temos o retorno dos aclives. Quando saímos da mata já temos o visual do pulo do gato, trecho complicado de acesso ao cume verdadeiro do Pico do Itaguaré. Já próximo a base do Itaguaré, temos o trecho mais técnico do dia. Algumas escalaminhadas, passagens entre rochas e, por fim, o ataque ao próprio cume.
A subida é feita por aderência, como nos Marins. Já próximo ao cume é preciso passar por uma fenda. A passagem é feita sobre uma bloco rochosos "entalado" entre as paredes. Mesmo com a chuva que caiu durante a manhã, o bloco possuía uma boa aderência e não tivemos qualquer dificuldade para transpô-lo. Após a primeira fenda há outros trechos de subida um pouco mais técnica, até chegar ao ponto em que é preciso saltar sobre uma outra fenda para chegar ao livro de cume do Itaguaré.
Após a conquista, retorno até a base e prosseguimento para o fim da travessia. Após o Itaguaré é, basicamente, só descida até o fim do trajeto. É preciso ficar atento com algumas bifurcações no caminho, principalmente nos trechos em que a trilha não é tão evidente, como nos afloramentos rochosos.
A água da base do Itaguaré estava seca, somente algumas poças resistiram à estiagem. Somente no último quilômetro da travessia, quando nos aproximamos do Córrego Lourenço Velho, é que pudemos abastecer.
A descida é bem íngreme, de uma forma geral, grande parte feita no interior da mata atlântica. Atenção com raízes, tocos e com a irregularidade do piso, escorregadio em alguns pontos. Após a primeira passagem pelo córrego a trilha estabiliza e o quilômetro final é bem tranquilo.
OBSERVAÇÕES:
- Travessia de dificuldade entre moderada e alta, recomendada para pessoas já experientes em caminhadas longas e ao transporte de cargueiras. Dentre as principais dificuldades, citam-se: subidas e descidas muito íngremes, em que pode ser necessário uso de corda; trechos de escalaminhada e desescalada; baixas temperaturas no outorno e inverno, principalmente; escassez de água; piso muito irregular na maior parte da rota; navegação confusa em alguns trechos.
- Embora a trilha conte com alguns totens e outros tipos de sinalização, existem alguns pontos confusos no trecho intermediário, principalmente na subida do Marinzinho, após a Pedra Redonda e na descida do Itaguaré, onde surgem algumas bifurcações e o capim alto atrapalha.
- Travessia realizada em 2 dias, em aproximadamente 15 horas de caminhada (9+6). Em virtude da escassez de água e da dificuldade da trilha, não recomendo a execução do trajeto em 3 dias. Desta forma seria necessário carregar um peso extra de água, o que prejudicaria a caminhada em virtude das dificuldades do terreno.
- Sobre a coleta de água:
Devo dizer que moderei bastante a hidratação durante a travessia, o que não é muito recomendável. Para quem quiser se basear:
> Saída do Refúgio Marins com 2L;
> Completa na fonte do Morro do Careca (2L);
> Hidratação no quilômetro final da travessia, no córrego Lourenço Velho.
*Não utilizei da água para fazer janta nem café.
**Pontos de água confiáveis e perenes (agosto/setembro): Morro do Careca (água pouca, mas corrente) e córrego Lourenço Velho, no último quilômetro (água em abundância). Demais fontes, como na base do Marins e do Itaguaré estavam secas ou paradas.
- Existem diversas áreas de acampamento ao longo da travessia, ainda assim o caminhante deve estar atento quando realizar o percurso na alta temporada, principalmente se estiver em um grupo grande. As principais áreas estão marcadas no tracklog.
- A trilha Maeda-Marinzinho é a única rota de fuga consolidada no trecho intermediário desta travessia. Atente-se, no entanto, que até o ponto final são várias horas de caminhada.
- Sinal de telefone em boa parte do trajeto.
