VIA FERRATA CAMALEÑO CON PUENTE (K4)
near Los Llanos, Cantabria (España)
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Trail photos
Itinerary description
FOTOS DESTA E DE OUTRAS TRILHAS EM ”CAMINHANTES"
A Via Ferrata Camaleño está situada na povoação de Los Llanos a meio da estrada CA-185 entre Potes e Fuente Dé. A partir de Potes fica a cerca de 9,5 km. Via ferrata curta e vertical com uma ponte tibetana aérea, suas impressionantes vistas do Maciço Oriental dos Picos da Europa e seu desenho lógico e espetacular fazem desta via uma das melhores da Cantábria.
A via consta de 3 largos, os dois primeiros são de iniciação, o terceiro conta com três possibilidades, a primeira consiste em cruzar a ponte tibetana seguida de uma zona de três extra-prumos, considerada K4, a segunda é uma escapatória que sobe vertical ao topo e não apresenta qualquer dificuldade, considerada K2 e a terceira opção é um troço em travessia muita difícil que vai ao bordo do tecto da rocha com dois passos libres e fortes extra-prumos, só recomendado a quem tem experiência de escalada, considerada K5. Nós optamos pela primeira opção, seguimos pela ponte tibetana, considerada K4. Sem dúvida que se trata de uma via para todo o tipo de praticantes pelas suas múltiplas opções que fazem com que cada um encontre a via que melhor se adequa à sua capacidade física e experiência na modalidade.
A aproximação é mínima, cinco minutos. Estacionado o carro e equipados, dirigimo-nos à característica parede de Peña de La Cotera de La Cruz por um caminho que sobe até ao primeiro Largo da via. A parede vertical permite ganhar altura rapidamente, chegando ao segundo Largo. Aqui o caminho de regresso cruza-se, o que permite ter desde já uma escapatória… Continuamos por nova parede vertical até ao nível da ponte tibetana, aqui podemos seguir subindo evitando a ponte vertical ou como nós, atravessar os oito metros da ponte tibetana, troço muito aéreo com o cabo pouco tenso, proporcionando uma emoção extra, vale a pena! A saída da ponte têm um troço mais exposto, com grandes vistas sobre Los Llanos, seguimos e pouco depois alcançamos o cume de La Cotera de La Cruz, final da via ferrata. O cume, equipado com uma mesa e bancos, permite-nos desfrutar de grandes vistas sobre o Maciço Oriental dos Picos da Europa, só pelas vistas já valeu a pena subir até aqui!
O regresso faz-se pela parte de trás da Peña, por caminho muito inclinado. Aos poucos o caminho vira a sul e cruza a via ferrata, em alguns pontos mais expostos da descida deve-se estar equipado por segurança. Passamos pela escapatória intermédia do primeiro Largo e seguimos agora pelo mesmo caminho de aproximação até ao parque de estacionamento.
Ficha técnica:
Ano de construção: 2012
Iniciação: Sim (K2); Não (K4 e K5)
Tempo de acesso: 5 min
Tempo de regresso: 25 min
Distancia equipado: 190 m
Distancia total c/acessos: 1 km
Desnível total: 160 m
Pontes: 1 Tibetana
Época: Todo ano
Pago: Não
Correspondência entre as diversas Escalas de Classificação de Vias Ferratas
A Escala de Husler, que recebe o nome do seu criador Eugen Eduard Husler, divide em 5 níveis de dificuldade de A a E num intervalo que vai de pouco difícil a extremamente difícil.
Para graduar o mais objetivamente uma via e ajusta-la ao máximo ao seu nível Husler idealizou uma Cruz de Husler em que pontua de 1 a 4 os quatro aspetos mais importantes que definem a via: a força; a resistência; a experiência em montanha e os aspetos psicológicos. O resultado da Cruz de Husler da-nos o nível de dificuldade geral da via.
Em 2007 o próprio criador atualizou a escala acrescentando um nível intermédio criando uma nova escala que se gradua em K1 (fácil) a K6 (extremamente difícil) praticamente equivalente com a francesa.
IMPORTANTE, por muito “acessível” que pareça uma via ferrata, a progressão deve-se fazer sempre utilizando um sistema específico de auto-asseguramento cuja principal caraterística é a capacidade de dissipar a altíssima energia que advém dos elevados factores de queda que se geram nos acidentes em ferratas.