- Vista-se adequadamente durante a caminhada: evite andar com braços e pernas desprotegidos. A vegetação é rebelde em muitos trechos e pode acabar acontecendo pequenos cortes nas partes expostas;
- Evite transportar algo mais largo que a cargueira (tipo barraca, isolante térmico e outros penduricalhos na posição horizontal). A vegetação é bem fechada em alguns pontos e esses objetos acabam te freando. Atente-se também para o que está do lado de fora da cargueira, os bambuzinhos e capins podem acabar te "roubando";
- Tempo gasto (com paradas):
1º dia:
> Refúgio Marins x Pico dos Marins: 3h13
> Marins x Maria x Mariana x Marins: 2h15
> Marins x Marinzinho: 1h37
> Marinzinho x Acampamento Pedra Redonda: 1h13
2º dia:
> Acampamento Pedra Redonda x Base Itaguaré: 2h25
> Ataque Itaguaré (ida e volta): 1h08
> Base Itaguaré x Fim da travessia: 1h39
LOGÍSTICA:
A travessia clássica de Marins ao Itaguaré tem início no "Refúgio Base Marins", na região da Fazenda Saiqui, divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Para quem vem da capital mineira, o acesso mais fácil é via Itajubá-Delfim Moreira, já para quem vem de São Paulo o melhor acesso é via Piquete, pelo Vale do Paraíba. No entanto, a cidade mais próxima do ponto inicial é Marmelópolis, a aproximadamente 12km.
A logística mais simples é através de veículo fretado, que deixará no ponto inicial e resgatará no ponto final. Quem deseja fazer em veículo próprio, pode utilizar a cidade de Marmelópolis como base ou mesmo o Refúgio Base Marins, combinando previamente o resgate ao fim da travessia ou percorrendo o trecho a pé (~16km). Caso opte por ônibus, as cidades-referência devem ser Itajubá ou Passa Quatro, pra quem vem de MG, ou Piquete, para quem vem de SP ou RJ.
A TRILHA:
1º dia: Base Marins x Acampamento Pedra Redonda
Iniciando a caminhada no Refúgio Base Marins, segue-se para leste, em direção ao fundo do terreno, tomando uma trilha que adentra à mata. Após 750 metros de caminhada, intercepta-se uma estradinha em condições precárias, por onde seguimos em aclive. Logo abaixo do Morro do Careca, tomamos à direita numa bifurcação, evitando todo o contorno que a estradinha faz.
Em vez de seguir direto pela trilha, à direita, descemos um pouco pela estradinha e fizemos um ataque ao ponto de água do Careca, que estava bem minguado em fins de agosto (ESTE FOI O ÚNICO PONTO DE ÁGUA NO PRIMEIRO DIA).
A estradinha dá lugar a uma trilha, que segue bem demarcada em meio a vegetação, agora composta por capins. Conforme ganhamos altitude, a terra batida dá lugar aos afloramentos rochosos e a subida vai se tornando mais íngreme, aparecendo aí os primeiros pontos de escalaminhada.
Com 5km de caminhada chega-se ao acesso do Pico Marins, onde as cargueiras podem ser deixadas para realizar o ataque. A subida do Marins é íngreme, feita quase sempre por aderência sobre as rochas. Após a conquista do Pico dos Marins, saímos do usual e fizemos também um ataque aos picos Maria e Mariana. Embora a distância entre os três picos seja relativamente curta, é uma trilha com dificuldade técnica entre moderada e alta, com trechos de escalaminhada e desescalada, além de subidas e descidas muito íngremes com exposição à altura.
Depois de pouco mais de 2km extras, retornamos ao Pico dos Marins e à trilha clássica. Após voltar à bifurcação, tomamos o rumo leste-nordeste, seguindo rumo ao Marinzinho. Em determinado ponto saímos da trilha clássica, mas nos mantivemos numa picada que acompanha os paredões do Marinzinho, em vez de seguir pela cumeada. Notada a diferença, mais a frente, em vez de seguirmos a trilha por baixo, subimos à direita e interceptamos o trilho principal, logo antes do cume do Marinzinho.
Passado o Marinzinho, a trilha faz um forte mergulho, passando por um trecho bem íngreme onde há um lance de corda. No entanto, com destreza e equilíbrio, é possível descer sem fazer uso das cordas que lá estão (há muitos anos, inclusive). Vencido o mergulho, há uma forte subida pela frente, sendo que nas partes mais elevadas passamos por uma pequena área de acampamento, que comporta uma ou duas barracas. A partir daí o relevo estabiliza e seguem subidas e descidas curtas até a Pedra Redonda. Após a Pedra Redonda prevalece uma descida até uma área de acampamento grande e ligeiramente inclinada, onde pernoitamos.
Neste dia caminhamos 12,2km.
2º dia: Acampamento Pedra Redonda x Base Itaguaré
Após o acampamento seguimos em ligeiro declive, por entre tufos de capim que deixam a navegação complicada em alguns pontos. Algumas bifurcações discretas pelo caminho e algumas áreas de acampamento também, até mais interessante que a que ficamos.
Após o mergulho em um trecho de mata, temos o retorno dos aclives. Quando saímos da mata já temos o visual do pulo do gato, trecho complicado de acesso ao cume verdadeiro do Pico do Itaguaré. Já próximo a base do Itaguaré, temos o trecho mais técnico do dia. Algumas escalaminhadas, passagens entre rochas e, por fim, o ataque ao próprio cume.
A subida é feita por aderência, como nos Marins. Já próximo ao cume é preciso passar por uma fenda. A passagem é feita sobre uma bloco rochosos "entalado" entre as paredes. Mesmo com a chuva que caiu durante a manhã, o bloco possuía uma boa aderência e não tivemos qualquer dificuldade para transpô-lo. Após a primeira fenda há outros trechos de subida um pouco mais técnica, até chegar ao ponto em que é preciso saltar sobre uma outra fenda para chegar ao livro de cume do Itaguaré.
Após a conquista, retorno até a base e prosseguimento para o fim da travessia. Após o Itaguaré é, basicamente, só descida até o fim do trajeto. É preciso ficar atento com algumas bifurcações no caminho, principalmente nos trechos em que a trilha não é tão evidente, como nos afloramentos rochosos.
A água da base do Itaguaré estava seca, somente algumas poças resistiram à estiagem. Somente no último quilômetro da travessia, quando nos aproximamos do Córrego Lourenço Velho, é que pudemos abastecer.
A descida é bem íngreme, de uma forma geral, grande parte feita no interior da mata atlântica. Atenção com raízes, tocos e com a irregularidade do piso, escorregadio em alguns pontos. Após a primeira passagem pelo córrego a trilha estabiliza e o quilômetro final é bem tranquilo.
OBSERVAÇÕES:
- Travessia de dificuldade entre moderada e alta, recomendada para pessoas já experientes em caminhadas longas e ao transporte de cargueiras. Dentre as principais dificuldades, citam-se: subidas e descidas muito íngremes, em que pode ser necessário uso de corda; trechos de escalaminhada e desescalada; baixas temperaturas no outorno e inverno, principalmente; escassez de água; piso muito irregular na maior parte da rota; navegação confusa em alguns trechos.
- Embora a trilha conte com alguns totens e outros tipos de sinalização, existem alguns pontos confusos no trecho intermediário, principalmente na subida do Marinzinho, após a Pedra Redonda e na descida do Itaguaré, onde surgem algumas bifurcações e o capim alto atrapalha.
- Travessia realizada em 2 dias, em aproximadamente 15 horas de caminhada (9+6). Em virtude da escassez de água e da dificuldade da trilha, não recomendo a execução do trajeto em 3 dias. Desta forma seria necessário carregar um peso extra de água, o que prejudicaria a caminhada em virtude das dificuldades do terreno.