A Via Ferrata Camaleño está situada na povoação de Los Llanos a meio da estrada CA-185 entre Potes e Fuente Dé. A partir de Potes fica a cerca de 9,5 km. Via ferrata curta e vertical com uma ponte tibetana aérea, suas impressionantes vistas do Maciço Oriental dos Picos da Europa e seu desenho lógico e espetacular fazem desta via uma das melhores da Cantábria.
A via consta de 3 largos, os dois primeiros são de iniciação, o terceiro conta com três possibilidades, a primeira consiste em cruzar a ponte tibetana seguida de uma zona de três extra-prumos, considerada K4, a segunda é uma escapatória que sobe vertical ao topo e não apresenta qualquer dificuldade, considerada K2 e a terceira opção é um troço em travessia muita difícil que vai ao bordo do tecto da rocha com dois passos libres e fortes extra-prumos, só recomendado a quem tem experiência de escalada, considerada K5. Nós optamos pela primeira opção, seguimos pela ponte tibetana, considerada K4. Sem dúvida que se trata de uma via para todo o tipo de praticantes pelas suas múltiplas opções que fazem com que cada um encontre a via que melhor se adequa à sua capacidade física e experiência na modalidade.
A aproximação é mínima, cinco minutos. Estacionado o carro e equipados, dirigimo-nos à característica parede de Peña de La Cotera de La Cruz por um caminho que sobe até ao primeiro Largo da via. A parede vertical permite ganhar altura rapidamente, chegando ao segundo Largo. Aqui o caminho de regresso cruza-se, o que permite ter desde já uma escapatória… Continuamos por nova parede vertical até ao nível da ponte tibetana, aqui podemos seguir subindo evitando a ponte vertical ou como nós, atravessar os oito metros da ponte tibetana, troço muito aéreo com o cabo pouco tenso, proporcionando uma emoção extra, vale a pena! A saída da ponte têm um troço mais exposto, com grandes vistas sobre Los Llanos, seguimos e pouco depois alcançamos o cume de La Cotera de La Cruz, final da via ferrata. O cume, equipado com uma mesa e bancos, permite-nos desfrutar de grandes vistas sobre o Maciço Oriental dos Picos da Europa, só pelas vistas já valeu a pena subir até aqui!
O regresso faz-se pela parte de trás da Peña, por caminho muito inclinado. Aos poucos o caminho vira a sul e cruza a via ferrata, em alguns pontos mais expostos da descida deve-se estar equipado por segurança. Passamos pela escapatória intermédia do primeiro Largo e seguimos agora pelo mesmo caminho de aproximação até ao parque de estacionamento.
Ficha técnica:
Ano de construção: 2012
Iniciação: Sim (K2); Não (K4 e K5)
Tempo de acesso: 5 min
Tempo de regresso: 25 min
Distancia equipado: 190 m
Distancia total c/acessos: 1 km
Desnível total: 160 m
Pontes: 1 Tibetana
Época: Todo ano
Pago: Não
Correspondência entre as diversas Escalas de Classificação de Vias Ferratas
A Escala de Husler, que recebe o nome do seu criador Eugen Eduard Husler, divide em 5 níveis de dificuldade de A a E num intervalo que vai de pouco difícil a extremamente difícil.
Para graduar o mais objetivamente uma via e ajusta-la ao máximo ao seu nível Husler idealizou uma Cruz de Husler em que pontua de 1 a 4 os quatro aspetos mais importantes que definem a via: a força; a resistência; a experiência em montanha e os aspetos psicológicos. O resultado da Cruz de Husler da-nos o nível de dificuldade geral da via.
Em 2007 o próprio criador atualizou a escala acrescentando um nível intermédio criando uma nova escala que se gradua em K1 (fácil) a K6 (extremamente difícil) praticamente equivalente com a francesa.
IMPORTANTE, por muito “acessível” que pareça uma via ferrata, a progressão deve-se fazer sempre utilizando um sistema específico de auto-asseguramento cuja principal caraterística é a capacidade de dissipar a altíssima energia que advém dos elevados factores de queda que se geram nos acidentes em ferratas.
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