- Sobre a coleta de água:
Devo dizer que moderei bastante a hidratação durante a travessia, o que não é muito recomendável. Para quem quiser se basear:
> Saída do Refúgio Marins com 2L;
> Completa na fonte do Morro do Careca (2L);
> Hidratação no quilômetro final da travessia, no córrego Lourenço Velho.
*Não utilizei da água para fazer janta nem café.
**Pontos de água confiáveis e perenes (agosto/setembro): Morro do Careca (água pouca, mas corrente) e córrego Lourenço Velho, no último quilômetro (água em abundância). Demais fontes, como na base do Marins e do Itaguaré estavam secas ou paradas.
- Existem diversas áreas de acampamento ao longo da travessia, ainda assim o caminhante deve estar atento quando realizar o percurso na alta temporada, principalmente se estiver em um grupo grande. As principais áreas estão marcadas no tracklog.
- A trilha Maeda-Marinzinho é a única rota de fuga consolidada no trecho intermediário desta travessia. Atente-se, no entanto, que até o ponto final são várias horas de caminhada.
- Sinal de telefone em boa parte do trajeto.
- Vista-se adequadamente durante a caminhada: evite andar com braços e pernas desprotegidos. A vegetação é rebelde em muitos trechos e pode acabar acontecendo pequenos cortes nas partes expostas;
- Evite transportar algo mais largo que a cargueira (tipo barraca, isolante térmico e outros penduricalhos na posição horizontal). A vegetação é bem fechada em alguns pontos e esses objetos acabam te freando. Atente-se também para o que está do lado de fora da cargueira, os bambuzinhos e capins podem acabar te "roubando";
- Tempo gasto (com paradas):
1º dia:
> Refúgio Marins x Pico dos Marins: 3h13
> Marins x Maria x Mariana x Marins: 2h15
> Marins x Marinzinho: 1h37
> Marinzinho x Acampamento Pedra Redonda: 1h13
2º dia:
> Acampamento Pedra Redonda x Base Itaguaré: 2h25
> Ataque Itaguaré (ida e volta): 1h08
> Base Itaguaré x Fim da travessia: 1h39
Waypoints
Waypoint
5,082 ft
Água ao lado
Waypoint
5,230 ft
Estradinha
Waypoint
7,726 ft
Bifurcação
Waypoint
7,831 ft
Fenda - Chaminé
Waypoint
7,021 ft
Acampamento
Waypoint
7,039 ft
Esquerda
Waypoint
5,875 ft
Direita - Água
Waypoint
7,735 ft
Direita
Intersection
0 ft
Direita 2
Waypoint
6,988 ft
Direita
Waypoint
7,123 ft
Túnel
Campsite
7,228 ft
Acampamento - Itaguaré
Waypoint
7,152 ft
Água parada
Waypoint
6,401 ft
Bifurcação - Direita
Waypoint
5,427 ft
Córrego Lourenço Velho
Waypoint
5,082 ft
Bifurcação - Cruzeiro
Waypoint
5,026 ft
Córrego Lourenço Velho 3
Comments (19)
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Parabéns pelo descritivo, informações detalhadas muito importante. Pretendo ir em Maio se o.parwue estiver aberto.
Foi corrida de montanha..
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Scenery
Difficult
Muito boa as descrições, fizemos essa travessia nos dias 10 e 11/05. Existe um ponto de coleta de água na pedra redonda, que auxiliar.
obrigado pela descrição Hélio Jr.
@Rodrigo Trilha&
Você fez a trilha agora em maio de 2021? Se sim, como estão as medidas de restrições por lá? A travessia está aberta para o público?
Isso, fiz maio 2021. Está aberta sim, sem restrições. No Refúgio Marins tem local de camping, resgate e almoço se vc agendar.
Tome bastante precauções em relação a água na travessia e GPS/localização. A travessia não tem pontos de água e fácil de se perder.
Obrigado Rodrigo.
Tenho GPS e vou estudar o tracklog. Outra coisa, quantos litros de água sugere para cada dia de travessia?
Então, a própria descrição do Hélio é bem precisa. Eu levei 3 litros (consumo e cozinhar)para travessia em 2 dias, passei aperto, precisei pegar água parada e filtrar.
O problema de levar mais água, é o peso, as escalaminhadas não são fáceis, e com o peso ficam bem difíceis.
Gratidão. Obrigado pelos esclarecimentos. Ir leve e levar um filtro sawyer.
Hélio, você é um monstro! Hahaha
Usei seu tracklog nesse feriado, não consegui nem chegar perto de acompanhar os seus tempos. Fora que não consegui fazer Maria e Mariana porque não encaixava no cronograma. Parabéns pelas descrições tão precisas a atenciosas, me ajudaram diversas vezes!
André, eu fiz a travessia de 03 a 04/06. Levei um filtro Sawyer. Além das águas já descritas pelo Hélio, existe uma nascente no início da trilha do Marinzinho, outra pouco depois da Pedra Redonda e uma próxima à área de camping do Itaguaré. A água do Marinzinho está ok para usar o filtro, a da Pedra Redonda está cristalina, bebi sem qualquer tratamento e não tive nada. A do Itaguaré está bem feia, contaminaram com óleo e detergente, não recomendo.
Saí com 3L da base do Marins, utilizei 2,5L até o pico do Marins para hidratação cozinhar. Enchi 2,5L na subida do Marinzinho. Novamente com 3L, utilizei toda essa água até o novo ponto de água após a Pedra Redonda. Foram 5,5L utilizados até esse ponto. Abastecendo novamente 3L, fui até o Itaguaré, fiz o pico e finalizei o percurso. Com 1L. Total utilizado foi de 7,5L para hidratar e cozinhar na travessia toda.
Eu transpiro muito e não gosto de ficar desidratado, então prefiro pecar pelo excesso de água. Como eu sabia que teria esses pontos de água, consumi sem receio.
Amigo! Precisou de corda ou algo do tipo pra ir no Maria e Mariana?
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Scenery
Difficult
Segui a trilha e deu certinho!
Alguem que fez a travessia recentemente pode me responder se a agua da pedra redonda esta boa para beber? Ou se esta seca a fonte? Obrigado!!
Paulo não está boa! Melhor levar água pra não passar apuros
Obrigado!!! Eu to pensando em levar agua pra travessia inteira mesmo, mas vou passar nos pontos pra conferir como estao, muito obrigado!!!
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Scenery
Difficult
Olá Hélio,
utilizei seu tracklog para fazer a travessia Marins-Itaguaré, a descrição que você fez é perfeita. Foi muito útil.
Essa travessia não dá pra fazer sem gps e um tracklog confiável, ou contratação de um guia experiente.
Obrigado por compartilhar.
Parabéns
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Scenery
Difficult
Ótimo traçado e ótimos waypoints. De fato o melhor track pra fazer a travessia. Agora me conta, como caralhos você fez pra chegar na Mariana? Consegui descer do Marins, acessar o cume da Maria e seguir sentido Mariana (tudo sem corda) mas não achei nenhuma rota decente pra acessar o pé dela. Olhei do lado esquerdo e só buraco inviável de descer, pela direita numa valeta mesma coisa. Fui por uma breve crista e parei num paredão negativo de no mínimo uns 25m.
oajjao,
possivelmente o acesso é por um desses pontos que você julgou ser inviável descer. Antes dessa crista que dá no paredão, à esquerda, tem uma valeta bem inclinada. Depois que você desce uns metros percebe que a passagem é realmente por ali. Só no início que parece impossível, depois o caminho melhora e fica tranquilo, dentro do possível.